A violência escolar na relação educador-educando

ISBN 978-85-85905-15-6

Área

Ensino de Química

Autores

Nunes de Oliveira, M.S. (IFRO) ; Torres Barbosa Lima, Y.T. (IFRO) ; Alves Correia, G. (IFRO) ; da Silva Sousa, D. (IFRO) ; Jerônimo Cassimiro, P. (IFRO) ; de Paula Pretti, F. (IFRO)

Resumo

Há uma grande repercussão na mídia sobre casos de violência ocorridos no ambiente escolar, violência essa que vem dominando as relações escolares. Esses fatos do cotidiano despertam-nos para uma triste realidade, onde há um intenso conflito entre o educador e o educando. Cada educador possui um papel maior do que apenas transmitir conhecimento para o educando - há também uma influência sobre a formação do caráter desse indivíduo. Entende- se que, enquanto profissionais que lidam com a mente dos educandos, têm-se a responsabilidade de situar este educando no contexto de experiências e valores que o constituem. Por isso, há essa preocupação quanto á questão da violência na escola, principalmente no que diz respeito á relação entre educador e educando.

Palavras chaves

Escola; Violência; Educador

Introdução

A escola é um espaço de construção de saberes, de convivência e socialização. A partir dos anos 60, passou por uma modificação, onde houve um retorno de uma grande massa de educandos que se encontravam longe dela. Então, a escola se deparou com uma grande dificuldade para se adequar á nova população, pois ela não sofreu um processo de adaptação para poder se comunicar com novos valores e conceitos, relacionados com os novos indivíduos que frequentam o espaço escolar. Apesar de ser considerado um local de transmissão de saberes, a escola acabou se tornando também palco de reprodução das mais diversas formas de violência. A violência escolar têm se constituído, nos últimos anos, em um problema social de âmbito mundial. Sendo amplamente explorado e divulgado pelos meios de comunicação, o assunto tornou-se tema de debate público, dividindo opiniões. A violência escolar coloca em questão a relação educador-educando, onde em certas ocasiões, tal relação assume contornos trágicos. São vários os fatores que contribuem para a singularidade dos conflitos e das violências no cotidiano escolar. Os fatores que levam á esse tipo de situação precisam ser identificados e analisados, para que se possam buscar soluções quanto á origem do problema.

Material e métodos

Esta pesquisa foi realizada através de revisão bibliográfica e análise de trabalhos de outros autores sobre o tema.

Resultado e discussão

Sendo a escola um local de convivência de diferentes gerações, os conflitos são comuns. Observa-se certa agressividade nesses conflitos, fator comum á situação. Mas essa violência, ocorrida na escola, em sua maior parte não são delitos que se acham inscritos no código penal, mas sim as chamadas "violências miúdas", porém não menos dolorosas, que estão relacionadas ao desrespeito, ao descaso e á negação do outro, que se traduzem na agressão verbal, em ameaças, na humilhação, na zombaria, na desestabilização emocional planejada e estrategicamente executada e á ação que, para além da contestação ou exercício de autoridade, impede ao outro o pleno exercício de direitos. Esse tipo de violência é classificado por Debarbieux (1997) como "incivilidade".

Conclusões

Por meio das idéias apresentadas, pode-se ver que a escola tornou-se palco de muitos tipos de violência, como a violência moral e física. Ao receber educandos de diferentes realidades sociais, a escola não se vê preparada para este tipo de socialização e se torna muitas vezes excludente. Isso provoca uma desvalorização na relação educador-educando, o que pode ocasionar conflitos violentos.

Agradecimentos

Referências

DEBARBIEUX, E. La violencia en la escuela francesa: análisis de la situación, políticas públicas e investigaciones. Revista de Educación, Madrid, n. 313, p. 79-93, 1997.

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