A fitoterapia popular do mururé (Brosimum acutifolium) sob o olhar do Etnoconhecimento e da Ciência Química: abordagem temática na formação inicial de professores na Amazônia
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ÁREA
Ensino de Química
Autores
Alfaia, K.F. (UEA) ; Assis Júnior, P.C. (UEA) ; Eleuterio, C.M.S. (UEA)
RESUMO
Este estudo que versa sobre a fitoterapia popular do mururé (Brosimum acutifolium) sob o olhar do Etnoconhecimento e da Ciência Química na formação inicial de professores na Amazônia. Trabalhos publicados em periódicos, revistas e meios digitais, sustentaram o tema e o estudo teórico, evidenciaram as propriedades fitoterápicas do mururé e composição química. A atividade de campo realizada na Comunidade Trapiá, região do Rio Mamuru, possibilitou conhecer a espécie vegetal, coletar sua seiva e entrevistar pessoas que utilizam o mururé como medicamento alternativo para cura de alguma enfermidade. A relação entre os conteúdos disciplinares, a fitoterapia que envolveu dois tipos de flavonóides e a prática das garrafadas se configurou neste estudo a estratégia de diálogo e de aprendizagem.
Palavras Chaves
Fitoterapia; Mururé; Educação Química
Introdução
Este Trabalho de Conclusão de Curso tem a intenção de destacar a fitoterapia popular do mururé (Brosimum acutifolium) sob o olhar do Etnoconhecimento e da Ciência Química, temática abordada no curso de formação inicial de professores na Amazônia. A proposta desenhada para este estudo evidencia a prática tradicional de extração da seiva de mururé e sua relação com o ensino de Química. Os estudos desenvolvidos por Miranda (2007), Franca e Silveira (2015), corroboram que o Etnoconhecimento se mostra um potencial recurso de informação e de divulgação dos saberes tradicionais produzidos nos aldeados indígenas, nas comunidades ribeirinhas, pelos caboclos, quilombolas, afrodescendentes e comunidades locais de etnias específicas. Esses saberes são transmitidos de geração em geração, geralmente na forma oral e/ou através das práticas vivenciadas distante do sistema social formal. Para Mata et al. (2014), o Etnoconhecimento é uma forma de se pensar numa nova escola, com o olhar voltado para uma formação sustentável e multicultural. Este tipo de educação no entendimento de Rodrigues e Passador (2010), Miranda, Oliveira e Paranhos (2011), valoriza, promove a diversidade cultural e, sobretudo, contribui para a construção de novos saberes fundamentados na experiência e nas práticas tradicionais dessas populações. Os trabalhos desenvolvidos por Eleutério (2015); Souza et al. (2015); Assis Júnior et al. (2016); Freitas et al. (2017); Belém et al. (2017); Santos et al. (2017); Sousa et al. (2018), demonstram que quando a universidade e a escola optam pela valorização do Etnoconhecimento e outros tipos de saberes que envolvem a tradição e a cultura de diferentes contextos sociais, passam a protagonizar um novo ensino e uma formação docente com novos significados. É importante ressaltar que no atual contexto, essa dinâmica não é tarefa fácil para os professores da educação básica e professores formadores, a maioria destes são frutos de uma formação pedagógica precária. Para Gatti e Barretto (2009), a formação de professores ainda não apresenta condições satisfatórias visto que, os currículos não priorizam questões ligadas a experiência da prática profissional, seus fundamentos metodológicos e formas de trabalhar em sala de aula, não demonstram uma relação efetiva de entre teoria, prática e cotidiano na formação docente. As pesquisas desenvolvidas durante o processo de formação inicial de professores de Química da Universidade do Estado do Amazonas, têm possibilitado olhar com outras lentes para o Etnoconhecimento, linha de pesquisa adotada no Curso de Licenciatura em Química ofertado no Centro de Estudos Superiores de Parintins – CESP. O olhar diferenciado para os saberes tradicionais permite abordar na academia, temáticas que fazem referência direta às nuances regionais específicas do contexto cultural e social amazônico. Este tipo de conhecimento na concepção de Miranda (2007) tem seu valor comprovado pela sua eficiência e utilidade prática cotidiana [...]. Para Franca e Silveira (2015), os saberes populares, os conhecimentos tradicionais, os saberes locais e outros que ainda são vistos como “desqualificados”, se mostram fundamentais para a representação de diferentes tipos de conhecimento, passando a circular concomitantemente com o conhecimento científico [...]. Os PCN+ do Ensino Médio (2002) e as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Química (2001), mostram que o conhecimento químico não pode ser visto como um saber isolado, precisa ser entendido como instrumento de formação que contribui com o exercício da cidadania, que ajuda a interpretar o mundo e intervir na realidade social. Se for apresentado como ciência, com seus conceitos, métodos e linguagens próprias, como construção histórica, relacionada ao desenvolvimento tecnológico e social, poderemos pensar numa sociedade mais justa e igualitária. Os Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio – PCNEM (2002) propõem que os conteúdos sejam organizados de acordo com a vivência individual dos alunos, considerando seus conhecimentos escolares, suas histórias pessoais, tradições culturais, relação com os fatos e fenômenos do cotidiano e informações veiculadas pela mídia. Esses documentos enfatizam mais uma vez, que a simples transmissão de informações não é suficiente para que os alunos elaborem suas ideias de forma significativa. É imprescindível que as atividades pedagógicas contribuam para que o ensino de Química promova no aluno, competências de caráter cultural e social, conferindo ao conhecimento científico dimensões mais humanas. Partindo dessa perspectiva, optamos em trazer para o contexto da formação inicial de professores de Química, a fitoterapia popular do mururé (Brosimum acutifolium) sob o olhar do Etnoconhecimento e da Ciência Química. O Etnoconhecimento orientou o estudo teórico dos flavonoides presentes na espécie investigada com a finalidade de traçar um diálogo entre o conhecimento científico/acadêmico e o conhecimento tradicional.
