AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: UM ESTUDO DE CASO NOS MUNICÍPIOS DE REDENÇÃO E ACARAPE
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ÁREA
Química Ambiental
Autores
Júnior, J.M.F. (UNILAB) ; Djú, J.M. (UNILAB) ; Có, L. (UNILAB) ; Silva, V.B. (UNILAB) ; Paim, A.L.S. (UNILAB) ; Djata, F. (UNILAB) ; Cassoma, M.M. (UNILAB)
RESUMO
O presente trabalho objetivou avaliar as ações relacionadas ao gerenciamento de resíduos sólidos nos municípios de Acarape e Redenção, localizados na região do maciço de Baturité, no estado do Ceará. Para tanto, realizou-se entrevistas estruturadas com membros da administração pública vinculados à secretárias e hospitais destes municípios. A fim de se avaliar o ponto de vista dos habitantes, aplicou-se um formulário eletrônico à um grupo amostral destes. Em virtude da discussão dos dados obtidos, observou-se que os municípios investigados contam com políticas pouco eficientes no que diz respeito ao gerenciamento dos resíduos sólidos, visto que não há coleta seletiva, programas que promovam de fato a educação ambiental e, principalmente, a existência de aterros sanitários.
Palavras Chaves
Resíduos Sólidos; Gerenciamento; Coleta Seletiva
Introdução
Desde o princípio, os problemas ambientais têm se revelado fruto da industrialização humana. No entanto, hoje, existem medidas e conceitos que buscam reverter esse quadro, o que mostra a necessidade de tratamento dos resíduos sólidos gerados pela sociedade. Os resíduos são predominantemente chamados de “lixo”, o conceito que hoje menos se usa nos debates e nos discursos ambientalistas, sendo prioritariamente o uso de resíduos, apesar de existir antagonismo nos seus conceitos no qual se verifica alguns autores usando o conceito de “lixo”. No entanto, São resultados das atividades humanas podendo prejudicar a saúde pública e a degradação do solo como descreve (MAZZER, CAVALCANTI, 2004). Segundo a NBR 10.004:2004, resíduos sólidos são aqueles que “resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição (ABNT, 2004). Ou podemos dizer tudo aquilo que é produzido pelo homem que geralmente chamamos de lixo, como matéria orgânica, papelão, vidros, metais, plásticos, etc. Segundo a Lei nº 12.305/2010, define: geradores de resíduos sólidos: são pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades (BRASIL, 2010). Muitas vezes não se preocupando com problemas ambientais que podem agravar problemas sociais e econômicos. Pesquisas do “Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2020”, mostram que a geração de resíduos sólidos no Brasil, subiu de 66,7 milhões de toneladas em 2010 para 79,1 milhões em 2019, uma diferença de 12,4 milhões de toneladas. Segundo o mesmo estudo, cada brasileiro produz, em média 1,036 kg de “lixo” por dia, fazendo um total de 379,2 kg de “lixo” por ano. Essas informações foram obtidas a partir da publicação feita pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Essa pesquisa torna claro que apesar da gestão dos resíduos sólidos urbanos ser considerada um dos setores do saneamento básico, ela não tem tido a atenção necessária por parte do poder público federal, visto que cada município faz o seu próprio gerenciamento dos resíduos gerados e o número de resíduos ainda continua aumentando exponencialmente. Essa falta de atenção do poder público tem acarretado vários problemas ambientais, dentre eles a degradação de recursos naturais, especialmente do solo e dos recursos hídricos, originado pela disposição inadequada de resíduos e pelo não reaproveitamento de materiais recicláveis. Não se pode deixar de citar que a limpeza urbana é uma questão de saneamento básico, influindo diretamente na saúde da população (MONTEIRO et al, 2001). A Lei nº 12.305 de 2010, que tem como objetivos: a não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos sem esquecer a disposição final dos mesmos, desde que se adeque às regras de proteção ao meio ambiente, exige a transparência na gestão desses resíduos, tanto dos setores públicos bem como dos setores privados. É nesse ponto que a PNRS complementa a lei ao apresentar especificamente: preocupação com o gerenciamento de resíduos sólidos, que envolve indiretamente algumas etapas de coleta sendo assim o transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos. Com base no pressuposto, o presente trabalho teve como objetivo central fazer um estudo comparativo a respeito do gerenciamento e tratamento dos resíduos sólidos entre duas cidades, onde procurou- se verificar de que maneira é feito o tratamento (residências, praças, ruas em geral) bem como dos Hospitais. A coleta de dados visou verificar como é feito o gerenciamento e tratamento dos resíduos sólidos das cidades de Acarape e Redenção, localizados no maciço de Baturité, região do estado do Ceará, onde buscou-se destacar o gerenciamento dos resíduos escolares e hospitalares nestes municípios, a existência de coleta seletiva, a quantidade de resíduos coletados e a destinação final desses resíduos. Também apurou-se analisar de até que ponto o tamanho das duas cidades influencia na capacidade do poder público de gerenciar a coleta e tratamento dos resíduos sólidos gerados.
