ISBN 978-85-85905-15-6
Área
Produtos Naturais
Autores
Martins, A. (UNEMAT E IFMT) ; Leão, M. (UNEMAT E UFRGS) ; Mello, I. (UNEMAT) ; Parizzoto, C. (UFMT) ; Ribeiro, F. (UFMT)
Resumo
O Cerrado é constituído por inúmeras espécies vegetais, tais como o baru (Dipteryx alata Vog).Os carotenóides, responsáveis pela coloração das frutas e vegetais. Assim sendo,o objetivo principal deste estudo foi apresentar revisão bibliográfica sobre esse fruto,realizando análises físico-químicas de sua composição para avaliar a presença de carotenóides. A separação dos carotenóides ocorreu por cromatografia em coluna aberta por maceração a frio.Os resultados das análises físico-químicas permitiram verificar a constância na composição do baru comparados com outros estudos.Foi constatado, pela análise de espectrofotometria de luz visível, a presença de traços de carotenoides.O fruto analisado demonstrou possuir valor nutritivo, mostrando, sendo viável sua utilização na indústria.
Palavras chaves
Baru (DipteryxalataVog); Composição; Carotenóides
Introdução
As frutas nativas sempre contribuíram de forma significativa para a sobrevivência dos primeiros colonizadores do Brasil. Por possuir um sabor exótico a frutas nativas foram ganhando espaço no mercado, suas características organolépticas também contribuíram para o aumento do consumo. Além de servirem como alimentos, as frutas também se destacam na fabricação de produtos fármacos e cosméticos, por conter propriedades nutracêuticas contribuem assim para o alcance de uma dieta de melhor qualidade. A introdução desses produtos com valor agregado nos mercados, feiras e plantios caseiros, contribuíram com a agricultura familiar fazendo com que aos poucos as pessoas conheçam as árvores frutíferas a exemplo do baru – fruta em estudo – e também passam a adquirir conhecimento mais elaborado sobre o seu consumo e forma de plantio (ARAÚJO, 2006 e SOUZA, 2003). Segundo Relatório Mundial da Saúde (2003) a baixa ingestão de frutas, legumes e verduras (FLV) está entre os 10 principais fatores de risco que contribuem para mortalidade no mundo. Quando presentes na alimentação diária, elas ajudam a prevenir as principais doenças crônicas não- transmissíveis (DCNT) como por exemplos as doenças cardiovasculares e os diversos tipos de câncer (LOCK, 2005 e GOMES, 2007). A composição química dos frutos nativos das regiões brasileiras há tempos vem sendo pesquisada e ainda não se conseguiu analisar todos os frutos que estão disponíveis. Hiane et al. (1992) já alertavam, desde 1992, que pesquisas vinham confirmando que as regiões tropicais e sub-tropicais careciam de programas urgentes, restando ainda uma grande abundância de frutos nativos para serem estudados. Das espécies nativas dos cerrados, o baru (Dipteryx alata Vog.) vem se destacando pela intensidade de ocorrência e pela sua integração, convivência pacífica, com o modo de exploração praticado pelas populações rurais, especialmente em áreas mais tradicionalistas, voltadas para a pecuária, em que as plantas são preservadas na abertura de pastos. Siqueira et al. (1992) relata, que no Estado de São Paulo, o baru se tornou uma espécie em vias de extinção, com sua conservação genética sendo feita, quase que exclusivamente, por populações ex situ. Já no Estado de Mato Grosso, região Centro-oeste do Brasil, o bioma predominante é o cerrado e, por tal motivo, a fruta é encontrada em abundância. Portanto, estudar o baru significa compreender e encontrar maneiras de melhor explorar as riquezas da região. Segundo caracterização realizada por Almeida et al.,(1998), Vallilo et al., (1990) e Takemoto (2001) a semente do baru apresentou-se rica em cálcio, fósforo e manganês. O óleo deste fruto também é rico em ácidos graxos insaturados (80%), sendo o componente principal o ácido oléico (44,53%), além da vitamina E (13,62 mg/100 g). A semente também apresenta alto teor de macro e micronutrientes Cálcio (811 mg/100 g), Potássio (317 mg/100 