Dificuldades no Ensino-aprendizagem de Química em turmas de 1º ano do Ensino Médio da EEEM Plínio Pinheiro, em Marabá-PA, Amazônia Oriental: considerações a respeito do professor reflexivo
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ÁREA
Ensino de Química
Autores
Silva, T.V.S. (UNIFESSPA) ; Silva, C.E. (UNIFESSPA)
RESUMO
O Ensino de Química possui grande significado na construção do sujeito como cidadão crítico e consciente de seu papel na sociedade. Apesar de ser bastante relevante o conhecimento de Química, grande parte dos estudantes possui algum tipo de Dificuldade de Aprendizagem. Essa pesquisa mostra alguns resultados encontrados em uma escola pública da cidade Marabá-PA, localizada na Amazônia Oriental. A partir da Metodologia Qualitativa com enfoques da Metodologia Participativa foi possível observar, como resultados, que uma professora reflexiva pode contribuir muito para diminuir uma série de problemas de ensino-aprendizagem de química de uma escola pública. Percebemos que a professora reflexiva de Química pode mudar o destino malsucedido de muitos educandos, proporcionado pela ação-reflexão-ação
Palavras Chaves
Química; Ensino-Aprendizagem; Professor-Reflexivo
Introdução
Na história, mesmo com o grande progresso do homem em relação ao conhecimento e ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, manifestaram-se como consequências as Dificuldades de Aprendizagem (DA), que podem ser definidas de maneira concisa como uma dificuldade em aprender alguma atividade que é instruída, seja ela em âmbito formal ou informal (MACHADO, 1993). As dificuldades de aprendizagem, de modo geral, podem estar relacionadas a um fator predominante ou a múltiplos fatores. Para Rocha & Vasconcelos (2016), existem 5 fatores que podem interferir no processo de aprendizagem: “1) Fatores Psicodinâmicos – engloba, por exemplo, organização cerebral, visão, audição, maturidade, psicomotricidade; 2) Fatores Sociais – diz respeito, por exemplo, ao nível socioeconômico, cultural e linguístico dos pais, às experiências vivenciadas; 3) Fatores emocionais e motivacionais – congrega, por exemplo a estabilidade emocional, o desejo, o afeto, a emoção, a personalidade; 4) Fatores intelectuais – refere-se, por exemplo, a capacidade mental global, as capacidades perceptivas, de resolução de problemas; e 5) Fatores escolares – envolve, por exemplo, a práxis pedagógica, a metodologia, a relação professor x aluno (ROCHA; VASCOCELOS, 2016; p.3)”. Muitos desses fatores estão presentes no Ensino de Química no Brasil e alguns podem ser observados atualmente com a Pandemia da Covid-19, onde há o compartilhamento em massa de informações falsas (chamadas fake news) e que muitas destas envolvem conceitos científicos apresentados e desenvolvidos no Ensino Médio. Uma das informações equivocadas amplamente divulgada e que desencadeou no meio científico diversas discussões foi a de que alimentos alcalinos evitam a covid-19, dando exemplo de alguns alimentos com o pH supostamente básico para o consumo. Contudo, como este conteúdo é trabalhado desde o Ensino Fundamental até o Ensino Médio, esperava-se que muitos estudantes e concluintes do Ensino Médio dispusessem de um discernimento para analisar e compreender as incoerências encontradas na informação. Porém, o que se observa é a disseminação exorbitante sem o menor escrúpulo desta e de muitas outras informações baseadas em fatos e dados falsos e que podem gerar sérios prejuízos à sociedade em geral (ROCHA & VASCONCELOS, 2016; TEIXEIRA et al., 2018). Além dos fatos mencionados, há também um grande desafio relacionado com as DA e que os profissionais da educação enfrentam, que são os problemas em desenvolver atividades curriculares em espaços físicos precários e a ausência de interesse por parte do Estado em Políticas Públicas de Educação que visam o aperfeiçoamento e restauração do Ensino Público. Estes impasses acabam resultando em profissionais de Educação desinteressados em desenvolver metodologias distintas das frequentemente utilizadas e em alunos desanimados e que muitas vezes não enxergam na educação uma perspectiva para a mudança de vida. Uma vez que as Políticas Públicas de Educação não têm o efeito esperado quando não há o entrelaçamento a Políticas Sociais e que, segundo Goldemberg (1993, p.1) só “poderão ser superadas se enfrentadas simultaneamente”. Em Marabá, a ausência de interesse em relação às Políticas Públicas de Educação