A QUIMICA NAS ALDEIAS INDIGENAS EM COMODORO, ESTADO DE MATO GROSSO: RELATO PRELIMINAR
ISBN 978-85-85905-23-1
Área
Ensino de Química
Autores
Felisberta dos Santos Souza, A. (IFMT) ; Soares de Andrade, I. (IFMT) ; Pego Panizi, T.R. (IFMT)
Resumo
A presente pesquisa foi realizada na cidade de Comodoro, Estado de Mato Grosso, Brasil, e tem como o objetivo analisar a presença da Química no cotidiano de duas comunidades indígenas, da etnia Nhambiquara e Vale do Guaporé. O procedimento metodológico baseou-se em analise exploratória relatada por alunos representantes dessas comunidades e profissionais da educação de uma escola municipal onde os mesmos estão inseridos. Os resultados da conversa informal e preliminar foram anotados e posteriormente realizou-se análises pertinentes cujos dados mostraram que, influenciados pela cultura dos brancos, perderam muitos traços culturais onde a química observada entre outros na alimentação, higiene, saneamento básico, saúde e vestuário sofreram influencia urbana.
Palavras chaves
Química; Transformação; Cultura Indígenas
Introdução
Mato Grosso(MT) apresenta três regiões biogeográficas distintas: amazônica, cerrado e pantanal e exibe uma parcela significativa em potencialidade de recursos naturais que são aproveitadas por diversas comunidades, entre elas a indígena. Os povos indígenas formam um grupo muito representativo da diversidade sociocultural de MT. De acordo com Ricardo e Ricardo (2006), no estado, observam-se 45 etnias localizadas em 78 terras indígenas em diferentes fases de regularização. Em Comodoro/MT, as terras indígenas Nhambiquara e Vale do Guaporé, focos desse trabalho e juntamente com a Enawené-Nawê, englobam 61% da área do município (HIGA, 2017). Almeida, et al. (2010) comentam que cada povo, cada etnia indígena tem uma cultura própria, com organização social e econômica e práticas corporais particulares. Sabe-se que química se faz presente em todos os lugares e se correlaciona estreita-mente com o conhecimento empírico, dessa forma usando a criatividade e a inteli¬gência os povos indígenas, mesmo sem conhecimento de teóricos embasados em conhecimento cientifico, sabiamente desenvolvem processos de transformações diariamente. Essa possibilidade de aproximação da química com o saber tradicional pode ser constatada principalmente através da pintura, higiene e alimentação. Destacam-se na pintura o uso de urucuzeiro e jenipapeiro e na alimentação a mandioca. O urucuzeiro (Bixa orellana L.) é uma planta arbórea originária da América Tropical pertencente à família botânica Bixaceae. Considerada como rústica, perene, de origem pré-colombiana, podendo alcançar até 6 m de altura (EMBRAPA, 2009). O urcum é muito importante por envolver aspectos da cultura. Contudo, são poucos os registros realizados sobre os aspectos culturais dos indígenas, principalmente aqueles que poderiam também ser explorados de maneira científica (TSUWATÉ, LEÃO,2017). Giuliano et al., 2003 comentam que os pigmentos do urucum são muito empregados como condimentos e corantes alimentício graças a intensidade das cores e estabilidade frente às condições de processamento enquanto Marcolino et.al.2011 informa que, os pigmentos de urucum são tbém utilzados nas industrias alimentícias para colorir, entre outros, salsicha, carnes e doces e Costa, 2007 , cita o uso do pigmento nas indústrias têxteis e cosméticos. O jenipapeiro (Genipa americana L.) pertence à família Rubiaceae é encontrada em diversas regiões do país e pode atingir de 6 a 25m. Por se tratar de uma planta rústica resistente à seca adapta a vários tipos de climas e solos (SILVA, et al, 2016). A ornamentação corporal, seja ela pintada, tatuado, perfurado e adornado é ao mesmo tempo expressão estética e declaração simbiótica acerca da vida social, ou seja, corpo nu é apenas matéria prima que a