ISBN 978-85-85905-19-4
Área
Iniciação Científica
Autores
Melo, L.R.S. (IFRN-IPANGUAÇU) ; Oliveira, J.B. (IFRN-IPANGUAÇU) ; Bezerra, A.M. (IFRN-IPANGUAÇU) ; Silva Júnior, C.A.B. (IFRN-IPANGUAÇU)
Resumo
A gasolina é tida como um produto originário do petróleo, esse produto é de grande uso pela população Brasileira em seus veículos automotores. A mesma é vendida em postos de combustíveis e não se encontra totalmente pura, pois apresenta uma determinada quantidade de álcool anidro, que deve num porcentual de até 27%, com 1% de margem de erro, para mais ou para menos. Com base nesse artigo temos como objetivo de analisar o teor de etanol contido na gasolina dos postos de combustíveis da cidade de Assú/ RN. Este trabalho de caráter qualitativo foi realizado em 3 postos de combustíveis da cidade. Com os resultados obtidos mostrou-se que dos três postos, dois estavam levemente alterados.
Palavras chaves
Gasolina; adulterada; análise
Introdução
A qualidade da gasolina comercializada tem sido constantemente questionada. Assim, a determinação da sua composição é importante, devido a algumas formas de adulteração com solventes orgânicos que prejudicam os motores dos automóveis. De acordo com Guimarães, Alves e Silva (2009), um componente presente exclusivamente na gasolina brasileira que merece destaque é o etanol. O problema está na elevada quantidade deste álcool, presente na gasolina. No brasil, temos a Agência Nacional do Petróleo (ANP) que fiscaliza a qualidade da gasolina vendida nos postos de gasolina. A quantidade de etanol presente na gasolina deve estar dentro dos estabelecidos pela ANP, que o teor está entre 18% e 27% em volume (Dazzani, Correia e Oliveira, 2002). Com essas alterações em relação aos limites estabelecidos pela ANP, prejudica a qualidade da gasolina. Assim, avaliar o teor de álcool na gasolina dos postos de Assú, é uma atitude muito importante. As amostras foram analisadas pelo método proposto pela Resolução ANP n° 9, que consiste de 50 mL de solução aquosa de cloreto de sódio (NaCl), com 50 mL de gasolina seguida de agitação para que ocorra a separação do álcool da gasolina.
Material e métodos
Após o levantamento de dados, foram localizados 8 postos de combustíveis. Foram coletados uma amostra de gasolina de apenas 3 postos de gasolina, já que não estão vendendo mais gasolina em vasilhames, e que foram direcionadas ao laboratório de Química do instituo Federal de educação, ciência e tecnologia do Rio Grande do Norte – campus Ipanguaçu. Os procedimentos utilizados foram seguidos conforme a Resolução ANP n° 9, de 7 de março de 2007, teste da proveta, feito com uma solução aquosa de cloreto de sódio. Para realizar os experimentos foram utilizados os seguintes materiais: proveta de vidro de 100 mL graduada; solução aquosa de cloreto de sódio a 10% peso/volume (100g de sal para cada litro de solução). Neste experimento, colocou-se 50 mL da amostra na proveta previamente limpa, desengordurada e seca, observando a parte inferior do menisco. Em seguida adicionou-se a solução de cloreto de sódio até que o volume de 100 mL da proveta fosse completado. Fechou-se a proveta, e misturou-se os líquidos invertendo a proveta 10 vezes. Ao final a proveta ficou em repouso por 15 minutos de modo a permitir a separação completa das duas camadas. Para calcular a porcentagem de álcool presente na gasolina utilizou-se a seguinte equação: V = (A x 2) + 1 Em que: V = Teor de álcool na gasolina e A = aumento em volume da camada aquosa (álcool e água).
Resultado e discussão
Foi realizado um teste de proveta com a gasolina comum colhida de Três
postos da cidade de Assú/RN. Considerando que as três provetas eram de 100mL
em cada uma foi adicionado à gasolina e o cloreto de sódio como mostra a
figura 1. A separação deu-se devido o etanol possuir uma parte polar e outra
parte apolar, com isso sua parte apolar é atraída pelas moléculas da
gasolina que são apolares e sua parte polar é atraída pelas moléculas do
cloreto de sódio que é polar, concluindo que semelhante dissolve semelhante.
Nesse procedimento, forma-se um sistema heterogêneo, bifásico. Na parte
inferior, ficou o álcool juntamente ao cloreto de sódio e na parte superior
a gasolina. Com os resultados obtidos como mostra a figura 2, entre as três
amostras analisadas, apenas duas está levemente adulterada, com concentração
diferente da margem de erro de 26- 28% de álcool presente na gasolina, um
pouco fora dos padrões exigidos pela ANP.
Análise
Tabela de resultado.
Conclusões
Considera-se a partir dessas análises, que entre as três amostras de gasolina apenas uma estar de acordo com o padrão exigido pela ANP, vale ressaltar que o uso da gasolina adulterada tem por característica danificar o veículo, portanto é de suma importância sempre analisar as gasolinas vendidas em postos de combustíveis.
Agradecimentos
Os autores agradecem ao IFRN e aos colaboradores.
Referências
GUIMARÃES, Sheila Machado; ALVES, Roseli de Fátima; SILVA, Rafael Donizzete. DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ÁLCOOL NA GASOLINA. 2009. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAsv4AE/teor-alcool-na-gasolina>. Acesso em: 09 ago. 2016.
DAZZANI, Melissa; CORREIA, Paulo R.m.; OLIVEIRA, Pedro V.. Explorando a Química na Determinação do Teor de Álcool na Gasolina. 2002. Disponível em: <http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc17/a11.pdf>. Acesso em: 09 ago. 2016.