Estudo de Intemperismo de Petróleo para Minimizar Impactos Ambientais
ISBN 978-85-85905-21-7
Área
Ambiental
Autores
Rainha, K.P. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFES) ; Amorim, J.L. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFES) ; Senna, J.N. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFES) ; Ferreira, S.A.D. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFES) ; Oliveira, L.M.S.L. (PETROBRAS/CENPES) ; Guimarães, R.C.L. (PETROBRAS/CENPES) ; Fernandes, A. (PETROBRAS/CENPES) ; Pereira, R. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) ; Castro, E.V.R. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFES)
Resumo
Quando o petróleo é exposto ao ambiente marinho, ele sofre transformações denominadas intemperismo. Essas podem atuar simultaneamente e variar com o tempo, afetando o seu comportamento e destino. O conhecimento prévio das propriedades é de extrema importância para a indústria e o meio ambiente. Através da destilação foram gerados os óleos intemperizados, coletados a 150ºC+, 200ºC+ e 250ºC+ que simulam o tempo de exposição. A caracterização foi por ºAPI (American Petroleum Institute), viscosidade cinemática, teor de enxofre e ponto de fluidez. Foram estudados dois petróleos de campos diferentes. A perda de massa por destilação foi mais intensa no petróleo leve em comparação com o pesado. Todas as propriedades foram alteradas, indicando processo de intemperização significativo.
Palavras chaves
PETRÓLEO; INTEMPERISMO; CARACTERIZAÇÃO
Introdução
O petróleo é uma mistura complexa composta de hidrocarbonetos saturados, compostos aromáticos, resinas e asfaltenos, compostos contendo oxigênio, enxofre e nitrogênio, e metais traço como ferro, zinco, cobre, chumbo, cobalto e em maior abundância níquel e vanádio. (TISSOT e WELTE, 1984) Segundo dados da Petrobras (2017), as reservas do pré-sal produziram, em 2010, aproximadamente 41 mil barris/dia e em 2016 passaram a produzir mais de 1 milhão barris/dia. O aumento significativo das atividades exploratórias offshore na costa brasileira, desde os anos 80 até hoje, elevou a preocupação das entidades públicas e científicas em relação a possibilidade da ocorrência de acidentes tais como vazamentos e derramamentos, podendo gerar prejuízos ambientais, econômicos e sociais. Quando um petróleo é derramado no mar, ele sofre transformações físicas, químicas e biológicas ao longo do tempo de exposição, denominadas intemperismo. Este fenômeno é o meio pelo qual a natureza age para promover a remediação de um dano, ou seja, uma defesa natural do ecossistema. Informações importantes para a remediação eficiente em um derramamento são obtidas pelo conhecimento do tipo de petróleo, o tempo de permanência no meio ambiente, as intempéries a que estará exposto e os meios de degradação. Assim, não só as características físico-químicas dos petróleos são relevantes como também os fatores biológicos, físicos e geoquímicos do ambiente impactado. Os principais processos de intemperismo são: evaporação, adsorção, biodegradação, dispersão, dissolução, emulsificação, espalhamento, foto-oxidação, precipitação, decomposição. (DALING et al, 1990; REYES et al, 2014; MISHRA e KUMAR, 2015) O tempo de exposição dos petróleos no ambiente é um fator que influencia no grau de modificação, nas propriedades físico- químicas dos mesmos, na quantidade de perda dos componentes leves e no aumento da viscosidade, causando transformações do perfil químico do óleo. Um derramamento exibe efeito nocivo e de longo prazo à cadeia alimentar dos animais expostos, também podendo precipitar e incrustar na vegetação e superfície submarina, e por vezes até extinguir, momentaneamente ou não, alguma espécie. A degradação ou atenuação de uma mancha de petróleo no mar está relacionada às propriedades físico-químicas do mesmo e este irá responder diferentemente a cada processo intempérico de acordo com a temperatura, vento e a corrente marítima também bastante relevantes. Quanto maior o tempo de exposição do petróleo mais difícil de ser recuperado e consequentemente, maior o dano ao meio ambiente. (REYES et al, 2014; MISHRA e KUMAR, 2015) Ao planejar as ações de mitigação é fundamental ter conhecimento prévio das propriedades do petróleo, pois as medidas a serem tomadas são dependentes delas. Ao longo dos anos foram desenvolvidos modelos matemáticos e softwares que tem a capacidade de prever a evolução da mancha de óleo utilizando os padrões meteorológicos no momento do desastre. No entanto, geralmente as entradas para estes cálculos são as propriedades físico-químicas, tais como BSW, densidade, viscosidade, ºAPI (American Petroleum