Material e métodos
Este estudo versa sobre a fitoterapia popular do mururé (Brosimum acutifolium) sob o olhar do Etnoconhecimento e da Ciência Química como proposta de abordagem no curso de formação inicial de professores de Química na Amazônia. A corrente filosófica que subsidiou o estudo qualitativo, envolveu a fitoterapia popular do mururé foi a dialética, que estimula o desenvolvimento de uma prática pedagógica significativa, possibilita a conexão entre os conteúdos disciplinares e os saberes advindos dos contextos e experiências dos alunos. O professor nesta corrente é um catalisador de saberes, opiniões e de temas que se entrelaçam e, que muitas vezes passam despercebidos nos contextos de formação escolar e acadêmica. Como este estudo é de caráter qualitativo, elegemos a etnografia para conduzir o processo investigativo por permitir uma análise holística e dialética da cultura, porque a cultura não pode ser enxergada como um simples reflexo de forças estruturais da sociedade, mas como um sistema de significados mediadores entre as estruturas sociais, as ações educativas e interações humanas (MATTOS, 2011). A abordagem Temática conduziu o processo de investigação e fortaleceu a discussão sobre a fitoterapia popular. Nesta linha de pesquisa, os temas são pontos de partida para uma nova abordagem conceitual, são elementos estruturadores do ensino disciplinar, o seu aprendizado não mais se restringe, de fato, ao que tradicionalmente se atribui como responsabilidade de uma única disciplina. Incorpora metas educacionais comuns e a relação entre os conteúdos disciplinares e as temáticas implicam em modificações de procedimentos e métodos, oferecendo cada vez mais novas possibilidades de aprendizagem num paradigma inovador (PPPC-UEA, 2019). A abordagem Educação e Etnoconhecimento amparou os relatos de pessoas que usaram o mururé (Brosimum acutifolium) para combater algum tipo de doença e a Formação de Professores estimulou o debate e a reflexão a respeito dos currículos dos cursos de formação inicial de professores de Química na Amazônia. O estudo foi realizado em três etapas: a primeira etapa consistiu em uma visita a comunidade Trapiá, região do Rio Mamuru para conhecer a espécie Brosimum acutifolium, coletar sua seiva conhecida como mercúrio vegetal e entrevistar pessoas que utilizam o mururé como medicamento alternativo para cura de alguma enfermidade. Na segunda etapa foi feito um levantamento de trabalhos científicos publicados em periódicos, revistas, sistema SciELO (Scientific Electronic Library Online) e outros meios digitais que evidenciassem as propriedades fitoterápicas do mururé e sua composição química. A terceira etapa consistiu no diálogo que envolveu compostos orgânicos denominado de flavonoides e os conteúdos disciplinares presentes na Proposta Curricular de Química para o Ensino Médio (SEDUC-AM, 2012). Esta proposta de ensino será disponibilizada aos professores da educação básica e ensino superior para ser testada com os alunos após a pandemia.
Resultado e discussão
As informações sobre os múltiplos saberes que envolvem a fitoterapia popular do
mururé (Brosimum acutifolium) foram levantadas em artigos científicos,
publicados em periódicos e no sistema SciELO (Scientific Electronic Library
Online), em livros, revistas e outras literaturas.
