A experimentação no ensino de Química como proposta de potencialização de estudantes com Altas Habilidades/Superdotação (AH/S)
ISBN 978-85-85905-25-5
Área
Ensino de Química
Autores
Ruela, B.A. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG)) ; Nóbrega, L.N.N. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG)) ; Nobre-silva, N.A. (INSTITUTO FEDERAL GOIANO (IFGOIANO)) ; Faustino, G.A.A. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG)) ; Benite, C.R.M. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG))
Resumo
Considerando a necessidade de formação docente para inclusão escolar de alunos com altas habilidades/superdotação (AH/S), este trabalho apresenta os resultados parciais de uma pesquisa qualitativa, em andamento, com o objetivo de identificar características de superdotação em estudantes de uma escola pública em Goiânia, a partir da experimentação no ensino de Química. A principal metodologia desta pesquisa é a Pesquisa-Ação, e para a análise das aulas transcritas foram propostas categorias de análise pautadas nos pressupostos teóricos de Renzulli (2004) e Zoller (2002). Os resultados apontam que o uso da experimentação favoreceu a identificação de AH/S nos estudantes pelo professor formador e, espera-se contribuir no desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas a esta especificidade.
Palavras chaves
AH/S; Experimentação; Inclusão Escolar
Introdução
É comum que ao se referir à Educação Especial, os professores da educação básica lembrem-se dos estudantes com algum tipo de deficiência física ou transtornos globais de desenvolvimento. No entanto, pouco ainda se tem conhecimento que este grupo de indivíduos com necessidades educacionais especiais (NEE) compreende também os alunos com altas habilidades/superdotação (AH/S). Por isso, esses educandos são normalmente negligenciados no ambiente escolar, podendo resultar no baixo desempenho acadêmico e/ou evasão escolar. Na legislação brasileira definem-se os educandos com AH/S aqueles indivíduos que apresentam qualquer um dos seguintes aspectos, isolados ou combinados, por exemplo, a “capacidade intelectual geral; aptidão acadêmica específica, pensamento criativo ou produtivo; capacidade de liderança, talento especial para as artes e capacidade psicomotora” (BRASIL, 2006, p.12). De modo geral, representa um perfil de comportamento onde “traços consistentemente superiores” de inteligência observada em qualquer área de envolvimento do saber e fazer. Considerando que estes estudantes são público alvo da educação especial e carecem de atendimento educacional especializado (AEE), maiores devem ser os esforços no sentido de promover a sua inclusão escolar. De acordo com os dados do Censo Escolar de 2016 existem 16 mil estudantes com AH/S em todo o país (BRASIL, 2016), em uma população de 207,7 milhões de brasileiros (IBGE, 2016). Esse número indica que menos de 1% da população do país é atualmente identificada e atendida na escola, um valor muito aquém daquele estimado pela Organização Mundial da Saúde – OMS, correspondente em cerca de 3% a 5% da população de um país (BRASIL, 2016) E, dentre os fatores que dificultam a inclusão dos alunos com AH/S, se destaca a pouca oferta de cursos de formação inicial e continuada na capacitação de recursos humanos para atuar sobre esta especificidade. Desde o ano de 2005 são ofertados pelos Núcleos de Atendimento as Altas Habilidades/Superdotação - NAAH/S, localizados nas capitais brasileiras, cursos de capacitação docente que visam a formação de multiplicadores no AEE aos professores da educação básica. Contudo, observa-se pouco espaço dedicado ao desenvolvimento de práticas pedagógicas específicas nas áreas de atuação docente, que contemplam o enriquecimento de estudantes com AH/S na escola (PERÉZ e FREITAS, 2011). Em geral, a ênfase está nos cursos de curta duração envolve a sensibilização da escola e da família às necessidades psicoemocionais do aluno com AH/S e priorizam as orientações teóricas previstas no Modelo Triádico de Enriquecimento proposto por Joseph Renzulli (2004) para o seu atendimento escolar. Ao se deparar com os desafios práticos deste modelo na sala de aula, o professor pode se sentir desamparado em sua própria área de conhecimento, optando com isso, em reproduzir cópias de um projetos ou aulas, o que em geral, não é suficiente para manter o aluno estimulado por longo prazo. Compreendemos