ISBN 978-85-85905-10-1
Área
Ensino de Química
Autores
Fé, B.S.M. (IFPI CAMPUS PICOS) ; Araujo, J.L. (IFPI CAMPUS PICOS) ; Silva, M.P. (IFPI CAMPUS PICOS) ; Junior, J.C.S. (IFPI CAMPUS PICOS) ; Silva, W.A.L. (IFPI CAMPUS PICOS) ; Lima, M.J. (IFPI CAMPUS PICOS) ; Carvalho, J.A. (IFPI CAMPUS PICOS) ; Alves, V.C. (IFPI CAMPUS PICOS) ; Luz, F.G. (IFPI CAMPUS PICOS) ; Passos, M.H.S. (PROFESSOR IFPI CAMPUS PICOS)
Resumo
Os avanços e descobertas na área da neurociência ligada ao processo de aprendizagem é sem questionamento uma revolução para o meio educacional. Conhecimentos sobre a Neurociência estão sendo aplicado com os alunos do ensino médio da escola estadual Desembargador Vidal de Freitas, Picos-PI onde os bolsistas do Pibid atuam. À medida que os assuntos estão sendo ministradas as técnicas da Neurociência também vão sendo aplicadas, fazendo com que o desempenho do aluno cresça a cada aula dada, comprovando assim que o cérebro se altera de acordo com o meio, por isso a necessidade de aulas dinâmicas e prazerosas.
Palavras chaves
quimica; ensino ; neurociência
Introdução
Os avanços e descobertas na área da neurociência ligada ao processo de aprendizagem é sem questionamento uma revolução para o meio educacional, a Neurociência em termos gerais, é o estudo de como o cérebro aprende, é o entendimento de como as redes neurais são postas no momento da aprendizagem de forma que os estímulos chegam ao cérebro. Não podemos olhar para a educação como algo quase ou meio resolvido, devemos voltar o nosso olhar para a questão de melhor atender os nossos discentes no ambiente escolar, através de práticas de ensino que se adequariam a melhor forma de cada um aprender. Ao falarmos em educação e aprendizagem, estamos nos referindo a processos neurais, redes que se estabelecem neurônios que se ligam e fazem novas sinapses (conexões entre as células cerebrais) Podemos entender desta forma que o uso de táticas adequadas em um processo de ensino dinâmico e prazeroso provocará consequentemente, alterações na quantidade e qualidade destas conexões sinápticas, alterando assim o funcionamento cerebral, de forma positiva e permanente, com resultados satisfatórios. Pertence ao professor se alimentar de novas informações e procurar a cada dia desenvolver seu próprio método de ensino, não se apegar a fórmulas prontas, a Neurociência mostra que o desenvolvimento do cérebro decorre da integração do físico com o meio social, daí a importância de o professor potencializar sua interação com o aluno.
Material e métodos
Para se construir uma metodologia de sucesso com os discentes devem-se levar em conta, a motivação, as emoções, os conhecimentos prévios sobre o assunto, tendo como função contribuir para com a formação dos alunos, expondo os conteúdos de forma clara, com abordagens novas, potencializando assim a absorção dos conteúdos, Segundo (Pereira,2011, pag. 21) “A Neurociência ajuda no entendimento estrutural, funcional e patológico do comportamento humano” essa abordagem educacional permite que o professor tenha mais conhecimento em relação a sua maneira de expor conteúdos, o que irá aumentar as suas chances de sucesso. Os principais conhecimentos sobre a Neurociência, como o respeito ao tempo individual de aprendizagem do aluno, estabelecer uma relação de confiança entre professor-aluno, aplicar metodologias diversificadas para atrair a atenção dos mesmos estão sendo aplicado com os alunos do ensino médio da escola estadual Desembargador Vidal de Freitas em Picos-PI, onde os bolsistas do Pibid que são parte integrante deste projeto atuam. Lembrando sempre que o espaço dinâmico proporciona maior disposição aos alunos, pois eles se sentem motivados a adquirir novos conhecimentos e o nível de empenho cresce.
Resultado e discussão
À medida que os assuntos estão sendo ministrados as técnicas da Neurociência
também vão sendo aplicadas, observou-se que a proximidade entre monitores-alunos
aumentou simultaneamente com a disponibilidade de aprendizado, facilitando a
aplicação de testes semanais sobre os conteúdos expostos e respeitando estes,
mensalmente os próprios discentes devem escolher um experimento para socializar
em sala, fazendo com que o desempenho do alunado aumente, as monitorias
dinâmicas, diferentes, estão proporcionando maior aproximação dos alunos com a
Química, pois a medida que o seu posicionamento é alterado há melhorias no seu
rendimento escolar isso prova o quanto o cérebro se altera de acordo com o meio
em que se vive, poder proporcionar aos alunos a oportunidade de aprender a
Química de uma maneira mais fácil, criativa e dinâmica faz com que os mesmos
adquiram sucesso durante o seu aprendizado
Conclusões
Instigar o aluno, criar novas maneiras de prender a atenção, procurar a forma mais simples de repassar os conteúdos, ter respeito por todos e trata-los da mesma maneira, é uma excelente forma de estimula-los ainda mais a querer aprender e a ter interesse sobre o conteúdo repassado. A princípio pode não parecer fácil, mas à medida que as técnicas vão sendo empregados os resultados vão aparecendo gradualmente.
Agradecimentos
a Deus, aos meus colegas, ao Ifpi e ao Prof. Marcos Henrique
Referências
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/neurociencia-como-ela-ajuda-entender-aprendizagem-691867.shtml
SILVA, Ana Cristina Antunes; Aplicação do programa de neurociência: Intervenção em leitura e escrita. Lisboa, 2012. Disponível em:<http://recil.grupolusofona.pt/bitstream/handle/10437/2820/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20Mestrado%20%20Aplica%C3%A7%C3%A3o%20do%20Programa%20de%20Neuroci%C3%AAncia%20-%20Ana%20Silva.pdf?sequence=1> acessado em : 15 de Fevereiro 2014
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/neurociencia-como-ela-ajuda-entender-aprendizagem-691867.shtml > acessado em : 17 de Fevereiro 2014