desenvolveu no Ensino Básico grandes problemas em relação ao Ensino- Aprendizagem. Como resultado, é observado pouco destaque das Escolas Públicas de Marabá nos dados do MEC sobre desempenho no ENEM, visto que os maiores destaques sempre provêm de Escolas do Ensino Privado. Este problema obviamente está relacionado a diversos fatores ligado as DA, como professores sobrecarregados e sob condições precárias de trabalho, ambiente físico precário da escola, contexto social dos educandos e que somados aos fatores biológicos e psicológicos desencadeiam, na maioria das vezes, as DA. O fracasso escolar é o fracasso de todos nós, dirigentes políticos (Presidente da República, ministro de educação, governadores, prefeitos, secretários de educação, entre outros), corpo da escola (diretores, supervisores, professores e alunos, entre outros), sociedade de forma geral (pais e familiares) e universidades que precisam se aproximar cada vez mais da realidade da escola pública e da sociedade. Nesse contexto, surgem as seguintes perguntas: o que se entende por dificuldades de aprendizagem? Quais as principais causas que estão na base dessas dificuldades? Que fatores dificultam a aprendizagem quando se trata de Ensino de química? Como a situação das DA pode ser minimamente superada no ensino-aprendizagem de química? Assim, a partir das perguntas estabelecidas sobre a realidade vivenciada nas turmas do 1º ano do ensino médio da E.E.E.M. Plínio Pinheiro, da cidade de Marabá, região da Pioneira, argumenta-se sobre as possibilidades e as dificuldades que alguns estudantes sentem para superar suas dificuldades a partir da prática reflexiva da professora atuante no período observado.
Material e métodos
A pesquisa apresentada é de cunho qualitativo, com uma proposta de intervenção participativa. A intervenção participativa se dá nos momentos em que a primeira autora discute com a professora das turmas de Química do 1º ano da escola E.E.E.M. Plínio Pinheiro sobre as atividades a serem desenvolvidas. Além disso, a primeira autora interage com os educandos nas atividades realizadas em sala de aula, ajudando-os a resolver exercícios, simulados, atividades da feira de ciências da escola, entre outras tarefas. A partir do contato com a escola, percebem-se potencialidades e fraquezas; do contato com a professora de química do 1º ano, percebem-se seus desafios e; do contato com as turmas do 1º ano e das características que cada turma apresentava, deu-se início à materialização da do registro e da tentativa de compreender aquela realidade. Somente quando estamos no “chão da escola” é que percebemos a dimensão que a realidade toma em nossas vidas quando desejamos ser professor (de Química). Assim, para a materialização dos dados de campo, foi necessário utilizar um caderno de campo onde foram registradas as principais ações da professora, reações dos alunos, registro dos conflitos, características de cada turma. Além disso, uma aproximação às teorias sobre o professor reflexivo foi necessária, pois era observado que o sucesso que a professora empreendia durante o ano vinha muito de sua capacidade de fazer uma reflexão profunda de suas práticas e a partir do que não ajudava os educados a melhorar o seu desempenho nas aulas de química, procurando novas possibilidades de ensino. Para Bogdan & Biklen (2010, p.47-51), a pesquisa qualitativa, pode ser compreendida basicamente dentro de cinco características: 1) Na investigação qualitativa a fonte direta de dados é o ambiente natural, constituindo o investigador o instrumento principal; 2) a investigação é descritiva; 3) Os investigadores qualitativos interessam-se mais pelo processo do que simplesmente pelos resultados ou produtos; 4) Os investigadores qualitativos tendem a analisar os seus dados de forma indutiva; 5) O significado é de importância vital na abordagem qualitativa (BOGDAN & BIKLEN, 2010, p.47-51). Essas características foram levadas em consideração para a coleta de dados que estão sendo apresentadas e discutidas. A coleta de dados se deu através do registro do acompanhamento em sala de aula e das atividades desenvolvidas de apoio à professora da disciplina de Química. A pesquisa se iniciou no dia 16 de abril de 2019 e foi finalizada no dia 07 de dezembro de 2019. Este acompanhamento ocorria duas vezes na semana, no horário das 08h às 12h, em dias alternados para que a pesquisadora pudesse estar presente nas turmas durante toda a semana.