g), Magnésio (143 mg/100 g), Manganês (9,14 mg/100 g), Ferro (5,35 mg/100 g), Zinco (4,1 mg/100 g) e Cobre (1,45 mg/100 g). A polpa e a amêndoa são comestíveis, o sabor da amêndoa é agradável e menos acentuado que o do amendoim, apresentando também em sua composição carotenóides(MOTTA, 1999; ALMEIDA et al. 1990). Os carotenóides, juntamente com as vitaminas, são as substâncias mais investigadas como agentes quimiopreventivos, funcionando como antioxidantes nos sistemas biológicos (PAPAS, 1999). Estudos demonstraram o aproveitamento, quase total, dos frutos de baru colhidos, com perdas mínimas de sementes, mostrando-se assim, uma atividade de beneficiamento bastante compensadora para a agroindústria, além de ser importante na geração de renda de produtores rurais (ARAKAKI, 2004; BOLLIGER, 2006; BOTEZELLI et al., 2000). Diante do exposto, este estudo tem como objetivo principal apresentar revisão bibliográfica sobre a fruta típica do cerrado, baru (Dipteryx Alata Vog), analises físico-químicas e a verificar em sua composição química se há presença de carotenoides, realizando a separação por cromatografia em coluna aberta por maceração a frio, usando como procedimentos de análises a espectrofotometria no infravermelho e espectrometria de luz visível para sua avaliação da presença, pois frutos nativos da região do cerrado podem colaborar na qualidade da alimentação humana.
Material e métodos
Os frutos analisados foram colhidos próximos a Cuiabá e no município de Barra do Bugres-MT. A seleção dos frutos foi realizada mediante seu estado de conservação. Os procedimentos metodológicos foram realizados nos Laboratórios de Engenharia e Processamento Agroindustrial pertencente ao Centro Tecnológico de Mato Grosso (CTMAT), e Laboratório de química, ambos localizados no campus Deputado Estadual Renê Barbour, da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, nos laboratórios da Usina Barralcool, localizada na cidade de Barra do Bugres, MT. Também foram realizadas análises no CALPQPN- Central analítica do laboratório de pesquisa química em produtos naturais, localizado no campus da UFMT, em Cuiabá-MT, no período de Setembro/2013 a Novembro/2013. Para as análises, foram utilizados os frutos perfeitos e maduros. Os frutos, equipamentos e utensílios foram lavados com água, sanitizados com solução clorada (100 ppm de cloro ativo) e enxaguados em água corrente. A trituração da amostra foi feita através de uma prensa automática, triturando o fruto inteiro. Os frutos inteiros foram armazenados em temperatura ambiente.Análise físico- química realizadas foram: Umidade, Resíduo Mineral fixo (Cinzas), Análise de pH e acidez total titulável, Sólidos Solúveis totais por refratômetria (ºBrix), Análise de glicídios e Lipídeos. Todas de acordo com o método recomendado pelo INSTITUTO ADOLFO LUTZ (2008). Determinação de carotenóides no baru, foi segundo método Nagata e Yamashita (1992) adaptado. Todas as analises foram em triplicata. As leituras utilizadas no espectrofotômetro digital, foram nos comprimentos de onda: 453 nm, 505 nm, 645 nm e 663 nm. Foi realizada leitura com o Branco (acetona-hexano). Para analisar os resultados expressos em B- caroteno: B- caroteno (mg/100 mL)= 0,216 x A663 - 1,22 x A645 - 0,304 x A505 + 0,452 x A453. Onde: A=Absorbância das leituras, os demais números são constantes inerentes a fórmula. Os resultados foram multiplicados por 1000 e expressos em μg/100 g de amostra fresca. Para analisar os resultados expressos em Licopeno:Licopeno (mg/100 mL)= – 0,204 x A645 – 0,372 x A505 + 0,0806 x A453. Extração Fracionamento por sílica gel- Usou-se a sílica Gel 60G para Cromatografia em Coluna 70~230 Mesh Fr 500 g, para empacotar a coluna; deu-se início pela passagem do solvente, sendo este escolhido como o melhor sistema para a extração. A proporção utilizada foi de 8:2 (Hexano e etanol). Espectrofotometria no Infravermelho.Após fracionamento cromatográfico, as amostras de que ainda apresentava traços de solvente foram levadas a estufa a vácuo para evaporação total dos solventes ainda presentes a 40ºC durante uma hora. Após a evaporação do solvente excedete, as amostras foram retomadas em clorofórmio PA e aplicadas com auxílio de uma pipeta de Pasteur em janela de NaCl grau espectroscópio. Sendo todo solvente evaporado,e então submetida a análise em espectrofotômetro de infravermelho
