• Rio de Janeiro Brasil
  • 14-18 Novembro 2022

Flores que decoram e alimentam de Macroptilium lathyroides (L.) Urb como fontes de compostos fenólicos com potencial bioativo

Autores

Almeida, C.E.S. (UEPA) ; Lima, M.M. (UFPA / IFPA) ; Cruz, W.P. (UNIFESSPA / IFPA) ; Franco, A.R.B. (UFPA / IFPA) ; Nascimento, W.L. (UEPA) ; Collinge, M.D.R. (UFPA / IFPA) ; Silva, V.L.D. (UFPA / IFPA) ; Coutinho, R.M.P. (UFV / IFPA)

Resumo

Macroptilium lathyroides (L.) Urb. é uma leguminosa e possue poucos estudos a respeito de sua composição química. O objetivo do presente estudo foi quantificar os conteúdos de fenólicos e antocianinas totais pelo método colorimétrico Folin- Ciocalteau e identificar os compostos fenólicos através de Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC-MS). Os prováveis fenólicos identificados nesse estudo foram Ácido clorogênico, Ácido p-hidroxibenzóico, Vitexina/Isovitexina, Resveratrol, Quercetina e Orientina. Diante destes resultados, essa flor pode ser considerada uma fonte natural saudável, rica em antioxidantes e pigmentos, podendo colorir naturalmente suas refeições.

Palavras chaves

Macroptilium lathyroides;; Compostos fenólicos;; antocianinas.

Introdução

A Química dos Produtos Naturais sofreu avanços consideráveis na química orgânica que possibilitou o isolamento e caracterização de substâncias produzidas pelo metabolismo secundário de plantas. Através desse ramo da química é possível perquirir compostos de interesse, de pesquisadores e indústrias, a fim de se conhecer a composição química das plantas, e assim exceler a capacidade bioativa de muitas substâncias naturais (Berlinck, Borges, Scotti & Vieira, 2017). De acordo com Silva, Carneiro, Edvan e Santiago (2017), Macroptilium lathyroides (L.) Urb. é uma espécie que apresenta limitações de crescimento e desenvolvimento quando expostas ao solo com característica hidromórfica, todavia vegeta em locais mal drenado e com pH baixo. Essa espécie é uma leguminosa que apresenta caules eretos e suas flores com coloração vermelho-violáceas ou azul- violáceas. As flores comestíveis agregam um aroma fresco e exótico, sabor delicado e um apelo visual que as torna cada vez mais utilizadas na culinária gourmet. Dahlia mignon, Rosa damascena 'Alexandria', Calendula officinalis L. e Centaurea cyanus L. estão entre as flores comestíveis mais populares (Fernandes, Casal, Pereira, Saraiva e Ramalhosa, 2017). A M. lathyroides é uma das espécies em que se apresenta poucos relatos a respeito de sua composição química, porém, sabe-se que a mesma é rica em flavonoides, alcaloides, terpenóides e esteroides (Sousa et al. 2017;). Os flavonoides são uma classe de polifenóis, sendo subdividido em: flavonas, flavanonas, isoflavonas, flavanóis e antocianinas. Os compostos fenólicos são produzidos por meio do metabolismo secundário de plantas e exercem diversas funções, dentre elas como contribuinte na pigmentação de vegetais (Rossa et al. 2017). Segundo Santos, Sena, Costa, Santos e Santos (2018), os compostos fenólicos são conhecidos pelas suas propriedades antioxidantes naturais, presentes nas antocianinas, e várias outras atividades biológicas. As antocianinas são compostos fenólicos responsáveis por pigmentações de flores, frutas, folhas, caules e raízes de plantas da família dos flavonoides. Os compostos fenólicos compreendem substâncias que apresentam anel aromático com um ou mais substituintes hidroxílicos, incluindo seus grupos funcionais (Rossa et al. 2017; Condori, Aro, Cáceres e Mendoza, 2020). As antocianinas, além de pigmentos, desempenham atividade antioxidante onde apresentam-se em diferentes estruturas em equilíbrio. São componentes químicos que dependem do pH da solução, da temperatura, luminosidade, dentre outros fatores determinantes. Trata-se, portanto, de um composto químico que apresenta alguns padrões de estabilidade, tornando difícil identificar um único fator que explique suas mudanças de coloração e propriedades funcionais (De Paula, Heemann, Heemann e De Lima, 2019). Pesquisadores relatam diversas propriedades funcionais atribuídas às antocianinas, como a redução de estresse oxidativo, potencial antividade anticarcinogênica, cardiovasculares, diabetes, entre outros (Flores-Aguilar, Flores-Rivera, Del, 2018; Hurtado e Charfuelan, 2019). Chefs de todo o mundo se esforçam para ir além do comum no preparo de novas receitas, enfeitando seus pratos com flores ou usando-os como ingredientes em saladas, sopas, entradas, sobremesas e bebidas (Pires et al. 2018). Este presente trabalho teve por objetivo quantificar os fenólicos e antocianinas totais e identificar compostos fenólicos presentes em extrato fitoquímico de flores de Macroptilium lathyroides (L.) Urb. visto que essa espécie é rica em flavonoides e outros componentes, mas inópia de relatos na literatura quanto a esses compostos, apontando essa flor como uma possível alternativa potencial comestível.