Resultado e discussão
Para a caracterização das turmas foi feita uma descrição de seus principais
aspectos observados: 1) A turma do 1º ano A era vista como uma turma de bom
comportamento e que se tornou bastante agitada no decorrer do ano. Isso
resultou em uma turma que não demonstrava interesse na aprendizagem de
Química, como foi observado quando uma estagiária lecionou, sob orientação da
professora de Química, levando para a aula uma forma mais lúdica de trabalhar
com a disciplina, trazendo inclusive “modelos” para estimular a imaginação dos
alunos em relação aos ângulos de ligação formados em uma molécula. Alguns
chegaram a dormir durante a aula, enquanto outros conversavam muito. 2) A
turma do 1º ano B possuía dificuldades de desenvolvimento em relação a
aprendizagem de Química pelo fato de que seus alunos eram difíceis de
controlar, o que interferia bastante no processo de ensino-aprendizagem. O que
se identificou foi que muitos alunos acabaram sendo prejudicados pelo
comportamento de um grupo formado na extremidade da sala, o que resultava na
interrupção das aulas por diversas vezes para possibilitar o controle da
bagunça. Dentre todas as turmas, a do 1º ano B foi a que mais demonstrou
desrespeito e falta de interesse em relação às metodologias aplicadas pela
professora. 3) A turma do 1º ano C era uma turma em que a professora de
Química era responsável, uma espécie de tutora da turma. Por este motivo, eles
tinham uma afinidade maior com a docente em relação às demais turmas. Apesar
disso, a classe demonstrava dificuldades e um comportamento não desejado,
porém os alunos buscavam os estagiários para reforços e condução de resolução
de atividades relacionadas à disciplina, o que mostrou o interesse da turma em
progredir na disciplina e que ficou mais latente quando a professora começou a
utilizar novas metodologias juntamente com a relação próxima que se baseava em
diálogos. 4) A turma do 1 ano D, apesar de ter sido formada por alunos
“problemáticos”, demonstrava, dentre todas as turmas, o melhor comportamento
diante da presença da professora e das estagiárias em sala de aula, porém o
comportamento dos alunos não os isentava das dificuldades de aprendizagem
encontradas nas demais turmas, como observadas nas notas finais dos bimestres.
No entanto, mostraram grande progresso em relação aos assuntos abordados nos
dois últimos bimestres do ano letivo.
Com as leituras sobre a temática e observações realizadas na E.E.E.M. Plinio
Pinheiro, dentro do Projeto de Pesquisa aqui apresentado, foi possível
estabelecer os principais pontos que impedem o processo de ensino-
aprendizagem, do ensino de Química. Estes não esgotam outras observações que
podem ser realizadas nesta e em outras realidades, mas pode nos ajudar a
compreender melhor as dificuldades dos educandos no processo de ensino-
aprendizagem de Química no ensino médio, na cidade de Marabá. A partir deste
ponto, podemos pensar em soluções mais eficazes para o desenvolvimento de uma
escola que realmente ofereça mudanças positivas na vida de seus educandos.
Assim surgiu a oportunidade de estudar mais profundamente aquela realidade,
levantar seus problemas e identificar as causas e efeitos de uma educação que
se propõe a fazer uma transformação na vida de jovens de uma realidade
amazônica em uma escola localizada em uma região periférica do estado do Pará,
e da própria cidade onde se encontra.
