ISBN 978-85-85905-15-6
Área
Química Orgânica
Autores
Santos, N.L. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA)) ; Maciel, C.S.F. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA)) ; Araújo, S.L. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA)) ; Borges, F.C. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA))
Resumo
Este projeto enfatiza uma abordagem da química orgânica (bioquímica), através de materiais alternativos presente em nosso dia-dia e poderá ser utilizado como ferramenta para o direcionamento de ações desenvolvidas nas escolas. Aplicado nas aulas de Ciências, nas turmas do 9° Ano das Escolas Municipais de Ensino Fundamental das Ilhas adjacentes de Cametá‐Pará. Enfatiza instrumentos para a integração entre teoria e prática, contribuindo para a compreensão dos conceitos básicos de ciências, assim como para o fortalecimento do processo de ensino-aprendizagem dentro e fora do espaço escolar.
Palavras chaves
Bioquímica; Ensino; Cotidiano
Introdução
Algumas metodologias contribuem para um processo de ensino e estimulam o interesse do aluno dessa forma o presente projeto enfatiza uma relação da teoria e da prática. Dessa forma, o presente projeto enfatiza uma analise a partir da execução de intervenções, direcionadas através de atividades experimentais, desenvolvidas nas aulas de Ciências, nas turmas do 9° Ano das Escolas Municipais de Ensino Fundamental das Ilhas adjacentes de Cametá‐ Pará. Ressalta-se que as atividades práticas serão de suma importância para melhorar a relação ensino-aprendizagem de forma a ter um melhor rendimento dos alunos, minimizando as carências de espaço e recursos necessários à prática experimental, estimular o interesse pelas aulas de ciências, oferecendo novas perspectivas para que os alunos tenham melhor entendimento do conteúdo e compreensão dos fenômenos que o cercam. Segundo Mizukami: Ler, escutar, discutir propostas alternativas é diferente de praticá-las e vivenciá-las. Um dos grandes problemas dos cursos de Licenciatura é que os futuros professores raramente chegam a vivenciar propostas que foram discutidas. (pag. 108, 1986).
Material e métodos
Inicialmente, dividir as turmas em grupos, depois de explicar o assunto com a ajuda de apenas um notebook devido não conseguidos fazer funcionar o aparelho retroprojetor, mais com a ajuda de alguns materiais alternativos consegui deixar a aula bastante interessante, com a utilização de clipes ilustrei os carboidratos como os monossacarídeos, depois com a união de dois clipes para representar um Oligossacarídeos (dissacarídeos), em seguida união de centenas para representar um Polissacarídeos, também foi apresentado para a turma embalagens vazias de diversos alimentos e entregue aos mesmos, pedindo para que eles identifiquem as substâncias presentes observando as informações nutricionais e a quantidade de carboidratos em gramas presentes em cada uma delas. Posteriormente foi passada uma musica (parodia), feita por professores sobre os carboidratos, como forma de fortalecer o entendimento dos alunos, em seguida foi aplicado a seguinte prática experimental onde deveria ser feito a identificação de carboidratos nos alimentos (Onde está o amido?), com a utilização destes, água, tintura de iodo (comprada em farmácia), pratinhos, conta-gotas e diversos alimentos presente no nosso dia-dia como é o caso da batata crua, arroz cozido, pedaço de pão, farinha de mandioca, carne, sal de cozinha e amido de milho, as equipes adotaram os seguintes procedimentos: Colocaram uma porção de cada alimento em pratinhos separados, em seguida foi colocado um pouco de água em cada prato e posteriormente acrescentaram-se quatro pingos de tintura de iodo em cada pratinho, logo em seguida ficamos a observar a coloração das soluções nos diferentes alimentos.
Resultado e discussão
Os alunos chegaram à conclusão de que batata crua, arroz cozido, pedaço de pão
e a farinha de mandioca, apresentavam coloração semelhante ao amido de milho,
logo os mesmos apresentavam carboidratos (amido), já a carne, não apresentou
resultados positivos quanto à presença de carboidratos. Ao final da aula os
alunos responderam o seguinte questionário que passei a eles.
Portanto, este projeto se justifica pela necessidade de melhorar o ensino-
aprendizagem de Ciência no ensino fundamental através da execução de
atividades práticas nas aulas como forma de ter um melhor rendimento dos
alunos nessa área de grande importância educacional.
Conclusões
Assim, esperamos que este estudo analise a execução de atividades praticas nas aulas de ciências e possa ser usado como ferramenta para enfatizar a relação entre teoria e prática e fortalecer o processo de ensino aprendizagem, aprimorando esta através do desenvolvimento de habilidades que permitam maior familiaridade com as inovações científicas e tecnológicas presentes em seu dia a dia.
Agradecimentos
Agradeço primeiramente a Deus, aos meus pais, ao coordenador Fábio Cardoso Borges por me ter como bolsista. E agradeço a todas as pessoas que aqui eu não mencionei ma
Referências
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