que o ensino pautado na mediação docente possa contribuir na identificação de estudantes com AH/S na escola. Nesse sentido, a experimentação apresenta-se como uma importante ferramenta de mediação do conhecimento químico, possibilitando a articulação dos aspectos macroscópicos e atomísticos da matéria (JOHNSTONE, 1993) e capaz de estimular a curiosidade e a atenção aos conteúdos químicos com a produção de cores, cheiros e sensações táteis que decorrem dos processos de transformação da matéria. Outra questão é a contribuição da atividade experimental na perspectiva sociointeracionista da aprendizagem. Para Vygostky (1998) a ação docente mediada por ferramentas culturais (experimentação) possibilita ao estudante a internalização das práticas coletivas produzidas na interação com os pares, e assim, o educando torna-se capaz de reorganizar individualmente novos modelos conceituais que possibilitam o avanço das estruturas mentais superiores, constituindo a aprendizagem Giordan (1999) adverte, no entanto, que nem todo o tipo de experimentação é favorável à interação social e intervenção pedagógica do professor de química e o enfoque deve ocorrer no método investigativo. Nesta abordagem, o estudante busca identificar o problema revelado por meio da prática proposta e resolvê-la a partir da reflexão e da tomada de decisões, importante aspecto, citado também por Pérez (2004), sobre a educação para alunos com AH/S. Deste modo, este trabalho visa investigar as contribuições no uso da experimentação no ensino de Química na sondagem de indicadores AH/S. Para isso, foi realizada no laboratório de Ciências de uma escola pública em Goiás, uma atividade experimental sobre o processo de destilação fracionada da cachaça ministrada no curso técnico em Química. O objetivo da aula foi o de suscitar discussões acerca dos conhecimentos químicos apresentados pelos estudantes sobre o tema de destilação e possibilitar o seu treinamento no desenvolvimento de uma prática investigativa.
Material e métodos
Esta pesquisa se apresenta com caráter qualitativo e empírico. A metodologia principal desta investigação surge da necessidade de formação docente para a inclusão de estudantes com AH/S no ensino de Química, e nesta perspectiva, apresenta elementos da Pesquisa-Ação (THIOLLENT, 1986), utilizada como meio de (re)orientação da prática docente com vistas a transformação da prática escolar. Para dar início a este projeto, fez-se necessário o contato com representantes do Núcleo de Atividades em Altas Habilidades/Superdotação - NAAH/S - GO, seguida pela participação do professor formador no curso de capacitação ministrado no próprio Núcleo, realizado em encontros semanais ocorridos durante o primeiro semestre letivo de 2017, a fim de receber as orientações teóricas no atendimento educacional dos estudantes com AH/S pautados no Modelo Triádico de Enriquecimento (RENZULLI, 2011). Após o término do curso, a partir de uma colaboração pré-estabelecida entre universidade-escola, realizou-se uma atividade prática em turmas do primeiro ano do ensino médio de uma escola pública localizada na cidade de Goiânia, com caráter exploratório, a fim de sondar o interesse inicial destes estudantes em Ciências/Química. Neste momento, participaram como monitores seis alunos do curso técnico em Química, noturno, da mesma escola. Ao fim desta etapa, observou-se que alguns dos alunos recém ingressantes no curso técnico em Química manifestaram o interesse de participarem de outras práticas de ensino que seriam desenvolvidas no contraturno escolar, e por isso, foram incluídos ao estudo. Em seguida, a partir das discussões realizadas com estes estudantes e à luz das teorias utilizadas neste trabalho, foi proposta uma atividade experimental envolvendo o processo de destilação fracionada na separação de misturas. Para a realização deste experimento, foram cedidas pela Universidade Federal de Goiás (UFG) os equipamentos de laboratório tradicionais utilizadas no processo de destilação (balão de destilação, condensador, conectores, chapa aquecedora, proveta, etc) montadas no laboratório de Ciências da própria escola. A aula prática decorrente deste estudo teve duração de duas horas, foi gravada em áudio e vídeo, e as transcrições obtidas entre o professor formador e os alunos analisados a partir dos referenciais teóricos Renzulli (1986) e Zoller (2002) que serão discutidas a seguir.
