INVESTIGAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DE CRIANÇAS AOS CORANTES ALIMENTARES PRESENTES EM REFRIGERANTES

ISBN 978-85-85905-25-5

Área

Alimentos

Autores

Guerra, S.V. (UFERSA) ; Silva, L.M.X. (UFERSA) ; Galvão, E.L. (UFERSA)

Resumo

O objetivo deste trabalho foi analisar o consumo de corantes alimentícios presentes em refrigerantes consumidos pelo público infantil de uma escola pré-escolar do município de Caicó-RN. O levantamento foi feito por meio de questionário elaborado e enviado aos responsáveis da criança. Os dados obtidos foram tratados no Microsoft Office Excel 2007. Segundo os dados, 65% das crianças consumiam refrigerantes, sendo guaraná e laranja os sabores mais citados. Dentre as que consumiam, 42% o faziam semanalmente, consumindo um volume médio de 200 mL. Uma análise dos rótulos mostrou que os corantes mais presentes são o caramelo IV, contido no sabor guaraná e o amarelo crepúsculo FCF no sabor laranja. Os dados sugerem que parte das crianças pode estar excedendo a ingestão diária aceitável (IDA).

Palavras chaves

Aditivos; Corantes artificiais; Caramelo IV

Introdução

Os aditivos são de grande importância para a indústria alimentícia por diversos fatores, podem ser usados para intensificar ou fornecer cor, aroma e sabor aos alimentos, modificar texturas e proporcionar maior tempo de conservação aos produtos. Alguns são nomeados de acordo com as suas funções, como por exemplo, os antioxidantes, que atuam com a função de retardar a oxidação, os aromatizantes que são usados para realçar o odor e o sabor, e os corantes, que tem a função de colorir o alimento (CARVALHO, 2005). Dentre os aditivos utilizados na indústria alimentícia, o mais polêmico é o corante, uma vez que seu uso está ligado apenas ao aspecto visual do produto, sem oferecer nenhum acréscimo nutricional. As empresas os adicionam apenas para tornar o produto mais atrativo para o consumidor, mesmo assim, sua ingestão tem crescido muito nos últimos anos em função da praticidade de se optar por produtos industrializados em detrimento de alimentos frescos. Entretanto, isso é motivo de preocupação, uma vez que alguns corantes podem provocar reações adversas em seus consumidores, o que exige um maior controle quanto ao seu uso. Inclusive alguns países apresentam restrição para uso de determinados tipos, como na Europa, onde é proibido o uso do verde rápido e nos Estados Unidos, que proíbe o uso do amaranto, ponceau 4R, azorrubina e azul patente (ALISON; COLLINS 2000). Dentre os corantes artificiais mais utilizados pelas indústrias alimentícias encontram-se: amarelo crepúsculo, responsável pelo colorido de balas; azul de indigotina, pelo colorido da goma de mascar; amarelo tartrazina, presente em alguns iogurtes e Caramelo IV presente em alguns sabores de refrigerante (PRADO; GODOY, 2003). Muitos são comercializados sem a devida rotulagem, ocultando muitas vezes a presença ou quantidade utilizada. Pesquisas mostraram que os alimentos que possuem maiores quantidades de corantes são aqueles destinados ao consumo infantil (MARTINS; OLIVEIRA; KAWASHIMA, 2010). Trata-se de um fato bastante preocupante, visto que a criança, ingerindo mais alimentos deste tipo, eleva a Ingestão Diária Aceitável (IDA), o que pode desencadear reações alérgicas, aumento de hiperatividade e até asma (PRADO; GODOY, 2003). Entre os alimentos industrializados mais consumidos pela população infantil estão os refrigerantes. No Brasil, os sabores mais consumidos são os de cola, guaraná, laranja e uva. Todos eles contêm um ou mais corantes em sua composição. Os sabores guaraná e cola tem como corante o caramelo IV, os de sabor laranja contém o amarelo crepúsculo FCF; e, os de uva apresentam três corantes em sua composição: amaranto, azul brilhante FCF e tartrazina. As empresas optam por utilizar corantes sintéticos na composição dos refrigerantes, devido estes apresentarem um resultado de cor mais intenso do que os corantes naturais. Para obter o mesmo resultado de coloração que os sintéticos, os corantes naturais precisariam de uma maior concentração, o que aumentaria o custo do produto, além de possuírem instabilidade à luz solar. Embora resultem em menor custo de produção, os corantes sintéticos não são tão satisfatórios para os consumidores, pois apresentam riscos à saúde (BARROS, 2012). Em função do problema apresentado, o presente trabalho buscou investigar o consumo de corantes artificiais presentes em refrigerantes consumidos pelo público infantil pré-escolar em uma escola do município de Caicó, Rio Grande do Norte (RN), com o objetivo traçar um perfil desse consumo e alertar os pais sobre os riscos aos quais as crianças estão expostas, no caso da ingestão excessiva de corantes.

