Autores
Ibaceta, D.X.C. (INACAP - CHILE) ; Serpa, E.T.B. (FATEC SOROCABA) ; Menéndez, M.B.T. (INACAP - CHILE) ; Leme, R. (FATEC SOROCABA) ; Bálsamo, P.J. (FATEC SOROCABA) ; Albornoz, P.H.M. (INACAP - CHILE) ; Rezende, M.L. (FATEC SOROCABA)
Resumo
Neste trabalho foram realizados testes de fitotoxicidade utilizando Lactuca sativa
L. e Allium cepa com o objetivo de avaliar os efeitos fitotóxicos e genotóxicos do
As presente em solução e no elutriato de solos contaminados. Os resultados
indicaram que o As promoveu inibição da germinação e do crescimento das sementes
de Lactuca sativa L. Constatou-se que o As não apresenta potencial mutagênico para
o biondicador utilizado. Entretanto é genotóxico para Allium cepa, induziu a
formação de aberrações cromossômicas e, mesmo com os efeitos deletérios gerados
pelo elutriato contendo As, as raízes continuaram a se desenvolver mesmo em altas
concentrações, o que permite inferir que a espécie Allium cepa pode ser utilizado
na biorremediação ambiental de solos contaminados por As.
Palavras chaves
Elutriato; Arsênio; Toxicidade
Introdução
A poluição do solo por metais pesados tornou-se um problema global devido ao
intenso aumento da industrialização e de atividades da agricultura e mineração.
Os metais pesados são altamente tóxicos porque, ao contrário da matéria
orgânica, não são biodegradáveis e podem mudar seu estado de oxidação e deslocar
elementos, além de serem altamente persistentes na natureza (ASHRAF et al.,
2019).
Por esta razão é necessário encontrar métodos eficazes que proporcionem uma
solução para este problema, o qual é intensificado nas regiões onde as
atividades de mineração são realizadas. Nessas áreas há uma grande possibilidade
de encontrar elementos pesados oriundos dos processos da mineração. É sabido que
determinados metais são naturalmente encontrados na natureza, mas devem ser em
baixa quantidade, pois em elevadas concentrações podem levar ao desenvolvimento
de diversas doenças degenerativas, neurológicas e câncer, dentre outras
(AGUILLAR et al., 2020).
Dentre os metais pesados destaca-se o arsénio, naturalmente presente, em níveis
elevados, nas águas subterrâneas de vários países e em regiões fronteiriças à
atividade de mineração. Sua concentração média na crosta terrestre é de
aproximadamente 2mg/Kg. É encontrado na forma de arseniatos, com sulfetos e em
associação com muitos outros minerais metálicos, e ocasionalmente em sua forma
elementar. Embora concentrações muito baixas de As estimulem o crescimento das
plantas, não é essencial para seu desenvolvimento das plantas, reduzindo sua
germinação e crescimento quando em altas concentrações (SOARES, 2019).
O principal efeito do As nas plantas está associado à destruição da clorofila
como consequência da inibição da produção de enzimas. Como o As é tóxico para os
seres humanos, o consumo de partes consumíveis de plantas contendo As acumulado
é prejudicial, considerando que concentrações de nutrientes de 0,5 a 10 mg/L são
tóxicas para várias espécies de plantas (PEREIRA et al., 2013).
A Ecotoxicologia é a parte da toxicologia ambiental voltada para a avaliação dos
efeitos causados por contaminantes na biota de ecossistemas, considerando a
influência de fatores de origem natural e antrópicos com o objetivo de avaliar o
efeito de contaminantes sobre os organismos vivos, possibilitando assim, a
avaliação de risco e a criação de valores orientadores para disposição ambiental
e para a tomada de decisões para a preservação do meio ambiente (COSTA et al.,
2008). Estes estudos são realizados através da aplicação de bioensaios em
condições controladas e as plantas têm sido consideradas bioindicadores
eficientes, tornando-se um importante instrumento para o monitoramento de
diversos poluentes.
Dentre as espécies vegetais mais utilizadas em bioensaios destacam-se a Lactuca
sativa L., Allium cepa L., Tradescantia sp., Vicia faba L. e Zea mays L. (ARAGÃO
et al., 2020).
A alface (Lactuca sativa L.) é uma eudicotiledônea da família Asteraceae.
