• Rio de Janeiro Brasil
  • 14-18 Novembro 2022

UMA PROPOSTA METODOLOGICA PARA O ENSINO DOS CONTEÚDOS DE QUÍMICA PARA A 1 SÉRIE DO ENSINO MÉDIO, INTERVENÇÃO NA ESCOLA ESTADUAL AUGUSTO DOS ANJOS DE MACAPÁ-AP

Autores

Lobato, A.A. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Nery, T.V.P. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Barreto, D.P. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Santos, G.S. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Ferro, J.J.G. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Trindade, A.P. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Sa, J.V.A. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Santos, Y.C. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Sousa, A.C.P. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Silva, F.D. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ)

Resumo

A importância do professor no processo de aprendizagem do aluno é primordial, por conta dessa responsabilidade que o docente precisa de usar métodos de ensino que incentivam o aluno a aprender e desenvolver suas atividades cognitivas. Por esse motivo, o presente trabalho tem como objetivo analisar o grau de dificuldade que as turmas do 1º ano do Ensino Médio, da Escola Estadual Augusto dos Anjos, têm com os assuntos de química da sua matriz e com base no resultado propor uma metodologia através de um material de apoio, que os auxiliem nas avaliações com consulta. O material se mostrou eficaz, uma vez que 64,3% dos alunos que o utilizaram na avaliação com consulta afirmaram ter ajudado bastante, enquanto que 35,7 afirmaram que os ajudaram parcialmente. 78,6% dos alunos que não utilizaram.

Palavras chaves

Aprendizagem; Metodologia; Química

Introdução

A importância do professor no processo de aprendizagem do aluno é primordial, por conta dessa responsabilidade que o docente precisa de usar métodos de ensino que incentivam o aluno a aprender e desenvolver suas atividades cognitivas. As ciências exatas são vistas pelos alunos como uma barreira, antes mesmo do discente conhecer a componente curricular, essas dificuldades segundo Schossler e Dullius (2012), relacionam-se principalmente ao fato de que estas componentes curriculares envolvem o raciocínio lógico, onde o aluno precisa relacionar os conteúdos para uma melhor compreensão. O método tradicional do uso dos livros e resoluções de problemas não estão errados, é importante que o professor incentive o aluno a ser habituado com o livro didático, no entanto o problema está quando o docente torna esse método monótono e sem flexibilidade, refletindo no grau de entendimento do aluno, por exemplo, a química possui sua linguagem própria, utilizando sinais e símbolos um tanto incomuns para os que se deparam com ela de princípio, além de que ela é fragmentada envolvendo conceitos abstratos bastante específico, e não buscar metodologias que auxilie o aluno a compreender essa linguagem, resulta na evasão dele para com a disciplina. (BARBOSA, JÓFTILI e SILVA, 2005). Por esse motivo, o presente trabalho tem como objetivo apresentar uma proposta metodológica através de um material que auxiliará os alunos do 1º ano do Ensino Médio, da Escola Estadual Augusto dos Anjos, ademais, realizar a coletas de dados quanto a sua eficiência.

Material e métodos

Foram selecionadas todas as turmas do 1º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Augusto dos Anjos, neste momento vale ressaltar que houve apenas a participação de 36 alunos, distribuídos em 5 turmas (1ºA, 1ºB, 1ºC, 1ºD, 1ºF). Foi utilizado de um formulário, na plataforma do Google Forms, para coletar os dados sobre o grau de dificuldade das turmas sobre os assuntos de química. Após a coleta de dados concluiu- se que os alunos possuíam mais dificuldades nos cálculos e seus desenvolvimentos, seguido da linguagem da química e a falta de experimentos e jogos. No mesmo questionário, os alunos demostraram entusiasmo sobre a criação de um material de apoio que os auxiliassem em atividades avaliativas, 98% deles acreditaram que seria eficaz. Após a coleta de dados foi questionado a professora, supervisora do PIBID, sobre qual assunto, no decorrer dos bimestres, os alunos tiveram mais dificuldades, e o assunto apontado foi sobre modelos atômicos, com base nisso foi criado um material de apoio. Para o uso do material foi proposta uma avaliação onde foram selecionados 36 alunos e os mesmos foram separados em dois grupo com 18 alunos cada, o grupo A e B. O grupo A utilizaram do material e o grupo B não utilizaram dele. Após isso houve a coleta de dados quanto a eficiência do material de apoio, através de outro formulário.