Institute), ponto de fluidez, teor de enxofre, ponto de fulgor e teor de asfaltenos, e perfis cromatográficos. (DALING et al, 1990; WANG et al, 2013; MISHRA e KUMAR, 2015) O ºAPI é a propriedade mais utilizada na caracterização de petróleos. É definida como a relação entre a massa específica da amostra a uma determinada temperatura e a massa específica de um padrão em outra temperatura, geralmente a água. Foi criado pelo American Petroleum Institute e relaciona densidade a 20ºC com ºAPI. (Dias, 2005) As informações geradas a partir dos estudos de intemperismo de petróleo auxiliam no melhor entendimento da matriz frente as intempéries e na escolha da tecnologia mais apropriada para recuperar uma área impactada. Ainda há muito a ser esclarecido, pois faltam informações sobre a resistência do óleo no ambiente, o destino de acordo com cada perfil e as consequências para cada método de contingência. São necessários mais dados experimentais com a finalidade de calibrar os modelos matemáticos existentes e principalmente entender qual a relação do clima tropical com os processos de intemperização, uma vez que os modelos, em geral, foram desenvolvidos para climas mais frios. O principal objetivo deste trabalho é a implementação de técnicas de avaliação necessárias ao estudo de intemperismo de petróleos brasileiros. Através do processo de destilação foram gerados os óleos intemperizados, coletados a 150ºC+, 200ºC+ e 250ºC+ que simulam o tempo de exposição do petróleo no mar a 0,5-1 hora, 0,5-1 dia e 0,5-1 semana, respectivamente. (DALING et al, 1990) A caracterização físico-química dos petróleos intemperizados foi realizada por densidade, ºAPI, viscosidade cinemática, teor de enxofre e ponto de fluidez.
Material e métodos
Os petróleos crus foram intemperizados por evaporação através de uma destilação atmosférica. Após esta etapa os petróleos crus e intemperizados foram caracterizados pelos métodos de densidade, viscosidade cinemática, ponto de fluidez e teor de enxofre para avaliar as alterações dos petróleos intemperizados em relação ao petróleo cru. Todos os ensaios foram realizados no NCQP (Núcleo de Competências em Química do Petróleo), UFES. Para realizar a geração dos petróleos intemperizados primeiramente pesou-se a massa de petróleo e em seguida acrescentou-se anéis de Raasch. Esse aquecimento foi realizado em uma taxa de aproximadamente 1ºC por minuto, sendo necessário o monitoramento da temperatura da manta de aquecimento, bem como do fundo e topo do sistema de destilação. Quando o topo do sistema atingiu a temperatura de 150ºC+, 200ºC+ e 250ºC+, desligou-se o aquecimento, deixando o resíduo atingir a temperatura ambiente, de modo que fosse possível a pesagem do balão, para em seguida determinar a massa do petróleo intemperizado. A densidade API dos petróleo e óleos intemperizados foi aferida segundo a norma ASTM D7042- 11a, que descreve os procedimentos para a determinação da densidade e viscosidade cinemática. Com o valor da densidade a 20ºC foi possível calcular o ºAPI das amostras. O equipamento utilizado foi o viscosímetro Stabinger, modelo SVM 3000, fabricante Anton Paar, nas temperaturas de 20ºC e 50ºC. Com o auxílio de uma seringa de 10 mL, foi inserido um volume suficiente até que todo o sistema fosse preenchido, indicando no viscosímetro o fim da análise. Foram necessárias realizar duplicatas até que os valores se correspondessem dentro do erro esperado para o método. A limpeza do equipamento foi feita com tolueno a 80ºC e em seguida com acetona a 30ºC. O teor de enxofre utilizado segue a normatização da ASTM D4294. Nela foram utilizados amostradores descartáveis com películas de leitura transparentes. Para este método foi necessário aproximadamente 5 mL de amostra. O Raio-X é incidido nas películas e estas transmitem energia de acordo com os níveis de enxofre das amostras de petróleo e óleos intemperizados. Previamente, foi necessária a construção de curva de calibração com padrões. O analisador de enxofre utilizado é da marca Horiba, modelo SLFA 2800. Para o ponto de fluidez do petróleo e óleos intemperizados seguiu-se a ASTM D97. As amostras foram transferidas para recipientes específicos da técnica e foram levados ao aquecimento em estufa à 45ºC por 15 minutos. Depois do aquecimento acompanhou-se o resfriamento até atingir 30ºC. Neste momento acoplou-se o tubo ao equipamento e observou- se a temperatura a cada 3ºC, removendo o tubo do equipamento e inclinando-o a 90º, até que não fosse observado escoamento da amostra. Na temperatura que a amostra parar de fluir determinou-se o ponto de fluidez da mesma, ou seja, o resultado será a temperatura da última aferição.
