Jogos lúdicos e Práticas Experimentais como ferramentas avaliativas no processo de construção da aprendizagem dentro da Iniciação a Docência – PIBID.
ISBN 978-85-85905-21-7
Área
Ensino de Química
Autores
Machado da Silva, M.C. (INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO) ; Martins Cutrim, F. (INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO) ; Silva Sousa Ramos, E.C. (INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO) ; Brandão Cavalcante, K.S. (INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO)
Resumo
O jogo lúdico e práticas experimentais como métodos avaliativo, desperta o interesse do aluno devido ao desafios que impõe, contribuindo para o desenvolvimento do mesmo. É durante o jogo e no laboratório que o aluno tem a liberdade de demostrar que aprendeu de modo mais espontâneo e contextualizando e buscando soluções aos questionamentos abordados pelo conteúdo de química. Esses métodos como ferramentas de avaliação gera resultados positivos no ensino e aprendizagem do aluno.
Palavras chaves
Lúdico; Química; Avaliação
Introdução
O Programa de Iniciação à Docência tem contribuído ativamente para novas estratégias de ensino, as quais oportunizam a diversas discussões no âmbito educacional. À medida que os licenciandos vêm sendo inseridos no cotidiano escolar, vivenciam experiências reais com o processo de avaliação. Promovendo ao bolsista uma reflexão sobre as ações: Quais os modelos de avaliação mais adequados? Que novas propostas de avaliação podem ser desenvolvidas pelos bolsistas PIBID? Unidades didáticas, como materiais didáticos e experimentos, podem ser empregadas como estratégias de avaliação da aprendizagem? Verifica-se que a avaliação é um modo de obter informações sobre os níveis de aprendizagem, que contribui para a formação e desenvolvimento do aluno. Deste modo, o professor pode acompanhar o seu aluno na compreensão de informações e na construção de conhecimento crítico, tornando a avaliação um instrumento construtivo no processo de ensino e aprendizagem. Este trabalho analisa as metodologias lúdicas aplicadas como método avaliativo para os alunos do ensino médio do Centro Educacional Gonçalves Dias em São Luis-MA, nos anos de 2014 à 2016, no programa de bolsa de Iniciação á Docência (PIBID). Analisando o desenvolvimento dos alunos de acordo com a metodologia utilizada.
Material e métodos
Como metodologia optou-se por uma pesquisa de caráter exploratório por uma abordagem qualitativa e quantitativa, partindo de fontes bibliográficas dos Portfólios Anuais do Subprojeto de Química – PIBID e dados adquiridos ao longo do trabalho que vem sendo realizado pelo grupo de Química – PIBID no Centro de Ensino Goncalves Dias, Escola da Rede Pública de ensino médio de São Luis-MA. Utilizou-se também de questionário, como instrumento de coleta de dados, com objetivo de levantar o percentual de alunos que possuem ter dificuldade em relação à disciplina de Química. Para auxiliar na contabilização dos dados levantados na pesquisa, foram construídos tabelas e gráficos que foram inclusos e discutidos no resultado da pesquisa.
Resultado e discussão
Luckesi (2002) que afirma que avaliação é uma prática construtiva e
inclusiva, e deve estar associada ao processo de ensino e aprendizagem. Para
que isso possa acontecer, a avaliação deve ser planejada, objetiva,
auxiliadora e integradora. Remete-se ao ponto, em que avaliação é uma
ferramenta de diagnóstico ao professor podendo ele manter o objeto como esta
ou realizar mudanças sobre ele. Em um questionário aplicado a alunos da 1ª
serie do ensino médio de uma das escolas conveniadas ao programa PIBID, a
maioria desses alunos afirmaram ter uma muita dificuldade em relação aos
conteúdos ministrados na disciplina, como apresenta a Figura 01. Isso nos
levanta uma questão como avaliar uma disciplina tida como relativamente
difícil para maioria desses alunos?O PIBID utilizou dois métodos (Figura 02)
como ferramentas avaliativas durante o processo de ensino e aprendizagem:
Jogo Lúdico e Prática Experimental. Sendo assim qualquer atividade
desenvolvida, independente da sua natureza era planejada de acordo com os
conteúdos das aulas e aplicada estimulando o aluno a construir e consolidar
o conhecimento, diagnosticando o mesmo, identificando pontos que poderiam
ser melhorados. Essas atividades foram usadas como ferramentas auxiliadora
no processo de avaliação com objetivo de diagnosticar aprendizagem dos
alunos sem o caráter somativo que as provas costumam representar. Durante
aplicação dos dois métodos observou-se que 60% dos alunos que estavam abaixo
da média apresentaram resultados positivos nos teste regulares da escola.
