Uso de Vídeos Experimentais como Ferramentas no Ensino Remoto de Química na Educação Básica.
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ÁREA
Ensino de Química
Autores
Lima, L.V.C. (UFVJM) ; Domenico, M.D. (UFVJM) ; Jesus, C.S.G. (UFVJM) ; Silva, D.A.O. (UFVJM) ; Vieira, L.A.S. (ESCOLA ESTADUAL JUVÊNCIO MARTINS FERREIRA) ; Pereira, M.S.C.P. (UFVJM)
RESUMO
É evidente as dificuldades encontradas pelos alunos na aprendizagem dos conteúdos relacionados à Química e, dessa forma, a metodologia do estudo fundamentou-se na elaboração de vídeos experimentais com o intuito de auxiliar alunos do ensino médio na aprendizagem de Química. Práticas laboratoriais foram desenvolvidas e gravadas pelas discentes da UFVJM em suas residências, devido o distanciamento social gerado pela COVID-19 e, posteriormente, os vídeos foram postados no YouTube. Em seguida foram aplicados questionários on-line (iniciais e finais) aos alunos do Ensino Médio para verificar o impacto das práticas experimentais virtuais na aprendizagem. O projeto mostrou-se eficaz e dinâmico ao contribuir com a compreensão dos conteúdos e pensamentos científicos dos alunos.
Palavras Chaves
Ensino médio; Aprendizagem; Ciência
Introdução
De acordo com Maldaner (2006), nos últimos anos o Ensino de Ciências mostra inúmeras dificuldades de aprendizagem por parte dos alunos, de tal maneira que para Fagundes (2007) a prática da experimentação deve ser uma forma para alcançar o aprendizado, e não o fim. Ademais, como referido por Serafim em 2001 a teoria é feita de conceitos que são abstrações da realidade, destacando a dificuldade do aluno em relacionar a teoria com a realidade a sua volta, ressaltando a importância da prática para a aprendizagem (Reginaldo, C. C. et al, 2012). A falta de aulas experimentais associando teoria e prática aumenta as dificuldades apresentadas pelos alunos durante o ensino da Química (GIORDAN, 1999). A eficácia da experimentação está na inserção do aluno como sujeito ativo do processo de aprendizagem, fomentando discussões e tomadas de decisões (CACHAPUZ et al., 2004). Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) propõem que as atividades experimentais no Ensino de Química apresentem abordagens contextualizadas dos conhecimentos químicos, tornando-os socialmente relevantes (BRASIL, 2006). Os benefícios da experimentação têm sido comprovados por diversos profissionais da área educacional. Inúmeros professores utilizam as práticas experimentais como estratégias de ensino, uma vez que, ao manusear o aparato experimental, ocorre aproximação dos conteúdos teóricos com fenômenos do cotidiano (SÉRÉ et al., 2003). Entretanto, é preciso ficar atento para a atividade experimental não se tornar uma “receita culinária”, em que geralmente se conhece os resultados que serão obtidos (TAMIR, 1977; DOMIN, 1999). Neste método tradicional não é observado a problematização, que motiva o aluno a pensar e formular hipóteses na elaboração de conclusões referentes à experimentação. O enfoque das atividades experimentais investigativas, diferentemente do enfoque tradicional, baseia-se no envolvimento direto do aluno na resolução de determinados problemas. Os autores Zanon e Freitas (2007) afirmam que no método investigativo o professor problematiza um assunto, suscitando o interesse dos alunos na elaboração de hipóteses. Logo, o experimento deixa de ser uma simples manipulação de materiais e reagentes, passando para uma atividade reflexiva, em que o aluno se torna consciente de suas ações e propõe explicações para os fenômenos observados (CARVALHO et al., 1999). Neste momento de pandemia provocada pela COVID-19, em que as atividades educacionais presenciais estão suspensas no Brasil, as videoaulas experimentais têm ganhado destaque na área de Química. Percebe-se aqui a união entre recursos audiovisuais e atividades experimentais, gerando a denominada videoaula experimental. A videoaula é uma nova ferramenta que ganhou espaço com o advento da internet. Almeida, Castro e Cavalcanti (2014) destacam que os avanços tecnológicos atuais são demonstrados pela ruptura com o ensino dito tradicional. Para Watanabe e colaboradores (2018), no ensino de Química, os vídeos podem ser ferramentas de observação e análise de simulações experimentais por parte dos discentes. Na inexistência de laboratório ou na ausência de reagentes/vidrarias, este recurso audiovisual complementa a aula teórica, estimulando a participação e o desenvolvimento do aluno (WATANABE et al., 2018). Ampliando esta discussão, percebe-se que os vídeos experimentais são ferramentas que podem ser usados em situações que a experimentação não é viável, como é o caso atual devido à pandemia gerada pela COVID-19 (LI, Q. et al., 2020; LI, J. et al., 2020). Sendo assim, um dos objetivos do presente trabalho foi elaborar vídeos experimentais com o intuito de auxiliar alunos do ensino médio na aprendizagem de conteúdos relacionados à Química. As práticas laboratoriais foram desenvolvidas e gravadas pelas discentes da UFVJM em suas residências, devido o distanciamento social gerado pela COVID-19. A próxima etapa deste trabalho foi a disponibilização dos vídeos aos alunos do ensino médio através de postagens no YouTube, uma plataforma de compartilhamento de vídeos. A eficácia da utilização deste tipo de material foi verificada por meio da aplicação de questionários on-line aos discentes do ensino médio, com o auxílio das professoras regentes de Química onde a pesquisa foi implementada.
