Instrumentação para o ensino de Ciências e Química fomentando o processo de formação inicial de professores durante a pandemia: relato de experiência.
- Home
- Trabalhos
ÁREA
Ensino de Química
Autores
Silva Junior, C.T.F. (UEA) ; Carvalho, A.S. (UEA) ; Alfaia, K.F. (UEA) ; Assis Júnior, P.C. (UEA) ; Eleuterio, C.M.S. (UEA)
RESUMO
Este relato de experiência está vinculado à disciplina “Instrumentação para o ensino de Ciências e Química”, ofertada durante a pandemia no curso de licenciatura em Química. As atividades desenvolvidas tinham como finalidade preparar, dar subsídios e fortalecer o processo de profissionalização de futuros professores, utilizando materiais alternativos e do cotidiano dos estudantes. Para isso, foram realizados cinco experimentos fundamentados em pressupostos teóricos, no fazer docente (aspecto pedagógico) e procedimentos metodológicos, sustentados pelo empirismo, observação e experimentação (método indutivo). Para abordar alguns conceitos relacionados com a Química, foi elaborada uma proposta de ensino com o intuito de auxiliar o professor no retorno das aulas presenciais.
Palavras Chaves
Relato de Experiência; Disciplina Instrumentação; Formação Inicial
Introdução
A disciplina Instrumentação para o ensino de Ciências e Química ofertada pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) no Centro de Estudos Superiores de Parintins (CESP), é de caráter teórico-prático e tem a finalidade de preparar, dar subsídios e fortalecer o processo de profissionalização de futuros professores de Química. Além disso, permite aos estudantes, conhecer outras ações educativas, analisar suas funções e adequação a diferentes realidades; desenvolver atividades experimentais fundamentadas em pressupostos teóricos e metodológicos vinculados ao fazer docente (aspectos pedagógicos). Este componente curricular compõe o grupo de disciplinas do Projeto Político Pedagógico do Curso de Química (2005), que traz a prática docente vinculada ao Estágio Supervisionado. Em decorrência do avanço do novo coronavírus (SARS-CoV-2) no mundo, as instituições formadoras (escola/universidade) tiveram que se adequar e se reinventar para que os estudantes de diferentes níveis de ensino não fossem prejudicados na sua formação. Os acadêmicos do curso de Licenciatura em Química do CESP/UEA por exemplo, não ficaram isentos deste fenômeno, por isso, os professores formadores e professores regentes tiveram que buscar novas alternativas didáticas que pudessem atender os estudantes. Para nós, professores em formação, foi muito complicado, tivemos que retornar aos nossos lugares (municípios, comunidades, aldeias etc.) e o contato com os professores formadores ficou mais difícil. Nesse momento a internet que deveria ser a via de comunicação mais eficaz, não funcionava na maioria das localidades. Mesmo assim os professores não desistiram de nós, pelo contrário, a situação de isolamento estimulou o desenvolvimento de estudos dirigidos e práticas experimentais que pudessem ser realizadas no ambiente familiar, sem contato físico com os colegas de curso. As aulas na maioria das vezes, foram ministradas via WhatsApp (slides powerpoint e áudio) e pouquíssimas vezes pelo Google Meet. As dúvidas que tínhamos sobre as atividades, entrávamos em contato com os professores que orientavam como deveriam ser realizadas. A preocupação de nossos professores é corroborada por Buendgens e Hobold (2011) quando destacam que o papel do professor formador nos cursos de licenciaturas, deve se pautar no incentivo aos futuros professores para que eles possam dar continuidade aos estudos formativos, analisando seu cotidiano e as responsabilidade dos gestores em relação a educação das crianças, jovens e/ou adultos. Os professores formadores devem também incentivar momentos de reflexão para conhecer que tipo de educação queremos desenvolver, quais metodologias devemos utilizar para mediar o conhecimento e tornar a aprendizagem mais sólida e mais significativa. Sabemos que não é fácil ensinar, e em muitas escolas (BARBOSA, 2004) encontramos certos entraves que não colaboram com o trabalho do professor mesmo que ele deseje romper com a neutralidade pedagógica ainda predominante que envolve “quadro e pincel” e/ou “lousa e giz” e da funcional reprodução mecânica dos conteúdos disciplinares. Em relação a disciplina Instrumentação para o ensino de Ciências e Química, 37% das atividades estavam relacionadas com as aulas teóricas: reflexões sobre a ciência moderna e o método experimental; metodologias para o ensino de