REFLEXÕES SOBRE CTSA NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES A PARTIR DE UM DOCUMENTÁRIO

ISBN 978-85-85905-25-5

Área

Ensino de Química

Autores

Leão, M.F. (IFMT CAMPUS CONFRESA)

Resumo

Implicações provocadas pela ciência e tecnologia no convívio social é uma temática que necessita ser discutida durante a formação inicial de professores. Esse texto tem como objetivo relatar a reflexão realizada com estudantes dos cursos de Licenciatura em Química, Física e Biologia sobre a relação existente entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente (CTSA). A prática envolveu 42 estudantes e ocorreu nas aulas de CTSA (2019/2). Após assistir o documentário “A história das coisas”, cada estudante convidava um colega para refletir sobre um questionamento sobre a temática que sorteavam em frente a turma. Todos se expressaram e estabeleceram relações, percebendo que tudo está relacionado. Portanto, é preciso que a formação inicial reflita sobre o papel social do ensino de ciências.

Palavras chaves

Cidadania; educação CTSA; formação de professores

Introdução

Um dos grandes desafios da atualidade é proporcionar uma formação de professores que os tornem críticos e reflexivos, professores que reconheçam seus erros e, por meio deles, progridam no sentido de acertar. O problema da formação inicial de professores parece estar relacionada com a maneira como ela está sendo tratada em grande parte das Instituições de Ensino Superior, em que se prioriza a teoria de maneira a torná-la maçante e emprega-se pouco a prática, o que resulta em uma formação deficiente, que nitidamente é refletida na atuação docente desses profissionais quando chegam em sala de aula. A pouca presença dessa reflexão sobre a prática e sobre a realidade foi identificada por Tardif (2002), que defende ser fundamental na constituição dos saberes docentes e, por isso, seu desenvolvimento se faz necessário nos cursos de formação de professores. Outro desafio enfrentado pelos cursos de licenciatura em Ciências da Natureza, como Química, Física e Biologia, é superar a reprodução de modelos que estiveram presentes desde a gênese dos cursos de formação inicial da área, cujo caráter é tecnicista, que priorizam a memorização de conceitos sem ter o cuidado com a validação dos mesmos (LOPES et al., 2007). A literatura disponível sobre formação inicial de professores está permeada de preocupações relativas ao modelo de cursos de licenciatura da área de Ciências Naturais (Química, Física e Biologia), que apontam para a necessidade de melhoria na estrutura e concepção desse processo formativo. Segundo Santos et al. (2006), em muitos desses cursos é verificado não possuir uma sólida fundamentação de conhecimentos teórico-didático-metodológicos, creditado ao fraco desempenho dos professores, por possuírem diferentes níveis de escolaridade, quase sempre insatisfatórios, por não serem bons no que fazem. Nas últimas décadas, os cursos de licenciatura no Brasil passaram por modificações importantes, a exemplo das diretrizes estabelecidas pela Parecer 02/2015 do Conselho Nacional de Educação (CNE/CP). Esse documento oficial reforça a necessidade de preparar os futuros professores para “difundir e avaliar conhecimento; às oportunidades para desenvolvimento cultural; às concepções de prática educacional; à pesquisa; às articulações entre etapas e modalidades da educação básica que não são consideradas em sua plenitude” (BRASIL, 2015, p. 4). Outras mudanças ficam evidenciadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de licenciatura em Química (BRASIL, 2001), cujo documento afirma que a formação de professores da forma como estava era inviável e ineficaz tendo que passar por modificações: [...] a necessidade de criar um novo modelo de curso superior, que privilegie o papel e a importância do estudante no processo de aprendizagem, em que o papel do professor, de “ensinar coisas e soluções”, passe a ser “ensinar o estudante a apreender coisas e soluções” (BRASIL, 2001, p. 2). Em ambos documentos de referência (BRASIL, 2001; BRASIL, 2015), discute-se em primeiro lugar a necessidade de tornar o professor reflexivo, aquele que observa suas ações e analisa criticamente suas execuções, pois a prática pedagógica deve ser vista como a principal atividade de desenvolvimento dos educandos. É preciso romper com os métodos tradicionais e introduzir práticas que condizem com a realidade dos estudantes. Nas palavras de Carvalho e Gil-Pérez (2003, p.17): [...] embora a preocupação com o professor como um dos fatores essenciais no processo ensino/aprendizagem seja antigo, até recentemente os estudos centravam-se nos características do bom professor ou nos “diferenças entre bons e maus professores”, ao passo que hoje a questão que se coloca são os conhecimentos que nós, professores, precisamos adquirir. O professor precisa de formação pessoal, compreensão da Química, buscar informação, e comunicar-se adequadamente. Modelos tradicionais tem impedido a ação reflexiva. Infelizmente a licenciatura tem valorizado o saber científico dissociado da prática pedagógica. “As universidades têm tido dificuldades de superar esse fosso que separa a formação pedagógica da formação específica no campo do conhecimento em que vai atuar” (MALDANER, 2000, p. 46). Isso tem dificultado as aulas, pois geralmente os professores não dominam os conteúdos de maneira abrangente, e como consequência não conseguem explorá- los com o contexto social. É preciso saber, planejar, desenvolver, avaliar, investigar e refletir ações para que teoria e prática andem juntas. Para Krasilchik (1996), o cidadão considerado alfabetizado em ciências não pode ignorar o papel fundamental da Ciência e da Tecnologia na sociedade contemporânea. Este texto tem objetivo de relatar a reflexão realizada com estudantes de licenciatura dos cursos ofertados pelo IFMT Campus Confresa sobre a relação existente entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente (CTSA) e o papel social do ensino de ciências.