Resultado e discussão
Foram utilizadas duas amostras de petróleo
bruto: A (19,5 ºAPI - pesado) e B
(30,5 ºAPI - leve) oriundos de campos de
produção diferentes, com a
finalidade de serem observadas as
variações intempéricas. Quando ocorre um
derramamento de petróleo em água, a
evaporação dos hidrocarbonetos leves
significa perda de massa e
consequentemente ocasiona a modificação
das
características físico-químicas e no modo
de ação para contenção do
vazamento. (STIVER e MACKAY, 1984) A
evaporação é um dos
principais processos intempéricos que
ocorrem nos petróleos derramados, e
sua importância é aumentada em países com
clima tropical. O aumento de
temperatura devido a incidência dos raios
solares age como se fosse um
processo de destilação. Por este motivo,
os três tipos de petróleos
intemperizados (150ºC+, 200ºC+ e 250ºC+)
do estudo foram gerados a
partir de uma destilação simples com
controle de temperatura e cada petróleo
intemperizado recolhido correspondeu a um
tempo de exposição no mar. (DALING
et al, 1990) As perdas de massa para o
petróleo A foram: 18%
para o petróleo intemperizado a 150ºC+,
21,3% a 200ºC+ e 32,2% a 250ºC+.
Para o petróleo B foram: 25,4% para o
petróleo intemperizado a 150ºC+, 31,2%
a 200ºC+ e 36,5% a 250ºC+. A perda foi
mais intensa no petróleo leve (B) em
comparação com o petróleo pesado (A). Isso
era esperado, pois o petróleo
leve por definição apresenta quantidades
maiores de frações leves
como gasolina e outros derivados com alto
valor agregado. (TISSOT e WELTE,
1984) A perda de massa pelo processo de
intemperismo por evaporação pode ser
benéfica, pois significa redução da mancha
no espelho d’água, embora seja
necessário investigar previamente as
caraterísticas físico-químicas. A alta
taxa de evaporação apresenta como pontos
negativos: a concentração das
frações mais pesadas, dificuldade na
remoção com eficiência, riscos a
combustão e toxicidade da atmosfera.
Assim, cada caso deve ser estudado
separadamente considerando as
especificidades das amostras. O petróleo A
e
seus três óleos intemperizados foram
analisados e os resultados encontram-se
descritos na Figura 1. Os dados de ºAPI
demonstram que embora se trate de um
petróleo pesado o intemperismo por
evaporação produz modificações
significativas, pois para a amostra que
representa o intervalo de 0,5-1 hora
de exposição (A-150ºC+) houve um
decréscimo de 2 graus e para os demais
tempos de exposição (A-200ºC+ e A-250ºC+)
a variação foi de aproximadamente
3 graus. Com a volatilização das frações
leves da amostra, as moléculas de
alto peso molecular passam a predominar em
sua composição e a amostra
apresentará maior resistência a
biodegradação.
