AVALIAÇÃO IN VITRO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE E FOTOPROTETORA DO EXTRATO ETANÓLICO DAS FOLHAS DA ESPÉCIE Momordica charantia L.
ISBN 978-85-85905-25-5
Área
Produtos Naturais
Autores
Furtado, M.L. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ) ; Fernandes, A.M. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ) ; Pinheiro, N.A.P. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ) ; Siqueira, S.M.C. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ) ; Menezes, J.E.A. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ) ; Montes, R.A. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ) ; Alcantara, O.A. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ) ; Mendonça, L.R.O. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ) ; Filho, G.V.L. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ) ; Nascimento, B.N. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ)
Resumo
A momordica charantia(melão-de-São Caetano) é uma planta bastante utilizada na medicina popular como diurético, antidiabético, dentre outros. Nesta pesquisa buscou-se avaliar suas propriedades antioxidante e fotoprotetora. Foi preparado o extrato etanólico das folhas da espécie, identificado os metabólitos,quantificado o teor de fenóis,avaliado o fator de proteção solar(FPS) e avaliada a atividade antioxidante pelos métodos DPPH e β- caroteno. O teor de fenóis calculados das folhas foi de 70,0 ± 0,8 mg EqAG/g. Na prospecção fitoquímica foi identificado fenóis, flavonoides, xantonas, esteroides e alcaloides. Na avaliação antioxidante pelo método DPPH e β-caroteno obteve-se o IC50= 103,56± 4,43 e IC50= 35,37± 3,62, respectivamente. O extrato apresentou FPS na maior concentração igual a 4,67.
Palavras chaves
Momordica charantia; antioxidante; fotoproteção
Introdução
A radiação UV é um dos principais fatores responsáveis pela formação de radiciais livre a partir da quebra espontânea por fotólise. A radiação ultravioleta compreende a região entre 200-400 no espectro eletromagnético e pode ser classificado de acordo com a extensão das ondas em: ultravioleta A - UVA (320- 400nm), ultravioleta B - UVB, (280-320nm) e ultravioleta C - UVC (200-290nm) (SGARBI et al., 2007). Estes raios são capazes de se aderir e serem absorvidos pelos tecidos. Na epiderme, atua quebrando as cadeias de DNA, que comumente serão reparadas em processos enzimáticos. A radiação UVA se subdivide em UVA1(400-340nm), hábil em penetrar na pele, e lesar o DNA, podendo acarretar o câncer cutâneo, e o UVA2 (340-315nm) similar ao UVB com habilidade em causar queimaduras, câncer de pele e danos ao sistema imunológico (SGARBI et al., 2007; SANTOS, 2010; PURIM, LEITE, 2010). Segundo Grassmanm (2005) e Stahl (2006), plantas que possuem em sua composição substâncias antioxidantes como ácido ascórbico, flavonoides, tocoferóis, carotenoides, terpenóides, entre outros, são de grande importância para prevenir contra os danos causados pelo estresse oxidativo da pele provocados pela radiação solar. No atual cenário econômico do país, o acesso a protetores solares de qualidade se torna, praticamente, inacessível à população mais carente. Em virtude disso e os efeitos deletérios que os fotoprotetores sintéticos propiciam, o desenvolvimento de trabalho sobre extrato de plantas com potencial fotoprotetor tem se intensificado constantemente, visto que para um país tropical, é necessária proteções a mais dos raios ultravioletas do sol. A espécie M. charantia pertence à família Cucurbitaceae e é originária do leste da Índia e sul da China. No Brasil é conhecida popularmente como: melão de São Caetano, fruta de cobra, momórdica, erva de São Vicente, maravilha, melãozinho, dentre outros. É uma planta trepadeira que possui flores amarelas isoladas (ROBINSON; DECKER-WALTERS, 1997). O melão é usado na medicina popular brasileira, servindo como afrodisíaco natural masculino, tratamento de reumatismo, tratamento de disenterias, tratamento de diabetes, vermicida, alívio de dores abdominais, cicatrizante, dentre outros. (RODRIGUES et al., 2010) Este trabalho se funcionaliza a avaliar a espécie M. charantia, nativa da região de Catarina-CE, de modo a apresentar uma análise sobre seu potencial fitoquímico, antioxidante e fotoprotetor, partindo do extrato etanólico das folhas.
