CURRÍCULO DA LICENCIATURA EM QUÍMICA DA UFBA: NOVOS DESAFIOS
ISBN 978-85-85905-25-5
Área
Ensino de Química
Autores
Moradillo, E.F. (UFBA) ; Carvalho, J.R.M. (UFBA) ; Sá, L.V. (UFBA) ; Messeder Neto, H.S. (UFBA) ; Pinheiro, B.C.S. (UFBA) ; Patrocínio, A.A. (UFBA) ; Nunes, D.J.S. (ABQ/CRQ) ; Santos, M.S. (UFBA) ; Jesus, P.C.S. (UFBA) ; Pimentel, H.O. (UFBA)
Resumo
O objetivo deste trabalho é discutir a reformulação do curso de Licenciatura em Química da Ufba. Essa reformulação ocorreu em 2007, com realce para a Dimensão Prática. Foram propostos novos eixos de discussão na formação do professor de química: o ensino de química como práxis, a história e a epistemologia como próprias do ensino de química, a experimentação e a contextualização no ensino de química. Atualmente, novos desafios estão postos, um deles é a criação da disciplina denominada de Trabalho, Sociedade, Ciência e Educação, com o objetivo de avançar na síntese superadora da Dimensão Prática. Por dois semestres esse novo componente foi testado. Assim, acreditamos estar formando professores através de uma abordagem crítica, de caráter sócio-histórico visando a emancipação humana.
Palavras chaves
Currículo; Licenciatura em Química; Formação de Professores
Introdução
A formação de professores no Brasil tem mobilizado a comunidade de pesquisadores e professores para a constituição de cursos de Licenciatura que superem o tradicional formato curricular 3 + 1, onde predomina a formação bacharelesca por 3 anos e depois, por mais um ano, acresce alguns ‘instrumentos’ pedagógicos. Apesar desse formato ainda resistir, várias instituições avançaram no sentido da superação, o Instituto de Química (IQ) da Universidade Federal da Bahia (Ufba) foi uma dessas. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996 foi um marco importante para essa mudança. A LDB de 1996 e as Diretrizes Curriculares desse período estabeleceram, para o currículo dos cursos de Licenciatura, o mínimo de: 1800h para os conteúdos científicos e culturais, 400h de estágio, 400h de dimensão prática e 200h de atividades complementares. O currículo do curso diurno de Licenciatura em Química da Ufba foi reestruturado em 2007.2, numa perspectiva crítica, para se adequar à nova legislação, tendo como destaque as 400h mínimas de componentes curriculares da Dimensão Prática (DP). Em 2009 foi criado o curso de Licenciatura em Química noturno da Ufba, que teve a mesma base do curso diurno. No nosso currículo passamos a chamar de DP ao conjunto de componentes curriculares que foram articulados com o objetivo de produzir uma determinada concepção de homem, natureza e sua relação histórica, incluindo aí a educação, a ciência e mais especificamente a química. Concepções essas, que determinam à concepção de professor, ensino e aprendizagem dos alunos, influenciando na sua prática pedagógica. Desta forma, propusemos um currículo em que, além dos costumeiros conhecimentos de química, física, matemática, psicologia, didática e metodologia do ensino, também houvesse lugar para o debate sobre a pertinência em se considerar o trabalho como fundante do ser social, de correntes epistemológicas, relações entre ciência e economia política, o papel da história no ensino de ciências e discussões sobre ética e ambiente na sociedade contemporânea, tendo como referência a emancipação humana. Tudo isso, com o objetivo de superar a matriz curricular de base empírico-analítica e de educação idealista que tem predominado nos cursos de formação de professores de química. Entendemos que a prática pedagógica tem que estar subsidiada por fundamentos teóricos de natureza filosófica e histórica do ser social, da ciência e da educação, como unidade mínima que modula um currículo de Licenciatura em Química na perspectiva crítica. Para nós, não tem prática crítica sem teoria crítica. Desse