Material e métodos

Esse estudo configura-se como um relato de experiência ocorrida no início do segundo semestre letivo de 2019. A atividade envolveu 42 estudantes devidamente matriculados nos cursos de dos cursos de Licenciatura em Ciências da Natureza com habilitação em Química, Licenciatura em Biologia e Licenciatura em Física, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) Campus Confresa/MT, região Centro-oeste do Brasil. A atividade foi desenvolvida do decurso das primeiras aulas da disciplina de Projeto Integrador de Práticas Educativas II – Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA). Esse componente curricular tem como objetivo relacionar os diferentes campos de conhecimentos à abordagem CTSA nos diversos ambientes escolares. Para iniciar a atividade, foi perguntado para os estudantes quais as áreas que influenciam na qualidade de vida das pessoas. Foram mencionadas as seguintes palavras: saúde, alimentação, conhecimento/estudo, cultura, economia/trabalho, meio ambiente, espiritualidade, relações sociais, esporte, lazer e política. O professor perguntou se os elementos exercem influência entre si. A turma foi unânime em dizer que tudo está diretamente relacionada. Após essa reflexão inicial o professor convidou a turma para assistir o documentário/filme intitulado “A história das coisas”, de Leonard (2005). Na sequência, o professor explicou que a dinâmica seguinte seria um estudante convidar um outro colega da turma para ir até a mesa do professor, sortear uma pergunta sobre a temática e socializar com a turma sua compreensão sobre o determinado questionamento. Cabe ressaltar que as mais de 20 questões foram impressas, recortadas e dobradas de maneira a ficarem disponíveis em uma caixa. A dupla de estudantes retirava sua pergunta na caixa, lia em voz alta para que todos soubessem o questionamento e respondiam de maneira a contribuir com a reflexão proposta. O estudante que era escolhido, após realizar sua participação na atividade, escolhia o próximo estudante que iria socializar de forma que não podiam repetir as pessoas que já tinham participado. Nesse estudo serão apresentadas as manifestações referentes a 11 questões consideradas mais significativa. Não foi possível apresentar todos os questionamentos devido ao limite máximo de caracteres estabelecido pelo evento. No intuito de garantir o anonimato dos sujeitos investigados, os nomes foram substituídos por algarismos alfanuméricos, da seguinte maneira: E1 (Estudante 1), E2 (Estudante 2), E3 (Estudante 3) e assim consecutivamente. Ao término da atividade o professor retomou as informações apresentadas no documentário e a reflexão proporcionada pelos questionamentos.