Material e métodos
As folhas da M. charantia depois de secas foram pesadas, trituradas e embebidas em etanol 96,0% (v/v) durante quinze dias. Logo após os dias corridos, foram filtradas e colocadas em um evaporador a vácuo rotativo para retirada completa do solvente. A prospecção fitoquímica foi realizada segundo a metodologia citada por Matos (1997). A presença dos metabólitos foi identificada pela mudança ou intensificação de cor, formação de precipitado, espuma, entre outras. DETERMINAÇÃO DO FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR (FPS). Foram preparadas soluções de extrato nas concentrações de 25, 50, 100 e 250 ppm. Analisou-se a absorbância da amostra em comprimento variando de 290 a 320 nm com intervalos de 5 em 5 nm. O etanol foi usado como branco. O fator de proteção solar foi calculado seguindo a fórmula de Mansur et al. (1986): FPS = CF x 290 Σ 320 EE (λ) x I (λ) x Abs(λ) QUANTIFICAÇÃO DE FENÓIS TOTAIS Foi feito pelo método de Folin-Ciocalteu (SOUSA et al., 2007). Dissolveu-se 7,5 mg do extrato em MeOH e completado para 25mL. Agitou-se uma alíquota de 100µL com 500µL de Folin-Ciocalteu por 30 segundos, acrescentando 6 mL de H2O e 2mL de Na2CO3 à 15%. Agitou-se por 1min e depois completado para 10mL com H2O. A absorbância das amostras em 750nm foi determinada após 2h. Como padrão, utilizou-se o ácido gálico. O teste foi feito em triplicata. Curva de calibração: y = 0,0013x - 0,018 DETERMINACÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DPPH (Yepez et al., 2002). Em um tubo de ensaio, colocou-se 3,9ml de uma solução metanólica de radical livre DPPH 6,5.10-5M. Em seguida adicionou-se ao tubo 0,1 ml de solução metanólica da amostra em determinadas concentrações a ser testada. Após 60 min foi determinada a absorbância no espectrofotômetro UV- VIS no comprimento de onda 515nm. A inibição do radical livre DPPH em porcentagem foi calculada da seguinte maneira: IV%=(Abs(DPPH)- Abs(amostra))/(Abs(DPPH)) ×100 A solução de DPPH deve estar no comprimento de onda entre 0,6 e 0,7nm. Realizou-se a leitura em triplicata, na 1ª cubeta com o branco (MeOH) e na 2ª cubeta a solução DPPH. TESTE ANTIOXIDANTE PELO MÉTODO Β-CAROTENO/ÁCIDO LINOLEICO. Foi utilizado o método de Mattos et al. (2009), onde pesou-se 1 mg de β- caroteno e dissolveu-se em 5 mL de clorofórmio. Foi preparada uma solução utilizando água aerada com 200 µL de Tween 40, 20 µL de ácido linoleico e 2 mL da solução de β-caroteno. Ajustou-se o espectrofotômetro para o comprimento de onda 470 nm e em seguida foi ajustada a solução final entre 0,6 e 0,7 nm. Após as concentrações (500, 250, 100, 50 e 25 ppm) estarem feitas colocou-se a solução contendo β-caroteno em vidrinhos com as concentrações, mais o branco. O teste foi realizado em duplicata. Após o tempo de 2 h, foi feita outra leitura. O cálculo foi feito usando a Fórmula a seguir: IV%= 1- (ABS Amostra-ABS Amostra 2h)/(ABS Branco-ABS Branco 2h) ×100
Resultado e discussão
A prospecção fitoquímica realizada com o extrato etanólico das folhas da
espécie M. chacantia indicou a presença de fenóis, flavonas, flavonóis,
xantonas, esteroides e alcaloides. Na quantificação dos compostos fenólicos,
a espécie apresentou o seguinte resultado: 70,0 ± 0,8 mg EqAG/g.
No estudo feito por Boschi (2015) foi quantificado os fenóis
das folhas da abóbóra, espécie da mesma família, em que o valor encontrado
foi de 4,19 ±0,87 mg GAE /g amostra seca. É evidente que as folhas do melão
têm mais fenóis na sua composição, entretanto quando comparado com outras
espécies vegetais o teor é considerado baixo, fato esse que pode influenciar
a sua atividade antioxidante.
Compostos típicos que possuem atividade antioxidante
incluem a classe de fenóis, ácidos fenólicos e seus derivados, flavonóides,
tocoferóis, fosfolipídios, aminoácidos, ácido fítico, ácido ascórbico,
pigmentos e esteróis. (XING; WHITE,1996).