Resultado e discussão
Na tabela abaixo segue os resultados obtidos das análises físico-químicas do
fruto de Dipteryx alata Vog. (Fruto inteiro), comparando com os resultados
obtidos por outros autores. Os resultados médios da umidade do fruto inteiro do
baru, estudado nesse trabalho, apresentou um teor elevado (8,77%), comparados a
caracterização por Almeida et al., (1998), Vallilo et al., (1990) e Takemoto
(2001) realizada usando somente a semente do fruto, apresentaram teor de umidade
igual 6,10%. Essas diferenças entre os valores encontrados são devidas a
diversos fatores, tais como: variações genéticas e ambientais, e principalmente
a utilização das partes do fruto. No que se refere ao teor de Resíduo mineral
fixo, Togashi e Scarbieri (1994), Vallilo et al., (1990) encontraram para a
semente um valor de 1,7% e para a polpa 2,85%, valores estes superiores ao
verificado no estudo para o fruto inteiro (0,53%). Este baixo percentual pode
estar associado ao elevado teor de umidade obtido. O elevado percentual de
resíduos minerais fixos na polpa pode estar atrelado a grande quantidade de
óleo, segundo Almeida et.al (1998), que de cai quando o fruto é analisado na
integra. Os pH obtidos nas análises realizadas nesse trabalho apresentaram valor
médio de 5,83 e acidez total igual a 2,45%, comparados a dados alcançados por
Martins (2006) a amêndoa baru apresenta 6,09 de pH e 3,0% de acidez total,
apontam que estão próximos, e mostrando que o fruto possui alto teor de pH e
acidez baixa. Segundo Martins (2006) nas análises química realizadas com amêndoa
do baru apresentou de 5,93% de glicídios redutores; 6,87% de glicídios não
redutores; 12,80% de glicídios totais; comparadas com os resultados encontrados
com o fruto inteiro foram de 12,80% de glicídios totais, 5,94% de glicídios
redutores e 6,09% de glicídios não redutores, foi possível observar que as
médias estão bem próximas. De acordo com os dados analisados por Togashi e
Scarbieri (1994), o teor de lipídios da semente do baru apresentou 40,27%, sendo
próximos aos valores apresentado por Martins (2006) (37,75%), sendo assim o
valor apresentado nesse trabalho se aproxima das análises realizados pelos
respetivos autores (37,7%). De acordo com Almeida (1998) o teor de baru é mais
elevado que o teor da soja (17,7%) e o do feijão-amarelo (1,7%), e mais baixo
que a castanha do Pará (67%) e a castanha-de-caju torrada (47,2). De acordo com
a tabela os resultados obtidos permitem concluir que as amêndoas, semente e
fruto inteiro do baru apresentam baixo teor de umidade, e os teores de lipídios
elevados de ambas as partes do baru. Assim demostrando que o baru pode ajudar no
desempenhando de importantes funções na estrutura das membranas celulares e nos
processos metabólicos.
Os resultados obtidos pelo método de Nagata e Yamashi (1992) no
espectrofotômetro de luz visível foram lidas com diferentes comprimentos de
onda, sendo 453, 505, 645 e 663 nm, respectivamente e apresentaram as seguintes
médias espectrais para quantificação de carotenoides no baru. (453 nm - 0,206 ±
0,015), (505 nm - 0,106 ± 0,014), (645 nm - 0.079 ± 0,001), (663 nm - 0,100 ±
0,006).
Fórmula utilizada: β - Caroteno (mg/ 100 mL)= 0,216 x A663 - 1,22 x A645 - 0,304
x A505 + 0,452 x A453
β- caroteno (mg/100 mL)= 0,216 x 0,100 - 1,22 x 0,079 - 0,304 x 0,106 + 0,452 x
0,206.
β- caroteno (mg/100 mL)= 14 mg/ 100 mL.
Licopeno (mg/ 100 mL) = 0,216 x A663 - 1,22 x A645 - 0,304 x A505 + 0,452 x A453
Licopeno (mg/100 mL) = 0,0458 x 0,100 – 0,204 x 0,079 – 0,372 x 0,106 + 0,0806 x
0,206.
