ISBN 978-85-85905-15-6
Área
Iniciação Científica
Autores
Pessôa, P.A.P. (IFMA) ; Andrade, E.P. (IFMA) ; Torres, J.C. (IFMA) ; Rocha, K.N. (IFMA) ; Santos, T.S. (IFMA) ; Oliveira, M.M. (IFMA)
Resumo
Esta pesquisa foi realizada numa turma do Ensino Médio, na Escola Clóvis Vidigal, Caxias-MA. O objetivo era contribuir nas aulas do professor de Química utilizando recursos didáticos inovadores, tais como: dardo químico, jogo das pistas e trilha da química, de acordo com o conteúdo das aulas. Primeiramente, aplicou-se um questionário aonde os alunos relataram que as aulas do professor eram cansativas e monótonas. Com o uso dos recursos didáticos observou-se uma interação dos alunos à aula. A análise do segundo questionário constatou que os alunos consideraram as aulas dinâmicas, proveitosas e, assim, diminuindo a aversão que eles demostraram ter pela Química. Os recursos didáticos inovadores possibilitaram uma aproximação dos alunos à Química e esta tem sido a missão dos químicos modernos.
Palavras chaves
Ensino de Química; Inovação; Recursos Didáticos
Introdução
A humanidade vive um processo acelerado de modificações que alcança todos os setores da sociedade, dentre os quais a educação. (CARVALHO, 1997). Diante disso, faz se necessário repensar as práticas pedagógicas utilizadas pelos professores e propor mecanismos que tornem as aulas mais prazerosa, dinâmica despertando o conhecimento cientifico no aluno (LIBÂNEO, 2008). Para que seja alcançada faz-se necessária uma formação eficaz ao docente. Oliveira (2005) afirma que o primeiro passo para consegui transformar o aluno em dinâmico, consciente, participativo é o professor perceber o seu papel e partir para o entendimento de que é preciso criar no aluno a ideia de que ele é um ser capaz. Para isto é necessário romper velhos paradigmas da prática docente. O uso de materiais alternativos vem sendo utilizado para facilitar o ensino da química. Esta pesquisa teve como finalidade analisar o uso de recursos didáticos inovadores, tais como: dardo químico, jogo das pistas e trilha da química, em uma turma do ensino médio em Caxias,Ma. Após a aplicação de um questionário inicial constatou-se que a maneira como o professor de química ministrava as aulas afastava os alunos da química e do interesse pelo conhecimento cientifico. Pois utilizava, apenas, o quadro, o pincel e a voz como recursos para ministração de suas aulas. Com a aplicação dos recursos didáticos inovadores observou-se uma interação significativa por parte dos alunos à aula ministrada.
Material e métodos
Esta pesquisa utilizou-se como suporte teórico publicações especializadas de profissionais de educação pioneiros na pesquisa e estudo de problemas relacionados ao ensino de química no Brasil. Sua metodologia foi baseada na pesquisa-ação, na qual segundo Gil (1999): ”o observador e seus instrumentos desempenham papel ativo na coleta, análise e interpretação dos dados”, utilizou- se ainda como teórico, publicações e artigos especializados na pesquisa e estudo de problemas relacionados ao ensino de química no Brasil. Outros recursos como ministração de aulas das disciplinas que correlacionam com este projeto e projetos que estão sendo desenvolvidos utilizando outras disciplinas como objeto de estudo com intuito de enriquecer este projeto. Realizou-se uma pesquisa de campo, tendo como local o Centro de Ensino Monsenhor Clóvis Vidigal, Avenida 2, s/n, Cohab, Caxias-MA. Os instrumentos de coleta de dados foram observações e aplicação de questionários com perguntas objetivas e discursivas. O publico alvo foi o professor da disciplina e os 35 alunos com idade entre 16 e 18 anos. Após as aulas do professor foram aplicados os questionários. Em seguida utilizou-se os recursos didáticos (dardo químico, jogos das pistas e trilha da química, figura 1). O jogo dardo químico consiste num dardo com pontuação de 30 a 40 pontos, estabelecendo uma distância para os educandos, são direcionados perguntas e ao acertarem tem a oportunidade de jogar o dardo. A trilha funciona com um jogo de tabuleiro, jogava-se o dado e avançando as casas após o acerto de questões direcionadas aos alunos. O jogo das pistas consiste em pistas que são ditas aos alunos com pontuação pré-estabelecida. Logo após aplicou-se o outro questionário e analisou-se os dados.
Resultado e discussão
Ao aplicar inicialmente os
questionários relacionados com a aula
do professor
constatou-se que os alunos
apresentavam uma aversão à química
pressupõe-se que
esse sentimento tenha sido ocasionado
pela maneira como as aulas eram
ministradas. Acredita-se que este
fator corresponde com a má formação do
professor.
A aplicação dos recursos didáticos
(figuras 1 e 2) foi a proposta de
tornar a
aula
mais interessante e percebeu-se logo
de inicio o interesse dos alunos em
interagir. A ideia era que os alunos
ao mesmo tempo em que participavam
aprenderiam uns com os outros. Os
recursos utilizados: a trilha da
química,
dardo químico e jogo das pistas.
Após a utilização dos recursos
didáticos observou-se a curiosidade
por parte dos
alunos em saber o que ocorreria e do
porque ocorre, permitindo-se gerar uma
ponte entre o recurso e o conteúdo
relacionado a este. Observou-se ainda
que
ações de dinamismo torna a aula de
química mais prazerosa e construtiva
para os
educandos, instigando-os a pesquisar
mais a respeito da disciplina.
Aplicação dos recursos didáticos em sala.
recursos didáticos inovadores confeccionados.
Conclusões
Diante do que foi observado a pesquisa obteve êxito, pois se percebeu uma aceitação por parte dos alunos dos recursos didáticos inovadores. A ideia central era contribuir com o aprendizado e instigar os alunos em relação à disciplina de química. O professor deve ser um ponto de referencia para o educando, e a metodologia por ele utilizada pode influenciar positiva ou negativamente no aprendizado dos alunos. Enfim, o ensino pode melhorar a partir do momento que todos aqueles que estão envolvidos no processo de ensino aprendizagem, estão dispostos a melhorar e contribuir nessa questão.
Agradecimentos
Os autores agradecem: Ao IFMA; A direção do Centro de Ensino Monsenhor Clóvis Vidigal pela disponibilização das turmas e apoio dos professores e demais profissi
Referências
CARVALHO, M.G. Tecnologia, desenvolvimento social e educação tecnológica. In: Educação e Tecnologia. Revista Técnico-Científica dos programas de Pós-Graduação em Tecnologia dos CEFETs PR/MG/RJ. Curitiba, 1997.
LIBÂNEO, José C. Didática. – São Paulo: Cortez, 2008.
GIL,A.C. Métodos e técnicas de Pesquisa Social. 5 ed. São Paulo:Atlas,1999, p.46-113.
OLIVEIRA, M.C. de. A Química no Ensino Médio e a Contextualização: A Fabricação do Sabão como Tema Gerador de Ensino Aprendizagem. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2005.