ISBN 978-85-85905-15-6
Área
Ensino de Química
Autores
Eleutério, C.M.S. (CESP/UEA) ; Chagas, H.O. (CESP/UEA) ; Rocha, J.A. (CESP/UEA) ; Novo, K.L.B. (CESP/UEA) ; Tavares, M.E.M.V. (SEDUC) ; Vieira, R.S. (CESP/UEA) ; Garcia, S.L. (CESP/UEA) ; Souza, T.G. (CESP/UEA)
Resumo
O referido trabalho tem como objetivo buscar a motivação e a socialização em sala de aula dos alunos com necessidades especiais a partir da confecção da tabela periódica adaptada como material de ensino que facilitem a compreensão dos assuntos de química. O projeto a ser desenvolvido faz parte das atividades do PIBID-UEA e será aplicado na Escola Brandão de Amorim segundo o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). A metodologia do projeto foi dívida: em primeiro momento dividiremos os alunos em grupos onde cada um deles exercera uma função para fazer a montagem. O segundo momento será feito estudo geral da tabela periódica para que os alunos tenham conhecimento do que eles estão elaborando. Em terceiro será apresentando e explanado em sala em forma de aula.
Palavras chaves
materiais; necessidades especiais ; ensino de química
Introdução
As dificuldades para a compreensão de assuntos de química para alunos com necessidades especiais são grandes, e visíveis nos dias atuais nas escolas públicas que possuem recursos para receberem esses alunos. Uma das dificuldades que estes alunos surdos-mudos encontram é a não oportunidades para desenvolver suas competências e habilidades e consequentemente seguirem adiante seus estudos. Apesar de haver interpretes em algumas salas de aula onde estão inseridos alunos surdos, esse número ainda é bem pequeno. Além disso, não existem terminologias em libras para descrever fenômenos químicos e conceitos específicos. (SILVEIRA e SOUSA, 2011). Principalmente para os professores de química, que não possuem na sua formação inicial uma preparação para atender a esta realidade, e buscam meios para repassar os assuntos, a falta de material didático-pedagógico adequado para estes alunos portadores de deficiência ainda é de pouco acesso. Os materiais e jogos lúdicos têm como principal objetivo propiciar meios para que o aluno com necessidades especiais, principalmente os surdos-mudos, induzindo seu raciocínio, sua reflexão e consequentemente a construção do seu conhecimento. Promovendo conhecimentos cognitivos, físicos, social e psicomotores que os leva à compreender mais facilmente os assuntos de química abordados em sala de aula. Com base nesses estudos, o trabalho a ser realizado, será através da confecção de matérias e jogos lúdicos adaptados visando à socialização de alunos com necessidades especiais, feita por alunos de 1º Ano do Ensino Médio, abordando os assuntos sobre tabela periódica.
Material e métodos
Para a confecção do material e do jogo lúdico serão utilizados: madeira, parafusos, pregos, papel cartão, cola, fita adesiva, tesouras, cartas de baralho, papel contato, folhas impressas contendo os símbolos químicos traduzidos em libras. Para confeccionar a tabela periódica e o baralho em primeiro momento dividiremos os alunos em grupos onde cada um deles exercera uma função para fazer a montagem. O segundo momento será feito estudo geral da tabela periódica para que os alunos tenham conhecimento do que eles estão elaborando. Em terceiro será apresentando e explanado em sala em forma de aula.
Resultado e discussão
Buscar a motivação e a socialização em sala de aula dos alunos com necessidades especiais com oportunidade para desenvolver suas competências e habilidades para melhor aprendizagem nos assuntos de química.
Conclusões
Com a confecção de matérias e jogos lúdicos adaptados para socialização de alunos com necessidades especiais no ensino da química, pode se espera o maior desenvolvimento e compreensão dos alunos em determinados assuntos a serem aplicados. Pode-se destacar que os materiais e os jogos lúdicos contribuem de maneira significativa para o ensino e aprendizagens dos mesmos. Além, de ser uma ferramenta alternativa para os professores ensinar química para os alunos que possuem essas necessidades especiais.
Agradecimentos
agradeço a Deus, segundo a CAPES, Universidade do Estado do Amazonas - UEA e a Escola Estadual Brandão de Amorim.
Referências
LOPES, M. G. Jogos na educação: criar, fazer, jogar. 6 ed. São Paulo, Cortez, 2005. p.23-25.
SILVEIRA, Hélder E.; SOUSA, Sinval F. Terminologias Químicas em Libras: A utilização de Sinais na Aprendizagem de Alunos Surdos. Química Nova na Escola, Vol.33, número 1, Fev. 2011,páginas 36 a 46.
ZANON L. B.; MALDANER, O. A; Fundamentos e propostas de ensino de química para a educação básica no Brasil. Ed. Unijuí. Inijuí-RS, 2007. p.224.