No resultado do teste antioxidante observou-se que o melão
apresentou uma baixa taxa de sequestro do radical livre DPPH (folhas: IC50 =
103,56 ± 4,43), quando comparado com o padrão utilizado quercetina (IC50 =
5,0±0,18 µg/mL). Apesar de apresentar na sua composição química metabólitos
que poderiam aumentar sua atividade antioxidante, o extrato não apresentou
um bom resultado.
Vários autores têm demonstrado que existe uma forte
relação positiva entre o teor de polifenóis e a capacidade antioxidante de
frutas e hortaliças (VELIOGLU et al., 1998; VINSON et al., 1998; KAUR,
KAPOOR, 2002; ABDILLE et al., 2005), enquanto que outros evidenciam o
contrário (KAHKONEN et al., 1999; ISMAIL et al., 2004).
A eficácia do antioxidante está relacionada
principalmente à sua estrutura química. A capacidade antioxidante de um
extrato não pode ser explicada com base apenas em seu teor de fenólicos
totais, mas das características dos compostos envolvidos, haja visto que a
posição e o número de hidroxilas presentes na molécula dos compostos
fenólicos são fatores relevantes para esta atividade. A orto-dihidroxilação,
por exemplo, contribui grandemente para a capacidade antioxidante dos
compostos. Portanto, a caracterização da estrutura do composto ativo também
deve ser considerada. Adicionalmente, os extratos podem apresentar outras
substâncias bioativas não quantificadas que podem contribuir para a
atividade (HEINONEN et al., 1998; MELO et al., 2006).
Pelo método B-Caroteno, foi observado que o extrato
apresentou uma melhor atividade antioxidante (IC50 = 35,37± 3,62) quando
comparado com o método DPPH. Onde isso pode ser explicado pelo fato da
espécie possuir predominância de compostos de natureza lipofílica, fazendo
com que esse método seja o mais adequado para detecção da atividade
antioxidante.
Segundo Amariz e colaboradores (2012), os compostos
bioativos predominantes nas abóboras são os carotenoides, que possuem
natureza lipofílica, e o método mais adequado para detecção de sua
capacidade antioxidante seria o sistema β-caroteno/ ácido linoleico, pois
apesar de o método de captura do radical ABTS ser amplamente utilizado em
hortaliças, é bastante abrangente, devido à sua natureza lipofílica e
hidrofílica. Entretanto, conforme apresentado no presente estudo, as
abóboras também possuem compostos fenólicos, que possuem características
hidrofílicas.
Os espectros de absorção utilizando álcool etílico como
solvente mostraram pico máximo de absorção em 390 nm, que mostra a
possibilidade de seu uso como filtros solares em formulações fotoprotetoras.
Na maior concentração utilizada (250 ppm) o extrato
etanólico das folhas da M. chacantia apresentou um valor de FPS= 4,67± 0,02.
Segundo a ANVISA, (2012) um produto para ser considerado adequado para uso
como fotoprotetor deve ter FPS igual ou superior a 6.0. Por tanto, não se
justificaria a incorporação isolada do extrato nas concentrações analisadas
em um fotoprotetor. Logo, o recomendável seria sua utilização como adjuvante
aos filtros sintéticos existentes.
O extrato etanólico do melão apresentou um baixo FPS que
pode estar associada á sua baixa quantidade de compostos fenólicos, que
possuem a propriedade de absorver a radiação UV devido à presença de anéis
aromáticos em sua composição.
Conclusões
Esse trabalho evidenciou que existe uma correlação entre o teor de fenólicos totais, atividade antioxidante e fotoproteção. Onde o teor desses compostos pode ter influenciado na atividade antioxidante e fotoproterora da planta, dependendo do método utilizado, devido sua estrutura ser capaz de absorver os raios UV e sequestrar radicais livres. O extrato etanólico das folhas da M. chancharia apresentou uma melhor atividade antioxidante pelo método B-caroteno, quando comparado ao método DPPH, isso é devido às folhas possuírem mais compostos lipofílicos na sua composição, sendo mais fácil detectar a atividade antioxidante da espécie por essa metodologia. Nas concentrações utilizadas a espécie apresentou FPS menor que 6, logo, poderá ser associadas a formulações de fotoprotetores para atuar sinergicamente e se complementar na proteção contra as radiações UV e os danos que ela induz.
Agradecimentos
Referências
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