Como eleger uma corrente filosófica, uma linha de pesquisa que corrobore os
métodos de procedimentos, que possibilite a reflexão e discussão sobre a
temática proposta? Como fazer o diálogo entre os saberes pertencentes a
universos amazônicos tão diferentes com os saberes veiculados na escola e na
academia?
Partindo dessas indagações, trouxemos as concepções de Delizoicov, Angotti e
Pernambuco (2011), para apresentar a abordagem temática que se pauta na seleção
de temas estimuladores de debates, afim de articular, fortalecer e subsidiar um
novo olhar para o que se ensina na escola e na academia. Este fragmento é
corroborado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica
(2013) quando sugerem que sejam integrados às disciplinas e áreas de
conhecimento, temas ou eixos temáticos para orientar a prática docente e a
aprendizagem dos alunos.
Para a concretização desse estudo elegemos como temática a fitoterapia popular
do mururé (Brosimum acutifolium) que de acordo com o Ministério da Saúde
(BRASIL, 2012), é uma tradição de uso doméstico e comunitário de plantas
medicinais, transmitida oralmente em cada realidade local, de geração para
geração. Essa sabedoria popular, evidencia a eficácia ou toxicidade das plantas
medicinais e estimula o desenvolvimento de estudos científicos. O uso de
espécies vegetais na cura de enfermidades já se fazia presente nas primeiras
civilizações, mas, a história do uso das ervas no tratamento de diferentes
doenças ficou conhecida a partir de relatos escritos (BRASIL, 2019).
A Portaria nº 971 institucionalizada e publicada no dia 03 de maio de 2006,
aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC)
no Sistema Único de Saúde, considerando a fitoterapia como um tratamento
caracterizado pelo uso de ervas e plantas medicinais em suas diferentes formas
farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de
origem vegetal (BRASIL, 2006).
Durante a pesquisa de campo, cinco pessoas com idade entre 70 a 95 anos
disseram que a seiva (látex) do mururé é extraída por incisão, utilizada para
reumatismo, dor no corpo, nas juntas, nos músculos etc. Este remédio não pode
ser consumido exageradamente, bastam três pingos no café pela manhã. Relataram
que a seiva pode ser conservada por mais tempo se for adicionado um pouco de
aguardente (vinho, álcool ou cachaça). Os entrevistados relataram que é de
costume elaborar garrafadas (extratos) utilizando partes da planta mururé.
Geralmente eles utilizam a casca misturadas com outros tipos de ervas
medicinais, embebido em água ou a algum tipo de bebida alcoólica podendo ser um
vinho, licor, cachaça etc. Outras pessoas informaram que para preparar as
garrafadas com cascas de mururé é melhor usar o pó da casca e seguir algumas
etapas de preparo como demonstrado abaixo (Figura 1):
Para Ferreira e Marques (2018), as garrafadas são combinações de plantas
medicinais, podendo conter ainda produtos de origem animal ou mineral, e que
têm como veículo aguardente ou vinho. São preparações típicas da medicina
popular, utilizada no tratamento de diversas enfermidades. De acordo com
Pastore Jr. e Araújo et al. (2005), tanto o extrato da casca quanto da seiva de
mururé é empregado, tradicionalmente, no tratamento de lesões de pele, como
cortes e queimaduras. Ele deve ser aplicado externamente, em ambos os casos,
diretamente sobre a área ferida. O extrato alcoólico pode ser utilizado com
eficácia no tratamento de artrites reumatóides.
Como o objetivo maior deste estudo é promover um diálogo envolvendo a
fitoterapia popular da espécie mururé (Brosimum acutifolium) sob o olhar do
Etnoconhecimento e da Ciência Química num curso de formação inicial de
professores de Química na Amazônia, buscamos informações em literaturas
especializadas (Pastore Jr, Araújo et al. (2005); Fonseca et al. (2016); Moraes
(2011); Moretti et al. (2006); Takashima e Ohsaki (2002); Takashima et al.
(2005); Vieira et al. (2019)) sobre a composição química da espécie (alcalóides
(murerina); benezóides; cumarinas (psoraleno, bergapteno e o-
prenilbrosiparina); esteróis (sitosterol e estigmasterol); Fenilpropanóides;
flavanas; flavonóides e lignanas). Esses autores destacaram que a planta tem
efeito afrodisíaco, aumentando o desejo sexual das pessoas. Além disso, é usada
contra dores musculares, doenças renais e reprodutivas masculinas e femininas,
falta de circulação em membros inferiores, hanseníase, reumatismo (de origem
sifilítica) e sífilis. É purificante, estimulante do sistema nervoso, diurético
e laxante, usado contra reumatismo articular, úlceras e doenças de pele. O
látex possui substância alucinógena utilizdas em rituais. A casca é anódina,
anti-helmíntica, antiartrítica, antibacteriana, anticancerígena, antifúngica,
antiinflamatória, afrodisíaca, purificador de sangue e tônica. A decocção
também é usada para melhorar a memória, para purificar o sangue e para regular
o sistema nervoso. A casca é usada em banhos para tratar febres.