cultura utiliza para imprimir suas marcas principalmente a partir das pinturas (FUNARTE, 1985). A mandioqueira é uma planta perene, pertencente à família das Euforbiáceas. Sedo a raiz, parte mais importante da planta, rica em amido, sendo uma fonte de carboidratos e muito utilizada para alimentação humana e animal (TIRONI, 2015; SANTOS, 2016). Encontram-se diversas variedadede mandioqueiras e estas se diferem nas cores das folhas, caules e raízes e forma. De acordo com o teor encontrado de ácido cianidrico(HCN) nas raízes frescas e sem cascas(/Kg) as mandiocas são classificadas em: mansa – menor que 50 mg HCN/kg; moderadamente venenosa - de 50 a 100 mg de HCN/kg, e venenosa ou brava- acima de 100 mg de HCN/kg de raiz fresca sem casca (CAGNON et al., 2002; NASSAR e ORTIZ, 2010; SORNYOTHA et al., 2010). Poucas sociedades indígenas ainda mantém uma alimentação tradicional em que os alimentos eram oriundos principalmente da caça, pesca e prática de agricultura. Não dispondo mais de terra suficiente para assegurar a sua alimentação e com a aproximação da civilização urbana sofreu um processo de aculturação acarretando inclusive mudança na alimentação (MOURA, 2010). Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi analisar a presença da Química no cotidiano de duas comunidades indígenas, da etnia Nhambiquara e Vale do Guaporé em Mato Grosso.
Material e métodos
Área de Estudo O trabalho foi realizado no município de Comodoro (figura 01). Esta cidade é um município brasileiro no estado de Mato Grosso, microrregião de Parecis sendo criado em 1986. Apresenta área total de 21.589,29 km2 e situa-se a 629 metros de altitude com as seguintes coordenadas geográficas: Latitude: 13° 39' 51'' Sul, Longitude: 59° 47' 32'' Oeste, sendo considerado um dos cinco municípios mais extensos do Estado (IBGE, 2015). Sua área está totalmente disposta na Bacia Amazônica, localizado na parte mais setentrional da faixa de fronteira matogrossense com a Bolívia (HIGA, 2017). Metodologia O procedimento metodológico baseou-se em analise exploratória relatadas por alunos representantes dessas comunidades e profissionais da educação de uma escola municipal onde os mesmos estão inseridos cuja finalidade de se obter informações preliminares para o planejamento de um futuro trabalho sobre a química nessas aldeias. Os dados coletados foram estudados, compilados e apresentados em forma de resultados e discussão. Para melhor entendimento, durante a apresentação dos resultados, as conversas serão designadas por: Sujeito, 1,2-representante Nanbiquara, Sujeito 3- representante do Vale do Guaporé.
Resultado e discussão
	Pintura
 Durante a rodada de conversas os sujeitos (1,2 e 3) destacaram as 
plantas urucum, jenipapo e negramina utilizadas pelos povos indígenas dessa 
comunidade.  
Conforme diálogos com sujeitos (1 e 2) percebem-se que para eles, a pintura 
especifica para cada faixa etária e sexo, tem diversos significados, entre 
elas: pintam o corpo para fazer espantar os maus espíritos e insetos, 
guerra, caça, festas, ritual da menina moça, e outros. O sujeito (3) 
comentou que as pinturas são inspiradas pela natureza e seus elementos como 
animais, solo, água e a flora.
O corpo nu é apenas matéria prima que a cultura utiliza para imprimir 
através de pintura, tatuagem de suas marcas (COSTA, 1985). 
Jesus, Lopes e Costa (2015) comentam que o grafismo e pintura no corpo 
geralmente são realizados pelos mais velhos, pois detém conhecimento 
pratico. 
 Todos os sujeitos (1,2 e 3) informaram que no preparo das tintas são 
utilizados entre outros, produtos retirados da flora e destacaram o fruto do 
urucum e jenipapo.
Justifica-se que o uso dos frutos do urucuzeiro e o do jenipapeiro, 
retirados em partes ou totalmente, pelo fato de abrigarem substâncias 
coloridas denominadas de pigmentos. (JESUS, 2015).
