DETERMINAÇÃO DE CLORETO EM AMOSTRAS DE SOLUÇÃO FISIOLÓGICA COMERCIALIZADAS EM BELÉM-PA

ISBN 978-85-85905-15-6

Área

Química Analítica

Autores

Medeiros, E.X. (UFPA) ; Silva, M.C.R. (UFPA) ; Rodrigues, F.S. (UFPA) ; Marinho, A.A.P. (UFPA) ; Margalho, J.F. (UFPA) ; Pinheiro, M.H.T. (UFPA)

Resumo

A solução fisiológica de cloreto de sódio (NaCl) é muito utilizada no dia a dia e em diversos procedimentos como higienização nasal, nebulização, lavagem de ferimentos e hidratação da pele, pois é de fácil acesso pelo fato de ser vendida livremente em farmácias e supermercados. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a concentração de 0,9% (m/v) não deve ser ultrapassada (BRASIL, 2008), devido à isotonicidade que o soro fisiológico deve apresentar frente aos demais líquidos corporais. Foram analisadas duas marcas comercializadas na cidade de Belém – PA, utilizando o Método de Mohr. As amostras apresentaram valores concordantes com o limite de até 0,9% (m/v) de cloreto de sódio, com os informados no rótulo do produto.

Palavras chaves

SOLUÇÃO FISIOLÓGICA; CLORETO; CONTROLE DE QUALIDADE

Introdução

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) determina as soluções fisiológicas devem ser comercializadas à uma concentração máxima de Cloreto de Sódio 0,9% (m/v) (BRASIL, 2008). Esta concentração não deve ser ultrapassada, devido a isotonicidade que o soro fisiológico deve apresentar frente aos demais líquidos corporais, pois caso a concentração seja ultrapassada, a pressão osmótica não será igual a do sangue, ocasionando problemas como hemólise nas hemácias. Os íons de sódio circulam através da membrana celular por meio de vários mecanismos de transporte, dentre eles a bomba de sódio (Na – K – ATPase). O sódio também desempenha importante papel na neurotransmissão, na eletrofisiologia cardíaca e no metabolismo renal (BRUTON et al., 2007). Devido a importância de manter o limite máximo da solução fisiológica 0,9% (m/v), o presente trabalho apresenta como objetivo, a determinação de cloreto em amostras de soro fisiológico comercializadas em Belém-PA, utilizando-se do método de Mohr, segundo Skoog et al. (2006).

Material e métodos

Este trabalho foi desenvolvido na disciplina Laboratório de Química Analítica Quantitativa (EN-03100) no 2º período de 2014, onde o enfoque do curso está voltado aos processos analíticos empregados no controle de qualidade do produto final processado e os alunos foram estimulados a realizarem análise de uma amostra do cotidiano. As amostras de solução fisiológica foram adquiridas em farmácias localizadas na cidade de Belém–PA. Foram analisadas duas marcas de solução fisiológica, denominadas aqui de marcas A e B. De cada marca foi adquirida uma amostra e cada amostra foi analisada em triplicata. Inicialmente, com auxilio de uma pipeta volumétrica, tomou-se uma alíquota de 5 mL, transferiu-se para um erlenmeyer de 125 mL e adicionou-se 25 mL de água deionizada e 10 gotas de K2CrO4 a 5 % (m/v). A mistura então, foi titulada com solução padrão de AgNO3 0,1 mol/L. Os resultados obtidos foram expressos em gramas de NaCl/100 mL de solução. Os resultados da análise serviram como atividade avaliativada disciplina.

Resultado e discussão

A Tabela 1 apresenta os resultados obtidos na análise de cloreto de duas marcas de solução fisiológica comercializadas na cidade de Belém–Pará, denominadas aqui como amostras A e B. A partir da análise dos resultados obtidos, constata-se que os valores de cloreto nas amostras são aceitáveis, pois não ultrapassam a concentração de 0,9% (m/v).

Avaliação de cloreto em amostras de solução fisiológica de duas difere

A Tabela 1 apresenta os resultados obtidos na análise de cloreto de duas marcas de solução fisiológica comercializadas na cidade de Belém– Pará.

Conclusões

De acordo com as análises realizadas, as amostras de solução fisiológica das marcas A e B encontram-se dentro dos parâmetros estabelecidos pela legislação da ANVISA, portanto adequadas para utilização. O desenvolvimento de experimentos empregando amostras de uso cotidiano torna-se mais atraente e facilita o aprendizado do conteúdo abordado.

Agradecimentos

Referências

BRASIL. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Consulta Pública n° 41, de 12 de agosto de 2008. Website: http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/CP/CP[23557-1-0].PDF . Acesso em 14/07/2015.

BRUNTON, LAURENCE L.; LAZO, JOHN S.; PARKER, KEITH L. GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 11ª edição. 2007.
SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH. Fundamentos de Química Analítica. Tradução da 8ª Edição norte-americana. Editora Thomson, São Paulo-SP, 2006.

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