Resultado e discussão

Para avaliarmos a valência do material de apoio, também foi criado um formulário na plataforma Google Forms, o mesmo foi aplicado tanto para os alunos que utilizaram do material quanto aos que não utilizaram. A figura 1 mostra um gráfico com a porcentagem por alternativas, onde 64,3% dos alunos que utilizaram do material (grupo A) afirmaram que ele ajudou bastante, enquanto que 35,7% responderam que ajudou parcialmente. Na figura 2 a relação é quanto a expectativa do uso do material para os alunos que não utilizaram dele (gurpo B), uma vez que durante a aplicação deste formulário, eles tiveram acesso a ele. Concluísse que 78,6% dos alunos que acreditavam que se estivesse com o material durante uma avaliação com consulta ele ajudaria muito, já 21,4% dos alunos acreditavam que ajudaria parcialmente. Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB-9394/96 (BRASIL, 1996) dispõem que “a educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. Os meios de ensino estão voltados para as metodologias do docente, elas refletem diretamente no modo como o professor está disposto a ensinar. Segundo Zabalda (2006) o professor precisa de ter competências, tais como planejar, organizar, separar os assuntos disciplinares e de ensino aprendizagem, além de estar disponível sempre que o aluno precisa de esclarecimentos. Libâneo (1994) diz que o professor é fundamental para construir um ambiente agradável em sala de aulas, a partir do momento em que ele enxerga as falhas nos alunos e trabalha para minimizar as consequências dessas barreiras.

FiFURA 1

Relação das respostas sobre “Somente para QUEM USOU DO MATERIAL DE APOIO. O material foi útil para lhe auxiliar na prova?”

FIGURA 2

Relação das respostas sobre “Somente para quem NÃO USOU DO MATERIAL DE APOIO. Analise o material e responda, ele iria ser útil para o auxílio da prova

Conclusões

No momento em que conseguimos identificar as dificuldades da turma foi possível construir um material que os auxiliassem. Uma vez que o docente cria um ambiente favorável para o desenvolvimento do aluno, o mesmo se sentirá mais a vontade com disciplina O material auxiliou tanto o aluno quanto ao professor, pois os alunos mostram-se satisfeitos quanto a efetividade do material, uma vez que 64,3% dos que o utilizaram afirmaram ter os auxiliados bastantes, já 78,6% dos alunos que não o utilizaram afirmaram que ele teria os ajudado muito.

Agradecimentos

CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. UEAP - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ

Referências

BARBOSA, R.M.S.N; JÓFILI, Z.M.S; SILVA, J.M. O FALADO E O ENTENDIDO: UM ESTUDO DA LINGUAGEM QUÍMICA NA SALA DE AULA E DA PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES DE SUA IMPORTÂNCIA PARA A APRENDIZAGEM DOS ALUNOS. IV ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS. 2005, Pernambuco.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996. BRASIL.

LIBÂNEO, J. C. Didática. – São Paulo: Cortez, 1994 (Coleção magistério 2º grau. Série formação do professor).PEDAGÓGICAS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES. 1ª ed / Uberlândia–MG: Edibrás, 2018.

SCHOSSLER, A; DULLIUS, M. M. Tendências para o ensino de ciências exatas. 2012.

ZABALZA, M. A. Competencias docentes del profesorado universitário: calidad y desarrollo profesional. Madrid: Narcea, 2006.

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