Realizado no Rio de Janeiro/RJ, de 14 a 18 de Outubro de 2013.
ISBN: 978-85-85905-06-4
ÁREA: Química Analítica
TÍTULO: DETERMINAÇÃO DO pH DO CREME DE PENTEAR COMERCIALIZADO NA CIDADE DE SÃO LUIS, MARANHÃO.
AUTORES: Silva, H.S. (UEMA) ; Dias, V.R. (UEMA) ; Santos, M.S. (UEMA) ; Ferreira, D.R.M. (UEMA) ; Pereira, M.R.S. (UEMA) ; Silva, A.L. (UEMA) ; Viana, J.D. (UEMA) ; Aroucha, C.A.M. (UEMA) ; Sousa, K.A.P. (UEMA) ; Silva, I.P. (UEMA)
RESUMO: A comercialização de cosméticos é regulamentada para que mantenha a qualidade, e a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estabelece parâmetros para o
controle destes cosméticos, visando uma maior aceitabilidade para o consumo. Este
trabalho tem como objetivo, determinar o pH do creme de pentear de diferentes
marcas comercializadas na cidade de São Luis – Maranhão, utilizando o método
potenciométrico. Verificou-se que algumas amostras apresentaram pH na faixa
recomendável pela legislação, e que uma das amostras, apresentou pH abaixo do
permitido.
PALAVRAS CHAVES: Cosméticos; pH; Qualidade de Consumo
INTRODUÇÃO: Atualmente, a qualidade dos produtos comercializados é bastante questionada, e
entre estes, estão incluídos os cosméticos. Várias pesquisas indicam
contaminação proposital ou não, por materiais alheios ao tratamento capilar,
como formol, ureia, ácidos graxos, etc. Os parâmetros que são estabelecidos pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), determinam que o pH desses
produtos deva estar numa faixa próxima ao do couro cabeludo, que gira em torno
de 4 a 5,5. Um cabelo com pH na faixa estabelecida, é um organismo saudável,
pois mantém as cutículas fechadas. Porém, havendo aumento de pH nos fios, as
cutículas capilares se abrem, ocorrendo a perda de água, desidratando os fios e,
assim, ressecando-os. Isso favorece a penetração de substâncias nas estruturas
internas dos fios, provocando danos aos mesmos. Este trabalho tem como objetivo
determinar o pH do creme de pentear, utilizando pHmêtro de bolso. Tal análise
propícia a fabricação de produtos mais seguros, eficazes e que atendem às
expectativas dos usuários, colaborando com a proteção da saúde dos consumidores
(FARMACOPÉIA, 1988).
MATERIAL E MÉTODOS: Os cremes de pentear foram adquiridos em supermercados da capital maranhense,
escolhidos aleatoriamente no mês de Junho de 2013, e transportados até o
Laboratório de Química e Biologia da Universidade Estadual do Maranhão, onde
realizou-se a análise pretendida. Foram analisados, cremes de pentear de quatro
marcas diferentes, denominadas aqui de A, B, C e D. Inicialmente, em balança
analítica, pesou-se 3g de cada amostra e diluiu-se com água destilada até 50 mL em
Becker de 250 mL de capacidade. Em seguida, imergiu-se o pHmêtro de bolso da marca
PHTEK, devidamente calibrado, nas soluções diluídas e mediu-se o pH.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: A Tabela 1 apresenta os resultados obtidos na análise do pH dos cremes de pentear
de marcas denominadas A, B, C e D, comercializados no município de São Luis -
MA., assim como a faixa de pH estabelecida pela ANVISA para cremes de pentear
comercializados no Brasil. Conforme o parâmetro de análise da ANVISA e dos
resultados adquiridos, percebe-se pela tabela acima, que as amostras A, C e D
analisadas encontram-se dentro da faixa de pH permitida para tal produto. No
entanto, amostra B, foi uma exceção, pois apresentou um pH abaixo do padrão
estabelecido, o que pode indicar erro ou falha na fabricação do produto
Tabela 1
Tabela de valores de pH obtidos após análise das
amostras de creme de cabelo e do pH exigido pela
literatura.
CONCLUSÕES: Conclui-se com isto, que os cremes de pentear das marcas A, C e D de acordo com
seus pH, encontram-se propícios para o uso humano, pois estão concordantes com os
padrões estabelecidos pela legislação vigente. Já o creme de pentear da marca B
que apresentou pH abaixo do permitido não está dentro dos padrões estabelecidos
para o uso humano, ANVISA, (Brasil, 2003).
AGRADECIMENTOS: Laboratório de Química e Biologia da Universidade Estadual do Maranhão da UEMA.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Guia de controle de qualidade de produtos cosméticos / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 2° edição, revista – Brasília: Anvisa, 2008.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilancia Sanitária. Resolução RE no 899, de 29 de maio de 2003. Determina a publicação do Guia para Validação de Métodos Analíticos e Bioanalíticos; revoga a Resolução RE no 475, de 19 de março de 2002. Disponível em:<http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct. php?id=15132&word=>. Acesso em: 13 junho 2013