O Ensino de Química na perspectiva da Teoria das Inteligências Múltiplas - TIM: estratégias pedagógicas para o Ensino Médio
- Home
- Trabalhos
ÁREA
Ensino de Química
Autores
Graça, I.R.S. (UEA) ; Eleutério, C.M.S. (UEA) ; Costa, L.F.M. (UEA)
RESUMO
O ensino, particularmente de Química, não pode ser desenvolvido apenas de modo teórico, necessita ser dinâmico, ativo, para que alcance o maior número possível de estudantes em uma turma. Nessa direção, apresentamos resultados de uma pesquisa desenvolvida com o objetivo de compreender as contribuições da Teoria das Inteligências Múltiplas-TIM para o ensino de Química, no Ensino Médio. Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo temático. Em decorrência das limitações impostas pela pandemia de COVID-19, optamos pela técnica de pesquisa bibliográfica. Os resultados obtidos indicam a possibilidade de mobilizarmos diferentes inteligências em sala de aula quando as estratégias de ensino são elaboradas pautadas na TIM, o que se mostra como uma contribuição à formação do professor de Química.
Palavras Chaves
Ensino de Química; Teoria das Inteligências ; Estratégias Pedagógicas
Introdução
As escolas brasileiras, geralmente, seguem uma dinâmica curricular onde o ensino é organizado em disciplinas, muitas vezes, sem o mínimo de diálogo entre elas, inclusive, as que são de áreas de conhecimento afins. Isto contribui para que os professores (em especial de Química) trabalhem isolados com os estudantes, usando o mesmo tipo de metodologia ano após ano. Nessa visão uniforme e disciplinar, o processo de ensino é raso e, muitas vezes, contribui para que os estudantes percam o interesse pelas aulas. Para Kalhil e Menezes (2009), o Ensino de Ciências está reduzido a leis ou princípios, fórmulas matemáticas e teoremas. Esses conteúdos são utilizados pelos estudantes para que sejam aprovados nas escolas ou nos exames de vestibulares. Depois, esses conteúdos são esquecidos por não serem significativos ou não terem nenhuma utilidade prática em suas vidas. Para romper com esse paradigma é preciso uma ressignificação na forma de ensinar, em particular no ensino de Química, e, requer a mudança de um ensino uniforme, mecânico e transmissivo, para contemplar um ensino inter/multidisciplinar mais abrangente a evoluir no ensino de Química em todos os níveis. Um fator importante e essencial na construção de um ensino significativo é a interdisciplinaridade, para Fazenda (2008), a interdisciplinaridade é um fenômeno que não possui um sentido único e estável, tendo uma diversidade epistemológica que se caracteriza pelo compartilhamento e pela integração de culturas e de diferentes disciplinas em um mesmo projeto de ensino. Buscar a interdisciplinaridade está muito além de apenas construir projetos, publicação de trabalhos, apresentação e participação em eventos. A interdisciplinaridade faz parte das situações de vida em contexto social e cultural independente de região e profissão e exige o diálogo entre saberes diferentes. Trabalhos como o de Chassot (2001) e Eleutério (2015) promovem esse diálogo e chamam a atenção para a necessidade de o ensino promover uma aprendizagem com vista a dar-lhe significado. No contexto educacional de forma geral, quando falamos sobre a formação docente (inicial e/ou continuada) não podemos esquecer as reais condições da educação brasileira (MALDANER, 2003). Nesse sentido, quando refletimos a respeito da formação de professores, em especial dos futuros professores de Química, uma das problemáticas é com a identificação do educador que está em formação, e como essa formação é constituída. Segundo Nardi et al. (2009, p. 43), “o objetivo dos cursos de licenciatura em Química é formar o professor para atuar na educação básica” e isso requer desenvolver habilidades para contemplar variados aspectos do processo de ensino e não apenas o domínio de conteúdos específicos. O Curso de Licenciatura em Química abre/possibilita que o futuro professor conheça o ambiente escolar por meio de disciplinas como metodologias para o ensino de Química, Práticas Pedagógicas, Estágio Supervisionado, e programas como o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) e Residência Pedagógica (RP), que trazem grandes oportunidades de construção de experiências sobre a profissão, tornando-se espaço valioso para a formação inicial. O PIBID nos possibilitou, no encontro de apresentação de resultados parciais da edição de 2018, na cidade de Manaus, conhecer