COMO TORNAR O ENSINO DE QUÍMICA MOTIVADOR

ISBN 978-85-85905-10-1

Área

Ensino de Química

Autores

Sampaio Sales, S. (UESPI) ; e Silva Alves, P. (UESPI) ; Ferreira de Castro, N. (UESPI) ; dos Santos Lima, M. (UESPI) ; Gonzaga Sousa, H. (UESPI) ; Paiva dos Santosr, R. (UESPI)

Resumo

A química é considerada por muitos uma matéria difícil, sem utilidade. Por isso é necessário motivar seu aprendizado, explorando as aulas com a química que está mais próxima dos alunos. Portanto, foi culminado este trabalho envolvendo 35 alunos de uma turma do 1° ano do Ensino médio, na Unidade Escolar Barão de Gurguéia, na cidade de União- Piauí. Onde foram ministradas aulas demonstrativas/ expositivas, dinâmicas, feitas assim atividades no qual mensuraram o conhecimento dos alunos, assim este trabalho tem como objetivo tornar o ensino de química mais motivante, despertando interesse e curiosidade nos alunos.

Palavras chaves

Ensino de química; motivação; aulas laboratoriais

Introdução

Um dos desafios atuais do ensino de Química é fazer uma ligação entre o conhecimento ensinado e o cotidiano dos alunos, com isso os alunos ficam desestimulados e acabam considerando a Química uma disciplina difícil, com temas muito complexos, o que exige muita memorização. (SANTANA, 2009) Assim a maneira unidirecional que é lecionada uma aula tradicional, no qual gera o desinteresse dos alunos é consequentemente um baixo rendimento escolar, gerando uma ineficiência no ensino. Além deste fator, as aulas tradicionais também são em sua maioria, dissociadas do cotidiano dos alunos, o que gera uma incompreensão da matéria, pois os estudantes podem não conseguir fazer relação com algo que lhes é comum, e o conteúdo acaba por se tornar abstrato. (KRASILCHIK, 2004) Mas, para que sejam alcançados os objetivos que justificam e motivam o ensino e o aprendizado de Química é necessário que sejam abandonadas às aulas baseadas na simples memorização de conceitos e fórmulas e explorar as aulas com a química que está mais próxima dos alunos e de suas realidades, pois a partir do momento em que o aluno percebe uma relação entre a sala de aula e o seu cotidiano, o interesse e a aprendizagem ocorrem e assim poderá ficar mais clara a importância da Química já que ela é parte integrante do cotidiano. (CHASSOT, 1990)

Material e métodos

Este trabalho foi realizado com 35 alunos do 1° primeiro Ano do Ensino médio, na Unidade Escolar Barão de Gurguéia na cidade de União- Piauí. A escolha da culminância desse trabalho foi à dificuldade encontrada pelos alunos na sua aprendizagem. As etapas das atividades foram dadas da seguinte forma: aula expositiva/ demonstrativa, para envolver a participação dos alunos através de debates sobre os conteúdos abordados nas aulas, atividades práticas laboratoriais feitas no pátio da escola, para mostrar as possibilidades de um trabalho extraclasse, utilizou-se de recursos tais como, o uso de novas tecnologias, visando o cotidiano estudantil e não apenas do lazer; por fim, atividades para medir o conhecimento e a aprendizagem, para quantificar o rendimento geral da turma.

Resultado e discussão

É notável que as relações de ensino- aprendizagens necessitam de reformulações. Esse processo de ensino visou que a motivação existe ainda de forma precária. A realização das atividades propostas no experimento buscou representar para os alunos além dos conhecimentos da disciplina de Química, um panorama de quem são os profissionais atuantes na área e como eles trabalham em especial os métodos que utilizam. Durante a execução das atividades práticas observou-se um grande entusiasmo por parte dos alunos, foi possível perceber nitidamente a admiração dos estudantes à medida que elas estavam sendo realizadas. No decorrer da realização dos experimentos os alunos interagiam perguntando e intervindo de forma construtiva para a evolução do conhecimento. A experimentação no ensino das ciências é muito útil no ensino de Química, pois esta as tornou as aulas mais dinâmicas, o que contribuiu para um crescimento no aprendizado dos alunos. Assim a motivação não é mais uma responsabilidade somente dos alunos (embora também continue sendo deles), mas também um resultado da educação que recebem e, em nosso caso, de como lhes é ensinada a ciências, possuindo após a metodologia um rendimento de maior motivação da turma de 80%.

Figura 1:

Representa os alunos fazendo experimento de pátio como método de motivação para estes.

Conclusões

Logo, o uso de diferentes recursos didáticos está cada vez mais usual no ensino de química. A busca por novos instrumentos de ensino, assim como o uso da experimentação no ensino de química, favoreceu o processo de aprendizagem aliado aos aspectos motivacionais.

Agradecimentos

A Deus, UESPI e amigos.

Referências

CHASSOT, Áttico. A educação no ensino de química. Ijuí:: Editora da Unijuí, 1990.

KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. 4. ed. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2004. 195 p.

SANTANA, E.M.; Rezende, D.B. (2007). A influência de Jogos e atividades lúdicas no Ensino e Aprendizagem de Química. Anais do VI Encontro de Pesquisa em ensino de Ciências, Florianópolis, Brasil, 2009.

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