Realizado no Rio de Janeiro/RJ, de 14 a 18 de Outubro de 2013.
ISBN: 978-85-85905-06-4
ÁREA: Ensino de Química
TÍTULO: Um projeto multidisciplinar como instrumento para a melhoria do processo ensino-aprendizagem em Química: A experiência do PIBID/Química - Maceió/Alagoas
AUTORES: Rodrigues, R.A. (UFAL) ; Silva, L.C. (UFAL) ; Araújo, R.C. (UFAL) ; Silva, J.G. (UFAL) ; Silva, M.M. (UFAL) ; Silva, M.L. (UFAL) ; Santos, M.C. (UFAL)
RESUMO: Desenvolver diversas habilidades e competências preconizadas pelos Parâmetros
Curriculares Nacionais através de ações realizadas no âmbito de uma visita à
Usina
Hidrelétrica de Xingó e seu entorno, procurando investigar, sob diferente
aspectos, os impactos que a construção deste empreendimento causaram na região.
Desenvolver no alunato, o espírito de trabalho em grupo, atitudes de iniciativa
e
espírito investigativo. Apresentar ao alunato uma problemática (no caso, os
impactos da construção da Usina),ao mesmo tempo em que se contribui para um
conhecimento menos fragmentado da realidade.
PALAVRAS CHAVES: Educação; PIBID; Espaço escolar
INTRODUÇÃO: Apresentar aos alunos metodologias de análise da qualidade de água e solo,
investigação inserida no contexto dos impactos ambientais que a construção da
barragem trouxe para a região de Xingó.Realizar análises de parâmetros físico-
químicos do solo em uma trilha da região de Piranhas.Aferir a temperatura e pH do
solo e avaliar características inerentes às águas fluviais coletadas, tais como:
DBO, nitidez, cor e turbidez. Discutir as diferentes formas de geração de energia
e questões relativas à geração e coleta de lixo urbano em Piranhas/AL
MATERIAL E MÉTODOS: A abordagem deste projeto está centrada no estimulo da motivação do alunado e
aplicação de temas contextualizados em aulas prática de Química. O projeto foi
desenvolvido para alunos do 3º ano do ensino médio no ambiente escolar da Escola
Estadual Maria Salete de Gusmão Araújo situada no município de Maceió Alagoas e
juntamente com uma viagem no município de Piranhas/AL, na região de Xingó com
uma visita na Usina Hidrelética de Xingo. Realizamos análises de parâmetros
físico-químicos do solo em uma trilha da região de Piranhas aferindo a
temperatura e pH do solo e avaliamos características inerentes às águas fluviais
coletadas, tais como: DBO, nitidez, cor e turbidez. Discutimos as diferentes
formas de geração de energia e questões relativas à geração e coleta de lixo
urbano em Piranhas/AL. Os dados coletados foram agrupados, analisados e
descritos a partir de apresentações em seminários e relatórios desenvolvidos
pelos alunos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: As atividades desenvolvidas após a visita, ainda na região agreste foram debates
com os alunos sobre a sua estada na região do sertão alagoano e as análises dos
materiais coletados. Nos debate procurou-se discutir a importância do
desenvolvimento sustentável, condição fundamental para o bem-estar da atual e
das futuras gerações. Através dos debates, avaliou-se que este projeto teve um
impacto positivo na formação dos alunos. Seguindo com o percurso, fomos para a
parte da igreja de Piranhas, em um trecho elevado da região, onde fizermos
análise/estudo físico-química da região com os alunos, uns analisaram o solo na
parte alta da trilha e os outros analisaram o solo que estava mais próximo do
rio. Eles aferiram a temperatura do solo e fizeram uma análise do mesmo para
saber o seu pH. Onde foi observado um pH do solo em torno de 6,0; em seguida
houve a coleta de uma amostra das águas do Rio São Francisco pelo professor de
Química presente e responsável pelo estudo deste material com os alunos, o
material coletado foi levado para ser analisado com os alunos no laboratório de
ciências da escola, porém ocorreu um incidente que ocasionou a perda da amostrar
coletada, tendo sido necessário a substituição da mesma por amostras de dois
outros rios, Mundaú, do município de Rio Largo/AL, e Camaragibe Mirim do
município de Joaquim Gomes/AL, para se poder proceder com a finalização do
trabalho de treinamento dos alunos, para o estudo das técnicas de análises de
águas. Percebemos que a maioria dos alunos encontrou dificuldades de se
expressar nas hora de alguns cálculos, nos resultados das análises, além de
algumas respostas serem copiadas umas das outras.Diante disso, a turma
participou da aula com bastante entusiamo, pois conseguiram relacionar o
conhecimento teórico
Análise do pH do solo da parte alta da cidade de Piranhas com o uso de indicador universal.
Discussão da importância do desenvolvimento sustentável, condições fundamentais para o bem-estar da atual e das futuras gerações.
CONCLUSÕES: Os objetivos propostos foram cumpridos, embora algumas das análises físico-
químicas não tiveram resultados confiáveis por problemas operacionais. Contornou-
se o problema, utilizando outras fontes de água, já que o fundamental era a
discussão da técnica em si. Observou-se que os mesmos conseguiram, na sua grande
maioria, articular de maneira coerente os conhecimentos adquiridos, apresentando
com clareza as reflexões e as experiências que vivenciaram na viagem. E
acreditamos ter despertado o interesse pela química como ciência e tê-los feito
perceber que a química faz partes de nossas vidas.
AGRADECIMENTOS: O Coord. Drº Reinaldo A.F.Rodrigues, à CAPES, UFAL,PIBID, Usina Ciência,
E.E.Profª Mª Salete de Gusmão Araújo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: FIORI, A. Ambiente e educação: abordagens metodológicas da percepção ambiental
voltadas a uma unidade de conservação. 2002, 110p. Dissertação (Mestrado em Programa de
Pós-Graduação Ecologia e Recursos Naturais) - Universidade Federal de São Carlos, São
Paulo, 2002.
REBELO, Joana Nunes. Aborrecimento dos jovens na escola. Porto: Rés Editora, 2002.
-TIBA, Içami. Disciplina, limite na medida certa. São Paulo: Editora Gente, 1996, p.165.
-VALENTE,José Armando. O computador na sociedade do conhecimento. et ali.
Coleção Informática na Educação. São Paulo.
-TIBA, Içami. Pais e Educadores de Alta Peformance. São Paulo: Integrare Editora,2011,p.47
-SILVA, |Tarcísio Augusto Alves. Educação Ambiental: pesquisa e prática educativa no sertão alagoano. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2011.