sobre a Teoria das Inteligências Múltiplas - TIM. Ao ouvir sobre essa teoria, surgiu o interesse pela temática do trabalho aqui apresentado. A importância desse trabalho reside no fato que pode colaborar para evidenciar que, quando o professor conhece os fundamentos da TIM, o ensino pode não só ser melhorado, como também transformado. Pois, lhe dá bases para atrair o estudante para o ensino de Química, ao lhe permitir a elaboração de estratégias de ensino diferenciadas e alternativas voltadas para diferentes inteligências que coexistem em uma sala de aula. Nessa direção, a questão de pesquisa que norteou nosso estudo é: quais as contribuições da Teoria das Inteligências Múltiplas - TIM ao ensino de Química? Para respondê-la elaboramos o objetivo geral que consiste em compreender as contribuições da Teoria das Inteligências Múltiplas - TIM. Decorrente deste, os objetivos específicos que nos propusemos foram: identificar os pressupostos teóricos sobre a Teoria das Inteligências Múltiplas - TIM; analisar, na perspectiva da Teoria das Inteligências Múltiplas - TIM, estratégias de ensino que possam ser adaptadas para o ensino de Química; propor, a partir da perspectiva da Teoria das Inteligências Múltiplas - TIM, estratégias de ensino de Química para o Ensino Médio. Além das obras de Gardner, a fundamentação teórica advém das ideias de Dias Júnior e Vilela (2020); Gardner (2010); De Lima (2012); Brasil (2001, 2002, 2006); Antunes (2003); Epoglou e Marcondes (2019); Freire (1996); Santos e Schnetzler (2010), as quais nos ajudaram a refletir sobre o ensino de Química e elaborar esse trabalho.
Material e métodos
Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo temático. De acordo com Minayo (2002, 2011) a pesquisa qualitativa nos ajuda aprofundar aquilo que não é quantificável, não é visível, isto é, direcionando para o mundo dos significados das ações e relações dos sujeitos, das causas, das pretensões, das crenças, dos valores e das atitudes na compreensão e interpretação da realidade. A pesquisa qualitativa segundo Creswell (2010, p. 236), “baseia-se no pesquisador como instrumento para a coleta de dados, [...], frequentemente envolve o uso de uma lente teórica, é interpretativa e holística”. A abordagem temática, segundo Delizoicov, Angotti e Pernambuco (2011), constitui-se em uma perspectiva curricular organizada e estruturada onde os conteúdos são selecionados e a conceituação científica está subordinada ao tema. Para Maestrelli e Torres (2014), este tipo de abordagem consiste em uma forma de pensar e fazer currículo de modo reflexivo e crítico, integrando teoria e prática, pesquisa e intervenção pedagógica. Em decorrência das restrições impostas pelo momento pandêmico da COVID-19, que estamos vivenciando, não foi possível realizarmos a empiria que se pretendia. Dessa forma, optamos pela técnica de pesquisa bibliográfica. A pesquisa bibliográfica como técnica de obtenção de dados foi utilizada na perspectiva de Gil (2010) que nos apresenta a possibilidade de por meio da leitura de livros, artigos científicos, periódicos, teses e dissertações sobre a temática em estudo podermos construir uma base conceitual necessária para a elaboração das estratégias de ensino que pretendíamos propor. Primeiramente realizamos um levantamento bibliográfico sobre a temática da Teoria das Inteligências Múltiplas e, após a seleção do material bibliográfico passamos para à análise do material selecionado, que seguiu os fundamentos da análise de conteúdo, de Bardin (1977), para quem a análise de conteúdo é “[...] um leque de apetrechos; ou, com maior rigor, será um único instrumento, mas marcado por uma grande disparidade de formas e adaptável a um campo de aplicação muito vasto [...]” (BARDIN, 1977, p. 31). Nessa perspectiva a análise das informações se deu em etapas sendo a primeira denominada de pré-análise, que é a fase da organização dos dados e formulação das hipóteses e objetivos. Posteriormente, passamos para a segunda etapa realizamos uma leitura exploratória do material selecionado, permitindo assim transformarmos o material bruto em unidades de análise. Na terceira etapa definimos as categorias de análise: inteligências múltiplas, ensino de química e estratégias de ensino. Nessa etapa buscamos as convergências e observamos as divergências encontradas no material obtido. Na última etapa realizamos a interpretação de tudo que foi organizado com base no objetivo central da pesquisa.
