ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA E BACTEREOLÓGICA DA ÁGUA DE ABASTECIMENTO DESTINADA PARA O CONSUMO HUMANO EM UMA EMPRESA PRIVADA EM SÃO LUÍS – MA

ISBN 978-85-85905-23-1

Área

Ambiental

Autores

Barbosa, M.V.S. (FACULDADE PITÁGORAS) ; Ozorio, A.C.L. (FACULDADE PITAGORAS) ; Marques, L.E. (FACULDADE PITAGORAS) ; Santos, S.F.F. (FACULDADE PITAGORAS)

Resumo

Este trabalho têm por objetivo avaliar a qualidade da água de poço artesiano disponibilizada para o abastecimento de uma empresa do ramo da engenharia elétrica localizada na área industrial do município de São Luís - MA. Foram analisados parâmetros físico-químicos como pH, Odor, Sabor, Cor, Turbidez, Alcalinidade total, Cálcio, Cloretos, Dureza total, Ferro total, Magnésio e Sílica e os parâmetros microbiológicos como os Coliformes totais, Escherichia coli e as Bactérias Heterotróficas. Os resultados obtidos pelas analises realizadas mostram que os parâmetros averiguados na água apresentam valores dentro do estabelecido pela Portaria do Ministério da Saúde nº 2.914/2011/Portaria de Consolidação nº 5/2017.

Palavras chaves

Qualidade da água; Parâmetros físico-químico; Parâmetros microbiológico

Introdução

Por todas as suas formas de utilização, a água se torna um solvente universal que se faz essencial para a vida na Terra, se fazendo útil pela ajuda direta na sustentação de todos os ecossistemas. Sua disposição no planeta Terra é bem considerável, porém a maior parte representa água salgada, cerca de 97,5%, e apenas 2,5% é doce onde a maior parte (69%) é de difícil acesso, pois está concentrada nas geleiras, 30% são águas subterrâneas (armazenadas em aquíferos) e 1% encontra-se nos rios. (ANA) Encontrar este recurso com níveis ideais para distribuição tem se tornado um desafio atual não só para o presente, mas também para as futuras gerações, visto que todos esses problemas são reflexos das ações antrópicas, da atividade industrial, da atividade agrícola, que pode ocasionar um desequilíbrio no ciclo hidrológico, afetando diretamente a qualidade hídrica segundo SCURACHIO (2010); GONÇALVES (2008). A Portaria de nº 2.914/2014 do Ministério da Saúde diz que a água distribuída para a população deve ser consumida de forma racional, devendo a mesma ser potável, ou seja, deve ser tratada, limpa e estar livre de qualquer contaminação seja esta de origem microbiológica, química, física ou radioativa, para que não ofereça riscos à saúde humana, e essas recomendações são de suma importância para assegurar a saúde da população. É de extrema relevância que seja realizado o monitoramento da qualidade da água de abastecimento humano, pois a partir disso que se diagnostica se a mesma encontrasse nos padrões exigidos pela legislação. Assim, diante do valor desse monitoramento, este trabalho teve por objetivo analisar os parâmetros físico- químicos e os microbiológicos da água de abastecimento de uma empresa privada em São Luís - MA.

Material e métodos

A pesquisa foi desenvolvida em uma empresa do ramo da engenharia elétrica e civil, localizada no Km-0 (zero) da BR 135, no município de São Luís – MA. A empresa apresenta um quadro atual com 487 colaboradores. O abastecimento de água da empresa é feito a partir de um poço artesiano que direciona água para 3 (três) caixas d’águas que são responsáveis pela distribuição por toda área da empresa. As metodologias utilizadas para a determinação dos parâmetros físico-químicos seguiram as normas regulamentadas pela Portaria de Consolidação nº 5/2017 que revoga a Portaria do Ministério da Saúde nº 2.914/2011 e a Resolução - RDC Nº 275/2005, sendo determinados para avaliação os seguintes parâmetros físico- químicos: pH, Odor, Sabor, Cor, Turbidez, Alcalinidade total, Cálcio, Cloretos, Dureza total, Ferro total, Magnésio e Sílica e quanto aos parâmetros microbiológicos foram analisados os Coliformes totais, Escherichia coli e as Bactérias Heterotróficas. As análises físico-químicas e microbiológicas foram realizadas, respectivamente, no LAQUA – Laboratório de Qualidade Alimentar do SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Os valores encontrados foram comparados aos valores máximos permitidos (VMP) da Portaria de Consolidação nº 5/2017.