Material e métodos
O processo de pesquisa foi realizado nos municípios de Redenção e Acarape, localizados no maciço de Baturité, macrorregião do estado do Ceará, com foco no gerenciamento de resíduos sólidos dessas localidades. Este trabalho classifica-se como um estudo de caso, com processo investigativo de natureza exploratória e abordagem de caráter quantitativa e qualitativa (LAKATOS & MARCONI, 2001). Para tanto, buscou-se inicialmente a realização de uma pesquisa bibliográfica e documental, com foco em livros, artigos e documentos públicos, porém, evidenciou-se que praticamente inexistem fontes sobre a temática nos referidos municípios. O processo investigativo foi realizado durante os meses de julho e agosto do ano de 2021, iniciando-se com uma pesquisa de campo, em ambos os municípios, em espaços públicos como praças, escolas e hospitais municipais, sedes administrativas, nas principais ruas e avenidas, bem como em localidades mais afastadas do centro, objetivando-se o mapeamento do acúmulo dos resíduos sólidos, eficiência e perímetro de atuação do processo de coleta e limpeza urbana, incentivo à coleta seletiva e estímulo à preservação ambiental. Vale-se ressaltar que, para todas as visitas, foram respeitados todos os protocolos de biossegurança relacionados à pandemia de Covid-19. Além dos espaços supracitados, foram realizadas também visitas aos lixões de ambos os municípios, a fim de se diagnosticar as problemáticas ambientais e de saúde coletiva na destinação final dos resíduos sólidos, com base nas normas NBR 8419: 1992, que trata sobre a importância e necessidade da implantação de aterros sanitários (ABNT, 1992). Nessa perspetiva, foram realizadas coletas de dados com aplicação de questionários veiculados à agentes da gestão municipal e população em geral (estudantes e moradores). A condução dos formulários se deu de forma eletrônica, com acesso via link no Google forms, aplicados à quatro grupos distintos: Setor público, hostpitalar, escolar e população em geral, com intuito de se obter um panorama sobre a percepção da população sobre a temática e a atuação da gestão pública acerca da problemática. Além do questionário online, foram realizadas também entrevistas estruturadas com agentes da administração públicos, vinculados às secretarias dos municípios, acerca do gerenciamento dos resíduos sólidos dos municípios, limpeza dos espaços públicos, projetos educativos com a população, dentre outras temáticas.
Resultado e discussão
Buscando-se uma melhor compreensão dos
elementos que compoem a realidade
ambiental dos municípios investigados,
foram coletadas informações junto à
administração pública destes, a fim de se
compreender como é feita a gestão
municipal dos resíduos sólidos.
Para tanto, avaliou-se inicialmente o
sistema de limpeza urbana e manejo dos
resíduos sólidos dos locais de estudo, do
qual, no município de Acarape, constatou-
se que os serviços de limpeza urbana tem
como órgão gestor a Secretaria Municipal
de Infraestrutura. Dados do ano de 2018
mostraram que, naquele ano haviam
cadastrados 45 trabalhadores nos serviço
de coleta e limpeza pública na sede, e 15
contratados de cooperativas, demonstrando
que o referido município dispõe dos
serviços básicos de coleta, varrição,
limpeza, capinação de logradouros e
outros. Quanto o acondicionamento dos
resíduos sólidos, fica a cargo da
população, sendo utilizadas sacolas
plásticas e outros recipientes. Segundo a
PNRS (2018), os mesmos só devem ser
disposto no logradouro público em dias de
coleta, o que muitas vezes não foi
observado.
