ISBN 978-85-85905-19-4
Área
Iniciação Científica
Autores
Azevedo, F.F.C. (IFRN) ; Oliveira, A.C. (IFRN) ; Araujo, F.W.S. (IFRN) ; Nunes, R.I. (IFRN) ; Menezes, M.L.S. (IFRN) ; Matias, J.N.R. (IFRN)
Resumo
A água para consumo humano deve ser tratada, limpa e estar livre de qualquer contaminação, seja esta de origem microbiológica, química, física ou radioativa, não devendo oferecer riscos à saúde humana. O presente trabalho tem como objetivo a avaliação físico-química da água dos bebedouros de três escolas municipais da cidade de Açu – RN. As analises foram: Alcalinidade, pH, Cloretos e condutividade. Os resultados obtidos nas análises mostram que as águas dos bebedouros de encontram dentro dos padrões exigidos, apenas umas das escolas obteve o pH abaixo do autorizado.
Palavras chaves
Água; Analise; Escola
Introdução
A água para consumo humano deve ser tratada, limpa e estar livre de qualquer contaminação, seja esta de origem microbiológica, química, física ou radioativa, não devendo oferecer riscos à saúde humana. Essa potabilidade é alcançada mediante várias formas de tratamento, sendo que a mais tradicional inclui basicamente as etapas de coagulação, floculação, decantação, filtração, desinfecção e a fluoretação (SCURACCHIO, 2010). Hoje, sabe-se da importância do tratamento da água destinada ao consumo humano, pois, é capaz de veicular grande quantidade de contaminantes físico-químicos e/ou biológicos, cujo consumo tem sido associado a diversos problemas de saúde. Algumas epidemias de doenças gastrointestinais, por exemplo, têm como via de transmissão a água contaminada. (CORREA & AMARAL 2012). Diante disso, o referido trabalho teve como proposito realizar as análises físico-químicas da água dos bebedouros de três escolas municipais da cidade de Açu – RN.
Material e métodos
Foram coletadas amostras de três escolas diferentes, todas municipais e todas situadas no município de Açu – RN. As análises foram realizadas no mês de agosto de 2016, todo material foi analisado no laboratório de química do instituto federal do Rio Grande do Norte (IFRN) campus Ipanguaçu. Para as coletas foram utilizadas garrafas PET devidamente esterilizadas. As amostras foram submetidas as análises de alcalinidade, pH, cloretos e condutividade elétrica. Para medir a condutividade elétrica foi utilizado o condutivimetro (lutron CD-4303) e pH foi usado o (pHmetro PH-2100).
Resultado e discussão
De acordo com os resultados obtidos foi possível a formação da (tabela 1).
Os parâmetros constados na mesma são baseados de acordo com a portaria
357/2005 da CONAMA para águas de consumo humano, porém, a portaria não
informa parâmetros para analises de alcalinidade. Os valores de pH das águas
da segunda e terceira escola foram semelhantes, apenas na primeira que
mostrou um resultado abaixo do permitido, mostrando-se uma água acida. A
alcalinidade relaciona-se diretamente ao resultado do pH das amostras
caracterizando a presença de bicarbonatos para todas as amostras pelo Ph
maior que 4,4 e menor que 8,3. Caracterizando a capacidade maior ou menor
de neutralização dos ácidos na água, ou seja, mede as bases na água,
indicando a presença de sais minerais dissolvidos, em miligramas por litro
(PADUA, 2010). Nos resultados de cloretos o maior valor atingindo foi de
74,3 mg/L, encontrando-se ainda no padrão estimada pela portaria. A
condutividade elétrica variou entre 388 a 402 µS/cm3 . A condutividade da
água é a capacidade de conduzir corrente elétrica relacionada a presença de
compostos inorgânicos na mesma.
Resultados das análises de acordo com os parâmetros.
Conclusões
A partir das análises físico-químicas concluiu-se que os resultados das águas dos bebedouros se encontram adequados para o consumo humano de acordo com os parâmetros 357/2005 da CONAMA. Apenas o pH da primeira amostra mostrou-se abaixo do permitido, encontrando-se fora do padrão exigido. Possivelmente, essa alteração correlaciona-se com a filtração simples encontrada nos bebedouros escolares. É relevante salienta a importância de um monitoramento diário dos bebedouros para uma melhor qualidade das águas consumidas pelos estudantes.
Agradecimentos
Agradeçemos ao incetivo a pesquisa do IFRN - Campus Ipanguaçu, aos colegas e Orientadores pelo apoio no trabalho.
Referências
BRASIL. CONAMA RESOLUÇÃO No 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005 Publicada no DOU nº 053, de 18/03/2005, págs. 58-63. Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705.pdf Acesso em 20 jul.2016.
CORREIA, D. A; AMARAL, L. Analise Microbiológica Da Água E Torneiras Dos Bebedouros Das Escolas Do Município De Campos Gerais E Ilicínea - MG Disponível em: http://www.facica.com.br/bibliotecavirtual/documentos/1/53.pdf Acesso em 19 jul.2016.
SCURACCHIO, P. A. qualidade da água utilizada para consumo em escolas no município de São Carlos - SP. Disponível em: <http://www2.fcfar.unesp.br/Home/Pos-graduacao/AlimentoseNutricao/PaolaAndressaScuracchioME.pdf> Acesso em 19 jul.2016.
PÁDUA, H.B de Água - Parte II. 2010. Artigo em Hypertexto. Disponível em: <http://www.infobibos.com/Artigos/2010_2/agua2/index.htm>. Acesso em 13jul. 2016.