Química; análise crítica do currículo de Química e dos livros didáticos do Ensino Médio. Além desses conteúdos foram trabalhados temas como: educar para transformar: paradigmas que norteiam a ação pedagógica nas escolas contemporâneas; problemas enfrentados pelo professor e aluno em sala de aula – distúrbios de aprendizagem. Os conteúdos: ensino de Química em tempo de pandemia; ensino experimental; orientações para elaboração de relatórios de Estágio Supervisionado e experimentos que envolviam materiais do cotidiano, completaram (63%) a proposta disciplinar. Essa disciplina foi muito importante para nossa formação porque nos ajudou a refletir sobre a prática docente de alguns professores de química que ainda seguem a linha tradicional de ensinar os conteúdos disciplinares, adotando religiosamente o que está posto nos programas curriculares e nos livros didáticos utilizados na educação básica e ensino superior. Para Nóvoa (2001), não é fácil manter equilíbrio entre inovação e tradição. [...] mas é preciso combater a mera reprodução de práticas de ensino, sem espírito crítico ou esforço de mudança, estar aberto às novidades e buscar métodos diferentes de trabalho. Os resultados das atividades teóricas e experimentais vinculadas a disciplina “Instrumentação para o ensino de Ciências e Química” mostraram que são poucos os professores formadores e regentes que estão abertos ao novo, que estão dispostos a recusar o individualismo, a mudar as identidades isoladas, a aceitar o coletivo profissional e disponibilidade para transgredir as fronteiras disciplinares.
Material e métodos
Este estudo foi amparado pela pesquisa qualitativa-descritiva, do tipo relato de experiência e está vinculado à disciplina “Instrumentação para o Ensino de Ciências e Química”. O estudo se sustentou no empirismo, na observação e experimentação (método indutivo). Esses dois princípios admitem que é possível integrar os conhecimentos adquiridos no processo de formação inicial assim como, permite compreender melhor os fenômenos através das atividades práticas. O procedimento experimental envolveu 5 atividades: produção de sabonete esfoliente, papel semente, sabão caseiro, álcool e polímeros. Para preparar o sabonete utilizamos uma vasilha onde foram adicionados 400 mL de água, 2 sabonetes ralados, 2 colheres de borra de café. O material foi levado ao fogo e adicionadas gotas de essência de algas CY (98115). Depois da massa desprender da vasilha, foi colocada em formas para completar a solidificação e posteriormente, serem embalados. Para confeccionar o papel semente utilizamos 2kg de borra de café, 50g de papel picado, 250g cola branca que foram triturados com água. A mistura foi despejada na tela de serigrafia e o excesso de água, retirado com uma esponja. Foram preparadas duas folhas de papel (A e B). Na folha A foram acrescentadas as sementes de tomates e justaposta à folha B, formando uma única folha, que depois foi picada, molhada e plantada em solo fértil. Para fabricar o sabão utilizamos 1L de óleo de cozinha saturado e filtrado, 200 mL de água quente, 200g de soda cáustica, 20 mL de álcool, 50 mL de essência de capim santo (Cymbopogon citratus) e 100 mL de sabão líquido. A soda cáustica foi colocada em um balde, adicionada água quente lentamente, homogeneizada com uma colher de pau. Foi acrescentado o óleo, o álcool, a essência de capim santo e o sabão líquido. Depois da mistura apresentar consistência adequada, foi despejada em formas. O processo de solidificação do sabão durou aproximadamente 24h. Para produzir o álcool cozinhamos 1kg de ariá (Calathea allouia), triturado em 1,8 mL de água. A mistura passou por um processo de cocção para eliminar possíveis microrganismos que poderiam comprometer a fermentação. A mistura foi reservada para atenuar a temperatura (27oC) e ser colocada no fermentador junto com o fermento biológico (10g), hidratado com 200 mL de água. A fermentação durou 5 dias e produziu 20 mL de álcool que foi destilado em um alambique caseiro e realizado o teste de chama. Para preparar o polímero foram trituradas 15 batatas de ariá (Calathea allouia) em 1L de água, peneirada e a solução deixada em repouso para decantação do amido. O amido foi dissolvido em 150 mL água, 4 colheres de vinagre, 4 de glicerina e algumas gotas de corante azul. A mistura foi levada ao fogo em constante agitação até apresentar característica de uma geleca. O material foi guardado em um recipiente para solidificar. A articulação disciplinar ocorreu de acordo com as práticas desenvolvidas.