modo, “a prática como componente curricular é, pois, uma prática que produz algo no âmbito do ensino” (Brasil, 2007, p. 9), subsidiada por uma consistente base teórica crítica, que radicaliza na análise da realidade social. A DP no nosso currículo foi constituída pelos seguintes componentes curriculares de fundamentação prática: O Professor e o Ensino de Química (QUI A43), História da Química (QUI B07), História e Epistemologia no Ensino de Química (QUI A45), Ensino de Química no Contexto (QUI A47), Experimento no Ensino de Química (QUI A50). Dois componentes de aplicação dos fundamentos também fazem parte da DP, Projeto de Ensino de Química (QUI B02) e Trabalho de Conclusão de Curso – TCC (QUI B03), compondo um total de 408h. Nesta comunicação quando nos referirmos a DP estaremos tratando dos 5 componentes de fundamentos práticos. Depois de 11 anos do novo currículo, com bons resultados, em 2018, devido as novas demandas do Ministério da Educação (MEC), da comunidade e da nossa avaliação interna, estamos em processo de propor e compor um novo currículo, que já foi apresentado ao Núcleo Docente Estruturante e ao Colegiado dos Cursos de Química do Instituto de Química da Ufba. Das grandes inovações instituídas recentemente nessa proposta iremos citar e descrever uma delas nesse trabalho, que foi a criação de um novo componente curricular que deverá ser ministrado no 6º semestre do curso, após os alunos terem cursado os 5 componentes iniciais da DP, esse novo componente irá fazer a articulação e síntese dos fundamentos práticos da DP citados acima, com o objetivo dos alunos poderem retomar os principais conceitos estudados nesses componentes e serem auxiliados na síntese superadora dos conteúdos abordados. Superação necessária para que possam avançar no curso, principalmente no Estágio Supervisionado, em Projeto de Ensino, TCC e nos novos componentes curriculares denominados de Trabalho Pedagógico em Química. Essa inovação já foi testada na forma de piloto em 2018.2 e 2019.1 como componente optativo, onde pudemos inferir, modelar e adequar os conteúdos a serem trabalhados. Assim, neste trabalho apresentaremos em linhas gerais os conteúdos trabalhados na perspectiva crítica na DP do currículo, os resultados atingidos até o momento e os novos desafios, onde apresentaremos um deles, a criação do componente curricular denominado Trabalho, Sociedade, Ciência e Educação.
Material e métodos
Na reforma curricular de 2007 foram propostos quatro novos eixos de discussão na formação do professor de química: o ensino de química como práxis, a história e a epistemologia como próprias do ensino de química, o papel da experimentação e a contextualização no ensino de química. E perpassando todos esses eixos, os aspectos éticos, políticos, econômicos e ambientais provenientes da apropriação e utilização dos conhecimentos científicos, dentro de relações capitalistas de produção e reprodução da vida. Para isso organizamos um conjunto de 5 componentes curriculares estruturantes que fazem parte da Dimensão Prática, conforme citamos na introdução, são elas: QUI A43, QUI B07, QUI A45, QUI A47 e QUI A50 (QUI B02 e QUI B03 não discutiremos nessa comunicação). Como dito na introdução, estamos em um novo momento de transição, procurando ampliar as conquistas e adequar o currículo as novas demandas do MEC, da comunidade e do nosso grupo de ensino, assim, relataremos abaixo uma das propostas de mudança curricular recentemente elaborada pelo grupo de ensino de química do IQ/Ufba. Essa proposta consistiu na criação de um novo componente para fazer a síntese superadora da DP e proporcionar aos alunos uma nova síntese catártica, de acordo com os pressupostos da Pedagogia Histórico-Crítica (SAVIANI, 1995, 2006) — que é uma das referências do curso — capaz de impulsionar a ‘criatividade pedagógica’ para