Resultado e discussão

Foram manifestações dos estudantes ao questionamento: Porque o documentário recebeu o nome de “A história das coisas”? Foram manifestações da dupla participante: “Devido todas as coisas são um conjunto de coisas que são interligadas. O documentário retratou a realidade que envolve várias coisas que teve” (E1). “Porque fez uma retomada como tudo começou de onde vem, quem está provocando” (E2). A intensão desse primeiro questionamento foi verificar se os estudantes percebem que todas as coisas tem relação entre si, o que justifica, inclusive, a problematização que antecedeu o documentário relacionando as áreas da vida do ser humano e a necessidade de harmonia. A segunda pergunta (Qual problemática abordada no documentário você considera mais impactante?) obteve as seguintes respostas: “Destruições do meio ambiente, o que irá influenciar nas outras etapas, também considero impactante a quantidade de lixo que produzimos” (E3). “Consumismo, o que reflete em todas as áreas” (E4). O interessante dessa estratégia em que um estudante convidou um outro para também comentar é porque a turma ganha com percepções diferentes sobre um mesmo fato observado. Outro questionamento foi: Quais relações são possíveis de se estabelecer entre Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente com esse documentário? As manifestações dos dois estudantes participantes dessa questão foram: “Vejo relação, pois a ciência provocou, com sua evolução, equipamentos e tecnologias para essa alta produção, mas também envolve o consumo, os tóxicos, e o que está matando os seres vivos. No passado, sem essa evolução, avanços de ciência e tecnologia mudou a forma de vida da sociedade, e juntas criaram novas coisas e o que provoca mais extração, mais poluição” (E9). “Sim, tem relação CTSA, pois abrange várias áreas, meio ambiente, abordou consumo, lixo, desmatamento, industrialização, alimentação, as doenças. Mostra a realidade sem descuidar das informações científicas, também envolve questões de vida, o que o torna muito interessante” (E10). Segundo Krasilchik (1996), o cidadão considerado alfabetizado em ciência não pode ignorar o papel fundamental da ciência e da tecnologia na sociedade contemporânea. Para tanto, além de conhecer os produtos e processos tanto da ciência como da tecnologia, é fundamental analisar o seu papel como instituição social. Um outro questionamento selecionado foi: Qual reflexão social é possível explorar em sala de aula após assistir um documentário como esse? Foram as respostas da dupla de estudantes envolvida: “Não consumir, não desmatar, não se sujeitar a esse tipo de trabalho. Somos consumistas e produzimos muito lixo isso e problema, mas é possível mudar, basta ter consciência e coragem” (E13). “Crítica ao consumismo que provoca a destruição dos outros elementos” (E14). Outro papel que foi escolhido abordou: Faça uma crítica ao sistema linear e finito que temos atualmente: Extração – Produção – Distribuição – Consumo – Descarte/Lixo. Nas manifestações dos estudantes participantes foram: “Critico a mídia, pois passa uma imagem positiva das coisas, como se tudo estivesse bem, sem explicar todo o processo e suas consequências. O consumo nos torna vítima desse sistema, sem perceber estamos nos perdendo e deixando o que realmente importa outra crítica e que cada pessoa tem um preço. O descarte é totalmente errado e também prejudica” (19). “É um sistema perverso. Temos nossas necessidades, mas as etapas poderiam ter outra intensidade. A extração ser racional, a produção limpa, a distribuição justa, o consumo consciente nada com esse exagero todo é impossível” (E20). Quando o professor reflete sobre as práticas de ensino ele contribui para o aperfeiçoamento de suas aulas, pois identifica os problemas podendo assim solucioná-los. Infelizmente alguns professores estão preocupados somente com o conteúdo e como cumprir o plano de ensino, sem se importarem com o plano de ação, com o que efetivamente está sendo realizado. Ao serem questionados sobre: Qual etapa do atual sistema linear você considera mais prejudicial às pessoas? Extração – Produção – Distribuição – Consumo – Descarte/Lixo. Os estudantes responderam: “A preocupação ambiental exploração recursos naturais” (E25). “Todos, porém o consumo gera todas as outras. A extração também é prejudicial, principalmente por afetar o meio ambiente como um todo” (E26). Outro questionamento escolhido foi: O que você entende por consumo consciente? As manifestações da dupla participante foram: “Não se deixar influenciar pela propaganda. É o consumo desequilibrado que gera tantos problemas, por isso, o consumo consciente é consumir somente o necessário, não o que a mídia quer que nós compremos. Regrar as compras, analisar se compensa e se é necessário” (E27). “É um consumo e algo como comprar somente o necessário para subsistência. O sistema força a consumir, as propagandas levam as pessoas a agir e comprar sem necessidade. Temos vício pelo consumo, precisamos repensar e considerar a relação das coisas” (E28). As manifestações apresentadas nos questionamentos anteriores nos mostram que a atividade proporcionou reflexão aos estudantes e o estabelecimento de relações. Conforme Carvalho e Gil-Pérez (2003) discutem em seus estudos, se torna cada vez mais necessário discutir o que realmente é preciso que o professor conheça para que seja capaz de ensinar, ou seja, os autores sugerem que o fazer docente exige reflexão sobre o que aprender e o que ensinar. A seguinte pergunta foi escolhida: Quais seriam as alternativas para mudarmos um sistema consumista e exploratório que temos atualmente? Suas respostas foram: “Não seguir a mídia, ter opinião própria e avaliar se realmente as coisas são necessárias. Se importar mais com as nossas necessidades e não das que outros indicam ter. É necessário uma autocritica e pensar no futuro” (E31). “Mudar e difícil, praticamente impossível, mas e preciso uma educação para ter alguma melhoria” (E32). Um outro questionamento realizado foi: No sistema apresentado, formado por pessoas, em qual etapa você mais se sente representado? Suas manifestações foram as seguintes: “Consumista sou convencida pela mídia, as propagandas são bastante influentes, na área tecnológica, por exemplo, cada vez mais buscamos comodidade” (E37). “Na etapa de comprar, consumo e na produção de lixo e descartes” (E38). O penúltimo questionamento elaborado foi: Faça uma crítica ao documentário assistido, elencando algum ponto negativo. Foram as respostas da dupla: “Priorizou os aspectos negativos. Atribui a culpa somente ao sistema, mas pessoas também tem sua parcela de culpa” (E39). “Mostra parte da realidade, mas enfatiza muito a questão política, dando a responsabilidade aos governantes. Não estamos nos dando conta que é uma decisão nossa viver assim. O capitalismo é apresentado como o grande mal sem considerar outros fatores que também provocaram a situação, e não o financeiro priorizado” (E40). O último questionamento elaborado foi: Faça um elogio ao documentário assistido, elencando algum ponto positivo. As manifestações dos participantes foram: “Retrata o ciclo da reciclagem, o que é realmente necessário. Mostra a realidade sobre o ciclo de consumo” (E41). “Ao criticar a poluição expôs que as pessoas são as causadoras dos problemas. O consumo também foi bem retratado, pois as pessoas assumiram um estilo de vida que não e o delas” (E42). Conforme as diretrizes para os cursos de licenciatura em química preconizam, é preciso que a formação inicial de professores proporcione situações de aprendizagem em que sejam ensinadas lições que permitam os estudantes e futuros professores a aprender coisas (conceitos, metodologias e relações) para que dessa maneira consigam encontrar soluções para os problemas que enfrentarem em sala de aula (BRASIL, 2001). Segundo Maldaner (2000), é preciso proporcionar um espaço formativo para a reconstrução criativa do conhecimento, ciência, ensino, aprendizagem, contendo papel do professor e do estudante.

