A OLIMPÍADA DE QUÍMICA NA ESCOLA E.E.E.M. ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS COMO ESPAÇO DE CONHECIMENTO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES E ALUNOS

ISBN 978-85-85905-10-1

Área

Iniciação Científica

Autores

Costa, E.O. (UFCG) ; Lima, R.C.S. (UFCG) ; Silva, A.S. (UFCG) ; Araújo, M.L.M. (UFCG) ; Lima, J.A.C. (UFCG) ; Araújo, D.S. (UFCG) ; Souza, A.S. (UFCG) ; Porto, T.N.V. (EEEM ORLANDO VENÂNCIO DOS SANTOS) ; Santos, J.C.O. (UFCG)

Resumo

O ensino de química deve ser conduzido de forma a desenvolver nos alunos a capacidade de compreensão dos fenômenos químicos presentes no cotidiano. O objetivo deste trabalho é apresentar uma nova concepção de olimpíadas para alunos e professores. O método envolveu aulas individuais, aulas em equipe, como também resoluções de exercícios em sala de aula. Independente do resultado da fase da olimpíada, os educandos continuaram no processo preparatório, estimulando, assim, a capacidade de compreensão e desenvolvimento.

Palavras chaves

Ensino; Concepção; Olimpíadas

Introdução

Os parâmetros curriculares nacionais preveem a abordagem dos conteúdos das grandes áreas em temas estruturantes, organizados por eixos temáticos, procurando romper com uma visão linear e tecnicista geralmente vigente na organização curricular da maioria das escolas (Brasil, 2000). O Sistema Educacional tem pela frente o desafio de propor, no âmbito, atividades que levem os alunos a participar e se envolver de forma plena (Araújo; Abib, 2003). De acordo com Oliveira et al (2012) A realização de olimpíadas é de grande valia para despertar o interesse e a melhor compreensão dos conteúdos, além de serem ferramentas de promoção de um aprendizado significativo.

Material e métodos

A Olimpíada de Química realizou-se na Escola Estadual de Ensino Médio Orlando Venâncio dos Santos, Cuité-PB com as turmas de 1º ao 3º ano do ensino médio sendo desenvolvida pelos graduandos integrantes do subprojeto de química do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID). A natureza de análise dos resultados baseou-se no método quantitativo e qualitativo. Para coleta de dados, utilizaram-se questionários contendo perguntas abertas, além de observações e relatos de alunos. A investigação foi dividida em três etapas: a primeira etapa desenvolvida por meio de um questionário aplicado online no laboratório de informática da escola, com objetivo de investigar o interesse do aluno na olimpíada; a segunda visava à preparação dos alunos para 1º fase da Olimpíada, por meio de aula extraclasse e resoluções de exercícios; a terceira culminou com a realização da olimpíada.

Resultado e discussão

A olimpíada teve como propósito incentivar os alunos a construir um conhecimento diferenciado na sala de aula, envolvendo a disciplina de química. A aceitação foi claramente percebida, através do envolvimento, motivação e curiosidade em resolver as diferentes atividades propostas. Na primeira etapa, com a aplicação de um questionário em todas as turmas do ensino médio cujo objetivo era identificar o interesse de cada aluno em participar da Olímpiada. Com base nas respostas, percebe-se a vontade desses alunos em participar de olimpíadas em química, atividade que ainda não havia sido desenvolvida na escola. Embasado nessas respostas foram inscrito 235 alunos do 1º ao 3º ano do ensino médio. Na segunda etapa tinha como meta preparar discentes para realização da 1º fase da Olimpíada Paraibana de Química (OPBQ). Com base nessa constatação, pensou-se em envolvê-los em atividades diferenciadas, mas sem deixar de agregar o conhecimento que proporcionou momentos de aprendizagem de forma descontraída, envolvendo tanto educandos quanto educadores. Com a colaboração dos professores de química da escola, foram explorados os conteúdos. Por necessidade de adiantar alguns conteúdos, ministramos aula extraclasse, resolução de exercícios, e demonstração de experimentos no laboratório de ciências da escola. A terceira etapa foi a realização da Olimpíada na instituição supracitada. A aplicação das provas foi realizada no dia 23|05|2014, com apoio da Olímpiada Paraibana de Química (OPBQ). Foram selecionados 10% dos alunos para 2ª fase da Olimpíada paraibana de Química (OPBQ) em que se percebeu maior interesse desses alunos pela disciplina. O mais importante é que isso ocorreu de forma espontânea.

Conclusões

O preparatório para Olimpíadas de Química, de uma maneira geral, poderá contribuir para uma nova fase do ensino da química, a busca de novos talentos ou sua criação. Portanto foi desenvolvida uma nova concepção de olimpíadas por meio de um ambiente quimicamente rico, onde os alunos do ensino público pudessem mudar o seu modo de ver a disciplina em busca de interligar a química no seu cotidiano. Através da olimpíada os alunos compreenderam melhor os conteúdos e demonstraram um maior interesse em estudar a química.

Agradecimentos

PIBID|CAPES|UFCG.

Referências

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio). Brasília: MEC, 2000.

ARAÚJO, M. S.T.; ABIB, M. L. V. S. Atividades experimentais no ensino de física: diferentes enfoques, diferentes finalidades. Revista Brasileira de Ensino de Física, v.25, p.176-194, 2003.

OLIVEIRA, M.T.O.; OLIVEIRA, B.M.; SOUSA, L.G.S.; SANTOS, R.; JUNIOR, C.R.S.; ALVARENGA, A.M. Olimpíadas De Ciências Exatas. Anais do Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão, v.4, n.3, p.2317-3203, 2012.

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