ISBN 978-85-85905-19-4
Área
Iniciação Científica
Autores
Cordeiro, M.L.S. (UFMA - CAMPUS GRAJAÚ) ; Ferreira, J.S.B. (UFMA- CAMPUS GRAJAÚ) ; Santos, C.N. (UFMA - CAMPUS GRAJAÚ) ; Mota, E.C. (UFMA - GRAJAÚ) ; Leal, R. (UFMA - CAMPUS GRAJAÚ)
Resumo
O leite um dos alimentos mais consumidos pela população, sendo este rico em nutrientes e de fundamental importância para a saúde humana. Por isto é de grande importância consumir um leite de qualidade e sem adulterações. Neste trabalho foi realizadas as analises de três amostras de leites que são comercializados na cidade de Grajaú-MA e comparadas com os parâmetros estabelecidos pela legislação vigente do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Palavras chaves
Leite cru; fisico-química; Qualidade
Introdução
O leite é um dos alimentos mais consumidos pela população. Por ser nutritivo e de fácil assimilação, tornou-se um dos alimentos de essencial importância para o ser humano, devido a grande quantidade de cálcio presente, que ajuda no fortalecimento dos ossos, além de outros benefícios. “O Brasil é tradicionalmente um grande produtor de leite. A atividade que começou com características extrativistas, já ocupa posição de destaque no cenário econômico nacional, sendo, atualmente, um dos principais agronegócios do Brasil.”(Siqueira, 2010), a qualidade do leite é um dos principais requisitos, que deve estar presente nos produtores e nas indústrias, visando a sua grande influência nos hábitos de consumo e na produção de derivados1. O leite possui propriedades químicas que são fundamentais para sua qualidade em que basicamente é formado por compostos como as proteínas, gorduras, ácidos orgânicos, substâncias minerais, lactose, além de ser uma importante fonte de cálcio que ajuda no fortalecimento e qualidade dos ossos, entre outros compostos. Assim a qualidade do leite depende de suas propriedades para que seja consumido de forma benéfica. “A composição do leite é determinante para o estabelecimento da sua qualidade nutricional e adequação para processamento e consumo humano.” (Silva, 1997). Na atualidade, nosso país, possui um número significativo de produtores de leite, sendo assim, este trabalho teve como objetivo, analisar três amostras de leites, que são comercializados na cidade de Grajaú – MA.
Material e métodos
As amostras de leite cru foram adquiridas através de vendedores ambulantes de Grajaú – MA, sendo refrigeradas (≈ 4°C) até análises posteriores. Ressalta-se que foram analisados leites de três produtores rurais do município. As análises realizadas foram acidez, densidade a 15ºC, estabilidade ao etanol 68%, extrato seco total, peroxido de hidrogênio, cloreto, formol, neutralizantes de acidez e identificação de amido, seguindo a metodologia convencional recomendada pelo Instituto Adolfo Lutz2 para análise de alimentos e os resultados obtidos foram comparados com os parâmetros estabelecidos pela legislação vigente do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Resultado e discussão
De acordo com a tabela 1, todas as amostras apresentaram valores de
densidade ligeiramente superiores ao estabelecido pela legislação vigente,
indicando que as amostras apresentem baixo teores em gordura. Na
determinação de acidez, apenas a amostra C apresentou resultado superior ao
estabelecido pela norma. A acidez presente no leite está relacionada,
principalmente, com a fermentação da lactose por microorganismos. Na
determinação do extrato seco total, todas as amostras apresentaram
resultados satisfatórios. As analises realizadas para identificação de
substâncias adulterantes como amido, peroxido de hidrogênio, neutralizantes
de acidez, formol e cloretos apresentaram resultados negativos para presença
destes contaminantes.
Análises físico-quimicas das amostras de leite
Conclusões
De acordo com a Instrução normativa nº 62, de 29 de dezembro de 2011, que estabelece os padrões de identidade e as características mínimas de qualidade gerais para leites e produtos lácteos, concluiu-se que as amostras coletadas apresentaram-se dentro dos padrões estabelecidos.
Agradecimentos
À Universidade Federal do Maranhão – Campus Grajáu e Universidade Estadual do Maranhão - Centro de Estudos Superiores de Grajaù (CESGRA).
Referências
POLEGATO, E. P. S.; RUDGE, A. C. Revista Higiene Alimentar, 2003. 17, 110
BRASIL. Instituto Adolfo Lutz. 2005.
BRASIL, Instrução Normativa nº 62, de 29 de dezembro de 2011