Material e métodos
As experiências foram realizadas nas residências das discentes participantes, seguindo todos os protocolos de segurança. Até o momento foram produzidos 1 (um) vídeo introdutório e 6 (seis) vídeos experimentais, os quais estão postados na plataforma YouTube no canal do projeto intitulado “Experimentação no Ensino de Química”. O projeto visou atingir alunos do 1º, 2º e 3º ano do ensino médio, sendo os experimentos selecionados e elaborados até o momento foram: bolha de sabão mais resistente; pilha de refrigerante; areia movediça; indicador ácido-base com repolho roxo; espuma de poliuretano; neblina na lata. Para a execução destes, foram utilizados os seguintes materiais: água, panela, peneira, jarra, copos, colheres, etiqueta, leite, vinagre, detergente, sal de cozinha, bicarbonato de sódio, água sanitária, sabão em pó, refrigerante, placa de cobre, zinco e borracha, fio elétrico com jacarés nas pontas, voltímetro, calculadora, arame, xarope de milho, recipiente transparente, amido de milho. Ao finalizar a execução e filmagem dos experimentos, as discentes da UFVJM elaboraram questionários on-line (iniciais e finais) que foram aplicados aos alunos por meio do Formulários Google; no qual cada experimento foi passado dentro de um prazo de 1 semana, as professoras passaram o questionário inicial, depois disponibilizaram o link do vídeo e por fim aplicaram o questionário final; as professoras são da Escola Estadual Vigário Torres e da Escola Estadual Juvêncio Martins Ferreira, sendo uma formada com licenciatura em química e a outra licenciatura em biologia Até o momento foram disponibilizados aos alunos 4 (quatro) vídeos experimentais: indicador ácido-base usando repolho roxo(1), pilha de refrigerante(2), bolha de sabão mais resistente(3) e areia movediça(4); e 9 (nove) formulários, dentre eles o formulário introdutório e os formulários iniciais(QI) e finais(QF) referentes a cada experimento, todos com questões fechadas. No que se refere ao QI sobre o experimento 1, com dificuldade baixa, contava com 5 (cinco) perguntas relacionadas a um conteúdo previamente ensinado pelas professoras sobre comportamentos químicos de ácidos e bases; e seu QF com 7 (sete) perguntas, as mesmas 5 (cinco) apresentadas no QI e mais 2 (duas) referentes ao experimento. Já no QI do experimento 2, de dificuldade média, contava com 5 (cinco) perguntas sobre eletroquímica já ensinadas; e no QF tinham 9 (nove) perguntas, as mesmas 5 (cinco) do QI e mais 4 (quatro) referentes ao experimento. Em relação ao QI sobre o experimento 3, de dificuldade baixa, contava com 5 (cinco) perguntas sobre forças intermoleculares e glicídios já ministrado; e em seu QF 5 (cinco) perguntas, sendo 4 (quatro) iguais ao QI e mais 1 (um) referente ao experimento. Por fim, o QI sobre o experimento da 4, contava com 5 (cinco) perguntas de dificuldade alta, sobre definição de fluidos, densidade, viscosidade e pressão; de modo que no QF contava com 5 (cinco) perguntas referentes ao experimento realizado.
Resultado e discussão
Este projeto realizou parcerias com duas escolas estaduais do município de
Unaí/MG, enfatizando especificamente alunos do ensino médio, a fim de
despertar o interesse desses jovens pela química, além de contribuir para a
educação e formação.
A participação dos alunos foi contabilizada através da aplicação de
formulários (Figura 1), onde pode-se notar irregularidade na participação
dos alunos. Tal fato pode ser justificado devido a necessidade de acesso à
internet, cujo aluno afirmou no questionário introdutório que “eu sofro
muito pra fazer mais os outros professores não entende pq eu moro muito
longe e onde eu moro sinal e ruim demais”. Assim, semelhante a este aluno,
outros também passam por essa dificuldade, limitando a participação destes
em atividades que exijam o acesso à internet.