Resultado e discussão
A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
A Teoria das Inteligências Múltiplas – TIM, elaborada por Howard Gardner na década de 1980, mostra que a inteligência é a habilidade que temos para resolver problemas ou criar produtos valorizados em um ou mais cenários culturais. Para Gardner não há uma única inteligência, mas múltiplas inteligências que só se desenvolvem se forem valorizadas e estimuladas pelo ambiente (MARTINS, 2010). Antunes (2019) apresenta 7 categorias de inteligências relativamente autônomas, elaboradas por Gardner (2010), como observado no Quadro 1 abaixo.
Ressaltamos a existência da 8ª inteligência denominada de Inteligência Naturalista que de acordo com Armstrong (2001), inclui perícia no reconhecimento e classificação das inúmeras espécies que compõem a flora e a fauna do meio ambiente do indivíduo. Como essa categoria está mais voltada para a área de ensino das Ciências Biológicas, optamos em trabalhar apenas com as sete inteligências já descritas anteriormente.
Cada inteligência apresenta uma especificidade, mas não funcionam de forma isolada, há interações entre todas. A TIM descreve o ser humano como portador de um espectro formado por inteligências diversas. Tradicionalmente, as inteligências linguística e lógico-matemática são as mais valorizadas no ambiente escolar e na sociedade. Mas, não há hierarquia entre as inteligências, nenhuma é mais importante ou tem mais relevância que outra, todas possuem o mesmo valor dentro do meio cultural de cada pessoa (GARDNER, 2002).
A essência da TIM à educação está no respeito às diferenças, nas múltiplas variações e formas de ensinar e aprender e nas diversas maneiras de avaliar as atividades de ensino. De acordo com Gardner, Chen e Moran (2009), a TIM se apresenta um terreno fértil pois a partir dela, professores e estudantes podem desenvolver e aprimorar suas potencialidades, contribuindo com o processo de ensino-aprendizagem.
ESTRATÉGIAS DE ENSINO: PROPOSTAS PAUTADAS NA TIM
Destacamos que para um bom desenvolvimento do ensino de Química pautado na TIM é indispensável um planejamento detalhado visando propor ações didáticas que alcancem o maior número possível de inteligências em sala de aula.
Proposta 1
Conteúdo: Modelos Atômicos
Ano escolar: 1º ano do Ensino Médio
Inteligências mobilizadas: Inteligência Linguística, Inteligência Musical, Inteligência Interpessoal e Inteligência Intrapessoal
Descrição da estratégia
1º momento: Dividir a sala de aula em quatro grupos, onde 2 dois grupos ficam com o desafio do 2º momento e dois grupos ficam com o desafio do 3º momento.
2º momento: Cada grupo deverá utilizar o celular conectado a internet com fones de ouvido para acessar um vídeo que faça uma breve introdução sobre os Modelos Atômicos. Em seguida, ao ouvir e ver o conteúdo, o grupo deve criar um refrão de uma paródia referente ao conteúdo de Modelos Atômicos, escolhendo uma música que seja familiar ao seu repertorio, especialmente do boi-bumbá.
3º momento: Cada grupo irá ler, por exemplo, o cap. 4 do Livro Didático Química Feltre v. 1, p. 75-77 e escrever uma síntese de 10 linhas referente ao Modelo Atômico de Thomson.
4º momento: O professor pode aplicar um questionário de sondagem sobre o conteúdo, para verificar a aprendizagem desencadeada por meio dessa estratégia.
