A INFLUÊNCIA DE EXPERIÊNCIAS DO DIA A DIA NO ENSINO DE PROPRIEDADES COLIGATIVAS NO 2º ANO DO ENSINO MÉDIO DA UNIDADE ESCOLAR PROFESSOR EDGAR TITO NA CIDADE DE TERESINA PIAUÍ

ISBN 978-85-85905-10-1

Área

Ensino de Química

Autores

Simone Cardoso, F. (UESPI) ; Ferreira de Castro, N. (UESPI) ; e Silva Alves, P. (UESPI) ; Pereira dos Santos, J. (UESPI) ; Eulália Alves de Olveira, M. (UESPI) ; Medeiros do Monte, E. (UESPI) ; de Almeida Morais, K. (UESPI) ; Alves Cardoso, B. (UESPI) ; Karenina Bacelar Santana, P. (UESPI) ; Paiva dos Santos, R. (UESPI)

Resumo

A função do experimento é fazer com que a teoria se adapte à realidade, como atividade educacional sendo utilizado como uma metodologia inovadora para o ensino tornando as aulas cada vez mais atrativas além de interessantes. Contudo o presente trabalho realizado na Unidade Escolar Professor Edgar Tito na cidade de Teresina em salas de segundo ano do ensino médio teve por finalidade demonstrar a influencia de aulas experimentais relacionadas ao dia a dia no ensino de Propriedades Coligativas.

Palavras chaves

Aula experimental; Propriedades Coligativas; Aprendizagem

Introdução

O atual ensino da química parece ser inadequado uma vez que passa a ilusão de um conhecimento absoluto e imutável impedindo a relação entre o aluno e o cotidiano. (MORTIMER, 2006) A aprendizagem em sala de aula, de um modo geral requer atividades práticas bem elaboradas, promovendo mudanças conceituais, de forma que desafiem as concepções prévias do aprendiz, encorajando-o a reorganizar suas teorias pessoais. (DRIVER, 1999) O aprendizado torna-se muito mais efetivo quando o estudante consegue relacionar o conteúdo teórico com a realidade na qual está inserido e com o conhecimento obtido no dia-a-dia, em outras formas de conhecimento – como revistas, livros e jornais – e em outras disciplinas escolares. (MAGALHÃES, 2004) Atividades experimentais podem assumir um caráter construtivista desde que os professores incentivem os alunos à percepção de conflitos cognitivos, que são motores da aprendizagem porque conduzem os alunos a buscar e confrontar informações, reconstruindo, assim, idéias e maneiras de explicar os problemas com isso à experimentação pode propiciar situações nas quais os alunos se envolvam completamente no que estão realizando, participativamente. Dessa forma, eles organizam o pensamento, percebem outras possibilidades e, assim, constroem seus próprios argumentos. Contudo o presente trabalho tem como objetivo demonstrar a influencia de aulas experimentais relacionadas ao dia a dia, no Ensino Médio de escolas públicas para o ensino de propriedades coligativas, especificamente na Unidade Escolar Professor Edgar Tito em Teresina.

Material e métodos

Foi aplicado nas salas do segundo ano da Unidade Escolar Professor Edgar Tito na cidade de Teresina- Piauí no período de maio de 2014, inicialmente um questionário para analisar o desenvolvimento, o nível de interesse e as dificuldades dos alunos e em seguida em sala de aula experiências ligadas ao dia a dia condizente ao assunto de Propriedades Coligativas. Depois foi dividida a turma em duas, realizando aulas dinamizadas com uma seria de perguntas e respostas intercaladas entre um grupo e outro com utilização premiações. Apos isso se aplicou novamente outro questionário para fazer a comparação do grau dos alunos de aprendizagem, tanto antes sem experimentos, como depois com a metodologia aplicada, verificando assim o nível de aprendizagem adquirido.

Resultado e discussão

Ao aplicar inicialmente o questionário no 2° Ano da Escola Edgar Tito na cidade de Teresina- Piauí foi possível verificar o grau de aprendizado, interesse e dificuldade alem do desenvolvimento dos alunos em sala de aula em relação ao assunto de Propriedades Coligativas. Baseado nos resultados do teste aplicado em classe cerca de 81 % da turma apresentava um grande desinteresse pelo assunto assim como dificuldades em assimilar as características das quatros propriedades coligativas existentes: Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Osmoscopia . Com a aplicação de experimentos ligados a ações do dia a dia vividas por muitos, correspondente a cada uma das quatros propriedades, pode-se notar o interesse partindo dos alunos baseados em uma participação com perguntas durante a aula expositiva. Em seguida foi dividida a turma em dois grupos para realização de uma aula dinamizada, onde foi efetuada uma série de perguntas e respostas intercaladas entre um grupo e o outro com premiações para cada acerto sendo notória a empolgação dos mesmos. Após essa atividade aplicou-se um novo questionário sobre o mesmo assunto, pode-se analisar um aumento no grau de interesse e domínio do assunto aplicado e pelas aulas desta matéria. A avaliação dos dados coletados mostrou um grande acréscimo no rendimento do aluno, passando de 19% para 87% o grau de interesse na turma. A aplicação dos questionários antes e depois da metodologia exposta em sala de aula mostrou a diferença que houve e a influencia desse método como uma metodologia de ensino podendo fazer uma comparação de resultados e notar um grande avanço em sala de aula. Logo, a relação dos questionários com a investigação de ensino e aprendizagem proporcionou uma maior dinamização entre os conteúdos e as experiências vivenciada por estes.

Conclusões

Portanto, a relação experimento-cotidiano juntamente com outras metodologias inovadoras é de suma importância para o ensino de propriedade coligativas assim como em boa parte da Química, despertando nos alunos um interesse maior em sala de aula. A partir disso baseado nos resultados finais pode-se perceber que os números obtidos apresentaram um índice bastante positivo de interesse e conseqüentemente de aprovação do método aplicado para o ensino nas salas de aula.

Agradecimentos

Agradeço primeiramente a DEUS, a escola por ter cedido o espaço e aos amigos que me ajudaram na construção do projeto.

Referências

DRIVER, R. et al. Construindo conhecimento científico na sala de aula. Química Nova Escola, 09 maio, 1999.

MAGALHÃES, Mariza. Tudo o que você faz diariamente tem a ver com Química- Rio de Janeiro: Muiraquitã, 2004.

MORTIMER, Eduardo Fleury (Org.). Química: Ensino Médio. Vol. 4, Brasília, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.

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