Autores
Lobato, A.A. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Santos, L.L. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Carmo, E.T.S. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Nery, T.V.P. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Ferro, J.J.G. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Trindade, A.P. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Barreto, D.P. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Santos, Y.C. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Santos, G.S. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ) ; Batista, E.F. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ)
Resumo
As plantas medicinais constituem recurso facilmente disponíveis encontradas em
feiras, mercados populares, bem como quintais ou áreas de vegetação nativa, como
é o exemplo das folhas de alfavaca (Ocimum gratissimum Linn). O presente
trabalho estudou o extrato bruto das folhas de alfavaca com o objetivo de
investigar os compostos químicos majoritários e a citotoxicidade das folhas. As
análise fitoquímicas foram determinados através de reações de precipitação e
coloração. A citotoxidade do EBE será avaliada frente às larvas de Artemia
salina. A análise fitoquímicas detectaram metabólicos secundários, como
azuelnos, depissídios e depsidonas, fenóis e taninos. Os metabólicos secundários
econtrados possuiem propriedades de hipoglicemiante; adstringentes;
antidiarreico entre outros.
Palavras chaves
Alfavaca; Citotoxidade; Fitoquímicas
Introdução
As plantas medicinais constituem único recurso facilmente disponíveis
encontradas em feiras, mercados populares, bem como quintais ou áreas de
vegetação nativa. O Brasil constitui uma verdadeira farmacopeia viva, em virtude
da sua dimensão e variedade de ecossistemas que oferece ricas possibilidades que
podem suprir as necessidades de diversas comunidades, principalmente das
carentes (CUNHA et al., 2010). A espécie O Ocimum gratissimum L., pertencente a
família Lamiaceae é popularmente chamada de alfavaca, é uma planta rica em óleos
essenciais cujos constituintes majoritários são o timol e o eugenol, com
propriedades antioxidantes semelhantes aos taninos flobabênicos, flavonas,
flavonóis, xantonas, chalconas, auronas, flavononóis, leucoantocionidinas,
catequinas, alcaloides e terpenos (COSTA, 2016). Nesse contexto, as análises
químicas dos metabólitos secundários, bem como sua toxicidade frente ao meio
ambiente, fornecem informações imprescindíveis que agregam valor a nossa região.
Assim, com um dos solos mais férteis do planeta, a Amazônia possui ampla
diversidade de plantas muito uteis para o tratamento de diversas doenças. A
Região Norte é uma das regiões a qual a Amazônia abrange, sendo, portanto, uma
oportunidade para estudar as espécies que compõem a nossa região.O presente
trabalho tem como objetivos investigar os compostos químicos majoritários e
citotoxicidade do extrato bruto etanólico das folhas de Ocimum gratissimum Linn.
Além de Obter o extrato bruto etanólico da espécie, analisar a composição
química do extrato bruto etanólico da espécie por meio detriagem fitoquímica,
agregar valor as espécies de plantas da região norte da Amazônia e promover a
reflexão sobre a importância dos estudos das plantas medicinais na região
amazônica.
Material e métodos
ANÁLISE FITOQUÍMICA
Os testes fitoquímicos foram determinados
através de reações de precipitação e coloração.
(ORLANDA;VALE, 2015)
TESTE DE CITOTOXIDADE
A citotoxidade do EBE será avaliada frente às larvas de
Artemia salina baseada na técnica de Araújo et al. (2010)
com adaptações.
Resultado e discussão
Como mostra a tabela 1, os metabólicos sencundários encontrados no extrato
bruto etanólico de Ocimum gratissimum Linn foram os Azuelnos; Depissídios e
depsidonas; Fenóis e taninos. Na literatura é possível encontarar resultados
semelhantes, como no trabalho de Gontijo, Fietto e Leite (2014) que avaliaram a
atividade fitoquímica das folhas de Ocimum gratissimum Linn e também detectaram
a presença de taninos. "Nos estudos de screening fitoquímico, os compostos
fenólicos são preponderantes nessa espécie vegetal, com destaque para a classe
dos taninos, flavonoides, alcaloides, saponinas, terpenos, esteroides,
polifenois e triterpenos” (VILANOVA; MOURA; MORAES, 2018). Os taninos fazem
parte do grupo dos compostos fenólicos e agem como hipoglicemiante,
adstringentes, antidiarreico e como antioxidantes captadores de radicais livres
do oxigênio singlet (KUNYANGA et al., 2011; KHANBABAEE; VAN REE, 2001).
Depsídeos e depsidonas são uma das classes de compostos pertencentes ao grupo
dos compostos fenólicos, apresentando ação antioxidante, antiviral, atividade de
analgesia, antipirética e antitumoral (MOTA, 2013). Entende-se por azuleno os
hidrocarbonetos cíclicos, de coloração fortemente azul ou azul-violácea.
Normalemente se encontra nas essências de camomila, camolila romana e de
absinto, investigações farmacológicas e as comprovações clínicas, confirmaram o
modo de atuar o azuleno em três aspectos: antiflogístico, antialérgico e
reparador (HEUBNER, W; GROBE, F. 1993; RUIZ, 2001).
Composição química dos compostos secundários encontrados no extrato bruto etanólico de Ocimum gratissimum Linn.
Conclusões
O extrato etanaólico de Ocimum gratissimum Linn apresentou propriedades de
interesse para o mercado farmacéutico, uma vez que os metabólicos secundários
econtrados nele possui propriedades de hipoglicemiante; adstringentes;
antidiarreico e como antioxidantes captadores de radicais livres do oxigênio
single; ação antioxidante, antiviral, atividade de analgesia, antipirética e
antitumoral. Estas são propriedades econtradadas nos grupos dos Azuelnos;
Depissídios e depsidonas; Fenóis e taninos, metabólicos sencundaários presentes no
extrato de Ocimum gratissimum Linn,também conhecida como Alfavaca
Agradecimentos
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPQ), Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Universidade do
Estado do Amapá (UEAP).
Referências
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