Originária do Oriente Médio, é consumida mundialmente, sendo utilizada como
bioindicador de toxicidade por possuir características vantajosas para as
análises, tais como baixo custo, fácil manuseio, fácil e rápida germinação;
grande quantidade de sementes e por sua alta e constante sensibilidade a
toxinas, além de sua facilidade de cultivo e adaptabilidade às condições de
laboratório (FERMINO, 2022).
Testes utilizando a cebola Allium cepa tem sido bastante abordado na literatura,
pois permitem avaliar simultaneamente aberrações cromossômicas, formação de
micronúcleo e alterações no ciclo mitótico. Esse teste está enfocado na
análise de células meristemáticas proveniente de raízes germinadas a partir
da exposição a compostos químicos (PESNYA e ROMANOVSKY, 2013).
Neste trabalho foram realizados testes de fitotoxicidade utilizando os espécimes
Lactuca sativa L. e Allium cepa com o objetivo de avaliar os efeitos fitotóxicos
do Arsênio (As) em amostras de solo. Foram avaliados os efeitos do As presente
em solução diretamente sobre sementes das referidas plantas, bem como quando
presente no elutriato obtido de solos simuladamente contaminados com o As.
Espera-se, com os resultados obtidos neste trabalho, contribuir com a comunidade
científica por meio da divulgação de dados relevantes para estudos de química
ambiental e toxicologia.
Material e métodos
Para a realização deste estudo utilizou-se uma mistura de terra orgânica e areia
fina, previamente contaminada com solução de diferentes concentrações (0, 15,
150, 1500 e 3000 mg/Kg) de Na2HAsO4.7H2O. O elutriato referência para o trabalho
foi preparado a partir das amostras de solo utilizadas durante um ensaio de
fitorremediação com Pteris vittata. Os elutriatos foram preparados através da
adição de um líquido extrator (água destilada) a uma porção de solo na proporção
de 1:4 (solo: líquido). Logo depois, a mistura foi submetida a agitação por 24h
e decantada por 2h. Finalmente, o sobrenadante foi centrifugado durante 30
minutos a 3,8 rpm (NBR 15.469, 2007). O elutriato resultante foi utilizado como
meio de exposição para germinação de sementes de Lactuca sativa L. (alface) e
Allium cepa (cebola). Para a determinação da fitotoxicidade do As por meio da
germinação de sementes de alface foram utilizadas placas de petri (100 mm x 15
mm) contendo papel de filtro sobre o qual foram distribuídas 10 sementes, as
quais foram cobertas com a solução ou elutriato analisado. As placas foram
envolvidas com uma película de PVC e uma folha de papel de alumínio. O sistema
foi mantido durante 7 dias a uma temperatura de 22 ° C, sem incidência de luz.
Após 7 determinaram-se quantidade de sementes germinadas em cada placa, o
crescimento de seus cotilédones e sua massa fresca. As análises foram realizadas
em triplicata. Para a avaliação da fitotoxicidade foram determinados os
parâmetros indicadores: germinação relativa de sementes, crescimento relativo
das raízes, e índice de germinação, segundo a metodologia de GERBER et. al.
(2017) apud GUEVARA et. al. (2018). Para análise de genotoxicidade e
mutagenicidade, 100 sementes de Allium cepa foram mantidas em placa de petri com
papel de filtro, umedecidos com 2mL de água destilada para germinação por 3
dias. Após esse período, foram adicionados 2 mL de cada concentração de
elutriato em cada placa. Os testes foram realizados em triplicata para cada
grupo, além de controle negativo (água destilada) e controle positivo (formol
3%). Após 48h de exposição, as raízes foram coletadas e fixadas em Carnoy por
24h e mantidos em geladeira. Para preparo das lâminas, as raízes foram
submetidas a 3 lavagens de 5 minutos cada para remoção do fixador. Procedeu-se
com a hidrólise em HCl 1N, em banho maria à 60°C, por 11 minutos. As raízes
foram novamente lavadas em 3 banhos de água destilada por 5 minutos para retirar
o excesso de ácido. Transferiu-se as raízes para frascos protegidos da luz
contendo reativo de Schiff, por 2h. Em seguida as raízes foram coletadas e
colocadas sobre lâmina de vidro e cortadas com bisturi na porção apical (coifa).
