Oficinas de atividades investigativas: fortalecendo o letramento científico e ambiental a partir da produção de um papel semente utilizando resíduos do Astrocaryum tucumã.
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ÁREA
Química Ambiental
Autores
Belém, M.V.N. (UEA) ; Sousa, B.S. (UEA) ; Santos, K.V.B. (UEA) ; Graça, I.R.S. (UEA) ; Silva, H.M. (UEA) ; Alves, T.L. (UEA) ; Assis Júnior, P.C. (UEA) ; Eleuterio, C.M.S.E. (UEA)
RESUMO
Esta pesquisa evidencia os resultados de atividades realizadas na disciplina Educação Ambiental e Estágio Supervisionado I. As oficinas de atividades investigativas se configuraram estratégias didáticas que contribuíram para o fortalecimento do letramento científico e ambiental a partir da produção de um papel semente utilizando resíduos do Astrocaryum tucumã. A temática corrobora que elementos presentes na floresta Amazônica se constituem recursos possíveis para o ensino de Ciências Naturais. Daí a necessidade de olhar com lentes mais fecundas para a floresta e enxergar diferentes recursos, potencialmente ricos em possibilidades de aprendizagens.
Palavras Chaves
Oficinas Investigativas; Letramento científico; Papel Semente
Introdução
A Biodiversidade Amazônia é um dos maiores e mais diversificados biomas do mundo, apresentando fauna e flora diversificada. Nesse bioma inúmeras é possível encontrar espécies de animais mamíferos, répteis, invertebrados, anfíbios, peixes, pássaros assim como, plantas raras e exóticas, ornamentais, árvores frutígeras, com potencial medicinal e com outras finalidades. Dentre essas variedades de plantas estão as palmeiras, que segundo Ferreira (2016), se configuram uma das famílias botânicas mais importantes da Amazônia em razão de sua extensa distribuição, abundância nos mais diversos ecossistemas existentes na região e, principalmente, da diversidade de usos e importância sociocultural e econômica que um grande número de espécies nativas. Na Região do Baixo Amazonas as mais conhecidas são: buritizeiros (Mauritia flexuosa L.f.), tucumãzeiros (Astrocaryum vulgare Mart. e Astrocaryum tucumã), açaízeiros (Euterpe oleracea Mart.), bacabeiras (Oenocarpus spp.), inajazeiros (Attalea maripa (Aubl.), patauazeiros (O. bataua Mart.), pupunheiras (Bactris gasipaes), mucajazeiros (Acrocomia aculeata), babaçuzeiros (Attalea speciosa Mart.) e outras. Essas palmeiras produzem frutos que servem de alimentos para os animais e populações tradicionais da Amazônia. As palhas são usadas na cobertura de barracões e tapiris construídos nos roçados, as madeiras na construção de casas, na confecção de arcos para pescaria, dos resíduos (sementes/caroços) são confeccionadas bijuterias de luxo, da polpa (mesocarpo) e dos palmitos são produzidas farinhas e das sementes são extraídos óleos utilizados na medicina tradicional, como lubrificantes e outros produtos industrializados. Percebe-se com isso, o potencial produtivo dessas espécies nativas que há muitos vêm suprindo as necessidades do homem amazônico. Para atender uma das propostas do Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Química da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), que considera o tema transversal “Educação Ambiental” como uma das linhas de pesquisas, optou-se pela estratégia didática “Oficinas de atividades investigativas” para apresentar o processo de produção de um papel semente utilizando resíduos (casca) de uma das palmeiras nativas da Amazônia, o tucumãzeiro (Astrocaryum tucumã). Esta palmeira é típica da região amazônica, com genéticas adaptáveis às diversas áreas de terra firme, suporta a interferência das intemperes naturais como: chuva, ventos e raios solares. De acordo com Didonet e Ferraz (2014), das palhas dessa palmeira são confeccionados cestos, chapéus, abanadores e esteiras. As redes para dormir, sacos, bolsas e redes de pesca, são fabricados com linha de "tucum", fibra resistente e de alta qualidade. No município de Parintins-AM, o fruto Astrocaryum tucumã é comercializado em mercados, feiras livres e em bancas de frutas. A sua polpa (mesocarpo) é utilizada na fabricação de sorvetes, picolés e como um dos recheios do sanduiche “X-caboquinho”. Nas comunidades tradicionais da Amazônia este fruto é consumido com farinha de mandioca (Manihot esculenta Crantz) e café (Coffea arabic). As cascas (resíduos sólidos), resultado da despolpagem é descartada como lixo. A partir dessa ação, decidiu-se produzir um papel semente utilizando as cascas do Astrocaryum