ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS ALUNOS DO 3° ANO B DO COLÉGIO ESTADUAL GUILHERME DOURADO, ARAGUAÍNA-TO NA REALIZAÇÃO DA I FEIRA DE QUÍMICA.

ISBN 978-85-85905-10-1

Área

Ensino de Química

Autores

Bastos, J.S. (UFT) ; Paiva, J.A. (UFT) ; Diniz, J.F. (UFT) ; Alencar, F.F. (UFT) ; Barbosa, M.R. (UFT)

Resumo

O PIBID vem buscando formas de envolver cada vez mais os alunos na participação de suas oficinas, para tal elaborou a proposta da I Feira Química a ser realizado no Colégio Estadual Guilherme Dourado em Novembro de 2013. Objetivando discutir qual o impacto da feira de química, a partir do acompanhamento na elaboração dos trabalhos. Os alunos do 3° ano B desenvolveram seus trabalhos a partir do tema “Lixo” originando um total de 10 subprojetos a respeito do tema. O acompanhamento foi dividido em duas etapas onde na primeira foram realizadas pesquisas a partir do tema lixo, na segunda etapa os alunos realizaram a montagem dos stands. O momento da feira representou-se para os alunos um coroamento por todo trabalho desenvolvido por eles, tendo em vista o número de visitantes e participantes.

Palavras chaves

FEIRA DE QUIMICA; ACOMPANHAMENTO; PIBID

Introdução

A feira é um instrumento bastante rico para a prática da atividade científica. É uma forma de abrir a escola para estudar problemas de seu entorno, de sua comunidade, de sua cidade, estado ou país, para discutir questões ambientais e/ou sociais, (PAVÃO, 2005). Com base nessas informações e tendo em vista a importância de que o aluno seja ativo no processo de ensino e aprendizagem, o grupo PIBID vem buscando cada vez mais em seus trabalhos um envolvimento dos alunos em suas atividades e entende que a feira possibilitará aos alunos uma troca de experiências e conhecimentos. Para Bernardes, 2013 a Feira de Ciências é uma excelente opção, na qual o aluno poderá pesquisar um tema relacionado ao assunto desenvolvido em sala de aula pelo professor e apresentá-lo à comunidade escolar. Diante disso percebe-se que as feiras constituem uma atividade em que o aluno realiza trabalhos de investigação cientifica, para posteriormente apresentar os resultados obtidos em sua pesquisa (FARIAS, 2006). Como o foco do grupo foi trabalhar a cerca de conceitos químicos optamos por nomear por feira de química. Buscando uma maior interação entre os bolsistas e os alunos o PIBID (Programa Institucional de Iniciação a Docência) buscou desenvolver um projeto que permitisse aos alunos do 3° ano B do Colégio Estadual Guilherme Dourado na Cidade de Araguaína – TO um maior envolvimento com os conteúdos químicos. E foi em busca dessa interação que o grupo PIBID propôs a realização da I Feira de Química no Colégio Estadual Guilherme Dourado na Cidade de Araguaína – TO. O objetivo deste trabalho foi discutir impacto que a feira de química traria aos alunos, a partir do acompanhamento na elaboração dos trabalhos, verificando como o conhecimento químico ocorria na temática escolhida pelos alunos.