Adicionou-se uma gota de carmin acético sobre o meristema e cobriu-se com
lamínula. Cuidadosamente pressionou-se a lamínula para distribuir uniformemente
as células para observação em microscópio óptico. Foram analisadas 1000 células,
de 5 lâminas de cada triplicata, de cada grupo.
Resultado e discussão
Determinação da fitotoxicidade do As por meio da germinação de sementes de
alface
A Tabela 1 apresenta a quantidade média de sementes de alface (Lactuca sativa
L.) germinadas para cada concentração e meio de exposição ao As avaliados,
enquanto a Tabela 2 apresenta sua massa fresca, os comprimentos médios de seus
cotilédones e comprimento relativo, AR (%), para cada concentração e meio de
exposição ao As avaliados.
É possível observar que as sementes de Lactuca sativa L. do grupo controle
germinam na ausência do As, enquanto o aumento da concentração desse metal afeta
diretamente a germinação, reduzindo proporcionalmente a quantidade de sementes
germinadas. O mesmo comportamento foi observado para a massa e o comprimento das
espécies germinadas.
Isso se deve ao fato de que o As apresenta efeitos fitotóxicos. De acordo com
LIAO et al. (2022), sua toxicidade está fortemente associada à sua forma
química, sendo a espécie trivalente (As+3) mais tóxica que as formas
pentavalente (As+5) e metilada.
JAHAN et al. (2003) confirmaram que espécies vegetais expostas a quantidades
excessivas de As, tanto no solo quanto quando cultivadas em solução, exibiram
sintomas de toxicidade como: inibição de germinação, diminuição na altura da
planta, depressão no perfilhamento, redução no crescimento da raiz e da parte
aérea, menor produção de frutos e grãos e, eventualmente, morte.
A análise comparativa entre os elutriatos de solo e a solução de Na2HAsO4.7H2O
permite observar que esse último apresenta um efeito de inibição maior que o
apresentado pelos elutriatos. Tal comportamento pode ser justificado pelo efeito
quelante exercido pelo solo. De acordo com CESAR et al. (2014), as moléculas de
matéria orgânica, uma vez em déficit eletrônico, são capazes de sequestrar
cátions metálicos em solução, formando complexos estáveis.
Metais pesados possuem forte afinidade com os oxihidróxidos de ferro, que são
abundantes em solos tropicais (CESAR et al., 2011). Dessa maneira, a abundância
de goethita (FeOOH) e hematita (Fe2O3) pode reduzir significativamente a
biodisponibilidade e a toxicidade de metais no solo. As limonitas
(FeO(OH)·nH2O), hidróxidos de ferro amorfos, podem também exercer papel
fundamental nestes processos. WEERASOORIYA et al. (2003) reportam alguns
mecanismos de adsorção de arsênio em gibbsita, sugerindo que o referido mineral
desempenha papel vital na fixação do metal e decréscimo da biodisponibilidade.
A fitodisponibilidade de As é menor em solos de textura fina do que solos de
textura grossa, uma vez que o As é encontrado principalmente no solo associado
ao ferro e óxidos de alumínio, mais abundantes na fração granulométrica (MATZEN
et al., 2022).
Dentro deste contexto é possível inferir que as amostras expostas ao As
disponibilizado no solo apresentam menor efeito fitotóxico que o As em solução.
No que diz respeito ao crescimento das espécies, verificou-se que o As promoveu
inibição diretamente proporcional ao teor analisado. Segundo PEREIRA et al.
(2013), o crescimento das plântulas é geralmente mais sensível aos efeitos dos
metais pesados do que a germinação das sementes, o que justifica a germinação
das mesmas mesmo na presença do metal pesado.
Com relação a concentração de As, observou-se que sementes expostas à
concentração de 3000 mg/Kg apresentaram comportamento distinto, uma vez que
todas as sementes germinaram, apesar da exposição a um teor maior do metal. Isso
pode ser explicado devido a uma possível adaptação da espécie. Várias
observações têm sido feitas em relação a plantas que crescem em locais
contaminados com vários elementos químicos tóxicos, as quais necessitam
desenvolver mecanismos de escape ou de tolerância à toxicidade dos elementos
para a manutenção da sobrevivência. Neste sentido, SHARPLES et al. (2000) não
observaram efeitos tóxicos do As em Holcus lanatus, Agrostis capillaris e
Deschampsia cespitosa, as quais se desenvolveram em locais contaminados com este
metalóide, sugerindo que estas plantas possuem algum mecanismo de exclusão do
As. Esses dados corroboram com os resultados obtidos por SUSHANT e GHOSH (2010),
os quais permitiram observar aumento no crescimento de raízes de cebola.
