Realizado no Rio de Janeiro/RJ, de 14 a 18 de Outubro de 2013.
ISBN: 978-85-85905-06-4
ÁREA: Ensino de Química
TÍTULO: Motivação ou interesse do aluno em sala de aula: : uma revisão da literatura
AUTORES: Cristina, S. (IFRN)
RESUMO: O presente artigo pretende analisar através de referencial teórico, os fatores
que
levam a motivação, possibilitando o conhecimento da origem da desmotivação e a
participação do professor neste processo. Propondo aos professores, uma reflexão
sobre as abordagens metodológicas utilizadas em seu trabalho, assim como uma
análise sobre a realidade de cada turma, oferecendo condições para que o
professor
selecione estas abordagens de forma que o trabalho se torne mais produtivo,
minimizando, assim, os problemas indisciplinares que vêm dificultando sua
atuação
em sala de aula. Também possibilita ao professor refletir melhor sobre seu papel
como coordenador e motivador da aprendizagem no ambiente escolar, para que esta
ocorra num clima de participação e harmonia aos discentes.
PALAVRAS CHAVES: Motivação; Interesse ; Aprendizagem
INTRODUÇÃO: Este artigo tem como temática central à motivação do aluno, no processo de
ensino aprendizagem. A auto-estima é um fator essencial para um bom
rendimento escolar, que conseqüentemente vai propiciar outros comportamentos que
darão aos alunos espírito de liderança e confiança no que dizem, fazem e pensam.
A escola e a família são os agentes que mais podem contribuir para esta formação
de futuros políticos, empresários, professores, tornando-os sujeitos ativos na
construção de uma cidadania crítica e responsável.
A motivação humana é observada desde a recente idade, sob diferentes formas. O
bebê que busca a satisfação de sua fome, somada ao aconchego de um colo quente e
acolhedor, demonstrando ao sugar o peito ou uma mamadeira possuir motivação de
sobra, através de seu instinto e a fisiologia que lhe cobra a nutrição e os
afetos, expressos pelo choro, por vezes intensos e fortes, e os movimentos mais
bruscos de braços e pernas. Em outra época, cujo desenvolvimento permite certa
independência de movimentos de locomoção e manipulação de objetos, vê-se outras
possibilidades inerentes ao tipo de motivação na criança. No brincar, especial
circunstância do cotidiano infantil, encontra-se rica fonte de informações
acerca de seu mundo interno: suas emoções e pensamentos.
MATERIAL E MÉTODOS: A metodologia utilizada neste artigo foi a pesquisa bibliográfica, pois a mesma
oferece meios que auxiliam na definição e resolução dos problemas já conhecidos,
como também permite explorar novas áreas onde os mesmos ainda não se cristalizaram
suficientemente. Permite também que o tema seja analisado sob novo enfoque ou
abordagem, produzindo novas conclusões. Além disso, permite a cobertura de uma
gama de fenômenos muito mais ampla, principalmente quando o problema da pesquisa
requer a coleta de dados para solucionar um problema.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Através da revisão bibliográfica observa-se a forte presença de motivação por
meio de determinada atividade, presente em uma criança de recente idade, aos
dois anos, por exemplo. Acompanhando o crescimento da criança, nota-se novo
momento de se construir a motivação.
Uma forma de exemplificar este processo na psicologia infantil ocorre por meio
da análise das habilidades adquiridas. Torna-se competente em seu meio social,
leva a criança à motivação.
De acordo com Tapia e Fita (1999) ressaltam que “os alunos não estão motivados
ou desmotivados abstratamente”. A motivação surge ou não em função do
significado do trabalho que se tem de realizar e cabe ao professor criar
contextos significativos que afetem a motivação e a aprendizagem. O que se
observa, na prática diária do contexto escolar, são inúmeros os relatos de casos
em que os alunos não mobilizam esforços suficientes na elaboração ou resolução
das atividades propostas e, quando o fazem, tem em vista, tão somente, o
cumprimento de tarefas impostas e não a aprendizagem, ou seja, gerada por
necessidades e motivos da pessoa, relacionada à motivação intrínseca.
Neste caminho, LOUIS NOT (1991) afirma que, Toda atividade requer um dinamismo,
uma dinâmica, que se define por dois conceitos: o de energia e de direção. No
campo da psicologia esse dinamismo tem sua origem nas motivações que os sujeitos
podem ter.
O fator da motivação humana está sujeito a algumas necessidades de amor afeição
e participação, e, conforme a teoria de Maslow (1975) tem sua origem nas
necessidades primárias e básicas. Uma vez satisfeita estas necessidades, o ser
humano passa a buscar as seguintes.
CONCLUSÕES: O trabalho desenvolvido mostra claramente que as reformulações das metodologias
contribuem para um ensino de qualidade, e afeta fortemente no desempenho
professor/aluno. Pois, a estrutura cognitiva do aluno tem que ser levada em conta
no processo de aprendizagem. Procuramos através de várias referências mostrar que
basta a conscientização, enquanto professores, em relação a mudanças, que tudo se
tornará mais fácil, se primeiro for mudado os hábitos dos mesmos para então mudar
os hábitos dos alunos. Como já mencionamos, cabe aos educadores e toda a
instituição escolar participar ativamente
AGRADECIMENTOS:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 24ed. São Paulo: Paz e Terra.
FONTANA, Roseli; CRUZ, Maria Nazaré da. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Editora Atual, 1998.
NOT, Louis. As pedagogias do conhecimento. São Paulo: DIFEL, 1993.
TAPIA, Jesús Alonso; FITA, Enrique Caturla. A motivação em sala de aula: o que é, como se faz. São Paulo: Edições Loyola, 1999.