além dos “muros” da ciência/química. O componente foi denominado de Trabalho, Sociedade, Ciência e Educação, onde procuramos entrelaçar conceito e contexto, ou melhor, o conceito científico e sua base sócio-histórica. Nesse componente retrabalhamos a ontologia do ser social a partir da categoria trabalho, a economia política com base na teoria do valor-trabalho, a história e filosofia da ciência numa perspectiva sócio-histórica, assim como a educação e o meio-ambiente, tudo isso como uma nova síntese da DP. De fundamental importância nesse componente são os materiais disponibilizados e trabalhados com os alunos, a exemplo do livro de Economia Política de José Paulo Netto e Marcelo Braz; a coleção, em 7 volumes, da obra de Jonh Bernal, denominada Ciência na História; as obras de Eric Hobsbawm, como O Longo Século XIX, com seus três volumes: A Era das revoluções (de 1789-1848), A Era do Capital (de 1849-1875) e A Era dos Impérios (de 1875-1914), como também O Breve Século XX, com A Era dos Extremos, em um único volume (de 1914 a 1991); assim como o texto de Boris Hessen que trata das “Raízes Sociais e Econômicas dos Principia de Newton” e as teses e dissertações de alunos nossos que tratam de conceitos da química numa abordagem sócio-histórica, articulando a perspectiva internalista e externalista da história da ciência. O livro de Anibal Ponce denominado Educação e Luta de Classes e o de Dermeval Saviani: História das Ideias Pedagógicas no Brasil, assim como artigos que tratam de problemas ambientais e da questão ética, que completam as principais referências.
Resultado e discussão
A reforma curricular de 2007 foi primeiro testada no curso da Licenciatura Especial em Química realizado durante os anos de 2005, 2006 e 2007. Nesse curso os componentes curriculares da Dimensão Prática (DP) foram sendo introduzidos a partir do primeiro semestre de 2006. Em 2007.2 esse novo currículo entrou em vigor na Licenciatura Regular. Em 2009 o curso noturno de Licenciatura em Química foi criado com a mesma base do curso diurno.
Podemos descrever os componentes de fundamentos da DP, de forma sintética, ressaltando os seguintes conteúdos: QUI A43 – O Professor e o Ensino de Química, aqui são trabalhados a gênese e desenvolvimento do ser social, tendo a categoria trabalho como fio condutor, aspectos introdutórios da economia política a partir da teoria do valor-trabalho, com suas implicações na reprodução social e na sociedade, e por último as questões contemporâneas do ensino de ciência/Química, tendo como pano de fundo a concepção de ser social e sociedade discutidas antes. Em QUI B07 – História da Química, estudamos a história da ciência com ênfase na química, desde as artes práticas iniciais, passando pela antiguidade, até os nossos dias e a sua importância para o ensino de química. Em QUI A45 – História e Epistemologia no Ensino de Química, são trabalhados aspectos históricos e epistemológicos da ciência/Química e suas implicações para o ensino de química. Em QUI A47 – Ensino de Química no Contexto, são trabalhados algumas concepções de contexto e prática pedagógica, com seus desdobramentos no livro didático e nos processos de ensino e aprendizagem. Em QUI A50 – Experimento no Ensino de Química, abordamos o papel da experimentação ‘controlada’ a partir da revolução científica nos séculos XVI e XVII, suas implicações epistemológicas, seus aspectos didáticos e pedagógicos e seu uso no ensino de química.
A experiência tem sido exitosa, pois vários alunos oriundos desse novo curso estão atuando atualmente como professores na área de ensino de Universidades do Estado da Bahia e no Ensino Médio do Estado, além disso, alguns fizeram mestrado e/ou doutorado em Programas de Pós-Graduação, principalmente o Programa de Pós-Graduação de Ensino, Filosofia e História das Ciências da Ufba/Uefs.