tucumã. A pesquisa foi desenvolvida no período de Estágio Supervisionado I, que no Curso de Licenciatura em Química se configura no primeiro contato do estagiário com os professores regentes, com os alunos e com a escola. É a partir desse momento que os saberes (acadêmicos) fundamentais à prática docente são colocados em prática. É também nessa ocasião que, a partir da observação, do contato com o professor regente que os estagiários tem a oportunidade de compreender a importância dos saberes vinculados à experiência dos docentes. Para Tardif (2014), esses saberes correspondem aos conhecimentos construídos pelos professores num processo individual ou coletivo de aprendizagem. A metodologia foi amparada na abordagem fenomenológica, nos princípios da pesquisa qualitativa subsidiada pelas oficinas de atividades investigativas que envolvem a produção de um papel semente utilizando as cascas (resíduos sólidos) do Astrocaryum tucumã. Com essa pesquisa, deseja-se oferecer aos professores em serviço e aos futuros professores de Química, uma experiência concreta que poderá estimular o letramento científico e ambiental, tomando como referência elementos (plantas, frutos, sementes, folhas, cascas etc.) de diferentes contextos amazônicos. De acordo com Alcântara e Fachín-Terán (2008), elementos presentes na floresta Amazônica se constituem recursos possíveis para o ensino de ciências (química, física e biologia). Daí a necessidade de olhar com lentes mais fecundas para a floresta e enxergar diferentes recursos, potencialmente ricos em possibilidades de aprendizagens.
Material e métodos
Esta pesquisa é resultado da proposta de ensino delineada para a prática de Estágio Supervisionado I vinculada a disciplina Educação Ambiental, ofertada no 5º período do Curso de Licenciatura em Química da Universidade do Estado do Amazonas. Os procedimentos metodológicos da pesquisa foram orientados pelo método fenomenológico em função da reconhecida influência que este método tem sobre as pesquisas qualitativas empíricas de percepção ambiental. Para Bello (2004), a fenomenologia, articulada por e Edmund Husserl (1859-1938), tem o propósito de estudar as manifestações dos fenômenos [...] que ocorrem por meio das diferentes vivências do ser humano. Para Bauer e Gaskell (2008), toda pesquisa qualitativa, social, empírica, busca [...] conhecer a maneira como as pessoas se relacionam com seu mundo cotidiano. Na concepção de Minayo (2014), a pesquisa qualitativa se preocupa com o nível de realidade que não pode ser quantificado, ou seja, ela trabalha com o universo de significados, de motivações, aspirações, crenças, valores e atitudes. O método da pesquisa ação associada a estratégia didática nomeada nesta pesquisa como “Oficinas de atividades investigativas” (OAI), sustentaram o processo de coleta de dados. De acordo com Gil (2008), a pesquisa ação fortalece o desenvolvimento de estudos com base empírica, realizada em estreita associação com uma ação (produção de papel semente) ou com a resolução de um problema coletivo (deposição e aproveitamento adequado das cascas do Astrocaryum tucumã. O diferencial deste método está na participação, envolvimento e cooperação concomitante de pesquisadores (estagiários) e participantes (alunos da educação básica e vendedores do fruto) pesquisa que vivenciam a situação ou o problema. A opção pelas Oficinas de atividades investigativas foi decorrente dos fundamentos e propostas da Base Nacional Curricular Comum – BNCC (2018) que estimula o letramento científico ao longo do Ensino Fundamental. Nessa perspectiva, a área de Ciências da Natureza, por meio de um olhar articulado de diversos campos do saber, precisa assegurar aos alunos desse nível de ensino o acesso à diversidade de conhecimentos científicos produzidos ao longo da história, bem como a aproximação gradativa aos principais processos, práticas e procedimentos da investigação científica. Isso possibilitou abordar nas oficinas desenvolvidas na academia (Laboratório de Educação Química e Saberes Primevos - LEQSP) e escola campo-estágio, conceitos relacionados com o reaproveitamento de resíduos sólidos tomando como mote de pesquisa, as cascas do Astrocaryum tucumã utilizadas na produção de um papel semente. Os procedimentos técnicos utilizados na confecção do papel semente foram ajustados tomando por base o estudo desenvolvido por Alves e Eleutério (2019). Os resultados foram contextualizados no espaço acadêmico e na escola campo estágio.