Resultado e discussão

Os parâmetros físicos, químicos e microbiológicos da água são analisados para que possa testar a sua qualidade. A resolução do Portaria do Ministério da Saúde nº 2.914/2011 mostra as normas e os padrões de portabilidade da água destinada ao consumo humana para que ela seja considerada potável. As Tabelas 1 e 2 apresentam os resultados físico químicos e bacteriológicos encontrados da análise realizada para a água de poço artesiano. Tabela 1 – Resultado das Características Físico-Químicas Tendo em vista os resultados obtidos com as análises físico químicas do poço, pode-se afirmar que encontram-se dentro dos padrões de potabilidade exigidos pelo a Portaria 2.914, de 12 de dezembro de 2011, do Ministério da Saúde, logo a amostra é considerada satisfatória para consumo humano. Tabela 2 - Resultado das Características Microbiológicas Para que uma amostra de água seja considerada satisfatória, a mesma deve apresentar ausência (<1.0 Número Mais Provável – NMP) de coliformes totais e termotolerantes em 100 mL da amostra, segundo a Portaria 2.194 de 2011. O resultado da análise do poço apresentou os parâmetros microbiológicos uma qualidade higiênico-sanitária satisfatória, portanto, atendeu aos Padrões microbiológicos vigentes pela portaria já citada.

CARACTERÍSTICAS FÍCICO-QUÍMICAS

Tabela 1 para ser colocada em baixo do anuncio da tabela no corpo dos resultados.

CARACTERÍSTICAS MICROBIOLÓGICAS

Tabela 2 para ser colocada em baixo do anuncio da tabela no corpo dos resultados.

Conclusões

O controle de qualidade da água exigido pela empresa na qual tiveram as amostras analisadas, está dentro de todos os parâmetros, uma vez que tiveram os resultados negativos para qualquer tipo de alteração ⁄ contaminação na qual foram submetidas. Logo, como visto nos resultados, pode-se afirmar que a amostra de água está dentro dos parâmetros exigidos, apresentando qualidade satisfatória, estando de acordo com a Resolução 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente.

Agradecimentos

Referências

Agencia Nacional de Águas - Água no Mundo. Disponível em: <http://www3.ana.gov.br/portal/ANA/panorama-das-aguas/agua-no-mundo>. Acesso em 20 de agosto de 2018.
BRASIL, M. S. Resolução RDC nº 275, de 22 de setembro de 2005. Diário Oficial da União. Brasília, de 23 set. 2005.
BRASIL, M. S. Portaria nº 2. 914, de 12 de dezembro de 2011. Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil. Brasília, 12 dez. 2011.
BRASIL, M. S. Portaria nº 5, de 28 de setembro de 2017. Consolidação das normas sobre as ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil. Brasília, 03 out. 2017.
GONÇALVES, G.W.P.S. Urbanização e qualidade da água: Monitoramento em lagos urbanos de Londrina – PR. Tese de Mestrado em Geografia da Universidade Estadual de Londrina, 2008.
SCURACCHIO, P. A. Qualidade da água utilizada para consumo em escolas no município de São Carlos – SP. Dissertação - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. 2010. Disponível em: <http://www2.fcfar.unesp.br/Home/Posgraduacao/AlimentoseNutricao/PaolaAndressaScuracchioME.pdf>. Acesso em: 20 de agosto de 2018.

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