ISBN 978-85-85905-19-4
Área
Iniciação Científica
Autores
Ramalho Filho, L.J. (IFAL) ; Silva, F.W.X. (IFAL) ; Tenório Silva, V.N. (IFAL)
Resumo
Este artigo tem o objetivo de relatar e demonstrar dados obtidos de um recinto do IFAL (Instituto Federal de Alagoas), no qual, houve a necessidade de analisar o conforto térmico apresentado no local. O estudo ambiente deu- se através da aplicação dos dados na carta psicrométrica, a qual, nos oferta, a entalpia, que se torna necessária para sabermos a quantidade de calor no sistema. A metodologia aplicada fez necessário que houvesse a divisão do ambiente em malhas, a qual possibilitou analisar com o higrômetro e anemômetro as condições de umidade relativa e temperatura de bulbo seco dos pontos pré-determinados na malha, provenientes de condicionadores de ar. Com esta análise, pretendemos aprofundar as pesquisas na área de conforto térmico e garantir as melhores condições para os discentes.
Palavras chaves
Conforto térmico; Condicionadores de ar; Carta psicrométrica
Introdução
O conforto térmico num determinado ambiente pode ser definido como a sensação de bem-estar experimentada por uma pessoa, ou seja, conforto térmico é o estado mental que expressa satisfação do homem com o ambiente térmico que o circunda (ASHRAE - American Society of Heating, Refrigeration and Air Conditioning Engineers), como resultado da combinação satisfatória, nesse ambiente, da temperatura radiante média (TRM), umidade relativa (UR), temperatura do ambiente (TA) e velocidade relativa do ar (VR) com a atividade lá desenvolvida e com a vestimenta usada pelas pessoas. A não satisfação com o ambiente térmico pode ser causada pela sensação de desconforto pelo calor ou pelo frio, quando o balanço térmico não é estável, ou seja, quando há diferenças entre o calor produzido pelo corpo e o calor perdido para o ambiente. Os ambientes com ar condicionado devem ser avaliados periodicamente de forma que as condições necessárias de qualidade do ar sejam asseguradas. É importante ressaltar que na qualidade do ar deve-se considerar não só a pureza, mas o conforto térmico das pessoas. Desta forma, restringe-se a importância das avaliações dos ambientes climatizados para que se possa analisar as condições de conforto térmico de forma concisa e eficiente a fim de garantir as melhores condições para os discentes que utilizam os recintos.
Material e métodos
Os principais materiais para o desenvolvimento dos estudos foram cedidos pelo IFAL, como no caso do higrômetro e do anemômetro, materiais essenciais na obtenção de dados. O estudo se deu através da medição da área do recinto, a qual foi dividida em malhas e em cada ponto desta malha pôde-se retirar valores como umidade relativa, temperatura de bulbo seco e velocidade do vento provenientes dos condicionadores de ar encontrados no recinto. Após a obtenção destes dados, os mesmos foram transferidos para a carta psicrométrica, a qual, nos mostra as condições do ambiente a partir de duas variáveis já encontradas anteriormente nas medições, acarretando-se assim na possibilidade da avaliação do recinto, se o mesmo está confortável.
Resultado e discussão
Após as medições realizadas em alguns pontos do recinto, pôde-se constatar e
considerar alguns dados, como o conforto térmico que estava ocorrendo nesses
lugares, tendo como parâmetro as condições normais para o conforto humano, que
é de 25°C e 50% UR . A carta psicrométrica utilizada nesse experimento
(Figura1), demonstra o que de fato estava ocorrendo no ambiente, em 3
experimentos e pontos distintos. Na figura 2, demonstra as condições do
ambiente que foi utilizado e quais as fontes de calor que nele encontrava-se.
Carta psicrométrica com valores obtidos inseridos.
Fontes de calor e dimensão do ambiente.
Conclusões
A partir de resultados obtidos através do presente trabalho, pôde-se constatar que, as manutenções periódicas de condicionadores de ar, além de um aperfeiçoamento nas instalações desses condicionadores, favorecem na eficiência do ar insuflado nesse ambiente por esses equipamentos. As aplicações desses requisitos tornam-se essenciais para que possamos nos aproximar cada vez mais do equilíbrio e conforto térmico nesse ambiente, além de proporcionar aos alunos, qualidade térmica no ambiente.
Agradecimentos
Ao Instituto Federal de Alagoas, e aos orientadores da pesquisa.
Referências
BARROS FROTA, A.; RAMOS SCHIFFER, S.; MANUAL DO CONFORTO TÉRMICO;
CREDER, H.; INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADOS.
LAMBERTS, R.; DESEMPENHO TÉRMICO DE EDFICCÇÕES;
RUAS, A.C.; CONFORTO TÉRMICO NOS AMBIENTES DE TRABALHO;