ISBN 978-85-85905-10-1
Área
Ensino de Química
Autores
Coelho Cardoso, T. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS) ; Freitas Moraes, P. (SEDUC-AM) ; Izuka Zanelato, A. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS) ; da Silva do Nascimento, C. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS) ; Barbosa Guerreiro, D. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS) ; de Souza Gloria, A. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS) ; de Souza Ribeiro, S. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS) ; Azevedo dos Santos, V. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS)
Resumo
Um dos objetivos do PIBID é a elevação da qualidade das ações acadêmicas voltadas à formação inicial de professores nos cursos de licenciatura das instituições de educação superior. Em parceria com a Universidade do Estado do Amazonas o Pibid tem inserido os licenciandos no cotidiano das escolas estaduais, promovendo a integração entre educação superior e educação básica. No 3° bimestre foi desenvolvida a atividade “Química das Sensações e Educação Inclusiva” evento organizado pela professora da disciplina de química, junto com os bolsistas do turno noturno da Escola Estadual Brandão de Amorim. E pra finalizar a atividade, foi realizado apresentações sobre a Química do Sabor no auditório, com a participação das turmas do segundo e terceiro ano noturno do ensino médio da escola.
Palavras chaves
QUIMICA DAS SENSAÇÕES; QUIMICA DO SABOR; EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Introdução
O Pibid aparece como um excelente meio de interferir positivamente na qualidade do ensino básico nas escolas estaduais de Parintins. Em 2014, a Universidade do Estado do Amazonas empenhou-se em participar do Pibid com objetivo de valorizar o magistério e apoiar estudantes das licenciaturas do Centro de Estudos Superiores de Parintins. A atividade proposta pela professora e os bolsistas, tem por objetivo a interação dos conteúdos de química com a educação inclusiva. Segundo Retondo e Farias (2010) as sensações e as percepções estão presentes em todos os momentos da vida e são elas que tornam os seres humanos únicos, capazes de interagir entre si, formando sociedades, culturas ou grupos. Entretanto, a educação inclusiva necessita que haja essa interferência de maneira significativa no processo de aprendizagem e que exige uma atitude educativa específica da escola, garantindo a aprendizagem de todos os alunos. Para que isso ocorra à educação inclusiva deve compreende a Educação especial dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço para todos (MITTLER, P.; 2003). A realização da atividade química das sensações (Sabor) vem favorece a diversidade na medida em que considera que todos os alunos podem ter necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar.
Material e métodos
Para a realização desta atividade, a professora responsável dividiu as tarefas entre os bolsistas e os alunos do segundo e terceiro ano noturno da escola. Os bolsistas ficaram responsáveis pelo levantamento bibliográfico dos conteúdos e organização dos materiais a serem utilizados na atividade, enquanto os alunos estudavam para as apresentações no dia do evento. Para a demonstração e para dar mais sentido a sensação do sabor no dia do evento, foram utilizados alimentos com os quarto tipo de sabores: doce, amargo, salgado e azedo. Esses alimentos permitiram a interação dos alunos que estavam explicando as reações químicas na sensação do sabor com os alunos expectadores.
Resultado e discussão
No decorrer da atividade percebemos que a nossa sobrevivência está relacionada
com as sensações de sabor, pois ela envolve a fome, a vontade de comer e os
alimentos que precisamos ou que não devemos ingerir. O sabor é culturalmente
estabelecido, por isso cada povo tem uma alimentação e uma preferência alimentar
característica. Existem milhares de moléculas que podem evocar uma grande
variedade de sabores, mas nós somos capazes de reconhecer quatro sabores
básicos: o doce, o amargo, o azedo e o salgado. Os receptores sensíveis a esses
sabores são diferentes e estão espalhados por toda a boca, mas estão
concentrados principalmente na língua que, como um todo, é sensível para
perceber esses tipos de sabores. Portanto é preciso colocar em pratica esse tipo
de atividade na escola, uma vez que é importantíssimo o processo pelo qual a
sociedade se adapta para poder incluir em seus sistemas sociais gerais pessoas
com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir
seus papéis na sociedade (MANTOAN, 2003).
Conclusões
A inclusão escolar é tema para várias discussões e reflexões, sendo que a maior dificuldade está na conscientização de que a inclusão é uma realidade e precisa ser reconhecida como direito do outro. As escolas precisam parar de querer padronizar o aluno. Precisamos trazer o “diferente” para o convívio social, trabalhar conceitos, valores morais, enfim, resgatar a cultura do ser, restabelecendo as relações. Para a química das sensações, a inclusão é um processo que se encontram em constante construção, as barreiras estão diminuindo, pois padrões tradicionais estão sendo rompidos.
Agradecimentos
Os bolsistas agradecem a Universidade do Estado do Amazonas, PIBID pela oportunidade e a ESCOLA pelo apoio ao evento.
Referências
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.
MITTLER, Peter. Educação inclusiva: contextos sociais. Tradução: Windyz Brazão. Porto Alegre: Artmed, 2003.
RETONDO, G. Carolina. FARIAS, Pedro. Química das Sensações 3ª Ed. São Paulo: Alinea Editora, 2010.