As DA foram organizadas em três categorias a partir do que foi encontrado na
literatura e do que foi vivenciado na E.E.E.M. Plínio Pinheiro: 1)
Relacionadas às estruturas da escola, a organização do ensino e aos materiais
didáticos (a escola apresentava falta de laboratório; falta de biblioteca e
salas de leituras; falta de material didático; falta de conexão com a
internet; material didático inadequado ou insuficiente; o ensino fundamental
não ajuda no desenvolvimento gradual da Química, havendo uma ruptura entre o
EF e o EM; descontextualização do ensino de Química com a realidade do aluno);
2) Relacionadas ao professor e aos métodos (método tradicional; professor
conhece pouco a sua área de atuação; o professor não tem competência para
atuar no ensino escolar; professor com baixa formação escolar em algumas
realidades brasileiras); 3) Relacionadas aos educandos e à turma em sala de
aula (baixa visão; cegueira; síndromes diversas; desnutrição; surdez; déficit
de atenção; depressão e ansiedade; comportamentos agressivos e/ou desatenção,
desinteresse ou desrespeito ao professor; nível de conhecimento dos alunos
insuficiente em português e matemática; problemas de comportamento
relacionados a uma turma inteira, muito comum na fase de adolescência, o que
acaba prejudicando o processo de ensino-aprendizagem). Algumas dessas
dificuldades podem ser de caráter temporário ou permanente.
No Ensino de Química, bem como em qualquer disciplina referente às ciências
exatas, há múltiplos relatos de DA por parte dos alunos que muitas vezes
criticam o desconforto que sentem ao não compreender os temas abordados, e
que, frequentemente, vem acompanhado de uma descontextualização, o que gera a
pergunta “onde vou utilizar a Química na minha vida?”, que pela falta de uma
resposta adequada acaba gerando o desinteresse e ações incorretas como
memorização e “cola” para a obtenção da nota mínima exigida ao fim do
bimestre.
Diante deste quadro, o professor pode interferir sobremaneira, de forma
direta, na sua própria atuação, resolvendo os problemas de sua formação e dos
métodos empreendidos por ele. No entanto, a partir da compreensão do que está
aqui apresentado, o professor pode, com a ajuda de outros professores, da
direção, da comunidade, e da gestão superior resolver os problemas
relacionados à estrutura da escola, à organização do ensino e aos materiais
didáticos, bem como das possíveis deficiências do processo formativos dos
educandos. No caso da escola, objeto desse estudo, percebeu-se que se alguns
dos espaços mencionados, como os laboratórios, estivessem sendo usados para os
fins a que se destinam, alguns problemas no processo de ensino-aprendizagem de
Química (e possivelmente de outras disciplinas também) poderiam ser evitados.
É preciso destacar que as dificuldades relacionadas ao professor e ao método
foram sendo resolvidas ao longo do ano. A professora aqui acompanhada, está
preparada para lidar com situações complicadas e conseguiu dinamizar as suas
aulas para superar, em alguma medida, o método tradicional, trazendo
atividades inovadoras para a sala de aula, conquistando a atenção e a adesão
dos alunos à sua disciplina. No entanto, essa não é a realidade de todos os
professores da região. Muitos ainda não têm a formação em Licenciatura em
Química e possuem pouca disponibilidade ou condições para fazer uma pós-
graduação em sua área de formação ou do ensino. Neste quesito, o apoio do
gestor na formação desses professores é de suma importância, o que poderia
resultar em uma dinâmica melhor do ensino em Marabá e em todo o Estado do
Pará.
