Parque PIBID de diversões: Atividades lúdicas e temáticas para a recepção de ingressantes em Licenciatura em Química do IFRJ

ISBN 978-85-85905-23-1

Área

Ensino de Química

Autores

Souza, R.O. (INSTITUTO FEDERAL DO RIO DE JANEIRO) ; Nogueira, V.S. (INSTITUTO FEDERAL DO RIO DE JANEIRO) ; Silva, N.R. (INSTITUTO FEDERAL DO RIO DE JANEIRO) ; Silva, M.P. (INSTITUTO FEDERAL DO RIO DE JANEIRO) ; Marques, B.C.B. (INSTITUTO FEDERAL DO RIO DE JANEIRO) ; Ferreira, R.M.O. (INSTITUTO FEDERAL DO RIO DE JANEIRO) ; Nascimento, Y.M.A. (INSTITUTO FEDERAL DO RIO DE JANEIRO) ; Silva, J.R. (INSTITUTO FEDERAL DO RIO DE JANEIRO) ; Sousa, J.T.A. (INSTITUTO FEDERAL DO RIO DE JANEIRO) ; Santos, D.G. (INSTITUTO FEDERAL DO RIO DE JANEIRO)

Resumo

Este trabalho é um relato de experiência sobre uma atividade realizada por bolsistas e voluntários do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) na recepção de ingressantes de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) campus Duque de Caxias. Baseados em estudos sobre metodologias ativas, ensino de química e uso da ludicidade e jogos didáticos, os alunos planejaram e executaram o “Parque PIBID de diversões”, com diversas áreas de jogos que relacionavam a química, o cotidiano e o divertimento. Possibilitando, assim, um evento rico de aprendizados, tanto para o público ingressante, quanto para os licenciandos organizadores e mediadores.

Palavras chaves

Metodologia Ativa; Ludicidade; Ensino de Química

Introdução

A semana de acolhimento, ou recepção de ingressantes, dos alunos do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) é um evento que ocorre todo início de semestre no campus Duque de Caxias, no qual objetiva-se integrar os novos alunos à instituição e apresentá-los a projetos em vigor, coletivos, grupos de estudos, direção, coordenação do curso, entre outros. Com isso, bolsistas de programas como a Iniciação Científica (IC) e Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) organizam-se e realizam apresentações aos alunos ingressantes, normalmente com reaplicações de jogos e metodologias utilizadas e resultados de suas experiências. Levando em consideração constantes discussões e aprendizados acerca de novas abordagens e metodologias no ensino de química, visto que há diversas críticas¹ à ação passiva do aprendiz tratado como mero ouvinte na educação tradicional, bolsistas e voluntários do subprojeto do PIBID no campus Duque de Caxias planejaram e executaram diversas ferramentas e jogos de baixo custo e metodologia ativa², possibilitando ao aluno a construção de seu próprio conhecimento. A fim de causar divertimento aos participantes, juntamente com o estímulo do aprendizado de conceitos químicos, decidiu-se em reunião pela temática geral das atividades, o chamado “Parque PIBID de Diversões”. No evento em questão, utilizou-se da ludicidade da temática e dos jogos, que, com base na literatura³, aumenta a motivação dos alunos e não levam apenas à memorização do assunto, mas induzem o aluno à reflexão. Além dessa base teórica, os experimentos e jogos didáticos tinham fins investigativos¹, não ignorando, assim, os aprendizados anteriores dos ingressantes.

Material e métodos

A aplicação foi realizada no hall do segundo andar do IFRJ campus Duque de Caxias, que havia sido ornado de acordo com a temática. Participaram da atividade um total de 33 alunos ingressantes, organizados em grupos e convidados a buscar seus ingressos na bilheteria e participar dos jogos. A atividade continha cinco áreas de jogos: Tiro ao alvo, Torre de líquidos, Enchendo balões, Labirinto espanta água e Batalha naval. Os conteúdos de química abordados nos jogos eram dos mais variados. “Tiro ao alvo” buscava conceituação acerca de ácidos e bases do cotidiano e pH, “torre de líquidos” era fundamentada por polaridade e densidade, “enchendo balões” contava com conhecimentos prévios sobre reações que liberam gases, “labirinto espanta água” abria a possibilidade de discutir combustão completa e incompleta e “batalha naval” conceitos de elementos químicos, visto que a batalha foi realizada numa tabela periódica de dimensão 14m x 8m, aproximadamente. A organização, confecção e mediação de todas as atividades foram realizadas por bolsistas e voluntários. Visando a possibilidade de reaplicação em alguma escola, os materiais utilizados foram de fácil acesso e baixo custo. A abordagem foi baseada nas teorias de metodologia ativa, ou seja, os alunos ingressantes que deveriam pensar, questionar e tomar suas decisões nos jogos, fazendo com que eles fossem ativos na construção de seus conhecimentos.

Resultado e discussão

Como resultado, pode-se levar em consideração o aprendizado, tanto para os bolsistas quanto para os ingressantes licenciandos em química. Pois, além do aprendizado do conceito químico acerca de indicadores, pH, interações, densidade, reações, entre outras, todos aprenderam sobre a importância da abordagem lúdica para instigar a participação do público e provocar ensino-aprendizagem. Apesar dos grupos separados inicialmente não manterem-se íntegros até o final da dinâmica, pois houve algumas migrações de alunos para outra atividade que os chamasse mais a atenção, todos os alunos participaram das atividades.

Compilado de fotos das atividades.

Da esquerda para direita: Entrada, enchendo balões, batalha naval (em cima); tiro ao alvo, labirinto espanta água e torre de líquidos (em baixo).

Organizadores.

Equipe organizadora composta por bolsistas, voluntários, coordenadora e supervisora PIBID.

Conclusões

Conclui-se, portanto, que o objetivo de aproximar os espectadores das atividades, fazê-los participar e construir conhecimento com o auxílio da metodologia ativa e atividade lúdica foi alcançado com sucesso. Houve diversos elogios à decoração e fixação da temática e pode-se observar muito bem o interesse e animação dos ingressantes com os jogos, onde muitos participaram, opinaram e revelaram suas noções prévias sobre conhecimento químico para acertarem ou não as propostas das brincadeiras. Além, também, da riqueza de aprendizados oportunizados naquele local.

Agradecimentos

A toda a equipe PIBID, IFRJ e CAPES pelo apoio financeiro.

Referências

¹ GUIMARÃES, C.C. Experimentação no ensino de química: caminhos e descaminhos rumo à aprendizagem significativa. Química Nova na Escola, v. 31, n. 3, 2009.
² MELO, B.; SANT´ANA, G. A prática da metodologia ativa: compreensão dos discentes enquanto autores do processo ensino-aprendizagem. Comunicação em Ciências da Saúde, 2012.
³ SANTANA, E.M.; REZENDE, D.B. O Uso de Jogos no ensino e aprendizagem de Química: Uma visão dos alunos do 9º ano do ensino fundamental. (2008) Anais do XIV Encontro Nacional de Ensino de Química. Curitiba, Brasil. Disponível em: < http://quimimoreira.net/Jogos%20no%20ensino%20e%20aprendizagem%20de%20Quimica.pdf>. Acesso em: 07 ago. 2018.

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