Ao todo foram 8 (oito) questionários de experimentos respondidos, um inicial
e um final para cada experimento, de acordo com a Figura 2. Pode-se
verificar um breve avanço no aprendizado, sendo o de melhor aproveitamento o
experimento de indicador de ácido-base usando repolho-roxo, com aumento de
6,74 % no índice de acertos. Dados semelhantes foram relatados por Pereira e
colaboradores (2021), os quais observaram aumento na aprendizagem dos
conteúdos, além do interesse dos alunos pelas videoaulas experimentais. Os
discentes demonstraram interesse em continuar usando vídeos experimentais,
mesmo após o retorno do ensino presencial, uma vez que estamos vivenciando
épocas de distanciamento social devido a pandemia gerada pela COVID-19.
Entretanto, ainda analisando o aumento discreto na aprendizagem (Figura 2)
baseando-se pelo índice de acertos nas questões referentes aos experimentos,
um aluno relatou que “nesse período virtual confesso que estou tendo muitas
dificuldades em química”. Este relato revela que os estudantes reconhecem as
mudanças que o ensino remoto tem proporcionado na aprendizagem, destacando o
impasse a ser enfrentado. Percebe-se que o ensino remoto reforça a
desigualdade do acesso e qualidade da educação no Brasil, carecendo de
cuidadoso planejamento (CARDOSO; FERREIRA; BARBOSA, 2020).
Com relação ao experimento areia movediça, percebeu-se redução na exatidão
das questões. Tal fato pode estar relacionado ao não entendimento do
conteúdo sobre fluido não newtoniano, o qual foi abordado neste experimento,
devido esta temática estar direcionado à área da física. Alves e Stachak
(2005) diagnosticaram em seu estudo que os alunos apresentaram desinteresse,
baixa autoestima e dificuldades em compreender conteúdos de Física e
relacioná-los com seu cotidiano.
Assim, percebe-se a necessidade de unir o conteúdo estudado em sala de aula
com as videoaulas experimentais para a aprendizagem se tornar significativa.
Conforme relatado por Silva e Silva (2011), os vídeos sobre experimentos são
um meio de despertar o interesse do aluno pelo conteúdo, favorecendo a
compreensão e a construção do conhecimento.
O uso da experimentação tradicional, baseada apenas na observação e
reprodução dos experimentos, torna o processo de ensino-aprendizagem
limitado, não oferecendo autonomia ao aluno para executar, pensar e formular
respostas aos problemas propostos (SANTOS; MENEZES, 2020).
Ademais, como a pandemia da COVID-19 trouxe um novo cenário de aprendizagem
nessas escolas, o projeto desenvolvido também precisou realizar algumas
adaptações, buscando formas de estimular o aprendizado de maneira
alternativa e descontraída. Ou seja, nessas circunstâncias, os alunos não
teriam contato direto com os experimentos realizados, o que muitas vezes
dificulta a observação do processo de conhecimento juntamente com a atenção
e interesse dos educandos.
Concomitante a isso, apesar das dificuldades enfrentadas com o ensino
remoto, é de extrema necessidade estimular as escolas e os professores a
buscar formas de otimizar o ensino, realizando a junção de teoria com a
prática através da experimentação. Fagundes (2007) julga fundamental o
trabalho experimental durante o ensino das ciências, pois permite aproximar
o ensino ao cotidiano do aluno.
Espera-se que esta metodologia contribua para a melhora na qualidade do
ensino de Química na formação básica de alunos do Ensino Médio, motivando e
ampliando o interesse dentro do contexto escolar. Esta metodologia tem sido
utilizada como meio de disseminar a prática experimental de conteúdos
químicos entre alunos e professores que estão passando por este momento de
distanciamento social proveniente da COVID-19. Vale ressaltar que as
videoaulas experimentais podem ser usadas em diversas outras situações como
em escolas que não dispõem de laboratórios e/ou não possuem
materiais/reagentes suficientes para todos os alunos, turmas com excesso de
alunos, o que inviabiliza as práticas, dentre outros.
Nesse gráfico mostra a quantidade de alunos que participaram em cada formulário.
No gráfico é apresentado o índice de acertos dos alunos em cada formulário, inicial e final, de cada experimento.
Conclusões
Pôde-se concluir que as videoaulas experimentais são necessárias e eficazes na compreensão de conteúdos químicos associados ao cotidiano do aluno. A experimentação desafia os alunos, amplia a criticidade e fomenta discussões. Este fato demonstra que, mesmo em situação de distanciamento social, como é o caso atual devido a COVID-19, é importante trabalhar a parte experimental com o corpo discente. Mesmo com as dificuldades enfrentadas tanto pelos discentes do projeto, durante a elaboração das videoaulas experimentais, quanto pelos alunos das escolas, com as dificuldades de acesso à internet e adaptação ao ensino remoto, percebeu-se eficácia na utilização dos vídeos sobre conteúdos experimentais com aumento no rendimento da aprendizagem.
Agradecimentos
À Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEXC) da UFVJM pela concessão de bolsa através do Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEX), à Pró- Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) da UFVJM e às escolas parceiras.
Referências
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