Resultado e discussão
Na concepção de inteligência apresentada por Renzulli (2011), a manifestação
do comportamento superdotado pode ocorrer a partir da interação de três
elementos: a habilidade acima da média, o envolvimento com a tarefa e a
criatividade. Para o autor, o primeiro elemento se refere a expressão de
traços consistentemente superiores em relação a uma média, em qualquer área
do saber ou fazer. Já o segundo, com o nível de energia e motivação na
realização de atividades do seu interesse, e no terceiro, na capacidade de
formular novos significados em diferentes contextos. Considerando a
subjetividade de sentidos que podem englobar alguns desses traços de
inteligência e as dificuldades na sua caracterização em situações de
aprendizagem escolar, apoiamos em Zoller (2002) para definir além dessas,
outras duas categorias que as habilidades cognitivas podem apresentar no
discurso: as habilidades cognitivas de baixa ordem (LOCS), expressas na
capacidade de evocar as informações disponíveis ou memorizadas; e nas
habilidades cognitivas de alta ordem (HOCS), manifesta na capacidade de
tomada de decisões, investigação e resolução de problemas. A partir dos
pressupostos teóricos acima, foram criadas pelos autores deste trabalho
quatro categorias de análise com o objetivo de avaliar os indicadores de
AH/S que insurgiam nas falas produzidas pelos alunos durante a realização da
atividade prática proposta no presente estudo, mostrada na Tabela 1.
Utilizando as categorias propostas, foram selecionados 02 episódios de
transcrição da aula experimental, onde inicialmente, o PF busca avaliar os
conhecimentos prévios apresentados pelos estudantes sobre o tema destilação,
e em seguida, propõe uma questão a ser investigada pelos estudantes. Segundo
Zanon e Freitas (2007) destacam que a atividade experimental deve ser
desenvolvida, sob orientação do professor, a partir de questões
investigativas que tenham consonância com aspectos da vida dos alunos e que
se constituam em problemas reais e desafiadores. A seguir, serão
apresentados os turnos produzidos a partir das discussões realizadas entre
dois alunos (A1 e A2) e o professor formador (PF):
Episódio 1:
(01) PF - O tema da nossa aula será a separação de misturas por processo
de destilação. O que vocês lembram sobre a destilação?
(02) A2 - É um método de separação.
(03) A1 - É um método para extrair um ou mais componentes de uma
solução...
(04) PF - Para misturas heterogêneas ou homogêneas?
(05) A2 - Para misturas homogêneas...
(06) A1 - Para misturas líquidas homogêneas.
(07) PF - Existem dois tipos de destilação, quais são elas?
(08) A2 - Destilação simples...
(09) A1 - E fracionada.
(10) PF - Qual que é a diferença entre elas?
(11) A1 - A simples...eh...assim, eu não sei explicar, mas a gente fez.
Lembra daquela aula que a gente teve com o professor (voltando a pergunta
para o A2), que a gente usou um destilador...
(12) A2 - Que é esse daqui (apontou para o destilador simples)
(13) A1 - Não, era bem simples o dele. Ele colocou gelo, e uma lamparina
(14) PF - Ele colocou a lamparina para aquecer o que?
(15) A2 - Suco
(16) PF - O que ele desejava separar então...?
(17) A1 - A água dos sólidos. Evaporou a água, aí passou pelo caninho...
(18) A2 - Um tubo. Eu lembro que isso era alguma coisa de troca de
calor...eh, condensador!
(19) PF - E como aconteceu o processo de separação do sólido com a água?
(20) A1 - Tipo que atingiu o ponto de ebulição...
(21) A2 - Da água, que evaporou...
(22) PF - O que é o ponto de ebulição?
(23) A2 - É quando começa a evaporar o líquido, no caso a água.
(24) PF - Isso acontece em qualquer temperatura?
(25) A1 - 100°C
(26) PF - Então, o ponto de ebulição seria a temperatura em que a
substancia pura passa do estado físico líquido para o estado de gasoso. No
caso da amostra (cachaça), o etanol vai evaporar antes ou depois que a água?
(27) A1 - Antes que a água.
(28) PF - Porque?
(29) A1 - É mais leve?