Licopeno (mg/100 mL) = 43 mg/100 mL.
Segundo Rocha (2011) os frutos do cerrado analisados demonstraram possuir teores
significativos de licopeno e β-caroteno. Destacando-se os frutos para β-
caroteno, bureré (Brosimum gaudichaudii) e a cagaita (Eugenia dysenterica Dc.),
foram os que apresentaram maior quantidade. Licopeno, apenas no chichá(Sterculia
striata Naud.) e jatobá-do-cerrado (Hymenaea stigonocarpa Mart.)foram detectados
valores. O baru, em comparação aos anteriormente citados, demostrou ter pequenas
quantidades tanto de β- caroteno (14 mg/100 mL) como de licopeno (43 mg/ 100mL).
A figura abaixo mostra o espectro de absorção de infravermelho obtido da amostra
6 onde observa-se as principais bandas encontradas estão na região de 3020 cm-1
típica de estiramento de ligações CH de alcenos; entre 2960 a 2850 cm-1 do
espectro as vibrações encontradas foram identificadas como estiramentos
simétrico e assimétrico de ligações do tipo CH de alcanos (grupos do metil (CH3)
e metileno (CH2)). Os grupos CH3 e CH2 são confirmados pela banda na região de
1390 – 1370 característica de deformação angular desses grupos. Contudo foi
observada uma banda muito intensa em aproximadamente 1750 cm-1, típica de
carbono carbonílico. De acordo com dados da literatura, a amostra analisada
apresenta bandas em comum com os carotenoides (3020, 2960, 2850, 1390 e 1370 cm-
1), porém a presença do grupo carbonílico evidenciado pela banda em 1750 cm-1,
não está de acordo, sendo assim, a amostra 6 obtida após extração e
fracionamento do Baru, não apresenta carotenoides, ou existe ainda uma mistura
de substâncias, que sem prévia purificação impossibilita a identificação
inequívoca.
As principais bandas encontradas estão na região de 3020 cm-1 típica de estiramento de ligações CH de alcenos.
Conclusões
Nas condições de realização desta pesquisa, de acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que: A composição nutricional de um produto é de fundamental importância para a saúde, pois o indivíduo tem necessidades diárias de nutrientes essenciais. O desenvolvimento de alimentos é uma constante nas indústrias, nas universidades e nos institutos de pesquisa visando aperfeiçoar processamentos, agregar diferentes ingredientes em produtos já existentes, entre outros fatores. Os resultados da revisão teórica demonstraram a necessidade de aprofundar o conhecimento sobre as frutas nativas do cerrado por serem fontes de beneficiamento de alimentos e produtos que contribuem para a melhoria da qualidade da saúde humana. Explorar tais riquezas poderá também favorecer a agricultura familiar pela introdução de produtos de valor agregado e a indústria extrativista, contribuindo para reduzir impactos ao meio ambiente e tornando-a mais sustentável. O fruto do Cerrado analisado, Baru (Dipteryx alata vog), demonstrou possuir características físico-químicas que possibilitam sua utilização na indústria de alimentos. Observou-se também que vários produtos já são fabricados com o baru, tais como: pé-de-moleque, barras de cereais, bombom crocante, paçoquinha, entre outros. As qualidades nutricionais apontadas por diversos artigos científicos e verificadas pela realização deste estudo, apontam o baru como potencial matéria prima para novos produtos de mercado. Utilizar este fruto na tecnologia de alimentos pode ser uma opção de melhoria de renda. Ter constatado pelo método espectrofotometria de luz visível a presença de carotenoides no baru, β-caroteno e licopeno, reforça o valor pouco explorado das frutas do cerrado. Este resultado, mesmo que não confirmados pela espectrofotometria de infravermelho, possibilitou conhecer não somente as características físico-químicas do alimento, mais também os procedimentos de analises requeridos aos profissionais da área.
Agradecimentos
Á Deus pela positividade infinita que irradia em minha vida. Á minha família pelo apoio e incentivo. Ao meu querido professor-amigo Marcelo Leão pelos conselhos, ensina
Referências
ALMEIDA, S.P. 1998. Frutas nativas do cerrado: caracterização físico-química e fonte potencial de nutrientes. p. 247-285. In S.M. Sano & S.P. Almeida. Cerrado ambiente e flora. Embrapa / CPAC, Planaltina. 539 p.
