Fluoretação: Vigilância e Conscientização.

ISBN 978-85-85905-19-4

Área

Química Inorgânica

Autores

Abreu Pereira, M. (IFMT CAMPUS BELA VISTA) ; Ota de Figueiredo, V. (IFMT CAMPUS BELA VISTA) ; Ferreira, J.N. (IFMT CAMPUS BELA VISTA) ; de Oliveira Campos, L. (IFMT CAMPUS BELA VISTA) ; Gabriela Flanofa Rodrigues, A. (IFMT CAMPUS BELA VISTA)

Resumo

O flúor é um elemento encontrado na natureza combinado com outros componentes, e está presente em muitos produtos, inclusive a água. A fluoretação da água é um processo que tem por objetivo a proteção dentária contra a formação das cáries, tendo em vista uma maior ocorrência pela ingestão de alimentos ácidos que fazem a desmineralização dos dentes, por meio da fermentação de açúcares. O trabalho pretende mostrar pesquisas atuais sobre a quantidade implantada em águas minerais, sabendo que a taxa em todo mundo deve variar em torno de 0,6 a 1,1 mg/L. Além disso, há sempre a necessidade de atenção para esses casos, pois pode haver excesso ou falta do mesmo. Nos dois casos, não haverá benefícios para a saúde bucal.

Palavras chaves

Fluoretação; Inspeção; Conscientização

Introdução

A Fluoretação da água é um processo muito antigo. No Brasil, essa prática teve início com a criação do Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano- Vigiagua, no ano de 2000; porém já havia sendo usada em vários países desde o início do século. Esse composto é utilizado em vários produtos industriais tais como: chás, medicamentos orais, cremes dentais e enxaguantes bucais, dentre outros. Por isso, é importante a observância de determinada implantação, uma vez que pouco se discute sobre seus benefícios. Para além da revisão literária, ou mesmo para auxiliar na sua realização, o presente trabalho analisou três amostras de populares marcas de água mineral. Não se notou grandes disparidades nas amostras, porém é importante essa inspeção uma vez que não se tem completa veracidade, e é nisso que consiste o tema abordado, constatar a existência ou não de discrepâncias nessas e em outras marcas, para incentivar a vigilância nesse sentido, visto que não é algo muito transparente no sentido das pessoas terem notoriedade do que se trata e pode ter toda uma diferença na qualidade de vida populacional.

Material e métodos

Para o recolhimento de todas as informações necessárias no desenvolvimento desse trabalho, além de pesquisas em artigos científicos, foram feitas análises na cidade de Cuiabá/MT, no laboratório ControlAnalise. Foi separado três amostras de marcas de água: Fluente, Lebrinha e Buriti; para as análises quantitativas de Flúor. Para a determinação dos resultados foi utilizado o método referência-SMEWW 4500 D. Ocorreram conforme a última versão do Standard Methods for the Examination of Water e Wastewater 22nd 2012 (SMEWW) EPA e ABNT.

Resultado e discussão

Alguns artigos ou mesmo sites, alegam que há disparidades nas águas de algumas diferentes marcas; porém como citado acima não houve uma diferença significativa entre as três águas minerais analisadas, a fluente obteve 0,020mg/L, a Buriti 0,07 mg/L e Lebrinha 0,04 mg/L conforme (Tabela-1). Isso é importante, pois além dos valores concordarem entre si, também estão dentro do parâmetro aceito pela Vigilância da água.

Tabela: Análise quantitativa de Flúor na amostra de água.

Análise quantitativa de Flúor na amostra de água.

Conclusões

É imprescindível, portanto, que haja pesquisas direcionadas nesse sentido, já que é importante saber as concentrações de fluoretos presentes no processo de fluoretação de água. Observou-se que as marcas analisadas Fluente, Lebrinha e Buriti atenderam aos limites, pois não ultrapassaram o que é imposto por lei. Concluímos então, que é de suma importância a sequência de pesquisas sobre as adições de fluoretos e a atenção acima da adição deste no processo.

Agradecimentos

Instituto Federal de Mato Grosso- campus Cuiabá Bela Vista

Referências

http://www.scielo.br/pdf/rsp/2011nahead/2584.pdf
http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/mnl_fluoretacao_2.pdf
http://www.dmww.com/upl/documents/library/steve.pdf
http://www.jpands.org/vol10no2/kauffman.pdf
http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742011000400014

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