53º Congresso Brasileiro de Quimica
Realizado no Rio de Janeiro/RJ, de 14 a 18 de Outubro de 2013.
ISBN: 978-85-85905-06-4

ÁREA: Química Analítica

TÍTULO: DETERMINAÇÃO DE UMIDADE, CINZAS E PROTEINAS DA ARTOCARPUS HETEROPHYLLUS.

AUTORES: Costa, J.M.B. (UFRN) ; Nascimento, J.M.C. (UFRN) ; Moura, M.F.V. (UFRN) ; Bezerra, R.M. (UFRN) ; Junior, J.H.S. (UFRN)

RESUMO: O artocarpus heterophyllus, mas conhecida popularmente por jaca é uma fruta originária do arquipélago malaio o fruto é enorme - chega a pesar até 15 kg, de forma ovalada ou arredondada, e nasce no tronco e nos galhos da jaqueira. A amostra para análise foi do tipo jaca dura, adquirida em uma propriedade localizada na cidade de Rio do Fogo, RN. As determinações de umidade residual (105ºC), proteínas, e cinzas foram realizadas em triplicatas de amostras, segundo métodos do Instituto Adolfo Lutz. Foi possível determinar pelos métodos descritos nesse trabalho o teor de umidade, cinzas e proteínas para a jaca, concluindo que os métodos utilizados foram muito eficazes, tendo em vista que se pode conquistar os objetivos esperados para o mesmo.

PALAVRAS CHAVES: jaca; proteínas; cinzas

INTRODUÇÃO: Os alimentos são essenciais para a manutenção da vida, pois fornecem substâncias importantes e necessárias. Como exemplo temos as frutas que são ricas e em sua maioria possuem um alto percentual de água (90 a 95%) promovendo nutrição e limpeza do organismo ao mesmo tempo. Todavia, além de ser uma necessidade básica dos seres vivos ajudam no auxílio de prevenção de algumas doenças, embora o excesso de certos tipos possa afetar negativamente a saúde. Então para se ter uma alimentação sadia e rica em nutrientes se faz necessário conhecer alguns componentes presentes em todos os alimentos, como é o caso da umidade, cinzas e proteínas pertencentes em amostras da fruta jaca (Artocarpus Heterophyllus) tanto na polpa, casca e semente.

MATERIAL E MÉTODOS: Amostras: A amostra para análise foi do tipo jaca dura, adquirida em uma propriedade localizada na cidade de Rio do Fogo, RN. Reagentes: Hidróxido de sódio a 40%, ácido bórico, ácido clorídrico 0,02M e 10%, indicador misto de azul de azul de metileno e vermelho de metila (1:4), mistura catalítica de sulfato de sódio e sulfado de cobre (3:1), éter etílico, ácido sulfúrico concentrado e carbonato de sódio. Equipamentos:Estufa QUIMIS a 105ºC, balança analítica TECNAL, Mufla EDG 3P-S a 550ºC, destilador de nitrogênio TG – 0363 TECNAL e chapa elétrica BIOTHEC. Métodos: Seguiu-se os procedimentos descritos no Manual de Métodos Físicos- Químicos de Análise de Alimentos do Instituto Adolfo Lutz, do qual adotou-se o método gravimétrico para análise de umidade por aquecimento em estufa a 105 ºC e pesagem em balança analítica até peso constante, método gravimétrico para análise de cinzas por aquecimento a 550 ºC em mufla e pesagem até peso constante e o método de Kjeldahl para análise de proteína que consiste de decomposição da matéria orgânica, seguida de destilação da amônia e titulação com ácido padrão.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Após os dados obtidos no procedimento experimental, pode-se calcular o teor de umidade da polpa, casca e semente da jaca, conforme Tabela 1. Os teores de umidade estão em conformidade com a literatura. Conforme os dados anotados durante o procedimento experimental, pode-se calcular o teor de cinzas da polpa, casca e semente da jaca, conforme Tabela 2. Os teores de cinzas estão em conformidade com a literatura. De acordo com os dados obtidos no procedimento experimental deste trabalho, pode- se calcular o teor proteínas da polpa, casca e semente da jaca, conforme Tabela 3. O teor de proteína está em conformidade com o que se descreve na literatura.

Resultados da umidade e cinzas para a polpa, casca e semente da jaca



Resultados do teor da proteína para a polpa, casca e semente da jaca.



CONCLUSÕES: Foi possível determinar pelos métodos descritos nesse trabalho o teor de umidade, cinzas e proteínas para a fruta da jaca, obteve-se os valores, em média, a seguir para umidade: 96,24; 95,12 e 91,98 cinzas: 2,76; 4,79 e 2,79, e por último os resultados para análise de proteína: 66,84; 1,70 e 64,13 para polpa, casca e semente, respectivamente. Conclui-se que os métodos de estufa a 105º, o método de determinação de cinzas e o método Kjeldahl utilizados neste trabalho são muito eficazes, tendo em vista que se pode conquistar os objetivos esperados para o mesmo.

AGRADECIMENTOS: Primeiramente quero agradecer a deus, a minha orientadora, aos colegas de laboratório, a todos os familiares e amigos. Meu muito obrigado a todos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: CECCHI H. M. Fundamentos teóricos e Práticos em Análise de Alimentos – 2° edição – Unicamp, 2003.
DETERMINAÇÃO DE CINZAS. Disponível em http://pt.scribd.com/anapryscyla/d/29292416-Relatorio-de-Determinacao-de-Cinzas Acesso em 01 de Maio de 2013.
INSTITUTO ADOLFO LUTZ – Métodos Físico-Químicos para análises de alimentos. Coordenadores Odair Zenebon, Neus Sadocco Pascuet e Paulo Tiglea – São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, 2008.
RODRIGUES, R. C.; PEIXOTO, R. R. Composição bromatológica, digestibilidade e balanço de nitrogênio de resíduos da indústria de abacaxi. REUNIÃO ANUAL DA SBZ, 27, 1990, Campinas. Anais... Campinas, :SBZ, 1990.
TELMO, Ana Pryscyla Vieira. Determinação de Cinzas. Universidade de Campina Grande. Mar. 2010. Disponível em: Acesso em: 10 de abr. 2013.
Disponível em: http://www.brasilescola.com/frutas/jaca.htm. Acesso em: 17 maio 2013.
Disponível em: http://poderdasfrutas.com/categoria/jaca. Acesso em: 17 maio 2013.
Disponível em: http://saudepelasplantas.blogspot.com.br/2009/10/jaca-frutifera-polemica.html. Acesso em: 20 maio 2013.

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Artocarpus_heterophyllus. Acesso em: 23 de julho de 2013.