ALMEIDA, S.P.; J.A. SILVA & J.F. RIBEIRO. 1990. Aproveitamento alimentar de espécies nativas dos Cerrados: araticum, baru, cagaita e jatobá. 2. ed. EMBRAPA / CPAC, Planaltina. 83 p. (Documentos 26).
ARAKAKI, A. H. Potencialidades do cumbaru (Dipteryx alata Vog.) para o desenvolvimento rural em fragmentos do cerrado no assentamento Andalúcia/MS. 75f. Dissertação (Mestre em Desenvolvimento Local) - Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, 2004.
ARAÚJO, A.A.S.; MERCURI L. P.; SEIXAS, S. R. S.; STORPIRTI, S; MATOS J. R. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciencesvol. 42, n. 2, abr./jun., 2006.
BOLLIGER, F. P. Agroindústria, emprego e renda na perspectiva da demanda efetiva. Tese (Doutor em Ciências Econômicas) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2006.
BOTEZELLI, L.; DAVIDE, A. C.; MALAVASI, M. M. Características dos frutos e sementes de quatro procedências de Dipteryx alata Vog – (baru). Cerne, v. 6, n.1, p.9-18, 2000.
GOMES, Fabio da Silva. Frutas, legumes e verduras: recomendações técnicas versus constructos sociais. Rev. Nutr. vol.20 no.6 Campinas Nov./Dec. 2007.
HIANE, P. A.; RAMOS, M. I. L.; FILHO, M. M. R.; PEREIRA, J. G. Composição Centesimal e perfil de ácidos graxos de alguns frutos nativos do estado de Mato Grosso do Sul. Boletim CEPPA, Curitiba, v. 10, n. 1, p.35-42, 1992.
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz: métodos químicos e físicos para análise de alimentos. 4.ed. São Paulo: IAL, 2005.
LOCK K, POMERLEAU J, CAUSER L, ALTMANN DR, MCKEE M. The global burden of disease attributable to low consumption of fruit and vegetables: implications for the global strategy on diet. Bull World Health Organ. 83(2): 100-8; 2005.
MARTINS, B. de. A. Avaliação físico-química de frutos do cerrado in-natura e processados para a elaboração de multimisturas. 2006. 85p. (Mestrado em Ecologia e produção susten¬tável) – Universidade Católica de Goiás, Goiânia. Disponível em: <http://tede.biblioteca.ucg.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=187>. Acesso em: 03/11/2013.
MOTTA, C. Projeto Vagafogo de educação continuada. Brasília: FUNATURA, 1999.
NAGATA, M.; YAMASHITA, I. Simple method for simultaneous determination of chlorophyll and carotenoids in tomato fruit. Nippon Shokuhin Kogyo Gakkaishi, Tokio, v. 39, n. 10, p. 925-928, 1992.
PAPAS, A. M. Diet and antioxidant status. Food Chem Toxicol 1999; 37:999-1007.
SIQUEIRA, A. C. M. F.; MORAES, J. L.; NOGUEIRA, J. C. B.; MURGEL, J. M.; Essências brasileiras e sua conservação genética no Instituto Florestal de São Paulo. p. 1187-1192. In: Anais Congresso Nacional sobre Essências Nativas, 2, São Paulo, 434 p., 1992.
SOUZA, P. H. M.; SOUZA NETO, M.H.; MAIA, G. A. Componentes funcionais nos alimentos. Boletim de SBCTA. v.37, n. 2, p. 127 – 135, 2003.
TOGASHI, M. & V.C. SGARBIERI. 1995. Avaliação nutricional da proteína e do óleo de sementes de baru (Dypterix alata Vog.). Ciência e Tecnologia de Alimentos, V.15, n 1, p 66-69.
TAKEMOTO,E.; OKADA. I,A.; GARBELOTTI, M.L.;TAVARES, M,. AUED PIMENTEL,S. Composição química da semente do óleo de baru nativo do Município de Pirenópolis, Estado de Goiás. Revista do Instituto Adolfo Lutz. São Paulo, v.60, n.2, p.113-117, 2001.
VALLILO, M.I., M. Tavares & S. Aued. 1990. Composição química da polpa e da semente do fruto do cumbaru (Dipteyx alata Vog.) – caracterização do óleo da semente. Revista do Instituto Florestal, 2: 115-125.