A Tabela 3 apresenta os valores de índice de germinação, IG (%), para sementes
de alface (Lactuca sativa L.) nas distintas condições de teste.
Os resultados apresentados na Tabela 3 foram comparados com a classificação
utilizada por BELO (2011), que associa IG <30 como “muito fitotóxicos”. Dessa
forma, independente da concentração de As utilizada, constatou-se que esse
metalóide apresenta efeitos fitotóxicos, resultados que corroboram com as
imagens apresentadas nas Tabelas 4 e 5.
De acordo com WIERZBICKA e OBIDZIŃSKA (1998), a permeabilidade de metais pesados
em sementes está relaciona-se à estrutura do tegumento das mesmas. Assim, a
germinação da alface é mais afetada em concentrações mais altas devido à
proteção promovida pelo pericarpo e o tegumento de sua semente, restringindo a
entrada do metal (em concentrações mais baixas). Portanto, com o aumento das
concentrações de As pode ocorrer aumento da entrada desse metal nas sementes,
afetando o embrião e, consequentemente, diminuindo proporcionalmente o
percentual de germinação (PEREIRA et al., 2013)
A Tabela 4 apresenta as imagens das sementes de alface (Lactuca sativa L.) após
germinação.
Análise de genotoxicidade e mutagenicidade
A Tabela 5 apresenta os resultados de genotoxicidade e mutagenicidade para as
concentrações de As estudadas e permite observar que as células expostas à
concentração igual ou superior a 15 mg/Kg de Na2HAsO4.7H2O apresentam a
vacuolização do citoplasma (imagem indicada pela cabeça de seta), o que
caracteriza um forte indicativo de morte celular.
As duas maiores concentrações de As (1500 e 3000 mg/kg) induziram a vacuolização
dos núcleos analisados em sua totalidade, sendo um indicativo de morte celular
(tabela 5) podendo ser observado também núcleos periféricos (imagem indicada
pela seta vermelha) e células binucleadas (imagem indicada pela seta negra) e
com aumento de volume. Tal resultado corrobora com os resultados obtidos por
SOUZA (2015) para a substância 2,4-D (Diclorofenoxiacético).
Contatou-se que o As não induziu, em nenhuma concentração estudada, a formação
de micronúcleos indicando que não apresenta potencial mutagênico para o
biondicador utilizado.
Observou-se os efeitos genotóxicos do As para Allium cepa, uma vez que induziu a
formação de aberrações cromossômicas (tabela 5). Nesse teste toxicológico
temporário (48h de exposição) observa-se que mesmo com os efeitos deletérios
gerados pelo elutriato contendo As, as raízes continuaram a se desenvolver mesmo
em altas concentrações. Esse fato corrobora com o trabalho de SUSHANT e GHOSH
(2010) que observaram que mesmo em concentrações altas, o As de alguma forma
colaborou com o desenvolvimento dos bulbos de Allium cepa, exibindo estímulo de
crescimento em comparação ao grupo controle.
Assim, pode-se inferir que a espécie Allium cepa apresenta um potencial para ser
utilizado como espécie vegetal com aplicação em biorremediação ambiental de
solos contaminados por As.
Tabelas 1, 2 e 3
TAbelas 4 e 5
Conclusões
Conclui-se que os bioensaios utilizados são viáveis para a realização da
verificação da fitotoxicidade do As e que, mesmo com os efeitos deletérios gerados
pelo elutriato contendo As, as raízes continuaram a se desenvolver mesmo em altas
concentrações, o que permite inferir que a espécie Allium cepa apresenta um
potencial para ser utilizado como espécie vegetal com aplicação em biorremediação
ambiental de solos contaminados por As.
Agradecimentos
Referências
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Ecotoxicologia Aquática – Preservação e preparo de amostras. NBR 15.469, 7p., 2007.
AGUILLAR et al. Avaliação do teor de metais pesados na água do Rio Paranaíba – MG. Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n.9, p. 64781 - 64880, 2020.