Resultado e discussão
As atividades teóricas e experimentais desenvolvidas na disciplina
“Instrumentação para o ensino de Ciências e Química” nesse momento de
pandemia nos ajudou a pensar e refletir sobre o processo de formação inicial
de professores e sobre a prática dos professores regentes e formadores.
As aulas teóricas ministradas pela professora formadora, nos fez compreender
a importância de se estabelecer um diálogo sobre o que se ensina na escola e
na universidade com o que se vive ou com aquilo que se apresenta no nosso
cotidiano. É preciso transgredir as fronteiras disciplinares para que
possamos, aos poucos, quebrar barreiras, evitar certos modismos, olhar com
lentes que possibilitam enxergar que a formação do professor de química não
se sustenta mais no processo de instrução ou de transmissão de conhecimento.
A prática docente ancorada nesse paradigma não satisfaz a proposta de
reforma da educação implementada no Brasil nos últimos vinte e cinco anos e
que se inicia com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação –
LDB 9394/96.
Outros documentos oficiais como: Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino
Médio – PCNEM (1999); Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Química (2001); Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio
(2006); PCN+ Ensino Médio (2012); Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais
da Educação Básica (2013); Planos Nacionais de Educação (2014-2024); Base
Nacional Comum Curricular (2018), ao longo desses anos, vêm contribuindo
para a extinção do modelo disciplinarista que sustenta a divisão das
licenciaturas no ensino superior e dos componentes curriculares na educação
básica. Mello (2000), corrobora que esses documentos regulamentam e dão mais
ênfase às competências do que às disciplinas, fato que abre amplas
possibilidades de organização do currículo.
Para abordar alguns conceitos relacionados com a Química, organizamos uma
proposta de ensino (Figura 1) para auxiliar o professor regente no retorno
das aulas presenciais, utilizando materiais alternativos e matérias-primas
regionais.
Os eixos temáticos contemplados na proposta de ensino atendem as Orientações
Curriculares de Química para o Ensino Médio (SEDUC-AM, 2012; BRASIL, 2006) e
estabelecem as competências e habilidades como referenciais para a
construção de novas propostas de formação pedagógicas, além de recomendar a
interdisciplinaridade e a contextualização, princípios condutores da
organização curricular. Além disso, esse desenho metodológico experimental
poderá fortalecer as recomendações das instituições de saúde do mundo
inteiro, para que as pessoas lavem as mãos com bastante água e sabão,
utilizem o álcool 70% e em forma de gel enquanto durar a pandemia do
coronavírus (Figura 2).
Todas os experimentos mostraram que é possível ultrapassar as fronteiras
disciplinares, iniciar um processo interdisciplinar, propor debates que
envolvam problemas de saúde pública como por exemplo, o alcoolismo. Em
alguns livros de Química do 3º ano do Ensino Médio, o álcool é
contextualizado como uma droga depressora do sistema nervoso central,
provoca distúrbios na capacidade de percepção e nas habilidades, causa
sensação de euforia, relaxamento, torna a pessoa mais efusiva, diminui a
tensão, a ansiedade e o tédio, mas sem dúvida reduz o reflexo a estímulos
externos. Apesar dos efeitos danosos para a sociedade, o álcool é uma droga
liberada para o consumo na maioria dos países, tendo seu uso restrito em
alguns lugares e para determinadas faixas etárias. Assim, a ingestão de
bebidas alcoólicas precisa ser bastante controlada pelos consumidores, que
devem estar conscientes dos riscos que a substância provoca à saúde. A
partir dessas considerações o professor poderá falar da importância do
bafômetro (álcool x trânsito, concentração de álcool em bebidas, reação de
oxidação etc.), sobre as utilidades e aplicações do álcool em hospitais,
principalmente nesse momento de pandemia.