Contudo, na revisão curricular recente, em 2017 e 2018, para adequar o currículo e o Projeto Político Pedagógico do curso as novas demandas do MEC, da Ufba, da comunidade e da nossa constante e permanente análise crítica do currículo em movimento, resolvemos avançar mais, pois sentimos a necessidade, após 11 anos do novo currículo em funcionamento, de criarmos novos espaços pedagógicos apropriados para a ação pedagógica de planejamento e execução por parte dos alunos de aulas referenciadas nos pressupostos que são trabalhados na DP do currículo. O estágio supervisionado não está sendo suficiente para fazer isso, pois é preciso um amadurecimento e um ‘meter a mão na massa’, ou melhor, colocar o aluno em atividade, para que esses conhecimentos sejam incorporados como “segunda natureza” do futuro professor e se tornem conceitos. Precisamos elevar ainda mais as funções psicológicas superiores dos alunos a um nível suficiente para fazer a síntese necessária da abordagem sócio-histórica (LEONTIEV, 2004; VIGOTSKI, 2009; MORADILLO, 2010; MARTINS, 2013; MESEDER-NETO, 2016).
Desta forma estamos ampliando a DP através de três componentes curriculares que estão sendo propostos para isso, são os componentes de “Trabalho Pedagógico em Química”. Entretanto, ainda na nossa avaliação curricular, sentimos a necessidade de um componente curricular que fizesse a síntese da DP e preparasse a transição para esses três componentes citados, que neste caso é o componente denominado de Trabalho, Sociedade, Ciência e Educação, razão principal dessa comunicação (Como não temos espaço nesta comunicação para discutir os componentes de “Trabalho Pedagógico em Química”, isto ficará para uma outra oportunidade).
O componente curricular, que provisoriamente está com o nome de Trabalho, Sociedade, Ciência e Educação, podendo ainda ter um subnome: entrelaçando conceito e contexto, tem o objetivo maior de fazer a síntese da DP, trazendo contribuições também de outros componentes curriculares da Faced e dos componentes específicos da química, física e matemática, através da articulação das linhas do tempo do ser social, da ciência, da educação em geral e da educação ambiental, finalizando com a discussão e aplicação desses conhecimentos para fazer a abordagem sócio-histórica de alguns conceitos chaves da química, como por exemplo o conceito de reação química e de ligações químicas.
Por dois semestres consecutivos, 2018.2 e 2019.1, fizemos os primeiros ensaios desse novo componente através do oferecimento de um componente optativo, que contou na primeira turma com um público total de 16 participantes e na segunda turma contamos com um público de 5 participantes.
Passaremos a expor agora, de forma resumida, os assuntos explorados e trabalhados em sala de aula, através da exposição do professor da turma, dos seminários e estudos individuais e coletivos. Aqui vale ressaltar a participação ativa dos alunos da graduação em química, pois eles eram os balizadores dos conteúdos abordados.
Iniciamos pela linha do tempo do ser social. Nesse assunto é de fundamental importância retomarmos o modo de produção da nossa existência/economia política e os aspectos ontológicos da nossa reprodução, tendo o trabalho como fundamento ontológico do ser social e epistemológico com relação a práxis social, através das objetivações humanas para dar conta da nossa existência, sempre permeada pelos campos da necessidade e possibilidades existentes em determinado momento histórico; finalizando, essa discussão, com as implicações na concepção de Homem, Natureza, Sociedade, Conhecimento, Educação, Ensino e Aprendizagem. Esses fundamentos são trabalhados principalmente em QUI A43.
Na linha do tempo da ciência retomamos, principalmente, a grosso modo, os dois grandes momentos da reprodução social do ponto de vista do conhecimento da realidade social, antes da revolução científica dos séculos XVI e XVII, na transição do feudalismo para o capitalismo, e depois, com destaque para todo o período do surgimento da ciência moderna, passando pelo Renascimento e o Iluminismo, com as novas ‘imagens’ de natureza e ciência que vão ser gestadas (ABRANDES, 1989), onde a experiência ‘controlada’ tem um papel epistemológico estruturante, culminando com a revolução francesa, industrial e a consolidação do ponto de vista técnico-científico e ideopolítico da sociedade burguesa, assentada no trabalho assalariado, na propriedade privada dos meios fundamentais de produção da nossa existência e na acumulação, concentração, reprodução do capital. Essas discussões são trabalhas em QUI A43, QUI B07, QUI A45 e QUI A50. Aqui as obras de J. Bernal e Eric Hobsbawm citadas acima são fundamentais.