Nas flores do urucum (Figura 02) o pigmento é extraído da camada externa das 
sementes da planta (Figura 03) sendo fonte do carotenoide bixina e norbixina 
(figura 04-a e b) responsáveis pelas tonalidades que variam do amarelo ao 
vermelho. A bixina representa mais de 80% dos carotenoides totais (GARCIA 
et.al.2012; FRANCO et al., 2002; STRINGHETA; SILVA, 2008, TSUWATÉ et al., 
2017).          
Castro. et.al, 2009, comentam  que  a bixina apresenta  coloração vermelha e 
é solúvel em óleo, enquanto  a norbixina é um éster da bixina, solúvel em 
água de coloração amarela. 
A lipossolibidade da bixina é justificada por se encontar naturalmente na 
configuração cis e possuir grupos carboxílicos, sendo um deles um éster 
metílico. Ocorrendo a hidrólise alcalina do agrupamento metílico, obtém-se o 
sal hidrossolúvel da norbixina (SILVA, 2007).
O procedimento informado pelos indivíduos (1, 2 e 3) para extração do 
pigmento contido no urucum segue as seguintes etapas: Após coleta dos frutos 
maduros os mesmos são macerados, espremido, adicionando água e coados. O 
liquido resultante é transferido para uma panela e levado ao fogo para 
engrossar o caldo e depois de engrossado, espera esfriar e transfere para um 
fraco que será utilizado nas pinturas. 
Quimicamente falando trata-se de um procedimento experimental onde 
inicialmente a amostra é tratada e a seguir preparada uma solução onde o 
soluto é o pigmento e a agua utilizada como solvente.   Quando a solução é 
levada ao fogo a água evapora o que acarreta diminuição do solvente e 
consequentemente aumento da concentração, justifica-se dessa forma a fala 
dos sujeitos quando se referiram  ao caldo engrossar.
Os indivíduos 1, e 3 relataram que o método realizado para extrair o corante 
do jenipapo seguem as etapas:  o fruto  verde(figura 05 )é inicialmente 
colhido, cortado, retiram as sementes, onde a polpa é  espremida e coado. 
Informaram  que  liquido  obtido  vai escurecendo(azulado) com o passar do 
tempo.  
Justifica-se quimicamente que no primeiro  momento  ocorre um processo 
de  separação de mistura denominado filtração e   no segundo  a jenipina 
(figura  06) presente no fruto verde do jenipapo produz, pelo processo de 
oxidativo, ou seja, reação em presença do oxigênio,  um corante com tom 
azul-escuro promovendo o escurecimento  da polpa do fruto pela presença da 
jenipina(figura 07)  oxidada. (JESUS, et.al.,2015).                                               
                                 
 Alimentação
Os sujeitos (1,2e3) nos revelaram que os indígenas se alimentam da  caça,  
realizada pela   geração mais velha, peixe e plantam diversas  variedades de 
mandioca, banana, cara, batata doce, taioba, inhame, milho, cana, abacaxi,  
feijão, fava, e outros. Escolhem o local apropriado, que  geralmente é mata 
fechada, para fazer a roça. Nessas lavouras  não utilizam nenhum tipo de 
adubo e nem veneno, é tudo natural.  
Nas falas  dos  sujeitos  1e2 percebemos  que a   FUNAI(Fundação Nacional do 
Indio)os  ensinaram   a plantar arroz e abacaxi para serem comercializados  
no  município vizinho,  Vilhena/MT entretanto atualmente apenas 
comercializam  pequi e artesanatos como: flechas, colares, brincos, 
prendedores de cabelo entre outros.
 Os sujeitos (1,2e3) ainda citaram  que  consomem  sal,  açúcar de cana e  
que alguns  alimentos tradicionais  são adquiridos nos mercado próximos.  
Ainda nos foi dito  que raramente utilizam produtos industrializados e 
produzem  farinha de mandioca de  forma  tradicional. 
Naturalmente, nas raízes e nas folhas de mandioqueiras são encontrados, 
entre outros,  glicosídeos cianogénicos,sendo o principal a inamarina(figura 
08). Esse composto, considerado  defensor do vegetal, liberam uma 
enzima(linamarase) que decompõe a linamarina  e levam à produção de ácido 
cianídrico( HCN). 