A medida que o tempo de exposição aumenta,
a dificuldade em retirar o
petróleo do meio aumenta
proporcionalmente. Baseando-se na variação
da
densidade apresentada, há um indicativo de
que a janela de oportunidade para
esta amostra não seja extensa, ou seja, o
tempo para a retirada do mar com
maior rendimento é escasso. Para este
caso, os responsáveis pela
contingência talvez terão que usar outros
métodos além da remoção mecânica,
pois como pode ser observado os valores de
viscosidade aumentam com a
progressão da intemperização e nesse caso
deve ser verificado que os
equipamentos disponíveis suportam a
resistência deste fluido ao escoamento.
O teor de enxofre está diretamente ligado
a toxicidade do meio ambiente,
fator que influência na mortalidade da
fauna e flora, além da recuperação
natural do ecossistema. Para esta amostra
houve um aumento de 8,6% do teor
de enxofre entre o petróleo cru e o óleo
que simula 0,5-1 semana de
exposição. Os valores apresentados são
críticos em todo processo industrial
do petróleo, demonstrando preocupação em
relação ao ambiente exposto a este
petróleo. Essa quantidade aumentada de
enxofre pode ser proporcional ao odor
caraterístico na região diretamente
afetada, além de poder influenciar
outras localidades, devido a volatilização
com compostos sulfurados
e a entrada dos mesmos no ciclo das
chuvas. O parâmetro ponto de fluidez foi
pouco modificado, passando de inferior a
-36,0ºC para -27,0ºC. Considerando
que esta pesquisa investiga comportamentos
de petróleos em clima tropical, a
variação não implicaria em dificuldades
para escolha dos métodos de
contenção. Na Figura 2 são apresentados os
resultados para o petróleo B cru
e seus respectivos óleos intemperizados.
O petróleo B apresentou 30,5 ºAPI e é
classificado como leve. O decaimento
em relação a este parâmetro foi de
aproximadamente 5º para o tempo de
exposição de 0,5-1 hora, 7º para 0,5-1 dia
e 8º para 0,5-1 semana. Esta
modificação é muito significativa, pois
este comportamento modifica-se em
uma janela de tempo curta e em apenas 0,5-
1 hora de exposição ao ambiente
marinho ele passa a demonstrar um perfil
químico de petróleo médio.
Embora a taxa de evaporação para esta
amostra seja alta, as modificações em
relação as viscosidades são menos
preponderantes em relação ao petróleo A.
Assim, ele não apresentará muitas
dificuldades no escoamento mesmo após a
intemperização.
O parâmetro mais crítico para esta amostra
é o ponto de fluidez, pois em
todas as observações as temperaturas
estavam acima de 0ºC. Este fato é
preocupante mesmo em países com clima
tropical, pois em alto mar no período
da noite a água pode estar fria o
suficiente para ocasionar problemas com
cristalização dos componentes,
principalmente parafínicos.
A amostra B tem como característica ser um
petróleo doce, ou seja, com teor
de enxofre inferior a 0,5%, e esta
particularidade é muito desejada para a
indústria e para o ambiente. Para esta
propriedade os dados variaram 18%
entre o petróleo cru e o óleo que simula
0,5-1 semana de exposição.
Para este caso, a remoção do volume
derramado em tempo menor que uma semana
é imprescindível, pois evitaria a
contaminação por compostos sulfurados,
minimizando o impacto ambiental.
Tabela com valores da caracterização do petróleo A e seus óleos intemperizados.
Tabela com valores da caracterização do petróleo B e seus óleos intemperizados.
Conclusões
Os perfis dos petróleos estudados eram diferentes e em ambos os casos a variação da caracterização após simulação do intemperismo por evaporação foi significativa, demonstrando a necessidade de uma investigação mais completa para que seja possível indicar quais serão as mudanças comportamentais esperadas nos petróleos quando expostos ao meio ambiente. Os dados apresentados demonstram a importância em se estudar a especificidade de cada amostra, pois com um perfil traçado previamente as ações de contingência se tornam mais eficientes. São necessários mais dados experimentais com a finalidade de calibrar os modelos matemáticos existentes e principalmente entender qual a relação do clima tropical com os processos de intemperização, uma vez que os modelos, em geral, foram desenvolvidos para climas mais frios.
Agradecimentos
NCQP (LabPetro), UFES, PETROBRAS/CENPES, CAPES.
Referências
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