ISBN 978-85-85905-10-1
Área
Ensino de Química
Autores
Francisco Moreira Junior, J. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA) ; Henrique Freitas Saraiva Guerra, M. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARA) ; Pontes de Queiroz, M. (INSTITUTO FEDERAL DO CEARA) ; Alberto Gomes de Souza, C. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARA) ; Maria Silva Cordeiro, E. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE) ; de Oliveira Lima, S. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARA)
Resumo
Os compostos químicos se dividem em substâncias orgânicas e inorgânicas. No presente trabalho usou-se um substâncias inorgânicas que, direta ou indiretamente são de origem mineral. A Teoria da Dissociação Iônica proposta pelo cientista Arrhenius estabeleceu alguns critérios para classificar as substâncias em virtude dos íons presentes em suas soluções (Antunes, 2013). Segundo Arrhenius, as soluções capazes de conduzir corrente elétrica dependiam da existência de transportadores de carga (íons) e de uma força eletromotriz para movimentá-los. Com isso, ficou estabelecido que compostos dissolvidos em água que conduzam bem a corrente elétrica são chamadas soluções eletróliticas ou iônicas e aquelas soluções que conduzem mal a eletricidade são denominadas soluções não eletróliticas.
Palavras chaves
ensino; quimica; prática
Introdução
Os compostos químicos se dividem em substâncias orgânicas e inorgânicas. No presente trabalho usou-se um substâncias inorgânicas que, direta ou indiretamente são de origem mineral. A Teoria da Dissociação Iônica proposta pelo cientista Arrhenius estabeleceu alguns critérios para classificar as substâncias em virtude dos íons presentes em suas soluções (Antunes, 2013). Segundo Arrhenius, as soluções capazes de conduzir corrente elétrica dependiam da existência de transportadores de carga (íons) e de uma força eletromotriz para movimentá-los. Com isso, ficou estabelecido que compostos dissolvidos em água que conduzam bem a corrente elétrica são chamadas soluções eletrolíticas ou iônicas e aquelas soluções que conduzem mal a eletricidade são denominadas soluções não eletrolíticas. Cada função química reúne substâncias que apresentam propriedades semelhantes (Antunes, 2013). Algumas propriedades dos ácidos são usadas para identificá-los como: os ácidos são eletrolíticos por sofrerem ionização na água, reagem com carbonatos e bicarbonatos produzindo dióxido de carbono e atuam sobre a cor de indicadores ácido-base que, dependendo da acidez ou basicidade da solução assumem cores diferentes. As bases podem ser identificadas de acordo com as propriedades a seguir: bases são eletrólitos fortes por sofrerem alto grau de dissociação em água, reagem com ácidos por meio de reação de neutralização e atuam sobre a cor dos indicadores ácido-base. Os principais indicadores ácido-base usados em laboratório são fenolftaleína, azul de bromotimol, alaranjado de metila, papel de tornassol azul, papel de tornassol vermelho e papel indicador universal.
Material e métodos
Para a realização do experimento utilizou-se o laboratório de ciências da escola estadual de Educação Profissional Professor Onélio Porto, situada em Fortaleza, Ceará, e os seguintes materiais: 6 tubos de ensaio, 500 mililitros de solução aquosa de ácido clorídrico 0,1 mol/L, 500 mililitros de solução aquosa de hidróxido de sódio 0,1 mol/L e 500 mililitros de água destilada. Os indicadores ácido-base utilizados foram: fenolftaleína e azul de bromotimol. Adicionou-se 10 mililitros de solução de HCl 0,1 mol/L a 2 tubos de ensaio e identificou-se cada tubo como ácido. Repetiu-se o mesmo procedimento para as outras 2 substâncias guardadas as respectivas identificações. Adicionou-se 3 gotas de fenolftaleína a cada um dos 3 tubos identificados como ácido, água e base, observou-se e anotou- se a cor do meio reacional. Repetiu-se o mesmo procedimento usando o indicador azul de bromotimol. Participaram do experimento 83 alunos que preencheram uma tabela indicando as soluções indicadas, os indicadores utilizados e as cores obtidas após a adição dos indicadores ácido-base.
Resultado e discussão
Os alunos perceberam que dependendo do indicador ácido-base utilizado a solução
apresentará uma cor diferente. A fenolftaleína será incolor caso o meio
apresente pH menor que 7,0 (caráter ácido), levemente rosa caso pH seja igual a
7,0 (caráter neutro ) e cor de rosa caso pH seja maior que 7,0 (caráter
alcalino). Usando o bromotimol a solução será de cor amarelo com pH menor que
7,0 (caráter ácido), levemente azul caso pH seja igual a 7,0 (caráter neutro ) e
azul caso pH seja maior que 7,0 (caráter alcalino). Nos tubos de ensaio que
usou-se a fenolftaleína como indicador ácido-base o tubo identificado como ácido
permaneceu incolor, tubo identificado como água ficou levemente cor de rosa e
identificado como base ficou cor de rosa. Nos tubos de ensaio que usou-se como
indicador ácido-base o azul de bromotimol o tubo identificado como ácido ficou
amarelo, tubo identificado como água ficou levemente azul e identificado como
base ficou azul. Dos 83 alunos que participaram da prática e preencheram a
tabela, 76 indicaram corretamente as cores das soluções com os respectivos
indicadores e 7 alunos responderam que na água destilada os indicadores ficaram
cor de rosa, para a fenolftaleína e azul, para o azul de bromotimol.
Conclusões
Práticas laboratoriais são importantes para o ensino de química porque motivam bastante os alunos pelo fato de verem que os conteúdos ministrados em sala de aula são aplicados e constatados com experimentos bastante simples como indicadores ácido-base. Através das cores inerentes a cada indicador afirmou-se com exatidão que determinada solução é um ácido ou uma base.
Agradecimentos
Referências
REIS,M. Química 2 Meio ambiente – Cidadania e Tecnologia. FTD, 2010
ANTUNES, M, T, Ser Protagonista Ensino Médio 1ª Ano, SM, 2013