Figura 1 - Ilustração do documentário assistido

Ilustração do documentário assistido "A história das coisas"

Conclusões

Refletir sobre a formação inicial de professores é muito relevante, pois é um processo que irá influenciar nas práticas pedagógicas a serem adotadas futuramente em sala de aula. Além disso, é no decurso dessa formação que os licenciandos interagem uns com os outros para discutir, estudar, pesquisar, propor mudanças e se preparar para o enfrentamento de problemas escolares que terão no exercício da futura profissão. Daí a importância de focar nas ações e práticas pedagógicas para que a formação inicial de professores tem reflexo nas práticas que adotarão em suas aulas. O princípio desse relato foi discutir sobre uma formação de professores voltada para a reflexão das práticas pedagógicas, no intuito de mostrar ser possível aos professores de ciências desenvolver ações educativas voltadas à mudança nos hábitos de vida das pessoas para que tenham um comprometimento cidadão. Por isso a necessidade de promover mais reflexões como essa realizada com estudantes de licenciatura a partir do documentário assistido. As ações que poderão ser desenvolvidas no ensino de ciências precisam considerar às necessidades locais, ou seja, é preciso conhecer a realidade dos estudantes para então propor atividades que possam intervir em suas vidas. Portanto, a formação inicial de professores é um processo longo e delicado, por isso precisa ser trabalhada de modo responsável para que se tenha bons resultados.

Agradecimentos

Ao IFMT Campus Confresa pelo incentivo e por ter proporcionado as condições necessárias para o desenvolvimento desse estudo.

Referências

BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Química. Parecer Nº CNE/CES 1.303/2001.2001.

BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica. Parecer do Conselho Nacional de Educação CNE/CP 02/2015. Disponível em: <http://pronacampo.mec.gov.br/images/pdf/parecer_cne_cp_2_2015_aprovado_9_junho_2015.pdf >. Acesso em: 12 ago. 2019.

CARVALHO, A.M.P; GIL-PÉRES, D. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. 7. Ed. São Paulo: Cortez, 2003.

KRASILCHIK. M. Formação de professores e ensino de Ciências: tendências nos anos 90. In: MENEZES, L. c. (org) Formação Continuada de Professores de Ciências: Nupes. 1996.

LEONARD, Annie. Filme: A história das coisas. EUA: Funders Workgroup for Sustainable
Production and Consumption, 2005. (Versão brasileira comunidade Permacultural. Dublado nos
Estúdios: Gavi New Track. Direção: Fábio Gavi. Locução: Nina Garcia. Adaptação do texto:
Denise Zepter)

LOPES, C. V. M.; KRÜGER, V.; DEL PINO, J. C.; SOUZA, D. O. G. Concepções de professores de Química sobre a natureza do conhecimento científico. Acta Scientiae (ULBRA), v. 9, p. 3-16, 2007.

MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de Química. Ijuí: Ed. Unijuí, 2000


SANTOS, W. L. P. ; GAUCHE, Ricardo ; MÓL, G. S. ; SILVA, Roberto Ribeiro da ; BAPTISTA, Joice de Aguiar . Formação de professores: uma proposta de pesquisa a partir da reflexão sobre a prática docente. Ensaio. Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte-MG, v. 8, n.1, p. 1-14, 2006.

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.

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