No 2º momento, ao utilizarem o celular, com conexão à internet para assistir, ver e ouvir um vídeo sobre Modelos Atômicos, e, em seguida, elaborarem um trecho de uma paródia com o mesmo conteúdo, os estudantes, de acordo com Gardner (2010), mobilizarão as Inteligência Musical, Inteligência Interpessoal e Inteligência Intrapessoal. Já no 3º momento, quando os estudantes elaboram uma síntese referente ao Modelo Atômico de Thomson, a partir do texto disponibilizado pelo material de ensino, poderão, segundo Gardner (2010), desenvolver as Inteligência Linguística, Inteligência Interpessoal e Inteligência Intrapessoal.
Proposta 2
Conteúdo: Funções Orgânicas
Ano escolar: 3º ano do Ensino Médio
Inteligências mobilizadas: Inteligência Espacial, Inteligência Linguística, Inteligência Lógico-matemática, Inteligência Intrapessoal e Inteligência Interpessoal
Descrição da estratégia
1º momento: Os estudantes deverão montar um Mapa Mental, sobre as Funções Orgânicas presentes na Química do 3º ano com seu respectivo grupo funcional.
2º momento: a partir dos mapas elaborados, o professor realizará questionamentos a serem respondidos de forma individual e/ou coletiva sobre o conteúdo abordado.
Nessa proposta ocorre a elaboração/produção de um mapa mental, com imagens e/ou textos. Ademais, propicia, na avaliação, discussão sobre os grupos funcionais e que ao fazer o uso do mapa mental serve como feedback para o estudante. Analisando os postulados de Gardner (2010), tal estratégia enfatiza as Inteligência Espacial, Inteligência Linguística, Inteligência Intrapessoal e Inteligência Interpessoal.
Proposta 3
Conteúdo: Pilha de Daniell
Ano escolar: 2º ano do Ensino Médio
Inteligências mobilizadas: Inteligência Corporal-Cinestésica, Inteligência Espacial, Inteligência Logica-matemática, Inteligência Interpessoal e Inteligência Intrapessoal.
Descrição da estratégia
1º momento: Dividir a turma em 5 grupos. Cada grupo deverá fazer uma encenação teatral realizando um experimento simples e de custo da Pilha de Daniell.
2º momento: Registrar esse momento em um vídeo.
Essa proposta pode utilizar elementos do cotidiano, da região amazônica (Festival Folclórico de Parintins), para realizar a encenação. Viabiliza uma diversidade de ideias na construção da experimentação e dimensão da expressão corporal. Assim, podemos desenvolver as Inteligência Corporal-Cinestésica, Inteligência Espacial, Inteligência Lógico-matemática, Inteligência Interpessoal e Inteligência Intrapessoal (GARDNER, 2010).
A TIM colabora para que possamos compreender que cada estudante é diferente, que cada um aprende de um jeito. Viabiliza o respeito a individualidade e a diversidade em sala de aula.
Caracterização das sete inteligências
Conclusões
Os resultados obtidos podem contribuir com a formação do futuro professor de Química ao evidenciar possibilidades de elaboração de estratégias de ensino capazes de mobilizar diferentes inteligências em uma sala de aula. A Teoria das Inteligências Múltiplas contribui para o desenvolvimento do ensino de Química, tanto no aspecto epistemológico como metodológico, ao evidenciar que habilidades diferentes estão relacionadas a inteligências diferentes e isso requer que o ensino se realize por meio de estratégias de ensino diferenciadas a fim de se alcançar as diferentes inteligências existentes em uma sala de aula. Ao conhecer a TIM o professor pode, conscientemente, elaborar estratégias de ensino que mobilizem diferentes inteligências implicando em um novo fazer pedagógico. Conhecer essa teoria pode propiciar, ao professor, romper com ações pautadas em paradigmas que atrelam o ensino de Química a ações pedagógicas que mobilizam e favorecem o desenvolvimento de um único tipo de inteligência.