Segundo o Censo demográfico do IBGE
(2010), em Acarape, 2.592 domicílios têm
seus resíduos sólidos coletados, enquanto
que 1.592 dão destino inadequado,
queimando-os, enterrando-os ou dispondo-os
em locais indevidos, mesmo que, segundo
dados coletados em canais oficiais da
prefeitura, a coleta dos resíduos
domiciliares seja realizada diariamente no
distrito sede.
Em Redenção, constatou-se que a limpeza é
realizada por uma equipe de garis e
varredores, que atuam na limpeza dos
locais públicos, e pelos carros coletores,
que fazem o recolhimento de todos os
resíduos domiciliares e, também, da
limpeza pública. Com uma quantidade de
três carros na sede municipal e dois no
distrito de Antônio Diogo e localidades
mais afastadas, a coleta é feita duas
vezes por semana. Na sede, as rotas
ocorrem em escalas alternadas durante a
semana e nos domingos na feira municipal.
A equipe de varredores é dividida por
mapeamento, tanto na sede como no distrito
e nas praças e espaços públicos.
Em ambos os municípios não foram
constatadas coletas seletivas, programas
de reciclagem ou quaisquer ações que
mobilizem a população para essas práticas.
Observou-se também a inexistência de
lixeiras em espaços públicos, por
consequência, acumulos de lixo em
diferentes pontos de ambos os municípios.
Vale-se ressaltar que a região do maciço
de Baturité é reconhecidamente um dos
principais destinos de ecoturismo do
Estado do Ceará, abrigando grandes
festivais e possuindo uma ampla estrutura
hoteleira, estando esses dois municípios
na rota principal para esses destinos.
Por meio de entrevistas estruturadas
aplicadas à gestores públicos ligados à
Secretaria do Meio Ambiente de Acarape,
descobriu-se que, em relação ao saneamento
básico, há apenas na região central,
estando a zona rural desassistida.
Em relação ao destino final dos resíduos
domiciliares, segundo os entrevistados,
não há aterros sanitários na região, sendo
o destino final desses resíduos o lixão.
Uma prática facilmente detectada no
município de Acarape é a queima do lixo,
pois seu lixão se situa na região do
Cantagalo, bem à margem de uma rodovia
estadual. Segundo Verna et al (2016) a
incineração de resíduos plásticos a céu
aberto é uma das principais fontes de
poluição do ar, além do que, a queima de
plásticos libera gases tóxicos na
atmosfera, como dioxinas, furanos,
mercúrio e bifenilos policlorados. A
prática representa uma ameaça à vegetação
e à saúde humana e animal.
Vale-se ressaltar que ambos os municípios
fazem parte do consórcio de Associação dos
Municípios do Maciço de Baturité para o
Saneamento Ambiental (AMSA), que reúne os
13 municípios componentes da região do
maciço e tem como principal objetivo a
criação de um aterro sanitário que atenda
toda a região. A estimativa é que as obras
do mesmo sejam concluídas em 2022, porém,
pouco se sabe sobre o real andamento da
implementação. Ainda sobre a AMSA, há
também projetos acerca de programas de
coleta seletiva, porém, poucas informações
adicionais foram possíveis de ser
adquiridas junto aos entrevistados.
Quando questionados sobre a eficiência do
plano municial de gestão de resíduos
sólidos, o gestor de Acarape informou que
o referido plano é válido por quatro anos,
podendo ser revisto ou reestruturado pela
Secretaria do Meio Ambiente e
Infraestrutura.
Por último, foi questionado sobre as
empresa responsáveis pela coleta dos
resíduos e quais são as maiores
dificuldades das prefeitura em relação a
coleta dos mesmos. Verificou-se em ambos
que existem empresas licitadas que efetuam
todo o processo de coleta, com
profissionais contratados e efetivos. Em
relação as maiores dificuldades, a
educação por parte da maioria da população
em relação à gestão de resíduos, foi a
principal justicativa, pois, segundo os
entrevistados, mesmo com as rotas de
coleta bem definidas, ainda se verifica
muitos resíduos espalhados pelas ruas, o
que demonstra a falta de políticas
públicas direcionada à educação ambiental
junto à população, o que normalmente deve
ser introduzida ainda na escola.