Resultado e discussão
Neste item, apresenta-se os resultados da pesquisa desenvolvida por
acadêmicos do Curso de Licenciatura em Química que destaca a importância do
letramento científico e ambiental na escola, a partir da produção de um
papel semente. Para isso, optou-se por um fruto bastante conhecido e
apreciado na Região do Baixo Amazonas, o Astrocaryum tucumã, conhecido
também como tucumã-do-Amazonas (COSTA, LEEUWEN e COSTA, 2010). Seus frutos
são bastante volumosos e nutritivos, a polpa in natura concentra 3,5% de
proteínas, 32,3% de lipídios, 14,5% de carboidratos, 363 Kcal 100 g-1, 10286
de ß-caroteno (µg. 100 g-1) e 857 de vitamina A (µg. 100 g-1) (YUYAMA et
al., 2008). Certamente, a composição química-nutricional deste fruto se
apresenta como um fator estimulante para seu consumo nesta região.
A figura 1, evidencia uma prática realizada há anos pelas populações
tradicionais da Amazônia e o processamento do Astrocaryum tucumã até chegar
ao consumidor final. Na imagem é possível perceber que após o despolpamento
do fruto, as cascas e os caroços são amontoados e às vezes, servem de ração
para animais.
A dinâmica de descarte dos resíduos do Astrocaryum tucumã pela população,
permitiu refletir sobre esse problema ambiental que vem se agravando em
decorrência da economia, do crescimento populacional, urbanização e
desenvolvimento tecnológico. Esses fenômenos contribuem com o crescimento de
resíduos sólidos nos grandes centros urbanos. Os resíduos produzidos
atualmente possuem em sua composição, elementos sintéticos e perigosos à
saúde humana e ao meio ambiente, resultado das novas tecnologias
incorporadas ao cotidiano das pessoas (GOUVEIA, 2012). Essas informações
estimulam iniciar na escola o letramento científico e ambiental pois, a
partir da leitura sobre o seu mundo, seu espaço, seu cotidiano e suas
vivências, o aluno será capaz de refletir sobre problemas que afetam a vida
das pessoas do seu entorno, da comunidade, do país e do planeta. Essas
informações podem suscitar no aluno, por exemplo, mudanças no seu
comportamento e na sua maneira de pensar. O letramento científico e
ambiental só será efetivo se os alunos compreenderem a importância de se
estabelecer ligações entre o que eles aprendem na escola com que eles
vivenciam na sua realidade cotidiana. Partindo dessas perspectivas surgiu a
ideia de realizar uma oficina de produção de papel semente em uma escola
pública municipal (lócus do estágio) que atende alunos do Ensino Fundamental
II, utilizando as cascas do Astrocaryum tucumã.
As oficinas foram desenvolvidas em 2 etapas, a 1ª ocorreu no LEQSP pois, é
neste laboratório que distintas atividades educativas são realizadas (testes
iniciais) para posteriormente serem aplicadas na escola campo estágio.
Para aprimorar a técnica de produção do papel semente utilizando as cascas
do Astrocaryum tucumã, foram realizados três testes. No 1º teste as cascas
foram desidratadas em um forno de ferro, trituradas em um pilão até adquirir
consistência de um talco (o que não ocorreu), o resultado foi de um papel
quebradiço. No 2º teste as cascas foram cozidas, trituradas em um
liquidificador e o resultado também não foi satisfatório (Figura 1):
Para realizar o 3º teste buscou-se informações em outras literaturas pois, a
maioria dos exemplos envolviam a reciclagem do papel como o estudo
desenvolvido por Alves e Eleutério (2019), que serviu de base para a
realização das oficinas. A busca por novas informações possibilitou
encontrar um trabalho que utilizava o NaOH no processo de produção do papel
artesanal que utilizava a fibra do pseudocaule da bananeira (ROGÉRIO et al.,
2016). Foi a partir desse trabalho que conseguimos realizar o 3º teste pois,
as informações sobre a utilização do NaOH foram importantes e esclarecedoras
para se obter uma consistência adequada de preparo da massa e formação do
papel como demonstrado na figura 1.