Material e métodos

O material botânico foi coletado em uma via principal do Núcleo Nova Marabá, cidade de Marabá, estado do Pará. O material foi separado manualmente visando se obter as flores, com a eliminação dos caules. As flores foram submetidas a imersão em água destilada. O processo de extração do pigmento antociânico foi realizado de acordo com a metodologia adaptada de Fuleki e Francis (1968). Primeiramente, as flores foram pesadas e, posteriormente, foram submergidas em água destilada. Na sequência, as flores foram transferidas para um almofariz para se realizar a maceração do material com o auxílio de um pistilo em porcelana. Devidamente pesadas e trituradas 36g das pétalas de flores, foi adicionado 165 ml de solvente extrator na proporção 70:30 (Etanol-Água). Em seguida, foi adicionado solução de HCl 0,1M até que o meio fosse ajustado para pH=2. O material foi transferido para frasco âmbar e deixado em repouso durante 72 horas em refrigerador a 5ºC, ao abrigo da luz para evitar a degradação ou oxidação dos compostos químicos. Após esse período, foi realizado uma filtração simples do material em ambiente com baixa luminosidade e novamente armazenado em outro frasco âmbar. A fim de se obter um extrato concentrado, toda a amostra foi submetida a evaporador rotativo à vácuo com temperatura igual a 40ºC. O balão de fundo redondo com junta esmerilhada foi envolto com papel alumínio para que o material contido não tivesse contato constante com a luminosidade. A determinação dos compostos fenólicos foi realizada pelo método colorimétrico Folin- Ciocalteau. As alíquotas do extrato aquoso foram diluídas com álcool etílico 70%, onde 1 ml de extrato aquoso foi diluído em balão volumétrico, na ausência de luz, até que se atingisse 25ml de solução final. Em um tubo de ensaio foi adicionado 600 μL da amostra diluída e em seguida adicionada 3000 μL do reativo de Folin-Ciocalteau 2N. Após adição do reagente, foi realizado a homogeneização da mistura em agitador vortex, onde posteriormente foi deixado em repouso por 3 minutos. Após esse período, foi acrescentado ao tubo de ensaio 2400 μL de carbonato de sódio (Na2CO3) a 7,5% e homogeneizado novamente em agitador vortex. A seguir, a mistura foi deixada em repouso por 1 hora. Após esse período de incubação à temperatura ambiente, a absorbância foi mensurada em espectrofotômetro UV-vis Cary 60-Agilent Technologies a um comprimento de onda de 760 nm, usando a água destilada como branco. Para a realização da curva padrão (Figura 1), utilizou-se o ácido gálico nas concentrações de 50, 100, 150, 200, 250, 350, 400, 450 e 500 mg.mL–1 dissolvido em água destilada. A partir da reta obtida, realizou-se o cálculo do teor de fenólicos totais, expressos em equivalentes de ácido gálico (mg de ácido gálico.100 g–1 da amostra úmida).

