ISBN 978-85-85905-10-1
Área
Ensino de Química
Autores
Paz, L.R. (IFMT - CAMPUS CONFRESA) ; Souza, W.D.B. (IFMT - CAMPUS CONFRESA) ; Silva, W.G. (IFMT - CAMPUS CONFRESA) ; Sou, K.C. (IFMT - CAMPUS CONFRESA) ; Duarte, G.G.A. (IFMT - CAMPUS CONFRESA)
Resumo
A linguagem química está repleta de teorias, e por isso, é facilmente visto que há um desinteresse dos alunos no estudo destas teorias. Visando que a experimentação é uma estratégia eficiente para a criação de problemas reais que permitem a contextualização e o estímulo de questionamento para uma melhor compreensão e aprendizagem, este trabalho apresenta a experiência obtida durante uma aula prática em uma turma de 2º ano do Ensino Médio, onde foi apresentado a química de uma maneira diferenciada da aula teórica e tradicional em que presenciam no cotidiano escolar. Esta aula serviu para obtermos argumentos convincentes para relatarmos neste trabalho a importância de uma aula experimental para alunos que estão prestes a deixar o ensino regular para ingressarem no ensino superior.
Palavras chaves
Experimentação; Ensino Médio; Prática de Ensino
Introdução
Há mais de 2 300 anos, Aristóteles defendia a experiência quando afirmava que “quem possua a noção sem a experiência, e conheça o universal ignorando o particular nele contido, enganar-se-á muitas vezes no tratamento”. (GIORDAN, 1999). Naquele tempo, já se reconhecia o caráter particular da experiência, sua natureza factual como elemento imprescindível para se atingir um conhecimento universal. Ter a noção sem a experiência resgata, em certa medida, a temática de se discutir as causas sem se tomar contato com os fenômenos empíricos, o que significa ignorar o particular e correr o risco de formular explicações equivocadas. (GIORDAN, 1999). Diante disso, a aplicação da prática juntamente com a teoria em aulas de química pode despertar um forte interesse entre alunos de diversos números de escolarização. Desenvolver esse interesse é extremamente importante pois, é sabido que alunos que estão no Ensino Médio estão sendo preparados para entrarem no mundo dos vestibulares e é comum ouvir relatos desses alunos dizendo que odeia química, que não conseguem entender, nem aprender nada e etc. Para tirar alguma conclusão sobre a importância da experimentação em aulas de Química para uma aprendizagem significativa utilizando como tema para aula: Pilhas Galvânicas ou Pilha de Daniell, para uma turma do 2º ano do Ensino Médio na EE 29 de Julho.
Material e métodos
A metodologia utilizada para a elaboração deste trabalho consistiu em uma aula teórica seguida de uma aula prática (Figuras 01 e 02) sobre Pilhas Galvânicas ou Pilha de Daniell, ministrada em uma turma de vinte e cinco alunos do segundo ano do Ensino Médio da Escola Estadual 29 de Julho, localizado na cidade de Confresa, Mato Grosso. Na aula teórica foram abordados os conceitos de Catodo, Ânodo, Ponte Salina entre outros. A aula de experimentação foi realizada na mesma sala de aula utilizando materiais alternativos, que são encontrados facilmente em supermercados e farmácias, e de baixo custo. Foi utilizado uma luz de led, copos descartáveis, fios condutores de energia, garras metálicas tipo jacarés, refrigerante de cola, sal de frutas e água. Após terminar aula prática aplicou-se um questionário com questões para os alunos avaliarem a aula, a fim de saber se os alunos assimilaram o conteúdo ministrado.
Resultado e discussão
Após análise do questionário, pode-se concluir que os alunos aprovaram o uso de
aulas experimentais em sala de aula, pois facilita na compreensão do conteúdo
abordado, atrai a atenção do aluno cativando-o e estimulando o interesse do
discente, desenvolvendo a assimilação dos conteúdos, ajudando a construir novas
descobertas, representando um instrumento pedagógico que leva o professor à
condição mediador e facilitador para a aprendizagem do aluno.
Demonstração do experimento em sala de aula.
Demonstração do experimento em sala de aula.
Conclusões
Conclui-se que a utilização da experimentação em sala de aula proporciona aos estudantes modos diferenciados de aprendizagem, facilitando a metodologia do educador. Ainda podemos levar em consideração que a utilização de aulas práticas tem como um de seus princípios a valorização das ações do sujeito que aprende, sendo este mais importante que o conhecimento a ser aprendido.
Agradecimentos
Referências
GUIMARÃES, C. C., Experimentação no Ensino de Química: Caminhos e Descaminhos Rumo à Aprendizagem Significativa, QUÍMICA NOVA NA ESCOLA, Vol. 31, N° 3, AGOSTO 2009 disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc31_3/08-RSA-4107.pdf acesso em 30/07/2014.
GIORDAN, M. O papel da experimentação no ensino de ciências, Química Nova na Escola - Experimentação e Ensino de Ciências N° 10, NOVEMBRO 1999 disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc10/pesquisa.pdf acesso em 30/07/2014.