Na escola campo estágio a oficina foi desenvolvida com 25 alunos do 8º ano e
se deu em três momentos distintos: No 1º momento aconteceu uma aula
dialogada envolvendo temáticas relacionadas com a Educação Ambiental (Lei
no. 9.795/1999): preservação de sistemas naturais e ecossistemas locais
(água e solo); ocupação desordenada do espaço urbano que mostra a
importância do saneamento básico (Lei nº. 11.445/2007); descarte inadequado
de resíduos (Lei n° 12.305/2010) e coleta seletiva de lixo.
No 2º momento foi realizada uma aula expositiva que permitiu falar sobre o
papel semente e a importância que ele tem para a conservação e preservação
do meio ambiente. O estudo desenvolvido por Coutinho e Dorow (2014)
considera o papel semente uma alternativa viável para inserção da Educação
Ambiental na escola. Os autores partiram do princípio de Lavoisier que “na
natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Essa célebre
frase de Antoine-Laurent de Lavoisier pode ser aplicada ao atual contexto
tomando como referência a coleta seletiva, no aproveitamento do lixo
doméstico e industrial, quando sugerimos atividades como essa que envolve
materiais produzidos no cotidiano das pessoas. O papel semente é um tipo de
papel reciclado, ecológico e produzido artesanalmente com sementes em seu
interior que posteriormente, será plantado, dando origem a novas plantas,
minimizando a problemática que envolve a produção de lixo.
No 3º momento foi realizada a oficina com os alunos do 8º ano da escola
campo estágio, seguindo as orientações de Alves e Eleutério (2019) e de
Rogério et al. (2016) em relação as etapas de produção do papel: coleta e
seleção das cascas do Astrocaryum tucumã, cocção (água + NaOH), lavagem,
trituração, filtração, produção do papel usando telas de serigrafia (20 X 30
cm, 150 fios poliéster), secagem e plantação das sementes de coentro
(Coriandrum sativum). A opção por essa semente deu em função deste tempero
ser uns dos mais utilizados nas residências da população amazonense.
De acordo com a BNCC (2018), trabalhando dessa forma, o processo
investigativo é compreendido como elemento central na formação dos alunos.
As atividades pensadas para este espaço precisam estar linkadas aos seus
cotidianos para que eles possam revisitar de forma reflexiva seus
conhecimentos e sua compreensão acerca do mundo em que vivem. É dessa forma
que o Ensino de Ciências Naturais irá promover o letramento científico e
ambiental, partindo de situações reais que envolvam professores e alunos e
juntos possam observar o seu mundo; desenvolver ações de intervenção para
melhorar a qualidade de vida individual, coletiva e socioambiental. Esta
pesquisa mostrou que um trabalho educativo bem planejado pode incorporar
novas técnicas aos comportamentos culturalmente cristalizados e trazer
mudanças significativas na utilização dos recursos naturais.
Conclusões
As oficinas de atividades investigativas neste estudo, fortaleceram o letramento científico e ambiental a partir da produção de um papel semente utilizando resíduos do Astrocaryum tucumã. Além disso, as oficinas mostraram que é possível socializar na escola, ações educativas e práticas sustentáveis como esta realizada no contexto acadêmico e que podem contribuir com a preservação de determinadas espécies vegetais. Neste estudo foi utilizado sementes de coentro (Coriandrum sativum) para testar o papel, mas, posteriormente, podem ser usadas sementes de outras espécies vegetais da Amazônia que estão em via de extinção como: virola (Virola surinamensis), pau rosa (Aniba rosaeodora), cedro (Cedrela odorata), Cipó-titica (Heteropsis flexuosa), ipê roxo (Tabebuia impetiginosa) e tantas outras espécies (COEMA, 2007). São experiências com essas características que geram reflexões sobre distintas questões ambientais. Esta experiência mostrou que é no cotidiano da escola, da sala de aula, da convivência com os professores e alunos que é possível se pensar em metodologias, em materiais didáticos, em experiências reais que estimulem e ofereçam aos alunos novas possibilidades de formação e crescimento. Atitudes socioambientais também são desenvolvidas no espaço escolar e têm um papel decisivo na aprendizagem dos alunos.
Agradecimentos
Aos professores e alunos da escola campo estágio por permitirem realizar a segunda etapa desta pesquisa.
Referências
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