AVALIAÇÃO DA DETERMINAÇÃO DAS VARIÁVEIS FISICO-QUÍMICAS DO RIACHO DO MEIO EM IMPERATRIZ MARANHÃO
ISBN 978-85-85905-21-7
Área
Química Inorgânica
Autores
Karen Silva Lopes de Sousa, C. (UEMASUL) ; Pereira Conceição da Silva, C. (UEMASUL) ; Rodrigues de Oliveira, G. (UEMASUL) ; Diniz de Oliveira, J. (UEMASUL)
Resumo
Os impactos ambientais causados por ações antrópicas são cada vez maiores, devido a isto, foi necessário o estudo do riacho do Meio que passa pelo perímetro urbano de Imperatriz e desagua no rio Tocantins, a procura de possíveis alterações s que possam ter sido causadas pela população local. Assim, foram feitas coletas de água no rio e em seguida analisadas em laboratório, e com os resultados, foram obtidos alguns parâmetros físico- químicos que refletiam a situação do riacho naquele momento. Alguns dados relacionados a água apresentavam-se alterados demostrando a irregularidade causada pela possível urbanização crescente.
Palavras chaves
Impactos; água; alterações
Introdução
Para verificar os impactos causados aos ecossistemas aquáticos urbanos é necessário fazer determinações de variáveis físico-químicas que indicam as condições da qualidade da água nos mesmos. O presente estudo foi realizado no Riacho do Meio que perpassa pelo perímetro urbano do município de Imperatriz até desaguar no Rio Tocantins. A partir disso o presente trabalho tem por objetivo fazer determinações das variáveis físico-químicas no riacho do meio por isso torna-se acentuada a procura por danos ambientais que o efluente vem sofrendo. Seguindo esse argumento o trabalho visa a avaliar as consequências ambientais que a crescente urbanização desordenada traz a este importante efluente do rio Tocantins.
Material e métodos
As amostras foram coletadas em garrafas plásticas de 500 ml, previamente lavadas no laboratório, e no próprio local de amostragem foram lavadas três vezes, consecutivamente, com água dos corpos hídricos estudados. Após a coleta as amostras de água foram transportadas em recipientes termicamente isolados sob resfriamento e no laboratório foram imediatamente feitas as determinações pH, Potencial redox, condutividade e turbidez, em seguida foram realizadas as determinações de Sólidos totais e cloretos.
Resultado e discussão
O Ph é um importante parâmetro por que está diretamente ligado a
disponibilidade de nutrientes. O Riacho do Meio apresentou seu pH, em todos
os pontos de coleta, dentro do padrão estabelecido. Os valores obtidos para
o pH vararam de 7,0 a 7,10 indicando que o riacho está levemente ácido. O
potencial de oxirredução é a capacidade de uma espécie química agir como
agente oxidante ou redutores de outras espécies. Os resultados encontrados
para o Riacho do Meio em todos os pontos foram positivos indicando condição
oxidante. A condutividade elétrica (C.E) depende dos íons em solução
presentes no corpo hídrico, quanto maior a concentração de íons, maior será
a condutividade. Os valores de C.E variaram entre 492,6 e 475,6 indicando
que o mesmo está contaminado em relação à presença de sais dissolvidos,
provavelmente devido ao descarte de resíduos domésticos e agrícolas nos
rios. A turbidez de uma água indica o grau de atenuação de inten¬sidade que
um feixe de luz sofre ao atravessá-la, devido à presença de sólidos em
suspensão. Os resultados obtidos para o riacho do meio estão abaixo de 100
NTU, que é o limite máximo permitido para rio de classe 2. Os sólidos totais
analisados no Riacho do Meio não passam do valor preconizado de (500 mg mL-
1).
Conclusões
De acordo com as variáveis físico-químicas estudadas no Riacho do meio, foi constatado mudanças nas características da água causando assim a contaminação do mesmo devido a interferência humana, os despejos de resíduos domésticos e sanitários, líquidos, deflúvio superficial urbanos, assoreamento, disposição inadequada de resíduos sólido e erosão do solo influenciaram nas alterações da qualidade da água.
Agradecimentos
Referências
CONAMA - CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução: nº 357/2005
SILVA, G. S.; JARDIM, W. F. Aplicação do método da carga máxima total diária (CMTD) para a amônia no Rio Atibaia, região de Campinas/Paulínia, SP. Engenharia Sanitária e Ambiental, v. 12, n.2, p. 160-168, 2007.