  Araújo, 2008, faz um alerta sobre o risco  à saúde ao   consumir  mandioca 
crua, uma vez que grupo cianeto  presente na linamarina é  altamente tóxico 
e em contato com o ferro da hemoglobina, pode causar desde moléstias 
simples, danos neurológicos e até óbito.
  Outro  fato que nos chamou atenção  quando os indivíduos 1 e 2 nos 
relataram a respeito   do banho da menina moça que ocorre durante a  1ª 
mesnstruação das jovens adolescentes. Esse banho se dá através através da  
infusão de folhas  de negramina. 
  A negramina(Siparuna guianensis) possui uma vasta indicação etnobotânica e 
etnofarmacológica.  Estudos do óleo essencial desta espécie têm identificado 
uma variedade de compostos voláteis, incluindo monoterpenos, sesquiterpenos, 
álcoois sesquiterpenos, cetonas alifáticas e ácidos graxos que variam em 
função do local em que foram identificados (ZOGHBI et al., 1998; VALENTINI 
et al., 2010; CASTELANI et al., 2006).
  Os banhos com a infusão das folhas durante a menstruação justifica-se por 
seu uso medicinal em tratamento de espasmos musculares, cefaleia, mal estar 
e inflamações, comuns durante essa fase do ciclo reprodutivo feminino 
(Valentini et al., 2010). 
  Uma das substâncias responsáveis pelo alívio da cefaleia é a 2-undecanona 
(figura 09 ) identificada nas folhas de S. guianensis nos trabalhos de Viana 
et al. (2002), Fischer et al.(2005), Valentini et al.(2010) e Lourenço et 
al.(2018).
Outra possível substância anti-inflamatória identificada nas folhas dessa 
espécie é o veridiflorol (Valentini et al. 2010) cuja fórmula estrutural é 
apresentada na Figura 10 no anexo.
Higiene.
Os sujeitos(1,2 e3) comentaram que em relação  à higiene, banham no rio ou 
na torneira, usam creme e escova dental, sabonete e xampu, adquirem no 
comercio, calçados, vestidos, entre outros e as mulheres mais velhas fazem 
roupas tradicionais: saia e sutiã de buriti, bato de buriti e linha de 
tucum. As roupas são lavadas com sabão em barra, água sanitária e sabão em 
pó.
  Nessa fala consta-se que, influenciados pela cultura dos brancos, a 
cominidade  indigena  estudada perdeu muitos traços culturais.
  A mudança de hábito alimentar, bem como a forma de prepara-los,  a má 
higiene oral, a falta fluoretação adequada na água contribuem   para  o 
aparecimento de  doenças entre outras orais, como a cárie ( ARANTES et al. 
,2005; ALVEZ FILHO, et al. 2014

A figura em anexo apresenta as imagens citadas no corpo do texto 01 - 05.

A figura em anexo apresenta as imagens citadas no corpo do texto 06 - 10.
Conclusões
Influenciados pela cultura dos brancos, o povo indígena, perdeu muitos traços culturais onde a química observada entre outros na alimentação, higiene, saneamento básico, saúde e vestuário sofreram interferência urbana Este trabalho foi importante para o nosso grupo de pesquisa, futuros professores de Química, uma vez que nos proporcionou a compreensão dos fenômenos da natureza relacionando aspectos culturais de povos indígenas com conhecimento científico. As abordagens educacionais baseados em relatos vivenciados pelos estudantes permiti um ensino de Química mais atraente. Muito se tem a pesquisar e explorar dessa forma, sugerimos a continuidade de trabalhos sobre a química nessas aldeias visto que o conhecimento artesanal químico pode ser fundamental nas trocas de experiências assegurando que a história, cultura e conhecimento cientifíco sejam compartilhados entre outros no espaço escolar.
Agradecimentos
Primeiramente a Deus, aos professores:Drª. Carla Maria Abido, MSc.Eliane Dias de Almeida, MSc. Luiz Both pelo apoio,doação de seu tempo e incentivo. Ao meu esposo Ade
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