ISBN 978-85-85905-10-1
Área
Ensino de Química
Autores
Vieira dos Santos, C. (IFPI-PICOS) ; Jose dos Santos, O. (IFPI-PICOS) ; dos Santos Carvalho, F.L. (IFPI-PICOS) ; Isaias de Sousa, F. (IFPI-PICOS)
Resumo
A presente pesquisa tem por finalidade descobrir a importância da utilização, de atividades práticas em Química, na sala de aula, perpassando algumas concepções que os professores possuem a respeito do tema. Inserir o aluno na sociedade atual mostra-se cada vez mais complicado, cabe ao profissional professor boa parte desta tarefa social. O ensino de química não pode ser apenas a transmissão de conhecimento jogado, mas sim, que este ensino faça referência com a vida do aluno, para que o mesmo possa assimila-lo com o seu cotidiano. Novas propostas vêm sendo usadas neste ensino. Como metodologias alguns professores utilizam-se de jogos lúdicos, parodias e aulas em laboratórios métodos estes que podem dar um bom resultado se forem realmente posto em prática e de uso correto.
Palavras chaves
Ensino de química; Novas propostas; Dinâmicas
Introdução
"O Educador precisa estar à altura de seu tempo" (Paulo Freire, 1993) ’’ No que diz respeito a formação dos profissionais em relação a carência de professores de ciências naturais embora haja estes problemas com a formação docente no país, estranha-se que maior carência seja na área de química e também física. “A humanidade vive um processo, acelerado de modificações e rupturas, que se reflete em todos os setores da sociedade. Assim sendo, a educação e a informação assumem papel significativo neste processo” (CARVALHO, 1997). Sabemos que, infelizmente, a realidade vivenciada pela maioria dos professores é a mesma: no que diz respeito a desvalorização social é algo extremamente desmotivador, além disso ainda tem a baixa remuneração e altas jornadas de trabalho em que muitas vezes o professor tenha que dar aula em diversas instituições de ensino. Com tantos motivos desmotivadores não é de se estranhar tanta carência. Então o que fazer para que estes fatores não se tornem prejudicial dentro da sala de aula. Através de propostas inovadoras para os alunos: o uso de jogos didáticos na área de química é muito eficaz; a criação de paródias feita pelo professor sozinho, pelos alunos ou em junção. Se torna um ensino-aprendizado divertido; A curiosidade de ver a química em se, sendo palpável ou não, não ficando só na teoria é consequência do uso aulas laboratoriais. Neste trabalho buscou-se saber se estes novos professores buscam formas de melhorar suas e se sim de que forma eles ensinam a química. Tendo uma visão do mundo dele, tirando ele suas conclusões através das notas dos alunos, do comportamento, do esforço. Cada professor depois de um certo tempo de docência, sabe, o que se deve fazer e o que não deve dentro de cada respectiva sala em que leciona.
Material e métodos
A presente pesquisa teve como base para desenvolvimento, um questionário aplicado a 18 professores da rede pública de ensino de diferentes escolas e instituições de ensino da cidade de Picos-PI e São João da Varjota-PI. O questionário era composto de sete questões com alternativas a, b, c e d, além de uma questão aberta. A alternativa "a", refere-se a uma didática dinâmica, inovadora e com experimentações; a alternativa "b" refere-se a uma didática tradicional, onde o professor segue meramente o livro didático, sem pratica; a alternativa "c" refere-se a um professor que não tenta adaptar-se ao seus alunos e os culpa pelo insucesso da aprendizagem; a alternativa "d" também remete a um professor de didática tradicional e que coloca sob responsabilidade do aluno o secesso da aprendizagem. Os questionários foram analisados observando a que alternativa foi mais marcada pelo entrevistado.
Resultado e discussão
Com base em um questionário com questões objetivas e discursivas aplicado a 18
professores indagamos qual seria o uso de algumas formas que eles buscam de
atrair a atenção do aluno na aula de química. Tornar suas aulas melhores é dever
do professor. Procurou-se então saber se está melhoria está sendo feita pelo
professor ou se o conteúdo a ser transferido é apenas jogado. Sem ter pratica em
tanta teoria e tantos cálculos. As respostas dos professores foram organizadas
em um gráfico. Para a soma de mais opções A diz respeito ao professor que usa
muitas propostas de ensino mais que não traz nenhum efeito no que diz respeito
ao aprendizado do aluno tendo em vista suas notas, para respostas B não usam
nenhum tipo de metodologia, para respostas C usam as vezes mais não veem muitas
mudanças, e para maioria respostas D diz respeito ao uso de muitas metodologias
de ensino atrativas usadas pelo professor e que traz um certo efeito em
decorrência das notas dos alunos. Foi possível perceber que a maioria tentam
utilizar destas novas metodologias, porém de forma superficial, quando vem que
causa um efeito produtivo.
Gráfico que mostra a porcentagem do número de professores que utilizam novos métodos do ensino de química.
Conclusões
A partir dos dados obtidos, constatou-se que embora os professores apresentem um conhecimento em química bastante abrangente, houve aqueles que mostraram algum tipo de relutância em relação ao uso de metodologias didáticas e práticas nas aulas de química. Porém todos mostraram que sentem a necessidade de se utilizar novas propostas, pois a dificuldade em compreender a disciplina de química por parte dos alunos, se torna menor com uma aula mais atrativa. Também foi possível detectar que o professor tem uma visão de um bom aluno aquele que tem boas notas em suas avaliações.
Agradecimentos
Agradeço muito a Deus e aos meus pais por tudo que fez e tem feito por mim.
Referências
Prof. Dr. Airton Marques da Silva Universidade Estadual do Ceará, Universidade Federal do Ceará e Academia Cearense de Química airton@baydenet.com.br.
SILVA, M.A Prof. DR, Proposta para Tornar o ensino de Química mais atraente
RQI - 2º trimestre 2011.
CARVALHO, H. W. P [hudsonwpc@yahoo.com.br]
Departamento de Físico-Química do Instituto de Química Universidade Estadual
ENSINO E APRENDIZADO DE QUÍMICA NA PERSPECTIVA DINÂMICO INTERATIVA. Experiências em Ensino de Ciências – V2(3), pp. 34-47, 2007.
Veiga, M. S. UTFPR-CM [márcia.crf@hotmail.com]
O ENSINO DE QUÍMICA: ALGUMAS REFLEXÕES.