No Episódio 1, o PF introduz o tema da aula e solicita aos estudantes, nos
turnos (1), (7), (10), (19) e (24), que apresentem o que se lembram sobre o
processo de destilação. Nas respostas emitidas por A1 em (3), (6), (9),
(13), (17), (25), e por A2 em (2), (5), (8), (15), (18), é observado a
recuperação de informações sobre um processo de destilação que havia sido
desenvolvido pelos estudantes em uma aula prática realizada pelo professor
de Química da escola, onde foi estudada a separação de misturas numa amostra
de suco com sistema de destilação simples construído com materiais
alternativos. Nos turnos analisados, observamos emergir apenas a categoria
de respostas LOCS, no entanto, é importante destacar a diferença lexical das
enunciações emitidas entre A1 e A2. Apesar de ambos utilizarem a linguagem
científica para responder as perguntas feitas pelo PF, nota-se que o A2,
apresenta uma escolha léxica mais sofisticada e detalhada. Devemos
considerar que ambos os estudantes apresentavam a mesma faixa etária e o
mesmo nível de ensino. Além disso, ao longo das interações comunicativas
produzidas entre A1 e A2, no Episódio 1, observa-se que A1 parece buscar
“complementar”, em (3), (6), (9) as informações apresentadas por A2,
evidenciando certa sanção as respostas emitidas pelo colega. Esse
comportamento está relacionado a um sentimento de não conformidade do
indivíduo criativo, como já discutido em Pérez (2004) .
Episódio 2:
(30) PF - O que tem de diferente neste sistema em relação ao outro?
(31) A2 - Esse monte de pontinhos? (o aluno aponta para os obstáculos no
interior da coluna de destilação)
(32) PF - Nós observamos alguns obstáculos, e servem para quê? Pensem, o
líquido vai se aquecer e ele vai passar primeiro por este sistema (antes do
condensador), porque ele precisa passar por esta coluna de destilação antes
de uma coluna de condensação?
(33) Todos - (Pausa negativa)
(34) PF - No nosso experimento, nós desejamos separar o álcool da água.
Olhando aqui na tabela, observem as diferenças de temperaturas de ebulição
da água e do álcool.
(35) A2 - Da água 100° e do álcool 78°C. Então, os dois...vão evaporar
basicamente, juntos.
(36) PF - Exatamente, o que pode acontecer então?
(37) A2 - Uma (substância) arrastar a outra.
(38) PF - Então se neste caso, se nós fizemos uma destilação simples? O
que aconteceria?
(39) A1 - Os dois iriam continuar juntos.
No segundo episódio, o PF problematiza com os estudantes o porquê da escolha
do sistema de destilação fracionada na destilação da amostra de cachaça
estudada. Para isso, pergunta em (30), quais as diferenças observadas pelos
alunos no sistema de destilação utilizado naquele experimento com relação ou
outro empregado pelo professor de Química, mencionado no Episódio 1. Em
(33), os alunos não conseguem explicar a diferença, no entanto, em (31) o A2
levanta a hipótese de que a razão seria encontrada pelos pontos de
obstáculos presentes no interior da coluna de destilação, evidenciando o
aparecimento da categoria de respostas do tipo HOCS, de alta ordem. Buscando
então, melhorar a discussão proposta para que os alunos pudessem chegar à
resposta, o PF pede agora que os estudantes (34) observem as temperaturas de
ebulição das substâncias etanol e água. Em (35), ao observar a semelhança
entre os pontos de ebulição, A2 consegue relacionar os dados apresentados, e
em (39), conclui que a coluna de destilação é parte fundamental na separação
entre as duas substâncias, fazendo confirmar a categoria de respostas HOCS.
É possível observar que ao longo dos episódios, A2 se apropria das
discussões realizadas com o PF demonstrando alto Envolvimento com a Tarefa.
Categoria de análise na sondagem de indicadores AH/S
Conclusões
A identificação de estudantes com altas habilidades/superdotação (AH/S) é uma etapa fundamental no atendimento educacional especializado (AEE), cabendo à escola o importante papel de promover atividades de ensino capazes de estimular o conhecimento e possibilitar ao indivíduo superdotado a manifestação de sua inteligência. Contudo, reconhecer a presença de indicadores de AH/S em atividades de ensino é ainda um desafio aos professores da escola, especialmente em ciências empíricas como a Química. A partir dessas considerações, reconhecemos que a atividade experimental com caráter investigativo proposta neste trabalho possibilitou aos estudantes pesquisados o engajamento nas discussões propostas pelo professor formador e a investigação de problemas que desafiaram seus conhecimentos prévios e favoreceram a manifestação de características do comportamento superdotado defendidas por Renzulli e analisadas nas categorias propostas nesta pesquisa.
Agradecimentos
À UFG, AO NAAH/S/GO E AO CNPq
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