Na linha do tempo da educação e da educação ambiental são trabalhados a linha do tempo geral da educação na cultura ocidental e as particularidades no Brasil, assim como as questões socioambientais, incluindo aí os aspectos éticos e políticos. Esses assuntos são trabalhados em QUI A43, QUI A47, disciplinas optativas e principalmente nos componentes curriculares da Faced.
Por último, apresentamos determinados conceitos estruturantes da química, analisando-os nos seus aspectos epistemológicos (a perspectiva internalista da ciência) imersos nos contextos sócio-históricos que surgem e se desenvolvem (a perspectiva externalista da ciência), com destaque nos seus formatos/conteúdos modernos, a partir da revolução científica dos séculos XVI/XVII e da revolução industrial, abarcando, principalmente, a primeira e segunda revoluções industriais: do período de 1770 ao início do século XX. Esses assuntos são trabalhados em QUI A47, QUI B07, QUI A45, QUI A50 e em diversos componentes específicos da química.
Conclusões
Assim, neste novo desafio curricular, condensado no novo componente curricular denominado Trabalho, Sociedade, Ciência e Educação, epítome da abordagem sócio-histórica, esperamos contribuir, em mais um momento do percurso curricular dos alunos, para elevar as funções psicológicas superiores dos mesmos a um nível suficiente para fazer a síntese necessária da abordagem sócio-histórica, a partir da Dimensão Prática, em ressonância com as disciplinas de conteúdo específicos da química, física, matemática e outras áreas de conhecimento, assim como a articulação necessária com os componentes pedagógicos da Faculdade de Educação, impulsionando sua atuação na pedagogia, principalmente na Pedagogia Histórico-Crítica e Psicologia Histórico-Cultural, que são as referências principais que temos trabalhado no campo educacional e pedagógico. Portanto, concluímos, afirmando ser possível analisar, no conjunto e de forma articulada, através do novo componente curricular proposto, aspectos da história e filosofia do ser social, da ciência e da educação, transpassados pelas questões éticas e políticas, imprimindo movimento à realidade social e no fazer histórico do ser social para dar conta da sua existência, onde a ciência e a educação são partes constitutivas de uma totalidade social, aberta, sempre em processo, sem fim predeterminado e contingente, onde a ética imanente passa a ser um valor imprescindível. Desta forma, acreditamos ser possível avançar nos cursos de formação de professores no sentido de superarmos a concepção de ciência/química de cunho empírico-analítico e de educação idealista, através de uma abordagem crítica, de caráter sócio-histórico e que visa a emancipação humana.
Agradecimentos
Referências
ABRANTES, P. C. C. Imagens de natureza e imagens de ciência. Campinas: Papirus, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP 28/2001, de 2 de outubro de 2001b. Dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/028.pdf> Acesso em: 16 jan.2007
LEONTIEV, A. O Desenvolvimento do psiquismo. São Paulo, SP: Centauro, 2004.
MARTINS, L. M. O desenvolvimento do psiquismo e a educação escolar: contribuições à luz da psicologia históricocultural e da pedagogia histórico-crítica. Campinas, SP: Autores Associados, 2013.
MESSEDER NETO, H. S. O lúdico no ensino de química na perspectiva histórico-cultural: além do espetáculo, além da aparência. Curitiba, PR: Editora Prismas, 2016.
MORADILLO, E. F. A dimensão prática na licenciatura em química da UFBA: possibilidades para além da formação empírico-analítica (Tese de Doutorado). Universidade Federal da Bahia, Bahia, 2010.
SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas, SP: Autores Associados, 1995.
SAVIANI, D. Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre a educação política. Campinas, SP: Autores Associados, 2006.
VIGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2009.