ISBN 978-85-85905-10-1
Área
Ambiental
Autores
Santos, E. ((CESI)UEMA) ; Santos, J. ((CESI)UEMA) ; Nascimento, J. ((CESI)UEMA) ; Chaves, M. ((CESI)UEMA) ; Cardins, W. ((CESI)UEMA) ; Silva, B. ((CESI)UEMA) ; Santos, L. ((CESI)UEMA)
Resumo
O presente trabalho objetiva estabelecer e analisar os padrões ecológicos gerais da comunidade arbórea de floresta, que se encontra em diferentes fases de regeneração pós-distúrbio e graus de exposição. Desta forma, os setores serão comparados nos aspectos estrutura fisionômicos, diversidade de espécies, estratificação e dispersão.
Palavras chaves
Comunidades arbóreas; . Fragmentos Vegetais; Estrutura fisionômica
Introdução
No contexto atual, a bacia hidrográfica vem sendo alvo de estudo para muitos pesquisadores, por apresentar uma dinâmica integradora entre os elementos naturais e sociais.A ocupação, apropriação e o uso desordenado dos recursos ambientais como exploração de madeira, agricultura e pecuária extensiva têm causado muitas modificações nas sub-bacias. Tendo em vista a interferência das atividades humanas de forma direta ou indireta no funcionamento das bacias, o planejamento e gestão dessas áreas visam à prevenção contra os impactos ambientais garantindo a sustentabilidade dos recursos naturais. Embasado em instrumentos legais, como a Lei Federal nº 9.443/97,que envolve paisagem, padrões ecológicos, comunidades vegetais, dinâmica da vegetação e dinâmica antrópica.
Material e métodos
Esta etapa do trabalho foi dividida em duas fases. A primeira compreendeu o reconhecimento da área e aferição dos mapas preliminares, tem como objetivos: visitar o máximo possível da área pesquisada e realizar correções no mapa de vegetação e uso atual da Terra. A segunda compreende a identificação da fisionomia das comunidades vegetais nos fragmentos, aplicado três parcelamentos de 10 m2 em cada fragmento vegetal.
Resultado e discussão
A Sub-Bacia do Riacho Barra grande encontra-se localizada na Mesorregião Oeste maranhense e Microrregião de Imperatriz, envolvendo os municípios de Imperatriz, João Lisboa e Cidelândia, fazendo parte da grande bacia do Araguaia/Tocantins, sendo seu afluente à margem direita, localizada na Pré-Amazônia maranhense.
Na área objeto de pesquisa,os padrões ecológicos observados(figura 1), a variação das escalas na formação da vegetação, bastante variável,evidenciou que o local é uma capoeira compondo uma revegetação de uma área que teve sua comunidade de vegetação erradicada ou parcialmente perdida, que está no processo natural de formação ou recuperação da mesma,o que indica mudanças significativas quando relacionado à recuperação e desenvolvimento da área corrompida.
Conclusões
Considera-se, portanto, que algumas atividades econômicas são responsáveis por causar grandes impactos e consequentemente diversas alterações no ecossistema. Isso indica, que atividades como exploração da madeira, pecuária extensiva e agricultura influenciam direta e indiretamente na dinâmica da vegetação, formação de suas comunidades arbóreas, fisionomia, estrutura dos fragmentos,sub-bacia hidrográfica e dinâmica antrópica. Logo, as ações antropogênicas tem alterado significativamente tais fragmentos.
Agradecimentos
UEMA e FAPEMA
Referências
PILLAR, V. D. P. Estratégias adaptativas e padrões de variação da vegetação. UFRGS, Departamento de Botânica, 1994.
ROCHA, C. H. Ecologia da Paisagem e Manejo Sustentável em Bacias Hidrográficas: Estudo do Rio São Jorge nos Campos Gerais do Paraná. Curitiba, 1995. 176 p. Dissertação (Mestrado em Solos) - Setor de Ciências Agrárias,Universidade Federal do Paraná.
SANTOS, L. C. A. dos. Gestão das águas da sub-bacia hidrográfica do Rio Cacau-Maranhão. Presidente Prudente-SP, 2012, Tese (doutorado em Geografia). Faculdade de Ciências e Tecnologia- FCT, Universidade Estadual Paulista-UNESP, 2012.