Quanto às Dificuldades de Aprendizagem relacionadas aos educandos e à turma, o
que foi observado é que realmente a professora não consegue trabalhar com a
turma toda, pois são muitos educandos, e ainda conseguir atender as
especificidades de um ou dois educandos com alguma deficiência. É humanamente
impossível. Neste caso, a escola precisa ter uma pessoa acompanhando também
esses educandos em sala de aula, e melhorar a sua atuação na sala de
atendimento à educação especial. Quanto aos problemas de ordem comportamental
das turmas, a professora apresentou uma reação notável, conseguindo fazer com
que a maioria dos educandos melhorasse seu desempenho no decorrer do ano,
apesar de toda a complexidade de uma turma de adolescentes e suas dinâmicas de
gênero, idade e interesses.
Conclusões
O trabalho aqui exposto possibilitou muitos aprendizados. Além das observações realizadas em sala de aula, pôde-se aprender sobre a postura de uma professora de Química e sobre os diversos conhecimentos que ela precisa ter para organizar e executar os conteúdos do ensino-aprendizagem da Química. Utilizou- se aqui o termo ensino-aprendizagem, que segundo Freire (2018) só há ensino se houver aprendizagem, caso contrário se tratará de outra coisa. Durante as observações, foi possível verificar o que pode ser feito, o que dá certo e o que não dá; compreende-se que o que dá certo em uma turma nem sempre dá certo com outra turma e assim por diante. Nesse sentido, sendo uma professora reflexiva, ou seja, uma professora que consegue olhar a sua prática de forma crítica e mudar as técnicas e o direcionamento das aulas, caso seja necessário, é a única forma, senão a principal, para conseguir que o processo de ensino-aprendizagem aconteça. Nesse ponto, a professora que se teve a oportunidade de acompanhar atendeu muito bem aos critérios de uma professora reflexiva, o que a permitiu compreender melhor aquela realidade e ajudar a melhorar o desempenho dos seus educandos, apesar das inúmeras dificuldades. Sendo assim, a sala de aula se torna um lócus fundamental de pesquisa para os professores e os futuros professores, onde em cada realidade estudada encontram-se inúmeras circunstâncias para a reflexão do ensino-aprendizagem de Química. Não serão sugeridos aqui outros estudos que podem ser desenvolvidos a partir do que foi observado, mas indicar apenas que este espaço de sala de aula onde atua um professor reflexivo pode propiciar que inúmeras pesquisas aconteçam com resultados vantajosos aos educandos, aos próprios professores e aos discentes-concluintes-pesquisadores. Essa realidade, quando se propõe a ser dialógica por seus interlocutores, permite inúmeras novas pesquisas e o processo de ensino-aprendizagem acontece.
Agradecimentos
Agradecemos a Faculdade de Química do Instituto de Ciências Exatas da Unifesspa por essa oportunidade de aprendizado.
Referências
BOGDAN, Robert C. & BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto Editora. 2010. 336 p.
GOLDEMBERG, José. O repensar da Educação no Brasil. Scielo, São Paulo, v. 7, 1993. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40141993000200004. Acesso em: 29 abr. 2020.
MACHADO, VERA LÚCIA SOBRAL. Dificuldades de aprendizagem e a relação interpessoal na prática pedagógica. Ribeirão Preto, SP, Brasil, p. 16-25, ago/jan. 1993. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/paideia/n3/04.pdf. Acesso em: 2 maio 2020.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 57. ed. Rio de Janeiro. Paz e Terra. 2018. 143p.
ROCHA, Joselayne Silva. VASCONCELOS, Tatiana Cristina. Dificuldades de aprendizagem no ensino de química: algumas reflexões. Florianópolis: XIII Encontro Nacional de Ensino de Química, 2016.
TEIXEIRA, Vitoria Matheus; MARCOS, Amanda Duarte; MACHADO, Maria Luísa Horácio Gomes; CABRAL, Hildeliza Lacerda Tinoco Boechat. As fakes news e suas consequências nocivas à sociedade. Anais do Encontro Virtual de Documentação em Software Livre e Congresso Internacional de Linguagem e Tecnologia Online. 2018. Disponível em: file:///D:/Usu%C3%A1rios/Cliente/Desktop/TCC%202/fake%20news.pdf. Acesso em: 02 jun. 2020.