ARAGÃO, F. B. et al. Lactuca sativa L.: bioindicador vegetal para prospecção de toxicidade e atividade enzimática de fungicidas. IN: Tópicos especiais em genética e melhoramento III. [livro eletrônico] / organizadores Milene Miranda Praça Fontes ... [et al.]. -- Alegre: CAUFES, 2020.
ASHRAF, S. et al. Phytoremediation: Environmentally sustainable way for reclamation of heavy metal polluted soils. Ecotoxicology and Environmental Safety, 174, p. 714-727, 2019.
BELO, S. R. Avaliação de fitotoxicidade através de Lepidium sativum no âmbito de processos de compostagem. (Dissertação de Mestrado). Universidade de Coimbra, 79 p., 2011.
CESAR, R. G. et al. (Eco)toxicologia de Metais em Solos: Conceitos, Métodos e Interface com a Geoquímica Ambiental. Rio de Janeiro: CETEM/MCTI, 2014.
CESAR, R. G. et al. Mercury, copper and zinc contamination in soils and fluvial sediments from an abandoned gold mining area in southern Minas Gerais State, Brazil, Environmental Earth Sciences, vol. 64, p.211-222, 2011.
COSTA et al. A toxicidade em ambientes aquáticos: discussão e métodos de avaliação. Química Nova, v. 31, n. 7, p. 1820-1830, 2008.
FERMINO, B. Lactuca sativa L.: BIOINDICADOR VEGETAL PARA DE TOXICIDADE DE Zn e Cu. (Dissertação de Mestrado), Instituto Federal Goiano, 2022.
GERBER, M. D. et al. Phytotoxicity of effluents from swine slaughterhouses using lettuce and cucumber seeds as bioindicators. Science of the Total Environment, 592, 86-90, 2017.
GUEVARA, M. D. F. et al. Fitotoxicidade em águas residuárias domésticas utilizando sementes como bioindicadores. Revista DAE, 216 (67), 44 – 51, 2019.
JAHAN, I. et al. Effects of arsenic on some growth parameters of rice plant. Dhaka Univ. J. Biol. Sci. 12, 71- 77, 2003.
MATZEN, S. L. et al. Soil texture and climate limit cultivation of the arsenic hyperaccumulator Pteris vittata for phytoextraction in a long-term field study. Journal of Hazardous Materials, 436, 2022.
PEREIRA, M. P. et al. Fitotoxicidade do chumbo na germinação e crescimento inicial de alface em função da anatomia radicular e ciclo celular. Revista Agro@mbiente On-line, v. 7, n. 1, p. 36-43, 2013.
PESNYA, D. S.; ROMANOVSKY, A. V. Comparison of cytotoxic and genotoxic effects of plutonium- 239 alpha particles and mobile phone GSM 900 radiation in the Allium cepa test. Mutation Research/Genetic Toxicology and Environmental Mutagenesis, 750 (1-2), 27-33, 2013.
SHARPLES, M. J. et al. Mechanism of Arsenate Resistance in the Ericoid Mycorrhizal Fungus Hymenoscyphus ericae. Plant Physiology, 124, p 1327-1334, 2000.
SOARES, T. F. S. N. BRASSINOSTERÓIDES NA SUPERAÇÃO DO ESTRESSE CAUSADO POR CHUMBO EM SEMENTES DE Brassica juncea (L.) Czern. & Coss. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Viçosa, 2019.
SOUZA, C. P. INVESTIGAÇÃO DA TOXICIDADE, CITOTOXICIDADE E GENOTOXICIDADE DE UMA FORMULAÇÃO COMERCIAL DE 2,4-D (DICLOROFENOXIACÉTICO) UTILIZANDO OS ORGANISMOS TESTES Allium cepa e Tradescantia pallida. (Dissertação de Mestrado), UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”, 2015.
SUSHANT, K. S.; GOSH, A. K. Effect of Arsenic on Photosynthesis, Growth and its Accumulation in the Tissues of Allium cepa (Onion), International Journal of Environmental Engineering and Management, v. 1 (1), pp. 39-50, 2010.
WIERZBICKA, M.; OBIDZIŃSKA, J. The effect of lead on seed imbibition and germination in different plant species. Plant Science, v.137, n.2, p.155-171, 1998.