Agradecimentos
Referências
ANTUNES, Celso. As inteligências múltiplas e seus estímulos. 17. ed. Campinas: Papirus, 2019.
ANTUNES, Celso. Inteligências Múltiplas. São Paulo: Salesiana, 2003.
ARMSTRONG, Thomas. Inteligências múltiplas na sala de aula. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.
BARDIN, LAURENCE. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Química. Parecer CNE/CES 13/03/2001. DOU. 7/12/2001, sessão 1 p. 25.
______. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias / Secretaria de Educação Básica. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.
______. PCN+ Ensino Médio: Orientações Curriculares Complementares aos Parâmetros Curriculares Educacionais. Ministério da Educação. SEMTEC. Brasília, 2002.
CHASSOT, Attico. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. 2. ed. Ijuí: Unijuí, 2001.
CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Artmed, 2010.
DE LIMA, José Ossian Gadelha. Perspectivas de novas metodologias no Ensino de Química. Revista Espaço Acadêmico, v. 12, n. 136, p. 95-101, 25 jun. 2012.
DELIZOICOV, Demetrio; ANGOTTI, Jose Andre Peres; PERNAMBUCO, Marta Maria Castanho Almeida. Ensino de ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2011.
DIAS JÚNIOR, Antônio Carlos; VILLELA, Marina Cristina. A Teoria Das Inteligências Múltiplas: Contribuições Para O Contexto Escolar. RIS-Revista Inovação Social. Volume 2 / Nº 1 / jan.-abr. de 2020.
ELEUTÉRIO, Célia Maria Serrão. O Diálogo entre Saberes Primevos, Acadêmicos e Escolares: potencializando a Formação Inicial de Professores de Química na Amazônia. Tese (Doutorado). Universidade Federal de Mato Grosso. Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática, Programa de Pós-Graduação em Ciências e Matemática, Cuiabá, 2015.
EPOGLOU, Alexandra; MARCONDES, Maria Eunice Ribeiro. O ensino de ciências nos anos iniciais: contribuições da obra de Paulo Freire para ampliar perspectivas em um curso de formação continuada. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias. v. 19, n. 1, 225-249, 2019.
FAZENDA, Ivani (Org.). O que é interdisciplinaridade? 1. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996 - (Coleção de Leitura).
GARDNER, Howard. Estruturas da mente: A Teoria das Inteligências Múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.
GARDNER, Howard. Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Tradução de Maria Adriana Verissimo Veronese. Reimpressão: Porto Alegre: Artmed, 2010.
GARDNER, Howard; CHEN, Jie-Qi; MORAN, Seana (Org.). Inteligências Múltiplas ao redor do mundo. 1. ed. Porto Alegre: Penso, 2009.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
KALHIL, Josefina Barreira; MENEZES, Ana Paula Sá (Org.). Novas tendências pedagógicas: proposta alternativa no ensino de ciências. 1. ed. Curitiba: CRV, 2009.
MAESTRELLI, Sylvia Regina Pedrosa; TORRES, Juliana Rezende. Abordagem temática freireana: uma concepção curricular para a efetivação de atributos da educação ambiental escolar. Revista e-Curriculum, v. 12, n. 2, p. 1391-1417, 2014.
MALDANER, Otavio Aloisio. A formação inicial e continuada de professores de química – professores /pesquisadores. 2. ed. Ijuí: Unijuí, 2003.
MARTINS, Beatriz Prado. Inteligências Múltiplas - A prática na Educação Infantil. Revista Científica Aprender, v. 5, p. 3, 2010.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 11. ed. HUCITEC, 2011.
______. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, Vozes, 2002.
NARDI, Roberto (Org.). Ensino de ciências e matemática I: temas sobre a formação de professores. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. (Coleção PROPG Digital – UNESP). ISBN 9788579830044. Disponível em: http://hdl.handle.net/11449/109098. Acesso em: 05 set. 2021.
SANTOS, Wildson Luiz; SCHNETZLER, Roseli Pacheco. Educação em Química: compromisso com a cidadania. 4 ed. Ijuí: Unijuí, 2010.