Dados quantitativos em relação a dificuldades dos alunos na disciplina de Química.
Algumas das atividades desenvolvidas como parte da avalição durante a atuação do PIBID.
Conclusões
A prática experimental e o jogo como partes integrantes do processo avaliativo contribui para o crescimento e desenvolvimento do mesmo consequentemente da aprendizagem do aluno que ficaria estagnada com uma simples aplicação de prova, já que obteria-se apenas um resultado somativo do que foi escrito, desconsiderando o fato de que alguns alunos possuir mais facilidade de expressa o conteúdo em um ambiente espontâneo sem a tensão habitual da semana de provas. A intensão não é desqualificar o sistema de provas mas apresentar métodos que possam servir de auxílio ao professor e aluno.
Agradecimentos
AGRADECIMENTOS A PROGRAMA DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA (PIBID)/CAPES, ESCOLA DA REDE PÚBLICA CENTRO DE ENSINO GONÇALVES DIAS, SÃO LUÍS - MA E COORDENADORA DO PIBID - QUÍMI
Referências
CUTRIM, F. M.; MACHADO, S. M. C.; SILVA, E. C. S. R.; CARVALHO, C. A; CAVALCANTE, K. S. B.; JESUS, A. M. S. “Tabuleiro ''Batalha de Químicos'': Uma estratégia lúdica de avaliação diagnóstica do conhecimento químico". In: Congresso Brasileiro de Química, 55., 2015, Goiânia. Anais... Goiânia: 2015. Disponível em: http://www.abq.org.br/cbq/2015/trabalhos/6/7987-20814.html>
CUTRIM, F. M.; MACHADO, S. M. C.; CARVALHO, R. C. C.; RIBEIRO, M. H. S.; SILVA, E. C. S. R.; CARVALHO, C. A.; CAVALCANTE, K. S. B. “A QUÍMICA DO URUCUM: UMA ATIVIDADE CONTEXTUALIZADORA NO ENSINO DE QUÍMICA ORGÂNICA”. In: Encontro Nacional de Ensino de Química, 18., 2016, Florianópolis. Anais… Florianópolis: 2016. Disponível em: <http://www.eneq2016.ufsc.br/anais/resumos/R0567-1.pdf>
CUTRIM, F. M.; MACHADO, S. M. C.; .; CARVALHO, C. A; CAVALCANTE, K. S. B.; JESUS, A. M. S. A Química da vela: uma Abordagem Experimental Problematizadora no Ensino de Hidrocarbonetos. In: Congresso Brasileiro de Química, 55., 2015, Goiânia. Anais… Goiânia: 2015. Disponível em: <http://www.abq.org.br/cbq/2015/trabalhos/6/8316-20814.html>
CUTRIM, M. F. Experimentos Problematizadores no Ensino de Química: Contribuições no Processo de Aprendizagem e à Formação Inicial. Monografia (Graduação em Química) CDU 37.016:54 – Curso de Licenciatura em Química, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. São Luís, MA, 2017.
LUCKESI, CIPRIANO C. Avaliação da aprendizagem escolar. 13º ed. São Paulo:Cortez, 2002.
SOARES, M.H.F.B. O lúdico em Química: jogos e atividades aplicados ao ensino de Química. Universidade Federal de São Carlos (tese de doutorado, 2004).
PORTIFOLIO DE PROJETO DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA – Subprojeto de Licenciatura em Química, Campus São Luís – Monte Castelo. Diretoria de Ensino Superior – DESU. Departamento Acadêmico de Química – DAQ. Programa Institucional De Bolsa de Iniciação a Docência – PIBID/MEC/CAPES. Ano 2014 e 2015.