Material e métodos

O trabalho teve início com um levantamento bibliográfico sobre corantes e os riscos associados ao seu consumo. Em seguida, definiu-se o local de realização da pesquisa: uma escola da rede privada do município de Caicó/RN que atua na fase pré-escolar, denominada Colégio Universitário de Caicó (CUCA). Um questionário foi elaborado com o objetivo de fazer um levantamento sobre os refrigerantes mais consumidos por crianças na faixa etária de um ano e meio até seis anos. O questionário deveria ser preenchido pelo responsável legal da criança e devolvido à escola, juntamente com um termo de consentimento, que continha informações sobre os objetivos da pesquisa. No questionário foram solicitados dados da criança como, série, idade e gênero. A primeira pergunta foi: “A criança consome refrigerante?” sendo dadas as opções sim e não como resposta, seguida de espaço para o responsável informar a idade de introdução do consumo de refrigerante pela criança, no caso das que já consomem. Na segunda questão procurou-se descobrir que sabores eram consumidos pela criança entre as opções existentes no mercado. O responsável deveria marcar com um “X” entre as opções: cola, guaraná, laranja, uva, todos os tipos de refrigerante, outros, exceto os de cola ou a opção não consome. Nas questões 3 e 4 procurou-se descobrir o volume médio e a frequência de consumo pela criança. A questão 3 perguntava: “Qual a média de consumo de refrigerante pela criança a cada vez que ela ingere?” sendo apresentadas as opções: 1 copo (200mL), 2 copos (400mL), 3 copos (600mL) , 1 L e ainda as opções não sei ou se outro volume, especifique. Em seguida, foi requerido que se marcasse com um “X” a frequência de consumo, sendo apresentadas as opções: diariamente, semanalmente, mensalmente, não consome ou se outra frequência especifique. As questões 5 e 6 abordaram em que refeição a criança costumava consumir refrigerante e o local de consumo. Na questão 5 foi perguntado: “Em qual(quais) momento(s) a criança costuma consumir?” sendo apresentadas as opções: lanche, almoço, jantar, não consome ou se outro, especifique. Na questão 6 perguntou-se: “Onde a criança costuma consumir o refrigerante?” sendo dadas as opções: casa, casa de parentes, escola, restaurantes, não consome ou se outros locais especifique. Por fim, as últimas perguntas do questionário procuraram descobrir se os responsáveis pelas crianças tinham conhecimento sobre a adição de corantes artificiais nos refrigerantes e se as crianças apresentavam alguma alergia ao consumir. Na questão 7 foi perguntado: “Você sabe qual corante é adicionado no refrigerante preferido do seu filho?” e na 8 foi perguntado: “A criança apresenta algum sintoma alérgico decorrente da ingestão de corantes? sendo dadas as opções: sim, não, não sei e em caso afirmativo especifique qual corante e qual o sintoma a criança apresenta. Após a devolução, os questionários foram recolhidos para análise utilizando o Microsoft Office Excel 2007 para tratamento dos dados.