Material e métodos

O presente trabalho baseou-se em um acompanhamento feito com os alunos do 3° ano B do Colégio Estadual Guilherme Dourado totalizando quatro turmas, com o intuito de oferecer aos alunos um suporte para o planejamento da Feira de Química que aconteceria na escola. O acompanhamento dos alunos ocorreu no período de setembro a novembro e foi realizado no horário em que as oficinas do PIBID eram realizadas na escola. O trabalho de acompanhamento dos alunos foi realizado em duas etapas. Na primeira etapa foi apresentada a proposta de como seria feira e a escolha do tema. O tema escolhido pelos alunos foi à química do lixo, em seguida foi pedido aos alunos para realizarem uma pesquisa a cerca do tema escolhido e montar um projeto apresentando a cerca de todo conteúdo que seria discutido para a preparação do material que seria apresentado na feira. Juntamente com os alunos foi feita uma lista de todo material que seria utilizado para a montagem da feira de Ciências. A partir do tema proposto, os alunos se dividiram em quatro grupos, o primeiro grupo discutiu sobre o que é lixo, e quais são os tipos de lixo, para essa apresentação os alunos dispuseram de matérias que ilustrassem cada tipo de lixo, os tipos apresentados foram: lixo orgânico, eletrônico, hospitalar, urbano e industrial. O segundo grupo ficou responsável pelas formas de decomposição do lixo, apresentando a partir de objetos seu tempo de decomposição. O terceiro grupo discutiu a cerca do destino do lixo aqui os alunos a partir de maquetes apresentaram os principais destinos do lixo, aterro sanitário, lixão, aterro controlado, usinas de compostagem e incineração. Já o ultimo grupo discutiu a respeito da política dos 5 R’S que são: Repensar, Reduzir, Recusar, Reutilizar e Reciclar com um total de 10 subprojetos.

Resultado e discussão

Inicialmente os alunos não apresentaram muito interesse pela feira, não se envolviam muito mais com o passar dos encontros foi-se percebendo uma boa receptividade por parte dos alunos acerca do trabalho que seria desenvolvido. Essa receptividade foi percebida após a realização da pesquisa onde os alunos já tinham seu tema definido, o que tornou mais fácil a interatividade bolsista- aluno. Além disso, houve bastante estimulo por parte do professor da disciplina de física da escola, que sempre reforçava aos alunos para participarem da feira. No dia da feira foi possível perceber ainda mais a satisfação não somente dos alunos mais também de toda a equipe escolar, uma vez que o trabalho desenvolvido pelos alunos do 3° Ano B do Ensino Médio do Colégio Estadual Guilherme Dourado superaram as nossas expectativas. Isso demonstra que os alunos buscaram a perfeição em cada detalhe, querendo demonstrar que eles são capazes de desenvolver um bom trabalho. O grupo PIBID buscando inovar no seu modo de trabalho trouxe a partir do acompanhamento dos alunos na realização da feira, uma visão de que os alunos também são capazes de montar seus próprios materiais didáticos, eles só precisam do estimulo certo para poderem fazer sem medo. Esse acompanhamento foi de grande importância não somente aos alunos mais também ao grupo PIBID que esteve envolvido em cada detalhe.

Conclusões

O grupo PIBID considerou a realização da I Feira da Química desenvolvida no Colégio Estadual Guilherme Dourado em novembro de 2013 como um marco muito importante não apenas para o grupo mais também para todos que participaram da ação. O acompanhamento foi importante, pois permitiu aos alunos um maior envolvimento na feira. O interesse e entusiasmo demonstrado pelos alunos nos levaram a crer que a feira é uma ferramenta pedagógica de grande impacto na construção de conhecimento, já que os alunos conseguiram desenvolver seus próprios projetos, interferindo assim no saber cientifico dos alunos.

Agradecimentos

PIBIB, CAPES, Colégio Estadual Guilherme Dourado.

Referências

BERNARDES, A. O. Algumas considerações sobre a importância das feiras de Ciências. Revista da Educação Pública . Revista da Educação Pública. Disponível em: <
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/educacao_em_ciencias/0006.html> acesso em 23 de julho de 2014.


FARIAS. Luciana de Nazaré. Feria de Ciências como Oportunidade de (re) construção do conhecimento pela pesquisa. 2006. Disponível em: <http://www.repositorio.ufpa.br /jspui/bitstream/2011/1828/1/Dissertacao_FeirasCienciasOportunidades.pdf> acesso em 25 de julho de 2014.


PAVÃO. Antônio Carlos. Iniciação Científica: um salto para a ciência. Disponível em: <http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/150744IniciacaoCient.pdf> acesso em 25 de julho de 2014.

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