Resultado e discussão

Os compostos bioativos nas flores, como noutros vegetais, são metabolitos secundários da planta, e incluem, por exemplo, carotenoides e compostos fenólicos (dentro destes encontram-se os flavonoides e as antocianinas), os quais estão associados a benefícios para a saúde humana. Esses compostos têm sido a base de muitos estudos em flores comestíveis, verificando-se que os seus teores variam entre espécies e de acordo com outros fatores, incluindo o período de floração, solo e clima (Fernandes, Casal, Pereira, Saraiva e Ramalhosa, 2016). Observou-se que os resultados obtidos para os teores de polifenóis totais (284,51 mgGAE/100g), antocianinas totais (1131,97 mg/100g) e capacidade antioxidante (14,88 μmol de Trolox/g presents na Macroptilium lathyroides (L.) Urb. vermelho-violáceas, foram significativos, sendo superiores a alguns trabalhos da literatura (Tabela 1). O teor de antocianina pode ser determinado por vários métodos, por esse motivo as concentrações podem ser variáveis. Além disso, esses teores podem ser influenciados de acordo com as condições em que o material exposto, como o clima, a temperatura, iluminação, cultivo (Luciana, Stringheta, Oliveira, 2008). Os compostos fenólicos totais, em flores comestíveis, são muito variáveis. No estudo de Gonçalves, Silva e Carlos (2019), com flores comestíveis, o conteúdo de fenólicos totais, variou de 0,14 a 3,2 g EAG/100g, sendo maior nas flores de capuchinha-laranja e de amor-perfeito com médias de 3,2 e 2,9 g EAG/100g, respectivamente. Os valores de antocianinas totais encontrados em algumas flores comestíveis variaram entre 2,8 mg/100 g a 58,9 mg/100, sendo que os maiores teores foram das flores capuchinha-laranja e amor-perfeito com teores de 58,9 e 45,1 mg/100g, respectivamente. Para Da Silva, Wiest e Carvalho (2016) o teor de compostos fenólicos no hibisco vermelho e branco foi de 155,85 ± 0,95 e 84,68 mg EAG/100g, respectivamente. Já a dosagem de antocianinas encontrada na amostra foi de 85,71 e 10,87 mg/100g, respectivamente, demonstrando assim que os teores encontrados nas flores estudadas são relevantes. Quanto à atividade antioxidante de flores, de acordo com Souza, Nascimento, Stringheta, Barros (2020), os dados referentes ao ensaio das flores de capuchinha vermelha (Tropaeolum majus L.) apresentaram capacidade antioxidante que variaram de 13,59 μmol de Trolox/g seguido pelas flores alaranjadas 4,10 μmol de Trolox/g e amarelas 2,99 μmol de Trolox/g, através do método ABTS. Para Souza et al. (2020), as flores vermelhas apresentaram a maior capacidade antioxidante por conterem a maior concentração de compostos fenólicos o que poderiam ser mais utilizadas na alimentação humana devido aos seus potenciais benefícios para a saúde. Os resultados obtidos pela análise de CLAE do extrato fitoquímico (Figura 3) indicam presença de vários compostos fenólicos. Esses compostos foram relacionados para a prevenção de doenças crônico- degenerativas, como diabetes, declínio cognitivo e doenças cardiovasculares, bem como diferentes tipos de câncer através da inibição de sua iniciação e progressão pela modulação de genes envolvidos em processos de regulação chave (Pires et al. 2018). Figura 3. Cromatograma de HPLC – MS/MS do extrato da flor de Macroptilium lathyroides (L.) Urb. Os compostos orgânicos presentes no cromatograma são de autoria de Rossa et al. (2017). Portanto, o consumo de diversos tipos de flores comestíveis traz benefícios à saúde do consumidor, pois são uma boa fonte de fitoquímicos, incluindo compostos fenólicos (Fernandes et al., 2017). Os principais compostos químicos presentes no extrato da flor de M. lathyroides (Tabela 2), são conhecidos na literatura por apresentarem ação antioxidantes. A análise revelou alguns compostos também presentes no açaí e na uva (Da Silva e Rogez, 2013; Gordon et al. 2012; Di Lecce, Jáuregui, Tresserra-Rimbau, Quifer-Rada e Lamuela- Raventós, 2014). Os resultados mostram grande variabilidade de compostos fenólicos presents na flor de Macroptilium lathyroides (L.) Urb.e sua concentração elevada como fontes de fenólicos bioacessíveis com grande atividade antioxidante, mostrando uma bioacessibilidade quando comparada à outras flores comestíveis, já estudadas. De acordo com Pires et al. (2018), as flores podem conter uma variedade desses antioxidantes naturais, como ácidos fenólicos e flavonóides, sendo sua presença fortemente relacionada à sua cor, seja diretamente (por exemplo, antocianinas e outros pigmentos flavonóides) ou indiretamente através dos processos de copigmentação. Os teores de fenólicos e antocianinas totais avaliados nos extratos obtidos de M. lathyroides foram relativamente altos se comparado a outros estudos da literatura. Através da análise do cromatograma, pôde-se verificar diferentes compostos fenólicos, tais como, ácido clorogênico, ácido p-hidroxibenzóico, Resveratrol, Quercetina e Orientina (Tabela 2). De acordo com Santos, Galindo e Queiroz (2020); Benzaque (2009, esses compostos possuem grandes propriedades antioxidantes e, além disso, ajudam a dimimuir os níveis ruins de LDL, atuam no sistema central como calmante, sendo o resveratrol um dos maiores antioxidantes da pele, a quercetina atuando como ação cardiovascular, câncer, doenças neurodegenerativas, entre outros. Destarte, estes dados podem contribuír para o conhecimento da atividade biológica das flores vermelhas de M. lathyroides favorecendo a busca por novos agentes terapêuticos e na possibilidade de outras aplicações, além das medicinais, podendo ser utilizada na alimentação humana devido aos seus potenciais benefícios à saúde.

figura 1; figura 2

Figura 1. Otimização da curva padrão de ácido gálico; Figura 2. processo de obtenção da amostra utilizada para a determinação analítica instrumental.

tabela1; figura 3; tabela 2

Tabela 1 Média (x) do teor de polisfenóis e antocianinas totais; Figura 3. Cromatograma de HPLC – MS/MS; Tabela 2 Identificação por HPLC- MS/MS.

Conclusões

Os dados obtidos neste trabalho podem contribuír para o conhecimento da atividade biológica das flores vermelhas de M. lathyroides favorecendo a busca por novos agentes terapêuticos e na possibilidade de outras aplicações, além das medicinais, podendo ser utilizada na alimentação humana devido aos seus potenciais benefícios à saúde.

Agradecimentos

Ao IFPA/Campus Marabá Industrial. Ao CNPq (bolsista), à Faculdade de Química e Biotecnologia – Universidade Federal do Pará, à Universidade do Estado do Pará (UEPA, Marabá/PA), Universidade do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA).

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