Resultado e discussão

Para realizar o levantamento sobre o consumo de corantes presentes nos refrigerantes consumidos pelas crianças foram enviados à escola um total de 134 questionários, referentes ao quantitativo de crianças na faixa etária entre 1 ano e 6 meses até 6 anos de idade matriculadas na instituição. Do total de questionários distribuídos, um percentual de 41% participou da pesquisa, com 55 questionários respondidos. Os demais ou não aceitaram participar ou não autorizaram a divulgação. Do total de crianças, 23 (42%) eram do sexo feminino e 32 (58%) do sexo masculino. Quanto às idades, 5% menores de 2 anos, 11% com 2 anos, 16 % com 3 anos, 35% com 4 anos, 31% com 5 anos, 2% com 6 anos. A partir da análise dos questionários foi possível identificar o percentual das crianças que consomem refrigerante, os sabores mais consumidos, o volume e a frequência de consumo, entre outros. Quando foi perguntado aos responsáveis se a criança consumia refrigerante, 65% responderam que sim e 35% que não consumiam (Figura 1a). Dentre os que responderam sim, a maior parte das crianças 31% iniciaram o consumo do refrigerante aos 3 anos, mas também foi constatada a introdução a partir de um ano (14%), ninguém informou ter introduzido o refrigerante antes da criança completar um ano de idade . Acredita-se que os responsáveis que permitem o consumo do refrigerante por crianças de até um ano de idade, não tem conhecimento dos riscos à saúde da criança. De acordo com Schumann, Polônio e Gonçalves (2008) nessa fase o organismo da criança não está preparado para receber refrigerantes, sendo recomendado por nutricionistas apenas o aleitamento materno. Quanto aos sabores consumidos pelo público infantil, os de guaraná (30%) e laranja (15%) foram os mais citados (Figura 1b). Um total de 12% dos entrevistados, responderam que as crianças consomem todos os sabores e 3% afirmaram que as crianças consomem variados tipos de refrigerante, exceto os do sabor cola. O percentual de crianças que não consome refrigerante foi de 25%. Quanto ao sabor uva, o percentual foi de 7%. Este dado é preocupante, uma vez que o corante amarelo crepúsculo presente no sabor uva está associado a um grande número de casos de reações alérgicas alimentares e a aumento de hiperatividade, decorrentes da ingestão deste corante (WARD, 1997). Quanto à média estimada de consumo a cada vez que a criança ingere refrigerante (Figura 1c), 48% responderam que é de 1 copo de 200mL, 4% de 2 copos (400 mL) e 2% de 3 copos (equivalente a 600 mL). Ademais, 33% dos entrevistados responderam que a criança não consome refrigerante, outros 11%, que o consumo é inferior às opções e 2% dos responsáveis não sabem qual a quantidade que a criança ingere. Na opção de 1 litro (L), verificou-se que nenhuma das crianças entrevistadas ingere esta quantidade por vez. Analisando-se a quantidade média de consumo de refrigerante por crianças e as quantidades permitidas pelo Centro de Ciência no Interesse Público (CSPI), a Coca-Cola do Brasil fornece nove vezes mais do que o limite diário de corante caramelo IV estabelecido pelo governo da Califórnia, sendo uma quantidade máxima estabelecida de 39 mL do refrigerante por dia. Os valores são preocupantes pelo fato das crianças estarem ingerindo um produto que não traz benefícios a sua saúde. Não foram encontradas na literatura as quantidades de corante presente nos demais sabores de refrigerante (BRASIL, 2013). Com relação à frequência de consumo (Figura 1d), 42% dos entrevistados responderam que a criança consome refrigerante semanalmente e 13% que consomem mensalmente. O percentual de crianças que não consome refrigerante foi de 33% e dos que consomem com outra frequência foi de 12%, sendo citados quinzenalmente e raramente. Contudo, nenhum entrevistado escolheu a opção diariamente para definir a frequência de consumo de suas crianças em relação ao refrigerante. Segundo os