Ressaltamos que as práticas do sabão, do papel semente e do polímero
corroboraram a possibilidade de abordar na escola e na universidade sobre o
desenvolvimento de ações sustentáveis, como por exemplo, reaproveitar o óleo
de fritura para fazer sabão, biodiesel, massa para vidros, tintas à base de
óleo e outros produtos. O óleo quando descartado inadequadamente, entope os
canos das residências, polui os rios, provocando a morte da fauna aquática.
O polímero produzido com o amido do ariá (Calathea allouia) – matéria-prima
regional mostrou a importância dos polímeros naturais, que desde sempre,
existem em nosso organismo e outros seres vivos como as proteínas, o DNA e
os polissacarídeos. Além desses tem-se a seda, a celulose, as fibras de
algodão, etc. Essa prática poderá desencadear uma reflexão sobre polímeros
artificiais que podem ser adquiridos em vários estabelecimentos comerciais
dentre eles, as borrachas e os plásticos. Essa discussão em sala de aula, do
ponto de vista químico, possibilitará a identificação, classificação e
distinção entre polímeros naturais e sintéticos, avaliar a ocorrência das
reações de polimerização e traçar um paralelo com as diferentes funções
orgânicas, a partir da análise dos constituintes de diferentes monômeros.
O papel semente confeccionado com a borra de café poderá vir a ser uma
alternativa viável para se discutir sobre a Educação Ambiental e estimular
práticas sustentáveis na escola, na universidade e no próprio contexto dos
estudantes. Uma propriedade importante desse resíduo é evidenciada pelo
efeito repelente para certos tipos de larvas, caracóis, lesmas, bactérias e
outros microrganismos prejudiciais ao solo. Esse produto totalmente
sustentável colabora com o plantio de culturas menores como as hortaliças,
ervas, flores e outras. Para validar este experimento utilizamos sementes de
tomate (Solanum lycopersicum). As atividades desenvolvidas mostraram que é
possível trabalhar os conteúdos disciplinares situando problemas
socioambientais. A partir dessas práticas é possível destacar a importância
de se combater o desperdício de materiais, tratar os resíduos, promover a
reciclagem, evitando assim, a poluição ambiental. Essas experiências só são
possíveis de realização quando nascem a partir da reflexão da experiência
pessoal partilhada na escola, na universidade e com os colegas de profissão.
Para Nóvoa, existem professores que apresentam dificuldades para aceitar
certas concepções pedagógicas e colocar em prática modelos inovadores. Isso
é resultado das dinâmicas adotadas por instituições que ficam fechadas em si
mesmas, ora por um academicismo excessivo ora por um empirismo tradicional.
Essa prática é visível no nosso curso de formação de professores.
Conclusões
A metodologia planejada para a disciplina “Instrumentação para o ensino de Ciências e Química” ministrada durante a pandemia possibilitou diminuir a distância entre a teoria e a prática, o imaginário e o concreto, aproximar os estudantes de conceitos e fatos próprios da ciência Química e de seus contextos. Mesmo neste momento atípico, a disciplina favoreceu o contato com instrumentos e recursos didáticos que potencializaram nossa formação, estimulou a capacidade de observar, testar, comparar, registrar, pesquisar, formular hipóteses, experimentar, explicar e raciocinar sobre procedimentos, fatos e atitudes características da nossa área de conhecimento. As atividades experimentais descritas neste relato, mostraram que é possível ampliar o conhecimento do estudante tomando como ponto de partida os saberes construídos em sua trajetória de vida. A proposta de ensino desenhada para ser desenvolvida com estudantes do Ensino Médio, pretende valorizar a experiência extraescolar e sobretudo, estimular os licenciando, professor formador e regente a aprimorar a prática pedagógica e fortalecer a identidade profissional no exercício do trabalho docente.
