ISBN 978-85-85905-19-4
Área
Ensino de Química
Autores
Guimaraes, A.S.S. (UEMA) ; Rodrigues, L.T.A. (UEMA) ; Nascimento, C.S. (UEMA)
Resumo
O presente trabalho tem por finalidade discutir a importância da utilização de atividades práticas no conteúdo de química. Mostrar que a realização de experimentos ajuda a aproximar a química vista na sala de aula do cotidiano dos alunos, tornando assim as aulas mais dinâmicas. A química está relacionada às necessidades básicas dos seres humanos como: alimentação, saúde, entre outros. O ensino de química deve desenvolver nos alunos a capacidade de compreender os fenômenos químicos presente em seu dia-a-dia. Mostrar a importância de aulas práticas através do uso de experimentação no ensino de química, para melhorar o entendimento no processo de ensino-aprendizagem, além de levar aos alunos uma contextualização do conhecimento químico.
Palavras chaves
ensino de quimica; atividades experimentais; quimica
Introdução
O ensino tradicional é administrado de forma que o aluno saiba inúmeras fórmulas, decore reações e propriedades, mas sem relacioná-las com a forma natural que ocorrem na natureza. Trabalhar com as substâncias, aprender a observar um experimento cientificamente, visualizar de forma que cada aluno descreva o que observou durante a reação, isto sim leva a um conhecimento definido (QUEIROZ, 2004). As atividades experimentais permitem ao estudante uma compreensão de como a Química se constrói e se desenvolve, ele presencia a reação ao “vivo e a cores”, afinal foi assim que ela surgiu através da Alquimia, nome dado à química praticada na Idade Média. Os alquimistas tentavam acelerar esse processo em laboratório, por meio de experimentos com fogo, água, terra e ar (os quatro elementos) (AMARAL, 1996), pois assim o aprendizado faz mais sentido. O objetivo da Química compreende a natureza, e os experimentos propiciam ao aluno uma compreensão mais científica das transformações que nela ocorrem. Saber punhados de nomes e de fórmulas, decorar reações e propriedades, sem conseguir relacioná-los cientificamente com a natureza, não é conhecer Química. Essa não é uma ciência petrificada; seus conceitos, leis e teorias não foram estabelecidos, mas têm a sua dinâmica própria (SAVIANI, 2000). O quadro que a escola pública apresenta em relação às aulas ministradas pelo professor de química, é desanimador. Reconhece-se que é preciso reformular o ensino de química nas escolas, visto que as atividades experimentais são capazes de proporcionar um melhor conhecimento ao aluno, por isso, as reflexões deste trabalho visam abranger a importância da atividade experimental no ensino de química (AMARAL, 1996).
Material e métodos
O trabalho foi realizado na escola da rede pública estadual “Antônio Rodrigues Bayma”. A escola se localiza na Avenida Marechal Costa e Silva, bairro Nova Caxias, no município de Caxias\MA, pelas acadêmicas do CESC\UEMA, a escola possui as modalidades de ensino; Educação para jovens e adultos (EJA) e Ensino médio regular, seu corpo discente é formado por uma média de 256 alunos por turno. Inicialmente realizou-se uma visita à escola escolhida, onde foi solicitada a direção a autorização para a realização da pesquisa. Posteriormente, foi feita uma entrevista com o professor de Química da modalidade EJA. As duas turmas da EJA pertencentes a escola eram divididas em EJA I e EJA II, somando um total de 42 alunos por turmas. Após a entrevista com o professor algumas práticas experimentais foram aplicadas. A pratica foi procedida de um questionário para avaliar o conhecimento dos alunos e, em seguida, foi executado, posteriormente um questionário para avaliar o entendimento dos alunos sobre a pratica aplicada. Para a realização da prática, diversos fatores precisam ser considerados: as instalações da escola, o material e os reagentes requeridos e, principalmente, as escolhas das experiências.
Resultado e discussão
A obtenção dos resultados partiu primeiramente das repostas dos alunos no
questionário pré-avaliativo, onde 45% dos alunos acham que a aula pratica
contribuir muito para o aprendizado e que torna a química uma disciplina
melhor e satisfatória, já 35% acham a pratica experimental regular e 20%
acham ruim. O questionário avaliativo mostrou que após a realização da
prática 92% concordam com essa nova metodologia de ensino e 8% não
concordam. O grande desinteresse dos alunos pelo estudo da química se deve,
em geral, a falta de atividades experimentais que possam relacionar a teoria
e a prática. Os profissionais de ensino, por sua vez, afirmam que este
problema é devido à falta de laboratório ou de equipamentos que permitam a
realização de aulas práticas (QUEIROZ, 2004)
Conclusões
Contudo, é fácil notar o quanto é necessário utilizar esse método para o ensino da química nas escolas, e a partir disso pode-se perceber que a dificuldade dos alunos em compreender conteúdos de química, pode ser superada/minimizada através da utilização de aulas experimentais, que o auxilia na compreensão dos temas abordados e em suas aplicações no cotidiano, já que proporcionam uma relação entre a teoria e a prática. Porém se o professor desenvolver atividades práticas em sala de aula, estará colaborando para que o aluno consiga observar a relevância do conteúdo estudado.
Agradecimentos
Primeiramente quero agradecer a DEUS, por sempre estar me dando forças e a instituição “Antônio Rodrigues Bayma” pelo espaço cedido, aos meus pais e meus parentes, ca
Referências
1.AMARAL, L. Trabalhos práticos de química. São Paulo, 1996
2. QUEIROZ, S. L. Do fazer ao compreender ciências: reflexões sobre o aprendizado de alunos de iniciação científica em química. Ciência & Educação, Bauru, v. 10, n. 1, 2004.
3. SAVIANI, O. Pedagógica histórico-crítica: primeiras aproximações.7.ed. Campinas, SP:Autores Associados, 2000.