responsáveis, as crianças costumam consumir refrigerante preferencialmente durante o almoço (29%), 19% no jantar e 27%, responderam que a criança não consome refrigerante. Um percentual de 15% respondeu que consomem em outros momentos, tais como festas de aniversário e 10% durante o lanche (Figura 2a). O percentual de crianças que consomem refrigerante no horário de almoço é elevado comparado aos outros percentuais. Os responsáveis deveriam tentar substituir o refrigerante por sucos de frutas variadas para estimular o interesse da criança por alimentos nutritivos. Com relação aos locais em que a criança costuma consumir o refrigerante (Figura 2b), 36% dos entrevistados relataram que o consumo acontece em restaurantes, 26% em casa, 8% na casa de parentes e 3% em outros lugares, como festas de aniversário. A escola não foi selecionada como opção e o percentual de crianças que não consome refrigerante foi de 27%. No que concerne ao conhecimento acerca do corante adicionado ao refrigerante, 94% dos entrevistados responderam que não sabem qual é o corante adicionado (Figura 2c). Este dado é alarmante, pois os pais deveriam saber que tipo de substâncias suas crianças estão ingerindo e se informar com profissionais da área médica quais alimentos são ou não de risco para seus filhos. Os outros 6% responderam que sabem qual corante está presente no refrigerante preferido de seu filho, e por esse motivo a criança não consome mais. Uma análise dos rótulos dos refrigerantes mais citados nessa pesquisa informa que os sabores guaraná e cola tem como corante o caramelo IV, os de sabor laranja contém o amarelo crepúsculo FCF; e os de uva apresentam três corantes em sua composição: amaranto, azul brilhante FCF e tartrazina. Os rótulos, entretanto apenas citam o corante adicionado, não informando a concentração utilizada. Pesquisas realizadas em 486 crianças hiperativas, com idades entre 7 e 13 anos, demonstraram que 60% reportavam problemas de aumento da hiperatividade quando consumiam alimentos e bebidas coloridos artificialmente (WARD,1997). Outros estudos realizados por Yamazaki et al. (1994) demonstraram que alguns corantes amarelos, entre eles a tartrazina e o amarelo crepúsculo, podem inibir a síntese de tromboxano e interferir na coagulação sanguínea apresentando com isso um risco potencial à saúde. Quando perguntado se a criança apresenta algum sintoma alérgico decorrente da ingestão de corante alimentício, 74% dos responsáveis responderam que não e 20% disseram que não sabem (Figura 2d). Um percentual de 6% respondeu que a criança apresenta sintomas alérgicos decorrentes da ingestão de corante alimentício, em um dos casos a criança apresenta náusea como reação. Segundo Sole et al (2007) a alergia alimentar é de difícil diagnóstico até por parte dos pediatras, embora em sua pesquisa seja frequente por parte dos profissionais a associação da alergia alimentar com uso de aditivos, em especial os corantes. Os percentuais levantados por este trabalho relacionados às crianças que consomem refrigerante são dados preocupantes, pois as mesmas não deveriam ingerir bebidas desse tipo, que além de não possuírem valores nutricionais, podem trazer riscos a saúde, uma vez que na infância a imaturidade fisiológica prejudica o metabolismo e a excreção dessas substâncias (MOTA, 2016). É importante mencionar que o consumo frequente de refrigerante pode estar contribuindo para exceder a Ingestão diária Aceitável (IDA) de corantes alimentícios pela criança, uma vez que diversos outros produtos que também fazem parte do cardápio da criança são coloridos artificialmente como balas, gelatinas, alguns sorvetes e iogurtes entre outros. Mota (2016) recomenda uma revisão da legislação brasileira sobre o uso de corantes artificiais permitidos. Segundo a autora, a maioria dos corantes apresentam possíveis efeitos tóxicos ao organismo em determinadas doses e em determinados períodos de exposição.

