USO DE MATERIAIS ALTERNATIVOS NA AULA DE SOLUBILIDADE
ISBN 978-85-85905-23-1
Área
Ensino de Química
Autores
Reis Duarte Moreira, W. (UFPA) ; Monteiro da Silva, E.E. (UFPA) ; Gomes Dias, B.K. (UFPA) ; Bastos Atíde, A.M. (UFPA) ; Rodrigues Silva, M. (UFPA) ; Costa Martins, A.S. (UFPA) ; de Oliveira Ferreira, E. (UFPA) ; Rodrigues Pereira, R.J. (UFPA) ; Serrão da Silva, H. (UFPA) ; Santos Trindade, N. (UFPA)
Resumo
A química é uma disciplina que necessita de laboratórios (experimentação) para explicar seus fenômenos através das sensações humanas. Com isso a necessidade de aplicação experimental no ambiente escolar tem crescido no século XXI, mas o preço das vidrarias que usam para essa experimentação tem um valor relativamente caro, sem contar com as quebras e perdas desses materiais a cada aula, e infelizmente no país que vivemos esse tipo de material tem sido mais escasso a cada ano.
Palavras chaves
SOLUBILIDADE; EXPERIMENTAÇÃO; AULA
Introdução
No século 17 Galileu atribuiu à experimentação um papel central no fazer ciência (GIORDAN, 1999, p. 44), ao passar dos anos podemos perceber a grande necessidade e falta dessas atividades experimentais principalmente na química, por ela ser uma ciência bastante abstrata nos olhares dos alunos, com isso a experimentação tem levado para as escolas uma nova visão de como podemos abordar a química de uma forma mais interessante e acessível. (Galiazzi et al. 2005) comenta que embora muitos professores acreditem que possam transformar o ensino de Ciências através da experimentação, as atividades experimentais são pouco frequentes nas escolas, sob a justificativa da inexistência de laboratórios, e aquelas que os possuem, não têm recursos para mantê-los.
Material e métodos
Usamos materiais alternativos que encontramos na rua, em casa ou até mesmo nas lixeiras das escolas como, latinhas, vela, ficha, fita durex e naftalina. Montamos o experimento antes e mostramos o que acontece com a naftalina na presença de temperatura alta causada com a chama da vela. A naftalina derrete e passa do estado sólido para líquido e depois que voltamos para a temperatura ambiente ela volta ao estado inicial. Em seguida usamos um questionário diferente para tentar medir o quanto o experimento levou algum aprendizado para os alunos. Um questionário que possuía perguntas tradicionais e perguntas interativas na forma de palavras cruzadas.
Resultado e discussão
A experimentação de baixo custo representa uma alternativa cuja importância
reside no fato de diminuir o custo operacional dos laboratórios e gerar menor
quantidade de lixo químico (além de permitir que mais experiências sejam
realizadas durante o ano letivo) (Vieira et al., 2007). As sondagens aplicadas
obtiveram aos seguintes resultados: 87,7% conseguiram resolver todas as
perguntas sem nenhum erro, 7,5% não conseguiram lembrar da aplicação no
cotidiano, 5% não identificaram a resposta que era vaporização e 100% dos
alunos participaram da intervenção
Conclusões
Com os presentes resultados podemos perceber que a aula prática simulada como se fosse a um laboratório de química possui um efeito maior e mais impactante nas vidas dos alunos, sensações que eles nunca esqueceram e no momento da avaliação poderá ajudar lembrar dos conceitos do assunto abordado em sala de aula. Conforme os resultados da nossa intervenção o trabalho obteve além do esperado.
Agradecimentos
Universidade Federal do Pará (UFPa) Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID)
Referências
GALIAZZI, M.C. Química. Nova na Escola, 2005.
GIORDAN, M. O papel da experimentação no ensino de ciências. Química Nova na Escola, n. 10, p. 43-49, 1999.