Agradecimentos
Aos professores e colegas do curso que contribuíram com a escrita deste artigos.
Referências
BARBOSA, M. S. S. O papel da escola: obstáculos e desafios para uma educação transformadora. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Programa em Pós-Graduação em Educação. Porto Alegre: RS, 2004.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2018.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Ministério da Educação; Secretária de Educação Básica. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Conselho Nacional da Educação. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, Brasil.
BRASIL. Orientações Curriculares para o Ensino Médio – Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, v. 2, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Brasília: DF, 2006.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Médio. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Brasília ministério da educação, 1999.
BRASIL. Parecer CNE/CES 1.303/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Química. Publicado no D.O.U de 7/12/2001, Seção 1, p.25.
BRASIL. Parecer CNE/CES 1.303/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Química. Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação, D.O.U de 7/12/2001, Seção 1, p. 25.
BRASIL. PCNs+ Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais, Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica, Brasília, 2012.
BRASIL. Plano Nacional de Educação 2014-2024 [recurso eletrônico]: Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências. – Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2014.
BRASIL. Resolução nº 4, de 17 de dezembro de 2018. Institui a Base Nacional Comum Curricular na Etapa do Ensino Médio (BNCC-EM), como etapa final da Educação Básica, nos termos do artigo 35 da LDB, completando o conjunto constituído pela BNCC da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, com base na Resolução CNE/CP nº 2/2017, fundamentada no Parecer CNE/CP nº 15/2017.
BRASIL.O PNE 2011-2020: Metas e Estratégias, Ministério da Educação, 2011. Disponível em: http://fne.mec.gov.br/images/pdf/notas_tecnicas_pne_2011_2020.pdf. Acesso dia 10 de junho, 2021.
BUENDGENS, J. F.; HOBOLD, M. S. Trabalho do Professor Formador: a dimensão relacional na constituição da Profissionalidade Docente. X Congresso Nacional de Educação – EDUCERE, I Seminário Internacional de Representações Sociais, Subjetividade e Educação – SIRSSE. Pontificia Universidade Católica do Paraná. Curitiba: PR, nov., 2011.
FAVERI, C.; RUSSO, M. E.; ALVES, G. J. T.; TAKATA, N. H.; RODRIGUES, P. R. P.; ALMEIDA, S. H. Uma Proposta no Ensino de Química: Oficina do Sabão. ANAIS do XIV Encontro Nacional de Ensino de Química. Anais XIV ENEQ. UFPR – 21 a 24 de julho de 2008.
LIMA, A. C. S.; AZEVEDO, C. B. A interdisciplinaridade no Brasil e o ensino de História: um diálogo possível. Revista Educação e Linguagens, Campo Mourão, v. 2, n. 3, jul./dez. 2013.
MELLO, G. N. Formação inicial de professores para a educação básica: uma (re)visão radical. São Paulo em Perspectiva, v.14, n.1, mar., 2000.
NÓVOA, A. Professor se forma na escola. Revista Nova Escola, n. 142, 2001. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/179/entrevista-formacao-antonio-novoa. Acesso: 08.06.2021.
OLIVEIRA, N.; SOARES, M. H. F.B. As atividades de Experimentação Investigativa em Ciência na sala de aula de escolas de Ensino Médio e suas interações com o lúdico. Anais do XV Encontro Nacional de Ensino de Química (XV ENEQ) – Brasília, DF, Brasil – 21 a 24 de julho de 2010.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – PPP, Curso de Química (Licenciatura). Universidade do Estado do Amazonas, Centro de Estudos Superiores de Parintins, Manaus: AM, 2005.
SEDUC-AM. Proposta Curricular de Matemática e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias para o Ensino Médio. Manaus: Seduc – Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino, 2012.