Dentre os compostos identificados na espécie Brosimum acutifolium (mururé),
optamos pelos flavonóides para evidenciar os possíveis diálogos. Os flavonóides
são compostos fenólicos sintetizados pelas plantas e compreendem seis classes
principais de compostos: flavonóis, flavonas, antocianidinas, flavanonas e
isoflavonas. Com exceção dos flavanóis, estes compostos são encontrados nos
alimentos principalmente na forma glicosilada, isto é, ligados a moléculas de
açúcar (HUBER, 2007). Das seis classes de flavonóides elegemos a flavanona
(naringenina) e a flavanonol (taxifolina) para classificar os carbonos quanto
ao número de ligações, estimular o cálculo das fórmulas molecular, mínima,
percentual e da massa molar como demonstrado nos exemplos 01 e 02 (Figura 2).
A flavanona (naringenina) (exemplo 01) (PELUSO, 2006) é um membro reconhecido
dos bioflavonóides em frutas cítricas, como laranja, uva e frutas vermelhas, e
a sua característica mais importante é capacidade antioxidante, que ajuda a
reduzir a carga do estresse oxidativo, reduzindo a produção de radicais
(REHMAN, 2020). A naringenina é um composto orgânico ternário formado por
carbono, hidrogênio e oxigênio e a taxifolina (exemplo 02) (PELUSO, 2016) é um
flavanonol conhecido como dihidroquercetina. De acordo com Zinchenko et al.
(2011), apresenta baixa solubilidade em água e insolubilidade em lipídeos, o
que dificulta os processos de absorção e distribuição dessa substância no
organismo, quando administrada por via oral (ZU et al., 2014).
Os dois exemplos mostraram que a partir de uma temática é possível abordar
tanto na escola quanto na academia diferentes conteúdos disciplinares que
envolvem a Química e que fazem parte da Proposta Curricular. Além das
informações evidenciadas, os professores podem iniciar um estudo introdutório à
Química Orgânica: estudo do carbono (ligações covalentes, sigma e pi;
classificação dos átomos de carbono; valência dos elementos organógenos),
classificação das cadeias carbônicas (acíclica/cíclica, mono/polinuclear
isolada/condensada, aromática, saturada/insaturada e homogênea/heterogênea),
geometria molecular (geometria linear, angular, trigonal plana, pirâmide
trigonal e tetraédrica) orbitais híbridos (hibridização do carbono). Além
desses conteúdos podem referenciar as funções orgânicas (notação, nomenclatura
e propriedades das funções oxigenadas e mistas: álcool, enol, fenol, cetona e
éter; função mista) e isomeria (isomeria espacial: geométrica e óptica).
Os resultados demonstraram que a partir de uma abordagem temática é possível,
fortalecer, subsidiar uma nova prática docente e sobretudo, olhar com outras
lentes para o que se ensina na escola e na academia.
Conclusões
Associar a diversidade cultural amazônica à Educação Química não é algo comum nas Propostas Curriculares da educação básica e ensino superior. Mas nas últimas décadas, produções acadêmicas tem se multiplicado e através de publicações em revistas nacionais e internacionais, em periódicos, em congressos e simpósios dessa área de conhecimento, tem contribuído para o desenvolvimento desse ensino. Ressaltamos que as diversidades de saberes e as diferenças culturais presentes nos espaços escolares e universitários devem permitir um novo olhar para o processo de ensino-aprendizagem e impulsionar estudos na área de Educação Química nesta região. Os saberes, a cultura, as práticas vivenciadas em diferentes contextos amazônicos não devem passar despercebidos aos olhos dos professores, pelo contrário, devem colaborar para a ampliação do currículo e fortalecimento das práticas pedagógicas daqueles que ensinam Química em diferentes contextos amazônicos. Este estudo demonstrou que é possível minimizar o olhar discriminatório e preconceituoso em relação aos saberes e à diversidade cultural. Essa dinâmica possibilita repensar os currículos, os cursos de formação de professores e a refletir sobre eles, na perspectiva de iniciar um processo de reorientação do currículo e das práticas educativas.
Agradecimentos
Às pessoas da Comunidade Trapiá – Rio Mamurú e outras que contribuíram com este estudo.
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