DESAFIOS ENFRENTADOS NO ENSINO DE QUÍMICA, NA PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DE BIOLOGIA DO INSTITUTO FEDERAL DO AMAPÁ

ISBN 978-85-85905-23-1

Área

Ensino de Química

Autores

Ribeiro Costa, M.C. (IFAP) ; Conceição Sena, C. (IFAP) ; Ribeiro Costa, T. (IFAP) ; Silva Oliveira, K. (IFAP) ; Luiz Alves Magalhaes, J. (IFAP) ; Barbosa Viana, G.A. (IFAP) ; Oliveira Pimentel, A. (IFAP) ; Failache Paes, R. (IFAP) ; Borges Barreto, A.C. (IFAP) ; Theodoro Batista Rios, C.A. (IFAP)

Resumo

A presente pesquisa tem como objetivo verificar o ensino de química, numa turma do 6 semestre do curso de licenciatura em ciências biológicas, visando observar as experiências e o aprendizado dos graduandos, haja vista já tenham passado, por todas as disciplinas especificas de química, para a coleta de dados foi aplicado um questionário semi estruturado com 11 perguntas sendo 2 abertas e 9 fechadas. A abordagem aconteceu nas dimensões do Instituto Federal do Amapá, e apontou as dificuldades dos discentes nos conteúdos de química, devido a falta de uma base no ensino médio, contundo há uma minoria que pretende avançar na carreira acadêmica no âmbito da química superando assim os grandes desafios enfrentados pelos discentes.

Palavras chaves

Ensino; Aprendizado; Química

Introdução

A química está presente em tudo, partindo deste pressuposto imagina-se que a educação do ensino de química esteja preparada para transmitir uma aprendizagem significativa aos alunos, levando os mesmos a associarem teoria e prática, tornando uma experiência positiva que aflore a busca pelo saber onde o aluno possa aprofunda-se mais nos conhecimentos químicos e desenvolver suas habilidades, visando assim prepará-lo para o avanço na carreira acadêmica.(STRACK,MARQUES, E DEL PINO, 2009) Porém na maioria das vezes acontece o contrário, a química torna-se a grande vilã dos estudantes, pois nem sempre compreendem a disciplina, embora recebam incentivos dos professores esbarram na falta de base segura. O presente trabalho tem como objetivo verificar o aprendizado de química de uma turma do 6º semestre de Licenciatura em Ciências biológicas do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Amapá, Campus Laranjal do Jari. Para a pesquisa foi aplicado um questionário semi estruturada.

Material e métodos

O presente trabalho foi realizando durante os meses de julho e agosto, com 21 graduados que estão cursando o 6º período do curso de licenciatura em ciências biológicas do Instituto Federal do Amapá. Para a coleta de dados foi aplicado um questionário semi estruturado com 11 perguntas sendo 2 abertas e 9 fechadas, as perguntas são de cunho especifico, relacionadas a percepção dos acadêmicos sobre as dificuldades nos componentes de química do curso. A pesquisa teve caráter exploratório e os dados foram tabulados de forma quantitativo e qualitativa.

Resultado e discussão

Diante da pesquisa verificou-se que idade dos acadêmicos é entre 19 e 40 anos sendo 58% do sexo masculino, aproximadamente 38% relataram que tiveram uma péssima formação em química no ensino médio, 43% qualificaram como regular, 19% consideram ter tido uma boa base em química. Mais de 71% dos entrevistados concluíram o ensino médio no município de Laranjal do Jarí, sendo o mesmo município onde cursam o ensino superior, os acadêmicos conhecem a realidade da educação local, por ser uma cidade ribeirinha passa por sérios problemas, como enchentes, onde as escolas são usadas como abrigo, interrompendo o ano letivo causando grandes transtornos aos estudantes, em época de verão a comunidade sempre sofre com incêndios urbanos que chegam a destruir bairros inteiros. Devido a tantas intervenções no ensino médio apenas 48% dos discentes gostam de química no ensino superior, a maioria não tem afinidade com o componente curricular. Dos 21 alunos entrevistados apenas 3 relataram não sentir dificuldade nas especificas de química, um numero pequeno em relação ao quantitativo de discentes em sala. Em relação as aulas práticas 72% afirmaram não ter tido esta experiência durante a formação superior, o restante considera pequenos experimentos feitos em sala como uma prática satisfatória. Aproximadamente 81% dos discentes consideram muito boa a explicação dos professores de química onde os assuntos são ministrados com domínio e clareza, uma vez que tiveram experiências com três docentes durante a permanência no curso. Quando questionados sobre seguir carreira relacionada a química 76% dos estudantes não pretendem cursar algo relacionado a disciplina mencionaram as dificuldades que tiveram na base média que os afetou muito, dificultando assim o interesse nesse componente.

Conclusões

Com os dados fornecidos à pesquisa, observou-se que o ensino de química da turma de Licenciatura em Ciências Biológicas, do Instituto Federal do Amapá, apresentou dificuldades em aspectos específicos, pois os alunos não tiveram uma boa base no ensino médio, onde passaram apenas por assuntos superficiais, sendo esta uma realidade corriqueira dos munícipes laranjalenses. Contudo os graduandos buscam melhorar seus conhecimentos para compreender a biologia de forma mais clara.

Agradecimentos

A professora orientadora Me.Carla Alice Theodoro Batista Rios, ao Instituto Federal do Amapá por nos proporcionar um desenvolvimento acadêmico dentro das possibilidad

Referências

STRACK, Ricardo; MARQUES, Magdalena; DEL PINO, José Claudio. Por um outro percurso da construção do saber em educação química. Química Nova na Escola, v. 31, n. 1, p. 18-22, 2009.

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