Afim de se coletar informações acerca do
descarte dos resíduos hospitalares e, se o
mesmos obedece as normas NBR 12808 (ABNT,
1993), foram aplicadas entrevistas à
profissionais da saúde de ambos os
municípios. Em virtude das respostas
obtidas, constatou-se que os resíduos
hospitalares dos postos de saúde dos
bairro São Benedito e Centro, ambos em
Acarape, recebem a separação correta, em
que, aqueles não contagiosos são
encaminhados para os coletores de lixo
comum, como por exemplo: papéis, plásticos
etc. Em relação às seringas, gases, entre
outros contaminantes, os profissionais da
área da saúde realizam a separação e
encaminham para a unidade mista de saúde.
A separação dos resíduos hospitalarese e
dos postos de saúde recebem o mesmo
tratamento, para posteriormente serem
encaminhados a uma empresa terceirizada.
O Hospital e Maternidade Paulo Sarasate
(Redenção – CE) é o único hospital da
região, prestando assistência para mais
três municípios vizinhos: Acarape, Guaiúba
e Barreira. Na pesquisa, conseguiu-se
identificar a quantidade de resíduos
gerados pelo Hospital, graças ao
inventário da instituição.
Com base na norma NBR 14004 (ABNT, 2004)
que classifica os resíduos sólidos quanto
à sua periculosidade, os resíduos do tipos
A (Resíduos Infectantes), B (Produtos
Químicos), C (Resíduos Radioativos) e D
(Resíduos Comum) têm uma média padrão de
quantidade produzida por mês igual a 17,5
kg. De acordo com as respostas coletadas,
as empresas que prestam o serviço de
gerenciamento desse tipo de resíduos atuam
de acordo com a PNRS. As observações
acerca da aplicação das normas nos
ambientes de saúde, aparentemente também
se encontravam de acordo com a norma NBR
12808, que trata justamente sobre esse
tipo de RS. Observou-se também uma boa
sinalização, com lixeiras dispostas e
identificadas de maneira correta. As
diferentes etapas de armazenamento até o
destino final também foram observdas.
Em virtude dos relatos e os dados obtidos
na pesquisa do campo, constata-se que os
dois municípios precisam reforçar as
políticas públicas no que diz respeito ao
gerenciamento de resíduos sólidos e
reforçar o sistema de vigilância para o
cumprimento dos planos implementados. Cabe
salientar que existem enormes dificuldades
para a aquisição de dados sobre esses
municípios, mesmo existindo leis que
amparem a disponibilidade de documentos
públicos a quem interessar.
Conclusões
A coleta seletiva de lixo é de extrema importância para a população, meio ambiente e economia, pois, além de gerar renda para catadores que sobrevivem dessa atividade, também gera economia para as empresas e reduz a poluição do meio ambiente e a incidência de doenças relacionadas ao acumulo desses. É através desta que podemos aplicar efetivamente as bases da educação ambiental, uma vez que é necessário a conscientização da população e dos gestores públicos em relação à separação correta dos resíduos sólidos, o que possibilitaria uma fonte de renda extra, auxiliaria na preservação ambiental e ofereceria uma melhoria da qualidade de vida e saúde coletiva à população. No decorrer da pesquisa notou-se que a maioria da população dos municípios avaliados não têm conhecimento sobre separação dos resíduos sólidos. Quanto a administração dos municípios, há planos que existem apenas em teoria, sem haver sequer previsão de implementação. Quanto a atuação da administração pública no gerenciamento desses resíduos, observou-se que há um discurso muito distante da realidade, hávendo deficit no serviço de coleta, limpeza urbana e educação ambiental, principalmente quando comparado com o que demandam as normas técnicas e políticas nacionais. A implementação de um aterro sanitário que atenda a região, uma central de recolhimento e remuneração de material reciclável e políticas voltadas à educação ambiental da população em geral são as ações mais urgente para o momento.
Agradecimentos
Os autores deste trabalho agradecem por todo a paciência, pelo esforço e tempo disponibilizados pelo Professor Doutor Milton Ferreira à elaboração desta obra. Obrigado Professor.
Referências
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8419. Apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos. Rio de Janeiro. 1992.
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