Figura 1

a) Consumo de refrigerante pelas crianças; b) Sabores de refrigerantes consumidos; c) Média de consumo; d) Frequência de consumo.

Figura 2

a) Momentos de consumo; b) Locais de consumo; c) Conhecimento sobre corante adicionado ao refrigerante; d) Relato de ocorrência de alergia.

Conclusões

A partir da pesquisa realizada no Colégio Universitário de Caicó (CUCA) com as crianças na faixa etária de 1 ano e 6 meses até 6 anos foi possível verificar que 65% das crianças consumiam refrigerantes, iniciando o consumo normalmente a partir dos 3 anos de idade. Verificou-se que a maioria das crianças (42%) consumiam refrigerante semanalmente e a média de volume consumido por vez foi de 1 copo de 200mL. Os sabores guaraná (30%) e laranja (15%) foram reportados como os mais consumidos. Uma análise dos rótulos destes refrigerantes indicaram a adição dos corantes artificiais caramelo IV e amarelo crepúsculo FCF para os sabores guaraná e laranja, respectivamente. O caramelo IV também está presente nos refrigerantes do tipo cola e os corantes: amaranto, azul brilhante FCF e tartrazina, nos refrigerantes de sabor uva. Foram encontrados na literatura a associação do consumo de corantes a problemas como aumento de hiperatividade em crianças, reações desencadeantes de alergias, alterações comportamentais e a longo prazo potencial carcinogênico. A população deve ser alertada sobre os riscos associados ao consumo de corantes pelo público infantil, uma vez que a indústria alimentar direciona a esse público uma enorme variedade de produtos no mercado: balas, chicletes, gelatinas, iogurtes, sorvetes, biscoitos, refrigerantes, etc, nem sempre rotulando a concentração de corantes adicionada. Com isso esta pesquisa chama atenção para o fato de que a Ingestão diária Aceitável (IDA) de corantes pelas crianças investigadas pode estar sendo excedida, mesmo para as quantidades ingeridas pelos participantes desta pesquisa.

Agradecimentos

Ao Colégio Universitário de Caicó (CUCA) situado no município de Caicó-RN, por permitir a realização da pesquisa e aos responsáveis das crianças por aceitarem participar.

Referências

ALISON, D.; COLLINS, P. Colouring our food in the last and next Millennium. International Journal of Food Science and Technology. v.35, p.5-22, 2000.

BRASIL. Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor - IDEC. Você sabe o que é Caramelo IV? 2013. Disponível em: <http://www.idec.org.br/consultas/dicas-e-direitos/voce-sabe-o-que-e-caramelo-iv>. Acesso em: 07 jul 2019.

CARVALHO, P. R. de. Aditivos dos Alimentos. [Editorial]. Logos, n. 12, p. 57-58, 2005.

MARTINS, C. G.; OLIVEIRA, A. L. de A.; KAWASHIMA, L. M. Determinação de corante tartrazina em bebidas nacionais não alcóolicas. [2010]. Disponível em: <http://www.umc.br/_img/_diversos/pesquisa/pibic_pvic/XIII_congresso/projetos/Cinthia Goncalves Martins.pdf>. Acesso em: 01 jun 2019.

MOTA, I.G.C. Corantes artificiais: riscos à saúde e necessidade de revisão da regulamentação brasileira. Trabalho de Conclusão de Curso, Graduação em Nutrição, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2016.

PRADO, M.A.; GODOY, H.T. Corantes Artificiais em Alimentos. Alimentos e Nutrição, Araraquara, v. 14, n.2, p. 237-250, 2003.

SCHUMANN, S.P.A.; POLÔNIO, M.L.T.; GONÇALVES, É.C.B. de A. Avaliação do consumo de corantes artificiais por lactentes, pré-escolares e escolares. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v. 28, n. 3, p.534-539, jul./set. 2008.

SOLE et al., 2007. O conhecimento de pediatras sobre alergia alimentar: estudo piloto. Rev Paul Pediatr, v. 25, n. 4, p.311-316, 2007.

WARD, N. I. Assessment of chemical factors in relation to child hyperactivity. J. Nutr. Environ. Med.; v. 7, n 4, p. 333-342, 1997.

YAMAZAKI, H., et al. Effect of food additives on rabbit platelet function. II. Jpn. J. Toxicol. Environ. Health; v.40, n.1, p.41, 1994.

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